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estiagem

Cidades

Trabalho coletivo garante benefícios para os agricultores de Picada Café

Por Stephany Foscarini 26/04/2022
Por Stephany Foscarini

A parceria da Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente de Picada Café, Emater, Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Nova Petrópolis e Picada Café e Corpo de Bombeiros Voluntários/Defesa Civil garantiu a homologação do Decreto Municipal 015/2022, que declara situação de emergência nas áreas do município afetadas pela estiagem, viabilizando uma série de benefícios para os produtores rurais.

O secretário municipal de Agricultura, Neco Linck, explica que o bom trabalho realizado em equipe conquistou a homologação do Decreto Municipal pelo Estado e o reconhecimento do mesmo pela União. “Graças a este verdadeiro mutirão de ações, quem tem Pronaf passa a ter direito a 35,2% de desconto nas parcelas com vencimento até 31 de julho”, salienta.

O Decreto de Situação de Emergência Municipal também proporcionou a liberação de recursos para a abertura de 10 açudes em propriedades rurais do município”.

Linck sugere que os produtores rurais procurem os bancos o quanto antes para fazerem as negociações necessárias para usufruírem do rebate. “O Decreto de Situação de Emergência Municipal também proporcionou a liberação de recursos para a abertura de 10 açudes em propriedades rurais do município”, acrescentou.

Agricultores interessados em obter mais informações sobre os descontos em seus financiamentos podem entrar em contato com o Sindicato, no prédio da Prefeitura de Picada Café.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
26/04/2022 0 Comentários 481 Visualizações
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Gastronomia

Colheita 2022 repete excelência da super safra na Vinícola Aurora

Por Stephany Foscarini 25/03/2022
Por Stephany Foscarini

O que parecia difícil de acontecer na mesma década acabou se confirmando com o término da colheita na Vinícola Aurora. Depois de um período de dúvidas que permeava a safra 2022 em função da estiagem que ainda acomete o Estado do Rio Grande do Sul e a Serra Gaúcha, a natureza, mais uma vez, demonstra toda a sua capacidade de recuperação. Aliada à tecnologia e a assistência técnica contínua junto ao produtor, a vindima deste ano entrega mais uma safra de excelência na maior cooperativa vinícola brasileira.

O volume chegou aos 66 milhões de quilos, um pouco acima ao registrado na safra das safras de 2020 e cerca de 27% menor em relação ao ano passado – que foi histórico pelo recorde de 91 milhões de quilos. Segundo projeções estaduais, a colheita na Aurora representará, aproximadamente, 12% da safra gaúcha.

Seria injusto citar uma ou outra variedade como destaque, já que a qualidade de todas elas se apresentou de forma muito positiva”.

O enólogo-chefe da Vinícola Aurora, Flavio Zilio, classificou como excelente o grau glucométrico médio da uva nesta colheita, que é o índice que mensura a quantidade de açúcar em graus Brix. Segundo ele, todas as variedades tintas e brancas apresentaram nível de excelente de maturação, com uma média de quase 2 graus Brix a mais em relação à safra 2021. “Seria injusto citar uma ou outra variedade como destaque, já que a qualidade de todas elas se apresentou de forma muito positiva. Nas tintas destaco a maturação fenólica que permitirá a extração de taninos em um nível muito bom para a elaboração de grandes vinhos. Já nos brancos, a sanidade da fruta foi algo que chamou muito a nossa atenção, tanto nas cultivares mais precoces como as tardias”, garante.

O enólogo valorizou a ocorrência de mais uma safra de excelente qualidade na mesma década. Zilio afirma que a tecnologia empregada na viticultura, o acompanhamento do corpo técnico em todas os ciclos da videira e as condições climáticas tem sido fundamental para a evolução da produção na cooperativa. “São fatores que nos levam a crer que teremos grandes vinhos no mercado, frutos de mais uma safra histórica”, comemora.

Uma safra surpreendente

O coordenador Agrícola da Vinícola Aurora, Maurício Bonafé, lembrou que no início da colheita a preocupação com a seca fez com que os prognósticos acerca da safra deste ano fossem mais modestos. Entretanto, segundo ele, o trabalho preventivo que é realizado ao longo de todo o ciclo vegetativo citado por Zilio e o incentivo à irrigação por parte da empresa ajudaram a reduzir o impacto da estiagem.

A melhor ferramenta para buscar formas de evitar possíveis situações adversas do clima, como é a que estamos passando constantemente, é a informação e como podemos minimizar o impacto de uma estiagem prolongada”.

“A melhor ferramenta para buscar formas de evitar possíveis situações adversas do clima, como é a que estamos passando constantemente, é a informação e como podemos minimizar o impacto de uma estiagem prolongada. A Aurora, junto com seu corpo técnico, busca todos os anos profissionais para falar sobre a situação do clima antes mesmo do início da brotação da videira. Com isso é possível antever as previsões climáticas e instruir os nossos associados da melhor forma”, explica o agrônomo.

Bonafé detalha que é feita a recomendação e o acompanhamento de plantio de espécies vegetais para cobertura verde sob as parreiras, adubações, podas e demais manejos que limitem os prejuízos. “Quanto à irrigação, estamos indicando para muitos associados, mas a definição de instalação ou não está atrelada à disponibilidade de água em quantidade adequada na propriedade. A maioria das instituições bancárias são parceiras para financiamento, onde o projeto pode ser realizado pela Emater, com o auxílio dos agrônomos da própria cooperativa. Atualmente, cerca de 10% dos cooperados possuem sistema de irrigação”, estima o coordenador Agrícola da Aurora.

Cuidados no campo

Mesmo com a ajuda do clima para a incidência de mais uma safra que pode ser considerada histórica, vem do trabalho de assistência técnica aos cooperados as condições que permitiram a ótima qualidade da matéria-prima. Uma das ações é a análise das gemas das videiras, onde é possível identificar e prever itens como a sanidade dos cachos e volume que deverá ser produzido no próximo ciclo.

“Costumamos dizer que assim que termina uma safra já iniciamos o trabalho pensando na próxima colheita. Este estudo que fizemos das gemas nos dá uma previsibilidade maior quanto ao tipo de poda que deve ser feita e até mesmo produtividade de cada cacho. Nós simulamos em laboratório o ciclo completo da videira, que nos permite fazer esse levantamento das condições da próxima safra”, explica o agrônomo Bonafé.

O coordenador Agrícola da Vinícola Aurora também cita as pesquisas que são realizadas com variedades alternativas, sempre com o objetivo de levar novidades aos consumidores e extrair o potencial máximo de cada umas das microrregiões abrangidas pela cooperativa.

Volume representa 12% da safra gaúcha

A safra 2022 no Rio Grande do Sul deverá fechar com volume entre 600 e 650 milhões de quilos. Isso significa que a Aurora responde por, aproximadamente, 12% do total de uvas colhidas para processamento no Estado.

A produção da Vinícola Aurora foi realizada em 2,8 mil hectares de vinhedos de associados, localizados em 11 municípios da Serra Gaúcha – todos em um raio de 50 quilômetros das três unidades industriais da empresa, em Bento Gonçalves –, além dos 17,5 hectares de plantados na área da empresa em Pinto Bandeira.

Das 60 variedades produzidas pelos cooperados da Aurora, as primeiras uvas recebidas foram a Chardonnay e a Pinot Noir e as mais tardias foram as Moscatos, as Cabernets Sauvignon e Franc e a BRS Carmen.

Foto: Zéto Telöken/Divulgação | Fonte: Assessoria
25/03/2022 0 Comentários 811 Visualizações
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Cidades

Produção agrícola de Nova Petrópolis registra perdas de até 39% com a estiagem

Por Stephany Foscarini 07/03/2022
Por Stephany Foscarini

A estiagem ocorrida entre o final de 2021 e o início de 2022 provocou perdas de até 39% na produção agrícola de Nova Petrópolis. Além disso, a baixa oferta de água em nascentes e reservatórios, para o consumo animal, trouxe prejuízos consideráveis para atividades como a bovinocultura leiteira e a avicultura. Esses e outros motivos levaram o Município a decretar situação de emergência, com publicação de decreto na sexta-feira, 4 de março.

O decreto considera informações levantadas e relatadas pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente; Conselho Municipal de Política Agrícola; Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Nova Petrópolis e Picada Café e Emater/RS.

De acordo com a Emater/RS, a estiagem provocou perdas de 39% na produção de milho em grão e para silagem, que totalizam uma área de 1.980 hectares na safra 2021/2022. Outras culturas também tiveram perdas, como laranja e bergamota (25%), feijão (15%), figo (15%), goiaba (12%) e uva (8%).

O decreto cita outras consequências da redução da disponibilidade de água, como dificuldades para a irrigação de lavouras de espécies de hortaliças e frutas. Da mesma forma, a seca afeta o plantio de novas áreas. Há dificuldade também para promover abastecimento das criações animais, muitas vezes sendo necessário utilizar, emergencialmente, a água destinada ao consumo humano, quando disponível.

Cerca de 100 famílias do interior do Município necessitam de atendimento emergencialmente por caminhões pipa, visando o suprimento básico de água para o consumo humano.

Conforme o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Jorge Luiz Lüdke, o decreto de situação de emergência visa principalmente oferecer meios legais para o auxílio aos agricultores afetados pela seca, como descontos e isenções de financiamentos rurais e a inscrições em programas emergenciais do Governo do Estado.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/03/2022 0 Comentários 764 Visualizações
ThreadsBluesky
Business

Banrisul disponibiliza linhas de crédito para atender produtores rurais atingidos pela estiagem

Por Stephany Foscarini 21/02/2022
Por Stephany Foscarini

O Banrisul dispõe de diversas linhas de investimento que possibilitam o financiamento de obras e infraestrutura que visem à mitigação dos efeitos de fenômenos climáticos, como a estiagem que assola o Estado do Rio Grande do Sul. As linhas de crédito para financiamento em irrigação – como Agroinvest, Pronamp, Pronaf e Proirriga – oferecem amparo aos produtores rurais para construção de cisternas, de microaçudes ou poços artesianos; para a implantação de sistemas de irrigação, incluindo a infraestrutura para captação de água e energia, caixas d’água; e para a melhoria da estrutura de solos (correção, adoção de práticas conservacionistas e adubação verde).

Investir em sistemas de irrigação, por exemplo, pode auxiliar pequenos produtores rurais ligados à agricultura familiar a estruturarem sistemas de abastecimento, garantindo sua produção mesmo diante de um período de seca”.

Essas linhas contam com recursos próprios do Banrisul, recursos com taxa equalizada pelo Tesouro Nacional* e recursos repassados pelo BNDES* (*as contratações dependem de autorização do Tesouro Nacional). Os prazos de financiamento podem chegar a 10 anos, com taxas a partir de 3% a.a., conforme o tipo de recurso disponível. “Investir em sistemas de irrigação, por exemplo, pode auxiliar pequenos produtores rurais ligados à agricultura familiar a estruturarem sistemas de abastecimento, garantindo sua produção mesmo diante de um período de seca”, destaca o diretor de Crédito do Banco, Osvaldo Lobo Pires.

Além disso, com o objetivo de viabilizar estratégias de enfrentamento aos impactos da estiagem nos municípios gaúchos, o Banrisul dispõe de linha especial para financiar o setor público, a FEB – Financiamento Especial Setor Público. As cidades atingidas pela seca podem buscar recursos para investimentos em aquisição de máquinas e equipamentos para perfuração e implantação de poços artesianos; em sistemas geradores de energia fotovoltaica; bem como financiar a aquisição de máquinas pesadas para abertura de açudes, barragens e sistemas de captação de água. O prazo de pagamento é de até cinco anos.

O Banrisul financia, ainda, empresas e cooperativas interessadas em investir em projetos de produção e comercialização de equipamentos, bem como na criação de novas tecnologias voltadas à modernização e ampliação da infraestrutura para mitigação de riscos climáticos. Linhas de crédito como Inovacred 4.0, Banrisul Fomento, Banrisul Fampe Mais e Giro Banrisul FGI, impulsionam a inovação bem como potencializam o aumento do fluxo de caixa com as melhores condições comerciais.

Crédito para o setor leiteiro

O Banrisul, sensível à situação dos produtores de leite, está disponibilizando recursos com condições especiais para atender o setor que sofre os efeitos da estiagem. Por meio de convênio com as cooperativas do segmento, a instituição oferece condições especiais para os cooperados. A linha de crédito permite que o produtor compre ração para o gado de leite, mantendo as matrizes leiteiras na propriedade e beneficiando toda a cadeia de produção.

Os produtores rurais são indicados pelas cooperativas das regiões atingidas pela seca – e é a entidade quem repassa os recursos, alcançando a ração necessária para a manutenção dos animais. O prazo do financiamento é de até 12 meses.

Financiamento para energias renováveis

Com o propósito de contribuir para a diversificação da matriz energética do Rio Grande do Sul e do Brasil, o Banrisul oferece diversas linhas de crédito para financiamento de equipamentos para captação e armazenamento de energia solar (placas, baterias e inversores), eólica (pequenas estações), biomassa, e biogás. Um exemplo é o CDC Sustentabilidade, solução que permite financiar 100% do valor do bem, incluindo a mão de obra para instalação, com prazo de até 8 anos.

É importante citar que, além da linha CDC Sustentabilidade, o Banrisul disponibiliza outras alternativas de financiamento para o segmento, de acordo com as características e necessidades dos clientes”.

De acordo com o diretor Comercial de Distribuição e Varejo da instituição, Fernando Postal, o Banrisul tem o objetivo de se consolidar como o principal agente financeiro no financiamento de equipamentos ligados às energias renováveis no Rio Grande do Sul, o que demonstra o compromisso do Banco com a sustentabilidade. “É importante citar que, além da linha CDC Sustentabilidade, o Banrisul disponibiliza outras alternativas de financiamento para o segmento, de acordo com as características e necessidades dos clientes”, frisa.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
21/02/2022 0 Comentários 493 Visualizações
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Cidades

Santa Cruz participa de encontro da Famurs sobre a estiagem

Por Ester Ellwanger 11/01/2022
Por Ester Ellwanger

A estiagem que castiga o Rio Grande do Sul foi tema de reunião promovida pela Famurs na manhã desta segunda-feira, 10 de janeiro. O encontro discutiu alternativas para mitigar os danos causados pela falta de chuva no Estado.

O evento contou com a presença de representantes da Secretaria Estadual da Agricultura, senadores, deputados federais, Emater, Defesa Civil e Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, e de entidades como Fetag, Federasul, Farsul e Fecoagro, entre outras. Os prefeitos participaram do debate de forma remota.

Durante o encontro, a meteorologista Cátia Valente, da Sala de Situação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, apresentou um quadro geral da situação meteorológica para o Estado. Conforme a profissional, a ocorrência de chuvas no Rio Grande do Sul nos últimos 25 meses ficou abaixo do esperado, o que agrava a situação. Ela estima que os efeitos da La Niña devem perdurar até o outono, com a normalidade climática se restabelecendo a partir do inverno, com a possibilidade de reposição hídrica, se as análises meteorológicas se confirmarem.

Ao final, os participantes decidiram pela redação de um documento com a compilação de todos os temas debatidos durante o encontro, que será encaminhado aos governos Estadual e Federal.

 

Santa Cruz do Sul

O prefeito em exercício de Santa Cruz do Sul, Elstor Desbessell, acompanhou a discussão virtualmente. Conforme Desbessell, a mobilização do setor agropecuário e das lideranças políticas é importante para que Estado e municípios possam dar uma resposta mais ágil e efetiva às dificuldades causadas pela estiagem. “Estamos buscando alternativas para combater esse grande problema que assola o interior e impacta o município como um todo”, declarou.

O município decretou, na última sexta-feira, 7 de janeiro, situação de emergência em virtude dos danos causados pela seca no município. Os danos têm se concentrado na zona rural, com perdas nas lavouras e produção leiteira e desabastecimento de água para o consumo humano e dos rebanhos. Até o momento, o prejuízo é de mais de R$ 25 milhões.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
11/01/2022 0 Comentários 333 Visualizações
ThreadsBluesky
Cidades

Santa Cruz do Sul decreta situação de emergência devido à seca

Por Ester Ellwanger 10/01/2022
Por Ester Ellwanger

A prefeitura de Santa Cruz do Sul decretou, na tarde desta sexta-feira, 7 de janeiro, situação de emergência. A medida foi adotada devido ao grave quadro de estiagem que assola o município.

Desde novembro, a administração municipal vinha acompanhando com preocupação o panorama de escassez de chuva e excesso de calor, com seus reflexos na agropecuária e no abastecimento das famílias do interior. No decorrer do tempo, foi se consolidando o cenário de perda nas lavouras, queda do nível do Rio Pardinho e secagem de açudes e aguadas.

A decisão do prefeito em exercício Elstor Desbessell foi tomada a partir de parecer elaborado pela Defesa Civil municipal. O relatório apresenta uma série de documentos que apontam para a decretação de situação de emergência e sugere a sua adoção. O laudo meteorológico emitido pela Unisc mostra que, de outubro de 2021 até 4 de janeiro deste ano, o total de chuva registrado em Santa Cruz do Sul foi de 221,6 mm. Entretanto, o esperado para o período era de 383,2 mm – uma diferença de 161,6 mm.

Levantamento conjunto da Secretaria Municipal de Agricultura e da Emater também demonstra as perdas registradas no campo. O prejuízo estimado até o momento é da ordem de R$ 25.645.975,00. As culturas mais afetadas por enquanto são o milho, o tabaco, a soja e hortigranjeiros. A produção de leite também tem sido bastante impactada pela seca.

A estiagem ainda exigiu que a Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass) passasse a atuar no fornecimento de água para comunidades do interior que ficaram desabastecidas. Com o uso de dois caminhões-pipa, percorreu propriedades de Monte Alverne, Boa Vista, Saraiva, São Martinho, Alto Paredão, Rio Pardinho e São José da Reserva. De 1º de outubro de 2021 até 3 de janeiro deste ano, estima-se que tenha sido distribuído 1 milhão de litros de água a 105 famílias, o que beneficiou aproximadamente 420 pessoas.

O prefeito em exercício destacou que a adoção da medida está totalmente embasada em dados e permitirá agilizar a resposta às necessidades dos atingidos. “Diante da dificuldade que visualizamos no interior, é urgente tomarmos uma atitude e tentar buscar auxílio e soluções a curto prazo para evitar maior prejuízo”, declarou Desbessell.

Para o coordenador da Defesa Civil do município, Anderson Matos Teixeira, o decreto dará melhores condições para que a prefeitura possa agir em socorro da zona rural, a mais atingida até o momento. “Já temos relatos de pessoas há vários dias sem água para tomar banho, somente água para cozinhar e beber”, revelou. Teixeira lembrou também o forte impacto na atividade agropecuária, com a perda de lavouras e a falta de água para os animais. “Poderemos aumentar nosso esforço, com condições melhores de contratar serviços e comprar equipamentos para atender os prejudicados de forma imediata”, considerou.

Com a decretação de situação de emergência, o município fica dispensado de licitação para contratos relacionados a dar resposta ao desastre (aquisição de bens, prestação de serviços e obras – esta última, com prazo máximo de 180 dias para conclusão) e torna-se possível a abertura de crédito extraordinário para atender a despesas imprevisíveis e urgentes. Além disso, a medida também autoriza a convocação de voluntários, do Corpo de Bombeiros e do Exército Brasileiro, para ações como campanhas de arrecadação de recursos para auxílio à população afetada.

O executivo encaminhará o decreto para a Câmara de Vereadores, que terá cinco dias para apreciá-lo. Uma sessão extraordinária deve ser convocada na próxima semana. Após o reconhecimento pelos vereadores, o decreto é encaminhado para homologação pelo Governo do Estado e reconhecimento pela União.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
10/01/2022 0 Comentários 1,1K Visualizações
ThreadsBluesky
Cidades

Prefeitura de Santa Cruz atua para combater efeitos da estiagem

Por Stephany Foscarini 15/12/2021
Por Stephany Foscarini

A prefeitura de Santa Cruz do Sul está adotando diversas medidas para reduzir o impacto da estiagem. Institutos de meteorologia tem apontado um fim de ano com pouca chuva no Estado e a repercussão já é sentida no interior do município.

Em algumas localidades, já falta água para os animais beberem. O secretário de Agricultura Hardi Lúcio Panke destaca que, ciente do período de estiagem que se instalaria, a administração municipal já vem atuando desde o início de 2021 na construção de açudes e aguadas para a armazenagem. Até o momento, já foram registrados 140 atendimentos – abertura de novos pontos para o armazenamento de água, limpeza e ampliação dos já existentes. “Nunca foram atendidos tantos chamados quanto neste ano”, avalia. A solicitação do serviço deve ser feita pessoalmente na secretaria (rua Tenente-Coronel Brito, 176, telefone 3711-9334).

Conforme Panke, a Agricultura também trabalha em um projeto para a construção de cisternas para a captação de água da chuva em propriedades particulares. No momento, está sendo elaborado um projeto de lei a ser encaminhado para a Câmara de Vereadores. A proposta prevê a utilização de recursos próprios e de emendas parlamentares e pode garantir a instalação de até 70 cisternas.

O titular da Secretaria do Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass), Jaques Eisenberger, demonstra bastante preocupação com a situação. A secretaria tem intensificado o envio de água às comunidades afetadas com o uso de caminhões-pipa. Para solicitar o abastecimento, os interessados devem entrar em contato com a Semass por telefone ou pessoalmente (rua Coronel Oscar Rafael Jost, 333, telefone 3713-8242).

Espero que, até o final deste mês, tenhamos a definição da empresa para, a partir do ano que vem, iniciarmos as perfurações”.

Além disso, Jaques salienta o trabalho que está sendo feito nas redes hídricas do interior. A de Travessão Dona Josefa, no distrito de Rio Pardinho, já se encontra em obras e o projeto de readequação de São Martinho e áreas adjacentes está próximo da finalização. Outra iniciativa importante são os poços artesianos. No início de dezembro, ocorreu a licitação para a definição da empresa que fará a perfuração de quatro novos poços em São Martinho, Linha Alto Paredão, Linha Vitorino Monteiro e em Linha Arroio do Tigre. Com as perfurações executadas, a prefeitura pode iniciar a fazer redes hídricas nas localidades. De acordo com Eisenberger, o processo está transcorrendo dentro do previsto. “Espero que, até o final deste mês, tenhamos a definição da empresa para, a partir do ano que vem, iniciarmos as perfurações”, avalia.

As subprefeituras têm desempenhado papel importante durante o período de estiagem. A de Monte Alverne tem buscado conscientizar a comunidade para o uso prudente dos recursos hídricos nos contatos pessoais e nas redes sociais. A constatação da escassez de água acendeu um alerta, conta o subprefeito Júlio Mahl. As fontes que abastecem a região estão com cada vez menos vazão. Desde o início do ano, a localidade já recebeu 87 cargas de água, totalizando 285 mil litros, destinados a abastecer mais de 30 famílias e também o Hospital Monte Alverne, o posto de saúde, mercados e as fábricas da vila.

“Estamos muito preocupados, porque este ano tem tudo para superar a falta de água do ano passado. O problema vai se agravando a cada ano, as equipes responsáveis pelas redes hídricas de Monte Alverne e do interior já nos relataram diminuição na vazão das vertentes”, diz o subprefeito Júlio. Ele ainda destaca que um estudo, junto com a Semass, está avaliando a construção de uma nova rede hídrica para a vila. “Em muitos locais, por incrível que pareça, encontramos remendos feitos com borracha de câmara de bicicleta”, revela. Por isso, tem pedido à população que fique alerta a quaisquer vazamentos e informe imediatamente à subprefeitura. Além disso, está prevista uma reunião com a Associação de Moradores para discutir a questão e buscar alternativas para diminuir o impacto do problema.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
15/12/2021 0 Comentários 469 Visualizações
ThreadsBluesky
Defesa Civil
Cidades

Defesa Civil de Santa Cruz do Sul atualiza dados da estiagem

Por Gabrielle Pacheco 26/11/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Defesa Civil de Santa Cruz do Sul divulgou na manhã desta quinta-feira (26) a atual situação da estiagem que atinge a região do Vale do Rio Pardo. Em reunião entre as secretarias municipais de Segurança, Defesa Civil e Esporte, de Agricultura, de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade e Emater, foram definidas ações preventivas e em resposta às comunidades atingidas.

Assim, o documento traz um comparativo entre o período de janeiro a outubro de 2019 e janeiro a outubro de 2020. Nesse último constata-se uma variação de 21,79 por cento a menos de acúmulo pluviométrico. Além disso, caso seja considerado o comparativo entre janeiro a dezembro de 2019 e janeiro a 24 de novembro deste ano, a variação é ainda maior, de 27,13 por cento a menos.
Segundo divulgado pela defesa civil, os danos ocorridos até o presente momento na área rural não são suficientes para decretar situação de emergência. Por fim, foi constatado ainda a que a área urbana da cidade não está sendo afetada.

Como ações preventivas, a Defesa Civil fará monitoramento constante da zona urbana e rural e do Rio Pardinho, contato permanente com a Corsan e emitirá alertas para que a população faça uso consciente da água, evitando o desperdício. Como resposta à comunidade, a prefeitura, por meio de suas secretarias, providenciará limpeza e abertura de açudes nas propriedades rurais, distribuição de água potável com caminhão pipa para moradores do interior, afetados pela estiagem, perfuração de poços e continuidade da expansão da rede hídrica.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
26/11/2020 0 Comentários 542 Visualizações
ThreadsBluesky
Variedades

Rio dos Sinos chega perto dos 6 metros após a chuva

Por Gabrielle Pacheco 02/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

Após quase seis meses de estiagem, o Rio dos Sinos voltou a subir com as chuvas desta semana. Em maio, o rio atingiu sua menor marcação na captação da Comusa desde 1998: 1,73m. Nesta quarta-feira, 1º, após sucessivas chuvas, o rio atingiu a marca de 5,94m no mesmo local. É a primeira vez, desde outubro de 2019, que o rio ultrapassa a marca de 5 metros.

A chuva  coloca o nível do rio acima da média do mês. O diretor-geral da Comusa, Eduardo Antônio Bonato, destaca que, mesmo com inúmeras dificuldades, o abastecimento foi garantido pela autarquia. “Já destacamos isso no final do verão e conseguimos manter o compromisso de garantir a água ao Município, mesmo enfrentando os maiores desafios da história da Comusa, tanto a estiagem quanto a pandemia”, comenta.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
02/07/2020 0 Comentários 515 Visualizações
ThreadsBluesky
Cidades

Situação de emergência por conta da estiagem é reconhecida pela União

Por Gabrielle Pacheco 23/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

O Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, reconheceu nesta segunda-feira, 22, a situação de emergência em Novo Hamburgo por conta da estiagem. Na última semana, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul emitiu um parecer favorável ao decreto municipal 9.236/2020, referente à situação de emergência por conta da estiagem. A partir dessa homologação estadual, o decreto, então, foi encaminhado para o reconhecimento da União, que teve a sua concretização na tarde de ontem.

O processo para a homologação da situação de emergência concentrou-se na reunião de documentos e comprovações de informações por parte da Defesa Civil de Novo Hamburgo para alimentação do sistema S2ID, sistema este, gerenciado pela Defesa Civil Nacional, no qual os municípios fazem decretações de situações de anormalidade, utilizando-se deste canal para obter o reconhecimento federal da situação de anormalidade.

“Em relação aos efeitos práticos dessas homologações, aqueles moradores, principalmente do bairro de Lomba Grande, que tiveram perdas por conta da estiagem, poderão buscar junto aos bancos a abertura de linhas de crédito de financiamentos, bem como para que possam renegociar dívidas e prazos, relativos a essa safra”, avaliou o coordenador da Defesa Civil de Novo Hamburgo, tenente Claudiomiro da Fonseca. Ao todo, estima-se que cerca de 670 famílias foram afetadas pela estiagem no município.

Para o diretor de Fomento ao Desenvolvimento Rural, Rogério Schonardie, o reconhecimento da situação de emergência representa um alívio para os agricultores. “É um grande alívio. Com este reconhecimento federal, o produtor que fez grandes investimentos na propriedade e na produção conseguirá trabalhar com toda segurança necessária visando a próxima safra, pois, poderá ter os seus empréstimos bancários prorrogados, alguns renegociados, ou até mesmo, transferidos para o final do contrato. Importante ressaltar ainda que, com a homologação, todos os processos burocráticos das instituições financeiras ficarão mais céleres, oportunizando que o agricultor tenha mais tempo e gaste mais sua energia na atividade que realmente ele domina, como produzir alimentos”.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
23/06/2020 0 Comentários 429 Visualizações
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