O Pavilhão da Agricultura Familiar da 23ª Expodireto Cotrijal registrou um recorde histórico de vendas. Durante os cinco dias de feira, foram comercializados R$2.576.034,45 em produtos, mais do que em qualquer outra edição do evento. O número alcançado na atual edição representa um crescimento de 53% em relação ao ano passado, quando as vendas chegaram a R$1,7 milhão.
Santini corroborou a relevância da agricultura familiar: “Esse pavilhão é um sucesso na Expodireto porque representa o quanto esse setor é produtivo e importante para o crescimento e o desenvolvimento do nosso Estado”. E destacou a cooperação com as demais entidades que fizeram parte da construção do espaço: “Esse resultado é a representação da transversalidade que há nas nossas instituições. Trabalhamos juntos com as demais secretarias e com as entidades parceiras. Foram 40 dias de muita dedicação para construir esse espaço, que é um retrato da agropecuária do nosso Estado”.
O Pavilhão da Agricultura Familiar da Expodireto Cotrijal contou com o maior número de expositores da história do evento: 230 provenientes de 132 municípios, incluindo agroindústrias, artesanato, artesanato indígena e flores e plantas.
23ª edição da Expodireto Cotrijal chega ao fim
O evento de encerramento ocorreu na última sexta-feira (10/3) e contou com a presença do vice-governador Gabriel Souza e dos secretários de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, e de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo.
Gabriel lembrou que o sucesso da feira deve ser comemorado ainda mais, já que os agricultores enfrentaram dificuldades pelo terceiro ano seguido na produção. “Eu vim no último dia e parece que é o primeiro. Estamos fazendo a maior Expodireto da história e no meio da terceira safra consecutiva com problemas de estiagem”, pontuou.
O vice-governador lembrou que 40% da economia gaúcha é garantido pelo setor primário e que os investimentos para contornar os problemas da falta de água estão acontecendo. “A pequena agricultura é um grande empreendedorismo. Estamos investindo em programas para minimizar os efeitos da seca. Precisamos dar atenção à abertura de microaçudes e à perfuração de poços artesianos a fim de obtermos reservação da água. Para podermos implementar a irrigação, precisamos antes ter água disponível”, disse Gabriel.
Também participaram do encerramento o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, o diretor-presidente da Emater-RS, Christian Lemos, e representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetaf-RS), Isaías Wastchuk, e de parceiros que ajudaram na composição do espaço.