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Aumento da demanda global impulsiona exportações de carne de frango do Brasil

Por Jonathan da Silva 25/02/2025
Por Jonathan da Silva

A alta nos casos de Influenza Aviária em diversos países tem elevado a demanda global por carne de frango do Brasil, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). As exportações brasileiras da proteína devem atingir 5,4 milhões de toneladas em 2025, um crescimento de 1,9% em relação ao ano anterior. Apenas em janeiro, os embarques aumentaram quase 10%, impulsionados pela demanda da China, União Europeia e Filipinas.

A valorização da carne de frango no mercado externo se reflete no avanço de 20,9% na receita das exportações. Para fevereiro, as projeções indicam embarques acima de 450 mil toneladas. No mercado interno, o setor segue em equilíbrio, de acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin. A produção nacional deve alcançar 15,3 milhões de toneladas em 2025, um crescimento de 2,7%, enquanto a disponibilidade interna está projetada para 9,9 milhões de toneladas, um aumento de 2,1%. O consumo per capita no Brasil deve atingir 46 kg ao longo do ano, crescimento de 2%.

Custos de produção e impacto da safra

O custo de produção da carne de frango tem sido favorecido pela safra de soja, com estoques mundiais elevados e projeção de colheita histórica no Brasil, acima de 170 milhões de toneladas. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Ciências Aplicadas (Cepea), em janeiro o preço do farelo de soja apresentou retração superior a 13% no Oeste do Paraná e acima de 20% em municípios do Rio Grande do Sul, como Ijuí e Passo Fundo.

A produção de milho também tem boas expectativas, especialmente na safrinha. O Mato Grosso concentra metade das mais de 100 milhões de toneladas que deverão ser colhidas no país, e a demanda da China pelo cereal deve ser menor este ano. “O setor não prevê problemas no acesso aos insumos neste ano”, afirmou Santin, citando levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que apontam estoques superiores aos de 2024.

Impacto global da Influenza Aviária

Desde 1º de janeiro, mais de 34 países registraram focos de Influenza Aviária, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Nos Estados Unidos, há mais de 60 focos ativos da doença, além de 64 no Reino Unido, 76 na Alemanha, 40 na Polônia e 36 nos Países Baixos. “Se tomarmos o último semestre de 2024, são mais de 50 países nesta situação”, comentou Santin.

O surto nos EUA tem reduzido a oferta global de carne de frango. Segundo o Departamento de Agricultura do país (USDA), as exportações norte-americanas em 2024 foram 367 mil toneladas menores do que no ano anterior, fechando o período com 3,3 milhões de toneladas embarcadas. Na União Europeia, outro tradicional exportador, as vendas de carne de frango também recuaram.

Diante desse cenário, importadores têm redirecionado suas compras para fornecedores considerados estáveis, como o Brasil. O Congo, por exemplo, aumentou as compras de carne de frango brasileira em 26% no ano passado, enquanto os Estados Unidos reduziram suas exportações em 49%.

Perspectivas para o segundo semestre

A tendência de crescimento das exportações brasileiras deve continuar ao longo do segundo semestre, segundo Santin. “A conjuntura internacional está reforçando o papel do Brasil como um fornecedor de carne de frango essencial para diversos mercados. A pressão da Influenza Aviária sobre a oferta global tem direcionado mais importadores ao produto brasileiro, e esse movimento deve se intensificar ao longo do segundo semestre, período historicamente mais forte para as exportações”, afirmou o presidente da ABPA.

Além da questão sanitária global, o Brasil também se beneficia de demandas específicas em mercados estratégicos, como o México, que renovou recentemente o Programa de Abertura Contra a Inflação e a Carestia (Pacic) e já acumula um crescimento de 650% nas importações de carne de frango em relação a janeiro do ano passado. Os Estados Unidos, principais fornecedores do México, respondem por 80% das importações do país.

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
25/02/2025 0 Comentários 176 Visualizações
Variedades

PIB gaúcho do primeiro trimestre de 2020 será divulgado nesta quarta-feira

Por Gabrielle Pacheco 09/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

Os números do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul do primeiro trimestre de 2020 serão divulgados nesta quarta-feira (10), às 11h. O cálculo é uma referência ao desempenho dos diferentes setores econômicos do Estado e os comparativos com os resultados do país.

Os dados foram elaborados por técnicos do Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), a partir de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A apresentação será realizada pelas redes sociais e poderá ser acompanhada por qualquer interessado. Ao final da divulgação, os técnicos do DEE e o titular da Seplag, Claudio Gastal, responderão perguntas da imprensa.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
09/06/2020 0 Comentários 417 Visualizações
Variedades

Iniciativa gaúcha é melhor projeto do mundo em educação estatística

Por Gabrielle Pacheco 17/09/2019
Por Gabrielle Pacheco

 

A metodologia Letramento Multimídia Estatístico (Leme) foi reconhecida como o melhor projeto colaborativo em Letramento Estatístico do Mundo pela International Statistical Literacy Project entidade ligada a International Association For Statistical Education, instituto internacional de estatística, sediado na Holanda. A premiação equivale a um Prêmio Nobel da área de Estatística e foi realizada na Malásia, em agosto.

Em julho deste ano o Leme também foi certificado como tecnologia social pelo Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. A instituição identifica e premia metodologias há 18 anos, além de disponibilizar um banco de dados on-line onde reúne as iniciativas certificadas que podem ser reaplicadas em outras localidades do país.

Ideia do projeto

A tecnologia social foi desenvolvida em 2012 sob coordenação de Mauren Porciúncula, professora da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, com o objetivo de alfabetizar em estatística crianças e jovens de escolas públicas. Em uma sociedade onde os dados são cada vez mais importantes, se torna necessário ensinar os estudantes a interpretarem as informações, construírem gráficos, tabelas e contribuir para uma mudança de paradigma onde ainda se pensa que a matemática é algo complexo e de difícil compreensão.

A professora Mauren criou o projeto com foco na alfabetização estatística a partir de dados veiculados na imprensa. “O letramento estatístico, contribui para desenvolver habilidades de interpretação de dados. Por exemplo, uma notícia descreve a média salarial de uma empresa onde duas pessoas recebem o salário de R$ 1 mil e outra pessoa R$ 7 mil. A média salarial neste caso é de R$ 3 mil, porém em valor absoluto duas pessoas ganham apenas R$ 1 mil, ou seja, média e valor absoluto são dois conceitos estatísticos diferentes. E é esta diferenciação que ensinamos no Leme”, conta.

Metodologia Criativa

O método consiste em montar um projeto de aprendizagem onde as crianças assumem o papel de pesquisadores, escolhem a pesquisa livremente, a sistematização para a coleta de dados e a forma de divulgação. Durante todo este processo de formação, eles aprendem conceitos estatísticos.

A cidade de Rio Grande está localizada no litoral do Rio Grande do Sul. Por ter este contato com o mar, a iniciativa foi incorporando palavras relacionadas ao universo náutico. O termo Leme pode ser vinculado à embarcação, podendo ancorar (ser reaplicada) em qualquer porto (em todo o Brasil). O porto é o local onde o Leme é realizado permanentemente. O pier pode ser o espaço temporário onde o Leme é ancorado, ou seja, uma escola ou um evento.

Já a tripulação são os jovens e crianças (participantes) que embarcam. Ao iniciar a viagem, a pesquisa começa a ser desenvolvida e todos os dados são registrados no diário de bordo (coleta de dados) como as tempestades (dificuldades); as lindas paisagens (aprendizagens); as novas rotas percorridas onde se aplica estratégias pedagógicas inovadoras, criadas pelos comandantes (professores) além dos projetos de aprendizagem. São autores desses diários de bordo, a tripulação e os comandantes que registram o desenvolvimento do Leme, em diferentes contextos, o que permite a qualificação permanente da Tecnologia Social.

Transformação social e profissional

A metodologia Leme está estimulando novos estudantes para a formação de estatísticos, além de contribuir para a autoestima. Mauren conta, que ao visitar as escolas, os estudantes recebem um crachá com identificações do projeto e o nome do pesquisador.

Neste crachá, o nome do aluno deve ser escrito no espaço destinado ao pesquisador porque naquele momento ele vai desenvolver uma pesquisa estatística. “Em uma escola, onde aplicamos o Leme, um dos estudantes disse – eu não tenho nome de pesquisador, como vou colocar meu nome aqui? Nós respondemos: tem sim. Ele ficou muito motivado. Deu para ver o brilho nos olhos. Talvez no futuro ele possa se tornar um pesquisador ou estatístico, porque o Leme demonstrou para ele que é possível”, afirma a professora.

De acordo com o Centro Nacional de Estatísticas da Educação, o número de graduados em estatística no Brasil, dobrou no período de 2009 a 2018, saindo de 8 mil para 16 mil graduados. Porém, uma pesquisa da McKinsey Global Institute, prevê que só os Estados Unidos precisarão de até 190 mil novos estatísticos com habilidades analíticas para gerenciar o grande volume de dados gerados a todo momento (Big Data) e executar análises de dados e operações de inteligência de negócios nos setores público e privado.

“O reconhecimento internacional do Leme nos deixou muito feliz e a certificação como tecnologia social pela Fundação BB nos motiva a acreditar que agora ele pode ser reaplicado em todo o país para formamos uma geração de letrados estáticos para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil”, comemora Mauren.

Foto: Reprodução/Fernando Halal/Secom | Fonte: Assessoria
17/09/2019 0 Comentários 468 Visualizações

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