Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que a receita das exportações brasileiras de material genético avícola acumulou alta de 12,5% em 2022, com US$ 139,4 milhões registrados entre janeiro e outubro deste ano, contra US$ 123,9 milhões no mesmo período do ano passado. Em volume, as vendas de ovos férteis e pintinhos de um dia chegaram a 12,3 mil toneladas em 2022, número 3,2% menor do que o registrado nos dez primeiros meses de 2021, com 12,773 mil toneladas.
Considerando apenas o mês de outubro, as vendas de genética avícola brasileira alcançaram receita de US$ 15,384 milhões, número 5,9% menor que o efetuado no mesmo período do ano passado, com US$ 16,349 milhões. Em volume, os embarques chegaram a 1,46 mil toneladas, número 8,1% menor que o registrado no décimo mês de 2021, com 1,59 mil toneladas.
Principal destino das exportações de material genético avícola do Brasil, o México importou entre janeiro e outubro de 2022 um total de 5,513 mil toneladas, volume 60,9% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, com 3,427 mil toneladas. “Graças ao fato de nunca ter registrado Influenza Aviária no território, o Brasil segue como relevante plataforma exportadora de material genético, ampliando as exportações especialmente para destinos das Américas e Oriente Médio”, destaca o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.