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Saúde

Hospital Moinhos de Vento realiza procedimento de alta complexidade no RS para tratamento de câncer no fígado

Por Jonathan da Silva 14/04/2025
Por Jonathan da Silva

O Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), realizou um procedimento de alta complexidade para o tratamento de um colangiocarcinoma – um tipo raro e agressivo de tumor que se desenvolve nas células dos ductos biliares. A técnica utilizada foi a radioembolização hepática com microesferas de Ítrio-90.

De acordo com o chefe do Serviço de Medicina Nuclear do hospital, médico Gabriel Grossmann, a técnica é utilizada quando a cirurgia não é uma alternativa viável. “Trata-se de uma radioterapia intra-arterial e seletiva que, ao contrário da convencional, entrega a radiação diretamente nas células doentes, com maior precisão e menor impacto aos tecidos saudáveis. O objetivo é reduzir o volume tumoral, aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente”, afirma Grossmann.

A aplicação foi realizada pelo radiologista intervencionista Leandro Scaffaro, que administrou as microesferas radioativas diretamente na lesão tumoral por meio de uma injeção intra-arterial. As microesferas liberam radiação local no tumor, com o objetivo de destruir as células cancerígenas e diminuir seu volume.

Etapas do tratamento e critérios de segurança

Antes do procedimento, o paciente é submetido a exames de imagem para avaliar a viabilidade do tratamento. Um radiofármaco chamado macroagregado de albumina é injetado para verificar se existe um desvio da substância — o chamado “shunt” — que poderia direcionar as microesferas para os pulmões. Se mais de 20% da substância alcançar esses órgãos, o tratamento é contraindicado por risco de efeitos adversos fora do local tumoral.

Após a avaliação, uma equipe composta por físicos-médicos, radiologistas e médicos nucleares calcula o volume do tumor e realiza o preparo das microesferas com Ítrio-90. A aplicação ocorre na sala de Hemodinâmica, com a canulação das artérias hepáticas para liberação precisa do material radioativo. No dia seguinte ao procedimento, um exame de PET-CT é realizado para verificar o local exato de depósito das microesferas.

Equipe multidisciplinar acompanha o caso

O tratamento é conduzido por uma equipe multidisciplinar que analisa cada etapa com foco na melhor conduta para o paciente. A paciente submetida ao procedimento apresentou boa evolução e segue em acompanhamento clínico.

Foto: Hospital Moinhos de Vento/Divulgação | Fonte: Assessoria
14/04/2025 0 Comentários 122 Visualizações
Saúde

Imunoterapia é aprovada no Brasil para tratamento de câncer de fígado, um dos mais letais

Por Gabrielle Pacheco 28/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

Dois meses depois da FDA, a agência regulatória americana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o uso da imunoterapia atezolizumabe associada ao antiangiogênico bevacizumabe, ambos da Roche, para a primeira linha de tratamento do carcinoma hepatocelular, o câncer de fígado, metastático, irresecável ou sem tratamento prévio. O Global Cancer Observatory estima 700 mil mortes ao ano causadas pela doença, sendo o quarto tipo de câncer mais letal no mundo. Atualmente, a American Cancer Society aponta que somente 18% dos pacientes diagnosticados com câncer de fígado estarão vivos em cinco anos. No Brasil, foram 9.711 mortes em 2015, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

O estudo de fase III IMbrave150, publicado em maio no periódico The New England Journal of Medicine, demonstrou que a combinação de atezolizumabe com bevacizumabe foi capaz de proporcionar um ganho significativo de sobrevida global e sobrevida livre de progressão, reduzindo o risco de morte em 42% comparado ao sorafenibe, terapia-alvo aprovada em 2009. O perfil de segurança da combinação foi consistente com os dos medicamentos em monoterapia e novos efeitos adversos ou inesperados não foram identificados.

De acordo com o oncologista Gustavo Fernandes, diretor do Hospital Sírio-Libanês em Brasília, a quimioterapia convencional não tem benefício para esses pacientes. Já a terapia-alvo trouxe benefícios por muitos anos, mas foi superada pela combinação de imunoterapia e antiangiogênico largamente, com taxa de resposta muito superior, além de ganho de sobrevida global em um ano. Assim como em outras doenças em que a imunoterapia foi ativa, é real a possibilidade de que uma proporção dos pacientes esteja bem e com doença controlada em longo prazo, por anos. “É uma forte evidência de novo padrão de tratamento com potencial de transformar a história natural da doença”, considera.

“É um grande progresso a aprovação de uma nova terapia sistêmica para o carcinoma hepatocelular avançado, associada a desfechos ainda melhores do que aqueles observados previamente com outros medicamentos”, avalia Paulo Lisboa Bittencourt, coordenador da Unidade de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital Português-Bahia e presidente do Instituto Brasileiro do Fígado.

O hepatologista explica que a doença acomete principalmente pessoas com cirrose (98% dos casos, segundo um estudo brasileiro de 2009), causada por hepatites virais B e C, gordura no fígado (esteatose) ou consumo abusivo de álcool. Bittencourt acrescenta que a cirrose e o câncer de fígado não apresentam sintomas nos estágios iniciais. Levantamento recente do Datasus revela que 62% dos brasileiros com carcinoma hepatocelular tiveram diagnóstico tardio. A maioria deles nem sabia ser portador de cirrose.

“Quem tem carcinoma hepatocelular não tem apenas um tumor, mas duas doenças: câncer e cirrose. A depender do seu estágio, o tratamento pode incluir cirurgia, transplante de fígado, radiologia intervencionista e terapia sistêmica. No estágio avançado, apenas a terapia sistêmica tem evidência de benefício”, completa o médico.

Atezolizumabe em combinação com bevacizumabe é o primeiro e único regime de imunoterapia aprovado para o câncer de fígado. “Hoje mais de 50% dos diferentes tipos de câncer podem ser tratados com imunoterapia e esse percentual aumentará ainda mais nos próximos anos”, acredita o oncologista Gustavo Fernandes.

A Roche possui um programa de desenvolvimento para o atezolizumabe, incluindo estudos de fase III em andamento, em diferentes tipos de câncer de pulmão, geniturinário, pele, mama, gastrintestinal, ginecológico e de cabeça e pescoço. Esses estudos avaliam o atezolizumabe isoladamente ou em combinação com outros medicamentos.

Sobre a Roche

A Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos e de diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços da ciência que melhorem a vida das pessoas. Combinando as forças das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, a Roche se tornou líder em medicina personalizada – estratégia que visa encontrar o tratamento certo para cada paciente, da melhor forma possível.

É considerada a maior empresa de biotecnologia do mundo, com medicamentos verdadeiramente diferenciados nas áreas de oncologia, imunologia, infectologia, oftalmologia e doenças do sistema nervoso central. É também líder mundial em diagnóstico in vitro e tecidual do câncer, além de ocupar posição de destaque no gerenciamento do diabetes.

Fundada em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso dos pacientes às inovações médicas trabalhando em parceria com todos os públicos envolvidos. Trinta medicamentos desenvolvidos pela Roche fazem parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles, antibióticos que podem salvar vidas, antimaláricos e terapias contra o câncer. Além disso, pelo 11º ano consecutivo, a Roche foi reconhecida como a empresa mais sustentável na Indústria Farmacêutica pelos Índices de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI).

Com sede em Basileia, na Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em 2019, empregou cerca de 97.000 pessoas em todo o mundo. No mesmo ano, a Roche investiu 11,7 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram 61,5 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é um membro integral do Grupo Roche. A Roche é acionista majoritária da Chugai Pharmaceutical, no Japão.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/08/2020 0 Comentários 479 Visualizações

Edição 295 | Mai 2025

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