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Embrapa

Projetos especiais

Setor do tabaco lança ação para conservação do solo no sul

Por Jonathan da Silva 14/04/2025
Por Jonathan da Silva

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) lançou, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Projeto Solo Protegido, com o objetivo de ampliar as ações de conservação do solo nas propriedades produtoras de tabaco da região sul do Brasil. A iniciativa é anunciada às vésperas data em que se celebra o Dia Nacional da Conservação do Solo, em 15 de abril.

O projeto prevê a seleção e diagnóstico de propriedades representativas do setor para a elaboração de planos de intervenção baseados em Boas Práticas Agrícolas (BPAs). Também será realizado o monitoramento de indicadores-chave relacionados à proteção, conservação e recuperação do solo. A proposta é incluir medidas como a avaliação de carbono e o uso de mix de cobertura vegetal nas lavouras participantes.

Segundo a engenheira agrônoma e assessora técnica do SindiTabaco, Fernanda Viana Bender, “o bom uso do solo significa melhor aproveitamento dos nutrientes. Quanto mais conservado e protegido estiver o solo, maior a chance de a cultura alcançar o seu potencial produtivo e, consequentemente, gerar bons resultados financeiros. Por isso, proteger e conservar o solo deve ser visto como investimento pelo produtor”.

Adoção crescente de práticas conservacionistas

De acordo com levantamento realizado pelo SindiTabaco entre empresas associadas, 74% dos produtores de tabaco já utilizam práticas conservacionistas. Entre as técnicas aplicadas estão a correção do pH do solo com calcário, a descompactação do solo quando necessária e o preparo dos camalhões sobre a palhada de plantas de cobertura, como aveia e centeio. Essa cobertura protege contra a erosão hídrica, evitando a perda da camada superficial do solo.

Portfólio ambiental do setor

O Projeto Solo Protegido passa a integrar o portfólio de ações ambientais do setor, que já conta com mais de 60 iniciativas conduzidas pelas empresas associadas ao SindiTabaco. Essas ações têm como foco a preservação ambiental e a sustentabilidade da produção nas propriedades rurais integradas ao cultivo de tabaco.

Foto: Banco de Imagens/SindiTabaco/Divulgação | Fonte: Assessoria
14/04/2025 0 Comentários 135 Visualizações
Projetos especiais

SindiTabaco e Embrapa lançam Projeto Solo Protegido na Expoagro Afubra

Por Jonathan da Silva 24/03/2025
Por Jonathan da Silva

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e a Embrapa Clima Temperado lançam nesta terça-feira, 25 de março, durante a Expoagro Afubra, o Projeto Solo Protegido. A iniciativa, que terá duração de 60 meses, tem entre seus objetivos a avaliação dos estoques de carbono em unidades produtoras de tabaco no sul do Brasil. A assinatura do termo de cooperação ocorrerá no auditório 2, às 13h30min, com a presença de autoridades e representantes do setor.

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, destacou que o projeto permitirá um diagnóstico das propriedades e a promoção da qualidade do solo. “Os produtores de tabaco, em sua grande maioria, já adotam práticas conservacionistas. Mas teremos pela frente cinco anos de aprendizados conjuntos e que certamente trarão bons resultados no futuro”, afirmou Thesing.

Especialistas da Embrapa realizarão coletas de amostras para avaliar a qualidade física, química e biológica do solo em 33 propriedades de 11 microrregiões produtoras de tabaco. A iniciativa será desenvolvida em quatro etapas: diagnóstico da qualidade do solo, recomendação dos planos de intervenção, intervenção e monitoramento.

Capacitação e banco de dados

O coordenador do projeto, Adilson Bamberg, ressaltou a importância da iniciativa para o setor. “Nada na área de solo se constrói de um dia para o outro. É um imenso desafio, mas encaramos com bons olhos. Trata-se de um setor que já vem atuando no sentido de melhorar e que merece a atenção da Embrapa”, salientou Bamberg.

O projeto prevê capacitações para produtores e orientadores, com demonstrações em propriedades de referência durante dias de campo. Também será criado um banco de dados sobre atributos químicos, físicos e biológicos do solo, a partir das informações coletadas pelas empresas associadas, para auxiliar na tomada de decisões sobre correções do solo.

Foto: Inor Assmann/Divulgação | Fonte: Assessoria
24/03/2025 0 Comentários 159 Visualizações
Variedades

Embrapa celebra 48 anos de pesquisa e desenvolvimento da agropecuária

Por Caren Souza 29/04/2021
Por Caren Souza

O Sebrae foi uma das instituições homenageadas na celebração do aniversário de 48 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), comemorado nesta quarta-feira (28), durante evento online. Na categoria setor produtivo, o Sebrae foi apontado como a instituição que vem fomentando a inovação e a tecnologia na agropecuária, em parceria com a Embrapa. Em agradecimento, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, afirmou que a sinergia entre as duas instituições projeta o país como referência na produção de alimentos.

“É com muita alegria, com muita satisfação, que participo do aniversário da nossa querida Embrapa. Em 1972, quando me formei, participei do programa de pesquisa, que já era o embrião da Embrapa. Desde então, tenho uma longa história de trabalho com essa instituição. Como presidente do Sebrae, agradeço a parceria, somos aliados e parceiros. Graças ao trabalho das duas equipes, o Brasil é uma referência internacional quando falamos em produção de alimentos. Quero deixar minha saudação aos colaboradores e pesquisadores da Embrapa. Esse prêmio é de todos que trabalharam nos nossos projetos ao longo dos quase 50 anos da Embrapa”, disse Melles.

O presidente da Embrapa, Celso Moretti, destacou os pontos altos na trajetória da instituição, relembrando os principais resultados alcançados: “Agradeço a todos os colaboradores e parceiros nesses 48 anos de Embrapa. Na década de 70, o Brasil sofria com insegurança alimentar, a carne era comprada da Europa, o leite dos EUA. Foi então que o governo criou a Embrapa, promovendo uma verdadeira revolução na agricultura brasileira. Transformamos o cerrado em terras férteis, tropicalizamos culturas e animais, como soja, milho e gado indiano. Agora estamos tropicalizando o trigo, seremos autossuficientes em mais uma comodity. Atualmente, o Brasil alimenta mais 800 milhões de pessoas em todo mundo, exporta para mais de 70 países, temos tecnologia de pesquisa em agropecuária. Nossa empresa chega aos 48 anos, com 343 centros de pesquisa, 8 mil colaboradores e 2200 pesquisadores”.

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, também foi homenageada na categoria governo federal, como incentivadora do desenvolvimento da pesquisa na agropecuária brasileira. Tereza aproveitou o momento para reforçar a importância do investimento em ciência e tecnologia: “Nesses dias difíceis que estamos passamos com a pandemia, a Embrapa continua trabalhando, com agricultura somada à ciência. Estamos vendo como investir em ciência é importante para os países. Nós desenvolvemos alimentos para o Brasil e para o mundo. Parabenizo a instituição por todo trabalho feito até hoje e a desafio a fazer mais nos próximos anos. O Brasil é uma potência agroambiental, parte disso é em função do trabalho da Embrapa. As pesquisas precisam continuar para modernizarmos cada vez mais nossa produção”, incentivou.

Por sua vez, Fernando Campos, presidente do Conselho de Administração da Embrapa, ressaltou que uma das principais missões é levar a revolução 5.0 para o campo. “Hoje é dia de saudar os colaboradores da Embrapa que trabalharam arduamente para produzir alimentos que baseiam a nutrição do brasileiro. Agora temos que ajudar o país a fazer a revolução digital da agropecuária. Isso nos colocará em um outro patamar econômico e social”, afirmou. O deputado federal, Sergio Souza (MDB-PR), líder da Frente Parlamentar da Agropecuária, destacou apoio do parlamento no trabalho da Embrapa. “Se não fosse pelo trabalho da Embrapa, o Brasil hoje não seria o segundo maior importador de alimentos do mundo. Contem conosco sempre”, disse.

O presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Marcio Freitas, e o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Junior, também participaram da celebração e saudaram a Embrapa por seus 48 anos.

Fonte: Assessoria
29/04/2021 0 Comentários 389 Visualizações
Business

Pesquisadoras da Embrapa desmistificam a Ciência e destacam pesquisas brasileiras

Por Gabrielle Pacheco 28/10/2020
Por Gabrielle Pacheco

O segundo dia do 5º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio – CNMA reuniu pesquisadoras da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) numa mesa-redonda para falar de ciência, inovação e tecnologia. O debate foi em torno de projetos desenvolvidos ao longo de anos e as recentes descobertas para a pecuária e a agricultura.

A mesa-redonda foi moderada pela Assessora na Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República, Rosa Lane César, que ressaltou o estereótipo masculino que persegue a profissão. “É comum vermos em filmes e quadrinhos que a figura do pesquisador no laboratório é sempre de um homem, mas nós estamos aqui para quebrar isso e mostrar como há mulheres maravilhosas na pesquisa e falar sobre os trabalhos de ponta que elas vêm desenvolvendo”.

Há 10 anos atuando como pesquisadora na Embrapa Gado de Corte, Fabiana Villa Alves integra o projeto “Plataforma Pecuária de Baixa Emissão de Carbono”, no qual surgiu a Carne Carbono Neutro e a Carne Baixo Carbono, certificações para a bovinocultura de corte que, segundo ela, foram uma revolução no setor para a pecuária sustentável.

Como representante do governo brasileiro na Agenda Global para a Pecuária Sustentável, da FAO, desde 2007, Fabiana consegue mostrar os sistemas produtivos que o Brasil possui hoje e que são inigualáveis no mundo. “Hoje somos exportadores de ciência, conceitos, sistemas como a ILP – Integração Lavoura-Pecuária e a ILPF – Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Mostramos que a pecuária não é a vilã; na verdade, ela é uma das grandes soluções dentro desse conceito e dessas mudanças climáticas devido às emissões de gases de efeito estufa. Foi isso o que cristalizamos dentro de uma marca conceito comercial que tem por trás a ciência”.

Ela explicou ainda que a certificação traz uma consolidação de todos os benefícios que a Embrapa sempre divulgou sobre os sistemas de integração. “Hoje temos por volta de 12,5 milhões de hectares em sistemas de integração no Brasil e de onde há muitos dados sobre os seus benefícios para o solo, para a diversificação de renda, para o bem-estar animal, o melhor uso da área e ainda de como os animais conseguem produzir mais”.

Saúde do Solo

Na Embrapa Cerrado desde 1989 está a engenheira agronômica e doutora em Soil Science pela Oregon State University, Iara de Carvalho Mendes, que trabalha com solos e ressalta como o Brasil hoje tem uma agricultura de ponta, que quer ser reconhecida não só pela sua capacidade de produzir comida, carnes e fibras, mas como produzir respeitando o meio ambiente.

“Há três meses lançamos uma nova tecnologia, que é como um exame de sangue do solo para saber se ele está saudável ou doente. Com isso, o agricultor sabe exatamente se ele está fazendo um manejo que está adoecendo ou contribuindo para a saúde do solo. E um solo saudável é muito importante porque emite menos gás de efeito estufa, sequestra mais carbono, armazena mais água, gera plantas mais saudáveis, tem mais potencial no controle biológico de doenças e pragas. Essa é uma pesquisa pioneira, pois nenhum outro agricultor no mundo tem esses dados na sua análise de solo”, disse Iara.

Ela completa que, ao cuidar da saúde do solo, ele será mais produtivo e prestará ainda serviços ambientais. “Com essa tecnologia, esperamos que no futuro, assim como acontece com a Carne Carbono Neutro, o agricultor que realmente investe na saúde do solo possa receber por esse serviço ambiental, porque ele contribui para si, para a sociedade e para o planeta”, ressaltou.

Desenvolvida para o Cerrado, a pesquisadora adianta também que a tecnologia será expandida para outros biomas. “Até o final do ano já devem estar prontas as tabelas para o Paraná, as tabelas gaúchas nos próximos dois anos, além do desenvolvimento de bioanálises para pastagens, para a cana-de-açúcar, café e eucalipto. Se tivermos recursos, o nosso desejo é expandir para o Brasil todo”, completou a pesquisadora.

Primeira pesquisadora brasileira no Banco Mundial de Sementes

A pesquisadora Rosa Lia Barbieri, supervisora na Coordenação Técnica no Sistema de Curadorias de Germoplasma na Embrapa, ocupará nos próximos dois anos uma cadeira no Painel Consultivo Internacional (IAP, sigla em Inglês), na gestão do Banco Global de Sementes de Svalbard, na Noruega. Neste período, a Embrapa será a única instituição de pesquisa da América Latina presente no Painel.

Criado para funcionar como uma cópia de segurança para conservação a longo prazo das sementes de bancos de germoplasma de todo o planeta, o Banco Mundial de Sementes está situado no interior de uma montanha e foi planejado para resistir a catástrofes climáticas e explosões nucleares. A pesquisadora conta que esteve nas instalações do Banco em fevereiro deste ano para ocupar a sua posição, momento em que levou para depósito variedades de sementes de pimenta, cebola, abóbora, milho crioulo e arroz.

No Brasil está o maior banco genético da América Latina, instalado na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília (DF). “Ele abriga as pesquisas de conservação e uso sustentável de recursos genéticos de espécies vegetais, além de material genético de animais e microrganismos. Esse material é capaz de gerar novos exemplares de cada uma das espécies armazenadas, característica que faz do Banco Genético da Embrapa uma espécie de ‘Arca de Noé’ dos tempos modernos”.

Rosa Lia Barbieri destacou ainda que o conhecimento sobre os recursos genéticos disponíveis é fundamental para a agricultura e a segurança alimentar no Brasil e em outros países. “Afinal, é a partir desses recursos que são desenvolvidas variedades com características específicas, como resistência a pragas e doenças, tolerância a mudanças climáticas, além de mais nutritivas”.

Prêmio Mulheres do Agro 2020

O anúncio das vencedoras do Prêmio Mulheres do Agro 2020, idealizada pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), ocorreu neste segundo dia do CNMA, e reconheceu nove agropecuaristas por suas gestões inovadoras nas categorias: pequena, média e grande propriedade.

As vencedoras deste ano na categoria pequena propriedade foram: 1°- Mara Motter (Três Arroios/RS), 2°- Simoni Tessaro Niehues (Serranópolis do Iguaçu/PR) e 3° – Tatiele Dalfior Ferreira (Governador Lindenberg/ES).

Na categoria média propriedade, as vencedoras foram: 1°- Clarisse Liana Weber Volski (Pitanga/PR), 2°- Michelle Rabelo (Patos de Minas/MG) e 3°- Kamila Laida Guimaraes Aguiar (Rio Verde/GO).

Em grandes propriedades foram premiadas: 1°- Luciana Dalmagro (Ribeirão Preto/SP), 2°- Simone Felisbino (Rio Verde/GO) e 3°- Flávia Montans (Rio Verde/GO).

#MinhaVozNoAgro

Após o sucesso da primeira edição do painel “MinhaVozNoAgro, o CNMA trouxe novamente a participação de algumas mulheres protagonistas do agro para compartilharem suas experiências. No espaço de hoje foram recebidas Lília Ticiana da Rita Cardoso, presidente da MAM (Mulher no Agro para o Mundo) e Carolina Vinholi Brazil Junqueira, jornalista e produtora rural, com a moderação do jornalista e escritor José Luiz Tejon, da presidente da Sociedade Rural Brasileira, Teka Vendramini e Maria Iraclézia de Araújo, presidente da Sociedade Rural de Maringá.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/10/2020 0 Comentários 450 Visualizações
Business

Pesquisa inédita revela comportamento do produtor rural: 84,1% acessam tecnologias digitais

Por Gabrielle Pacheco 11/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

Pesquisa inédita realizada pelo Sebrae, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostrou os principais avanços tecnológicos na agricultura brasileira. De acordo com o estudo divulgado nesta quinta-feira, 6, pelo Globo Rural, 84,1% dos produtores rurais utilizam pelo menos uma tecnologia digital em seu processo produtivo. Ainda segundo a pesquisa, 67,1% dos entrevistados acreditam na necessidade cada vez maior do uso das tecnologias para o planejamento das atividades da propriedade e apenas 15,9% ainda não utilizam nenhuma tecnologia.

O levantamento contou com a participação de produtores agrícolas de todos os estados brasileiros. As perguntas foram aplicadas entre os dias 17 de abril e 2 de junho de 2020. Os resultados podem apresentar margem de erro variando em até 5% para mais ou para menos. A análise mostrou que dentre as tecnologias digitais destacam-se o uso de internet para atividades gerais ligadas à produção agrícola (70,4%); aplicativos de celular ou programas de computador para obtenção ou divulgação de informações da propriedade e produção (57,5%) e aplicativos de celular ou programas de computador para gestão da propriedade e produção (22,2%).

Outro dado revelado pela pesquisa sobre o comportamento dos produtores rurais brasileiros é a adesão às redes sociais como um dos principais meios de informação. 57,5% dos entrevistados declararam utilizar redes sociais para obter ou divulgar informações da propriedade e da produção. Contudo, os agricultores relatam que ainda possuem dificuldades para implantar ou melhorar seu processo produtivo com a agricultura digital, devido ao alto valor do investimento para a aquisição de máquinas, equipamentos ou aplicativos (67,1%); problemas ou falta de conexão em áreas rurais (47,8%); valor para a contratação de prestadores de serviços especializados (44%); falta de conhecimento sobre quais as tecnologias mais apropriadas para o uso na propriedade (40,9%).

Os produtores rurais também apontaram como se dá o acesso às tecnologias. A maioria dos entrevistados (68%) tem acesso diretamente através do uso próprio de máquinas, equipamentos e aplicativos. 31% acessam por meio de consultoria ou serviços oferecidos por associações, cooperativas, sindicatos e ONGs; 21 % por consultoria ou serviços oferecidos pelas prefeituras, governo estadual ou federal. A menor parte (19%) realiza contratação de prestação de serviços ou consultorias especializadas em agricultura digital.

A maioria dos entrevistados vê com bons olhos o avanço tecnológico aplicado às atividades rurais. Entre as principais atividades às quais eles desejam aplicar as novas ferramentas, destacam-se a obtenção de informações e planejamento das atividades da propriedade (67,1%); gestão da propriedade rural (59,7%); mapeamento e planejamento do uso da terra (53,8%); detecção e controle de deficiências nutricionais (52%); compra e vendas de insumos, produtos e produção (52%).

A pesquisa também ouviu empresários e prestadores de serviços de agricultura digital. De acordo com os respondentes, destacam-se programas de computador para obtenção ou divulgação de informações relacionadas à propriedade ou à produção (62,2%); fornecimento de internet para atividades ligadas à produção (61,4%); serviços em sistemas de posicionamento global por satélite – GPS nas propriedades (40,6%); dados ou imagens gerados por sensores remotos – satélites, VANTS e drones (36,9%); e dados ou imagens sobre planta, animal, solo, água, clima, doenças ou pragas fornecidas por sensores de campo (31,3%).

Live reúne especialistas

Os números da pesquisa foram analisados numa videoconferência com as participações do analista de agronegócio do Sebrae, Victor Ferreira; do pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária, Édson Bolfe; da pesquisadora do Inpe Ieda Sanches e do pesquisador da Emprapa Instrumentação, Lúcio Jorge. O encontro foi mediado pelo editor-chefe da Revista Globo Rural, Cassiano Ribeiro, e pela colaboradora da Globo Rural, Joana Colussi.

Para Victor Ferreira a pesquisa é extremamente importante para o setor, principalmente por confirmar a tendência de que agricultura tem contado com os avanços tecnológicos para aumentar a sua produção. “Com a pesquisa é possível traçar um perfil do produtor rural brasileiro na atualidade e através disso, possibilitar o fortalecimento de pequenos negócios, com soluções digitais para agregação de valor e aumento da competitividade e sustentabilidade da atividade agrícola. Tudo isso impacta diretamente no crescimento da economia brasileira”, afirmou.

Para acessar a pesquisa clique aqui.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
11/08/2020 0 Comentários 385 Visualizações
Business

Embrapa Uva e Vinho apresenta lançamentos na Wine South America

Por Gabrielle Pacheco 27/09/2019
Por Gabrielle Pacheco

A feira Wine South America, que acontece de 25 a 28 de setembro em Bento Gonçalves, foi o espaço escolhido pela Embrapa Uva e Vinho para o lançamento de dois novos processos de elaboração de vinhos tintos: espumante e licoroso.

Durante a Masterclass, com a apresentação e a degustação dos produtos, cuja tecnologia foi desenvolvida pelo pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Celito Guerra. Um seleto grupo formado essencialmente por enólogos, conferiu na taça a proposta, que já está disponível para adoção imediata pelo setor produtivo.

Nos últimos 20 anos ocorreu uma expansão da vitivinicultura brasileira, com impulso na diferenciação de tipos e estilos de vinhos, especialmente finos em novas regiões. Visando atender a demanda do setor produtivo por pesquisas desses produtos diferenciados, foram desenvolvidas tecnologias de elaboração do espumante e do licoroso tintos.

Os produtos

Como alternativa para diversificação do portfólio de produtos a serem ofertados ao mercado, a aposta da Embrapa Uva e Vinho, através do projeto de Guerra, foi investir no espumante, que já é reconhecido pela sua qualidade, mas com o diferencial de ser tinto; no caso do licoroso, é um produto ainda pouco produzido no país, com grande potencial.

“O principal desafio do novo processo de elaboração do espumante tinto foi garantir a ausência de adstringência, amargor e gosto vegetal. Foram várias tentativas com diferentes cultivares e processos de elaboração até chegarmos nesta fórmula, queirá agregar muito ao setor produtivo”, avalia o pesquisador.

Já no processo de elaboração do licoroso tinto, a opção foi tomar como base a fórmula de elaboração de dois ícones internacionais, o italiano Recioto della Valpolicella e o português Porto Vintage, e criar um produto ao estilo brasileiro.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
27/09/2019 0 Comentários 431 Visualizações
Business

Balanço Social mostra impacto da pesquisa agrícola para o País

Por Gabrielle Pacheco 08/05/2019
Por Gabrielle Pacheco

A Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – disponibilizou a versão atualizada de seu Balanço Social. Trata-se de uma publicação que foca no uso e adoção das soluções tecnológicas geradas pela Empresa e seus impactos junto à sociedade. O balanço é feito pelo 22º ano consecutivo.

Do total de resultados entregues pela Empresa, ao longo de sua história, 165 soluções tecnológicas foram avaliadas em 2018 e os impactos econômicos por ela gerados formam o chamado “lucro social”. Os resultados do Balanço Social da Embrapa mostram que a Embrapa deu um retorno social de R$ 43,5 bilhões.

Para cada real investido na Empresa pela sociedade, em 2018, a Empresa deu um retorno de R$ 12,16. As tecnologias foram capazes de gerar pelo menos 69,9 mil empregos apenas em 2018. Outro dado: a Taxa Interna de Retorno (TIR) é de 37,6%, o que confirma a alta rentabilidade dos investimentos realizados pelo Estado na Embrapa.

Boa parte das soluções é recente

O pesquisador da área de sociologia Flavio Avila, que lidera a equipe de avaliação de impactos da Empresa, diz que “uma grande novidade é a divulgação de 179 soluções tecnológicas – tecnologias, sistemas e soluções digitais que estão em uso, com adoção consolidada”. O Balanço informa a área de adoção dessas soluções, também chamados de “outcomes”, e onde estão sendo usadas.

Um detalhe que chamou a atenção é que mais de 40% das soluções tecnológicas que constam do Balanço Social foram disponibilizadas nos últimos 19 anos. Isso evidencia que, apesar da Embrapa ter completado 46 anos agora em abril, grande parte da sua efetividade é decorrente de soluções que foram incorporadas recentemente ao processo produtivo.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
08/05/2019 0 Comentários 397 Visualizações
Variedades

Nova empresa parceira para produção do suquificador

Por Gabrielle Pacheco 30/04/2019
Por Gabrielle Pacheco

Nesta sexta-feira, dia 26/04, foi assinado um contrato de parceria para produção e comercialização do suquificador entre a Embrapa Uva e Vinho e a Ecaanpi Indústria e Comércio Ltda de Garibaldi, RS. O suquificador é um processador para elaboração de suco integral sem adição de água desenvolvido para a produção de sucos de frutas em pequena escala. . A empresa vencedora do edital de licenciamento foi a Ecaanpi Indústria e Comércio Ltda de Garibaldi, RS e foi publicado no Diário Oficial do dia 03/04.

Valmor Pilatti, sócio proprietário da Eecanpi, já trabalha no segmento de sucos e bebidas e acredita que esta é uma oportunidade para trabalhar na área do agronegócio: “Nós produzimos equipamentos para pequenos produtores rurais, inclusive cooperativas. Estamos felizes pela oportunidade de trabalhar em parceria com a Embrapa”. Para José Fernando da Silva Protas, Chefe Geral Embrapa Uva e Vinho, “Essa nova parceria se deu em função de uma necessidade de maior produção do equipamento que a empresa anterior não conseguiu atender. O licenciamento é uma maneira da Embrapa transferir conhecimento, retornando para sociedade o ativo social que a empresa desenvolve”.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
30/04/2019 0 Comentários 448 Visualizações
Business

Lucro Social da Embrapa é de R$ 43,52 bilhões em 2018

Por Gabrielle Pacheco 18/04/2019
Por Gabrielle Pacheco

Para cada real aplicado na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em 2018, foram devolvidos R$ 12,16 para a sociedade.

Os dados são da última edição do seu Balanço Social, publicado em abril deste ano, que apontou um lucro social de R$ 43,52 bilhões no ano passado. Esse valor foi obtido a partir da análise do impacto econômico de 165 soluções tecnológicas e de cerca de 220 cultivares desenvolvidas pela Empresa.

“O lucro social é um valor decorrente dos benefícios econômicos recebidos pelo setor produtivo com a adoção das soluções tecnológicas geradas pela Empresa. Esse valor é calculado por meio da soma dos lucros obtidos pelos adotantes dessas soluções. Quando relacionamos em 2018 o lucro social de R$ 43,52 bilhões com a receita operacional líquida de R$ 3,57 bilhões, temos então o índice de retorno social de R$ 12,16 para cada real aplicado na Embrapa”, explica Flavio Avila, pesquisador responsável pela área de Avaliação de Desempenho Institucional, da Secretaria de Desenvolvimento Institucional (SDI).

Esses números sintetizam, sob o aspecto econômico, uma série de contribuições da Empresa à sociedade e estão entre os principais resultados apresentados no Balanço Social.

Outros dados importantes, também obtidos a partir dessa amostra de soluções tecnológicas analisadas, são a Taxa Interna de Retorno (TIR) de 37,6%, que confirma a alta rentabilidade dos investimentos realizados pelo Estado na Embrapa e a geração de 69.936 novos empregos em 2018.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
18/04/2019 0 Comentários 380 Visualizações
Variedades

Embrapa lança edital para seleção de parceiro para a fabricação e comercialização do suquificador integral

Por Gabrielle Pacheco 28/02/2019
Por Gabrielle Pacheco

Produzir suco de uva integral em pequenos volumes, sem agregação de água, é a proposta do Suquificador Integral. Desenvolvido pela Embrapa e a HBSR Refrigeradores Líquidos LTDA, o equipamento foi patenteado e agora está em processo seletivo para empresas interessadas na sua fabricação e comercialização.

A entrega de documentação para o processo deverá ser até às 16h do dia 20 de março, na sede da Embrapa Uva e Vinho (Rua Livramento, 515, Bairro Conceição – Bento Gonçalves/RS). O contrato a ser assinado com a empresa selecionada terá a vigência de cinco anos, com possibilidade de prorrogação.

Poderão participar do processo seletivo empresas com experiência comprovada no setor de fabricação de equipamentos em aço inoxidável para indústria alimentícia e de bebidas em geral, legalmente constituídas, que atendam aos requisitos do processo, como documentações de habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, conforme detalhado no edital .

Após o recebimento da documentação, a Comissão Julgadora fará a análise dos documentos apresentados e realizará a classificação de pontuação conforme os critérios estipulados no edital, sendo a empresa vencedora aquela que obtiver o maior somatório de pontos.

As demais empresas classificadas irão compor um cadastro reserva, que poderão ser convocadas caso a contratação do primeiro colocado não se concretize.

O edital com a oferta pública está disponível na página da Embrapa, no endereço https://www.embrapa.br/documents/1355719 e os documentos de inscrição poderão ser encaminhados até dia 20/03/, quarta-feira, até às 16h, para a sede da Embrapa Uva e Vinho.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/02/2019 0 Comentários 456 Visualizações
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