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doenças respiratórias

Saúde

Especialista alerta para aumento de doenças respiratórias e de garganta com o frio

Por Jonathan da Silva 30/05/2025
Por Jonathan da Silva

Com a chegada das estações mais frias do ano, o otorrinolaringologista Dr. Bruno Netto, integrante da equipe médica da VS Clinic, clínica multidisciplinar do Dr. Victor Sorrentino, tem alertado para o crescimento no número de casos de infecções respiratórias e de garganta na população. As principais causas apontadas pelo especialista são o tempo seco, as mudanças bruscas de temperatura e o aumento da permanência em ambientes fechados e pouco ventilados.

De acordo com o Dr. Bruno Netto, doenças como gripe, resfriado, sinusite, amigdalite e bronquite são frequentes nesta época do ano e podem afetar pessoas de todas as idades. O especialista explica que a maior permanência em locais fechados facilita a propagação de vírus e bactérias. “Além disso, o ar seco resseca as mucosas das vias respiratórias, reduzindo a proteção natural do organismo contra infecções”, afirma o otorrinolaringologista.

O especialista também esclarece a diferença entre infecções virais e bacterianas. “Os vírus são responsáveis por doenças como gripes e resfriados, cujos sintomas costumam ser mais leves, com febre moderada e secreção nasal clara. Já infecções bacterianas, como a amigdalite e a sinusite, tendem a apresentar febre mais alta e persistente, secreção nasal amarelada ou esverdeada e, muitas vezes, a presença de pus na garganta”, explica Netto. O tratamento varia de acordo com o agente causador. “Enquanto as viroses costumam ser autolimitadas e tratadas com repouso e hidratação, infecções bacterianas podem exigir o uso de antibióticos”, complementa o integrante da VS Clinic.

Baixa umidade e uso de aquecedores agravam sintomas

O médico também chama atenção para os efeitos do clima seco e do uso excessivo de aquecedores. “A baixa umidade do ar resseca as vias aéreas, deixando a mucosa mais vulnerável à ação de microrganismos. O uso frequente de aquecedores agrava essa situação, reduzindo ainda mais a umidade do ambiente”, afirma Netto.

Para minimizar esses impactos, o especialista recomenda manter uma hidratação adequada, utilizar umidificadores de ar ou bacias com água nos ambientes e realizar lavagens nasais com soro fisiológico para preservar a umidade das vias respiratórias.

Prevenção passa por higiene e imunidade

Entre as medidas preventivas, o médico destaca a importância de manter bons hábitos de higiene e cuidados com a alimentação. “Lavar as mãos com frequência, evitar levar as mãos ao rosto, manter os ambientes ventilados e reforçar a alimentação com alimentos ricos em vitaminas e minerais são medidas essenciais”, salienta Netto.

O otorrinolaringologista também sugere o consumo de alimentos específicos. “Frutas cítricas, como laranja e limão, ajudam a fortalecer a imunidade, assim como alimentos ricos em zinco, como castanhas e carnes. O própolis e o mel também são aliados naturais na proteção da garganta”, explica o médico.

Grupos vulneráveis e sinais de alerta

 O Dr. Bruno Netto reforça a necessidade de atenção especial com crianças e idosos. “Nas crianças, é importante evitar locais fechados e com aglomeração, além de garantir uma boa hidratação. Já nos idosos, a prática de atividades físicas para fortalecimento da imunidade e a atenção aos primeiros sintomas de infecção são fundamentais”, destaca o médico. Segundo o especialista, em idosos, infecções respiratórias podem evoluir rapidamente para complicações como pneumonia.

Alguns sintomas indicam a necessidade de buscar atendimento médico. “Febre alta por mais de três dias, dificuldade para respirar, piora dos sintomas após cinco dias, secreção com pus e fadiga extrema são sintomas que merecem atenção. Se o paciente apresentar algum desses sinais, é fundamental buscar atendimento médico para avaliar a necessidade de exames ou tratamentos específicos”, finaliza Netto.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
30/05/2025 0 Comentários 62 Visualizações
Saúde

Campo Bom registra alta em casos de doenças respiratórias

Por Jonathan da Silva 23/05/2025
Por Jonathan da Silva

A Prefeitura de Campo Bom está em alerta devido ao aumento de atendimentos por doenças respiratórias e à baixa procura pela vacina contra a gripe no município. A situação ocorre em meio ao decreto de emergência em saúde pública no Rio Grande do Sul, motivado pela elevação nas internações por síndromes respiratórias.

Segundo a administração campo-bonense, os atendimentos no Pronto Atendimento (PA) subiram mais de 15% nesta semana, passando de 180 para 210 por dia. Na emergência do Hospital Dr. Lauro Reus, o tempo de espera para casos não urgentes pode chegar a 5 horas, enquanto no PA o tempo de espera ultrapassa 3 horas. A ocupação hospitalar está em 70%, com a UTI operando com 90% da capacidade.

Baixa procura pela vacina

A cobertura vacinal contra a gripe em Campo Bom está em 33% entre os grupos prioritários, que incluem idosos, gestantes e crianças. Conforme a Prefeitura, são justamente esses grupos que apresentam maior risco de hospitalização por complicações respiratórias.

Medidas adotadas

Para enfrentar o cenário, a Prefeitura de Campo Bom ampliou desde o início de maio o horário de funcionamento das unidades de saúde dos bairros Operária, Porto Blos e Santa Lúcia, que estão abrindo mais cedo e fechando mais tarde. Além disso, está em andamento um plano para reforçar as equipes médicas do hospital e do Pronto Atendimento, que também depende do envio de recursos do Estado por meio do programa Inverno Gaúcho.

A administração campo-bonense informou ainda que, em breve, o Pronto Atendimento passará a funcionar junto ao Hospital Dr. Lauro Reus, operando 24 horas por dia, sete horas a mais do que atualmente.

Foto: Emerson Santos/PMCB/Divulgação | Fonte: Assessoria
23/05/2025 0 Comentários 79 Visualizações
Saúde

Chegada do inverno gera alerta sobre doenças respiratórias em Campo Bom

Por Jonathan da Silva 14/05/2025
Por Jonathan da Silva

Com a chegada do inverno, a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Bom alerta para o crescimento das internações por doenças respiratórias nos meses mais frios do ano e para a baixa adesão à vacinação contra a gripe pelos grupos prioritários. Em 2024, 47,77% das 360 internações registradas no Hospital Dr. Lauro Reus (HLR) por doenças respiratórias ocorreram entre maio e agosto. Em 2025, até o momento, já foram contabilizadas 80 internações, número que tende a crescer até o fim da estação.

Segundo dados da Secretaria de Saúde, a cobertura vacinal dos grupos prioritários, como gestantes, crianças e idosos, está abaixo do esperado, com índices variando entre 24,15% e 53,47%. A secretária de Saúde de Campo Bom, Luana Schnorr, reforça a importância da imunização. “O aumento de internações no inverno ocorre todos os anos, principalmente por doenças respiratórias, por isso alertamos a todos: façam a vacina contra a influenza, fundamental para proteger a saúde individual e coletiva, reduzindo as hospitalizações”, afirma a titular da pasta.

Dengue e doenças respiratórias podem sobrecarregar o sistema de saúde

Outro fator de atenção é a epidemia de dengue no Rio Grande do Sul. Embora Campo Bom tenha registrado apenas 83 casos confirmados em 2025, número significativamente menor do que os 4.051 do mesmo período do ano passado, um aumento repentino poderia pressionar ainda mais a rede hospitalar. A vacina contra a dengue está disponível nas unidades de saúde para crianças de 10 a 14 anos, conforme determinação do Ministério da Saúde. São duas doses, com intervalo de três meses.

Hospital opera dentro da capacidade, mas com medidas de prevenção ativas

Atualmente, 55% dos leitos do HLR estão ocupados. A enfermeira-chefe do hospital, Bruna Borges Fernandes, afirma que a instituição está preparada para o aumento da demanda. “Estamos atentos à elevação sazonal da demanda, atualmente com número de atendimentos dentro do limite de segurança e capacidade de absorver novos casos. Para enfrentar o aumento previsto, adotamos medidas preventivas e operacionais como a revisão e reforço dos protocolos clínicos, redimensionamento de equipes e escalas de plantão e monitoramento diário da taxa de ocupação hospitalar, avaliando a necessidade de ampliação de leitos clínicos”, destaca Bruna.

Unidades de saúde ampliam horários e PA será integrado ao hospital

Para reforçar a assistência, a Prefeitura ampliou o horário de atendimento nas unidades de saúde dos bairros Operária, Porto Blos e Santa Lúcia, que agora funcionam das 7h às 19h. A Unidade Básica de Saúde do bairro Paulista segue atendendo até as 22h. Segundo o prefeito de Campo Bom, Giovani Feltes, essas medidas visam facilitar o acesso da população aos serviços públicos de saúde durante o inverno.

Com a conclusão das obras no Hospital Dr. Lauro Reus prevista para o segundo semestre, o Pronto Atendimento (PA) passará a funcionar junto ao hospital, com atendimento 24 horas por dia. A mudança encerrará a terceira e última etapa da reforma do hospital, que já finalizou as áreas do subsolo e emergência, restando apenas o setor de consultas e exames eletivos. O prefeito também manifestou a intenção de investir em novos equipamentos, incluindo um aparelho de ressonância magnética, atualmente inexistente no hospital.

Foto: Emerson Santos/PMCB/Divulgação | Fonte: Assessoria
14/05/2025 0 Comentários 90 Visualizações
Saúde

Montenegro antecipa Operação Inverno devido ao aumento de doenças respiratórias

Por Jonathan da Silva 12/05/2025
Por Jonathan da Silva

A Prefeitura de Montenegro inicia nesta segunda-feira (13), a Operação Inverno, com foco no enfrentamento ao aumento de doenças respiratórias registrado nas primeiras semanas do mês. Tradicionalmente realizada entre junho e agosto, a ação foi antecipada pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) como medida preventiva para ampliar a assistência à população durante o período de baixas temperaturas.

Segundo a secretária da Saúde de Montenegro, Andréia Coitinho da Costa, a antecipação ocorre após um crescimento expressivo dos atendimentos por sintomas gripais no município. “Observamos um crescimento expressivo nos atendimentos por sintomas gripais já nos primeiros dias de maio. Por isso, estamos nos antecipando para garantir melhor assistência à população”, afirmou a titular da pasta.

Definição da estratégia

A estratégia foi definida durante reunião no sábado (11), com a presença do prefeito em exercício, Cristiano Braatz. Entre as ações previstas está a ampliação do atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) Centro e o reforço no quadro de profissionais no Pronto Atendimento 24h. Das 17h às 22h, serão mantidos quatro médicos de plantão, com possibilidade de convocação de um quinto profissional em caso de necessidade.

Vacinação contra gripe é prioridade

A Operação Inverno também prevê o aumento da cobertura vacinal contra a gripe, especialmente entre os grupos prioritários. De acordo com a secretária Andréia Coitinho da Costa, “muitos dos casos diagnosticados envolvem a variante H1N1, que está incluída na composição da vacina. É fundamental que os grupos prioritários busquem os postos para se proteger”.

Além da vacinação, os atendimentos médicos terão suporte de exames de Raio-X e de sangue, contratualizados junto ao Hospital Montenegro por meio do Consórcio Intermunicipal Vale do Caí (Cis Caí).

Orientação para uso adequado dos serviços

A secretária também reforçou a necessidade de uso responsável dos serviços de saúde. “Pedimos que os moradores procurem as unidades básicas dos bairros e do interior na medida do possível. O PA 24 horas deve ser reservado para quando isso não é possível”, salientou Andréia.

Os sintomas mais comuns das síndromes gripais são febre, tosse, dor no corpo, dor de garganta e cansaço.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
12/05/2025 0 Comentários 108 Visualizações
Saúde

Estilo de vida e cuidados para evitar doenças respiratórias

Por Marina Klein Telles 17/07/2023
Por Marina Klein Telles

No inverno, é comum a convivência com espirros, tosse e coriza. Esses são sintomas respiratórios, que podem derivar de infecções ou episódios agudos de doenças crônicas. Essa ativação de diferentes quadros de saúde faz com que o período mais frio do ano demande ainda mais cuidados para garantir o bem-estar no dia a dia.

A médica Naiane Melissa Dartora Santos, coordenadora da Medicina Preventiva do Círculo Saúde, explica que o frio intenso, a baixa umidade do ar, as alterações bruscas de temperatura e o aumento da poluição atmosférica são fatores que irritam as mucosas respiratórias. “Por isso, devemos manter os locais bem ventilados e arejados. Um cuidado essencial na proteção e prevenção é a lavagem frequente das mãos, pois esta é uma via de transmissão importante. Essa higienização deve ser feita preferencialmente com água e sabão. Outras medidas como proteger a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, também são muito importantes”, detalha.

A prevenção também passa pelo estilo de vida: manter uma boa hidratação, ter uma alimentação equilibrada com frutas, verduras e legumes e praticar exercícios físicos são medidas de estímulo ao sistema imunológico. Nos ambientes, a orientação é evitar exposição a ácaros presentes em pelos de animais de estimação, carpetes, tapetes, cortinas, fumaça de cigarro, poeira e mofo.

Além disso, a vacina da gripe é uma aliada contra as formas mais graves de influenza. O uso de máscaras, o que foi amplamente praticado durante o período mais grave da pandemia de covid-19, segue recomendado. O fisioterapeuta Ney Stedile, mestre em Ciências Pneumológicas, adiciona a sugestão de manter o nariz higienizado com a lavagem com soro.

Nesses casos especialmente, é preciso ficar atento à evolução do quadro, para não deixar a situação se agravar. “A hora de procurar o médico é quando os sintomas ficarem mais intensos, com febre persistente, dificuldade para respirar ou falta de ar, ronqueira ou chiado no peito, tosse persistente com catarro espesso e quadros arrastados com duração de mais de cinco dias”, descreve Naiane.

Principais doenças respiratórias no outono/inverno:

Infecções por vírus respiratórios causando frequentemente quadros de gripe, resfriado, laringite, faringite e bronquite. Mas, também é um período em que ocorrem episódios agudos nas doenças crônicas respiratórias como crises de rinite alérgica e de asma, exacerbação da bronquite crônica, da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e do enfisema pulmonar. Além de outras infecções bacterianas como sinusite, otite, amigdalite e pneumonia.

Como prevenir doenças respiratórias

1. Mantenha-se bem hidratado. Procure ingerir bastante líquido, especialmente água, durante o dia;
2. Mantenha o ambiente que você está sempre bem arejado e limpo;
3. Evite exposição a locais com fumaça e outros poluentes;
4. Evite as exposições prolongadas às baixas temperaturas e use roupas adequadas para proteger-se do frio;
5. Evite permanecer muito tempo em ambientes com ar condicionado ou em locais com ar seco demais; tenha cuidado redobrado com mudanças de temperatura.
6. Fique atento aos sintomas de chiado, febre e tosse persistentes, procure um médico;
7. Evite contato com pessoas resfriadas, gripadas ou com outras doenças transmissíveis por via respiratória; caso tenha contato, opte por fazer uso de máscara e lembre-se de higienizar as mãos após contato com água e sabão e fazer uso de álcool 70%;
8. Lave suas mãos com frequência e evite o contato das mãos sujas com mucosas (olhos, nariz e boca);
9. Procure realizar uma atividade física do seu gosto que mantenha seu corpo sempre em movimento e auxilie na parte cardiorrespiratória.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
17/07/2023 0 Comentários 368 Visualizações
Saúde

Decreto de emergência estadual é emitido devido ao aumento dos casos de doenças respiratórias em crianças

Por Marcel Vogt 07/07/2023
Por Marcel Vogt

O governo do Rio Grande do Sul decretou situação de emergência devido ao aumento significativo dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças. No estado, houve um aumento de 32% nas hospitalizações deste público desde o início do ano, em comparação com o mesmo período de 2022.

Ainda segundo o estado, a maior parte destes casos são causados pelo vírus da gripe. Em Campo Bom, a estimativa é de que haja 4.426 crianças de 0 a 5 anos, das quais apenas 2.124 foram vacinadas contra o vírus Influenza A e B. Esse número gera uma taxa de vacinação de 48%, abaixo do ideal de cobertura.

O prefeito Luciano Orsi destaca que, desde maio, a vacinação contra a gripe está disponível para todos os públicos, a partir dos seis meses de idade. A vacina é aplicada em qualquer uma das unidades de saúde do município.

Para se vacinar, basta ir até a unidade do seu bairro. O horário de funcionamento dos postos é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 16h30. No Centro Materno Infantil, o atendimento vai até às 18h, e na UBS Paulista, até às 21h30.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/07/2023 0 Comentários 388 Visualizações
Saúde

20% das crianças e adolescentes brasileiros sofrem com asma

Por Marina Klein Telles 07/06/2023
Por Marina Klein Telles

As mudanças climáticas características das estações mais frias – outono e inverno -, somadas ao ar gelado e seco dessa época do ano, são os principais fatores desencadeantes para o desenvolvimento e/ou agravamento de doenças respiratórias, como a asma, que, de acordo com o órgão regulatório de saúde estadunidense CDC (Centers for Disease Control and Prevention), é a doença crônica mais comum em crianças de todo o mundo. Somente no Brasil, cerca de 20% das crianças e adolescentes do país sofrem com o problema, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).

Esse agravamento da condição durante as estações mais geladas é causado pelo contato do ar frio e seco com os brônquios, o que pode irritar o epitélio – tapete que reveste o pulmão – e provocar crises de asma, detalha a pneumologista pediátrica, alergista e professora de Pediatria do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Laura Maria Lacerda Araujo. “A permanência prolongada em ambientes fechados por conta do frio facilita um maior contato com aeroalérgenos, como os ácaros da poeira e mofos, que podem levar a sintomas respiratórios em crianças sensibilizadas”, explica a especialista, ressaltando também a sazonalidade dos vírus respiratórios nesse período, que levam a resfriados e gripes e podem agravar a asma das crianças.

A médica revela que os principais sintomas que crianças com asma apresentam envolvem tosse seca, falta de ar, aperto e chiado no peito, que podem durar dias e ser recorrentes, além de limitações durante as atividades físicas. “Dependendo da gravidade da doença, pode haver também sono irregular, com despertares noturnos por dificuldade respiratória, além de absenteísmo escolar. São restrições que atrapalham a qualidade de vida não somente da criança asmática, mas de toda a família”, aponta.

Segundo Laura, o diagnóstico de asma na infância é essencialmente clínico, pois exames de função pulmonar são difíceis de serem executados em crianças, principalmente nas menores de 6 anos. Entretanto, alguns elementos podem ajudar a não confundir outras condições respiratórias com asma. “Esse problema pode ser identificado se há também a presença de outras doenças alérgicas, como rinite, dermatite atópica ou alergia alimentar, assim como um histórico de familiares com asma”, alerta a médica pediatra.

Ela afirma que testes alérgicos podem direcionar para um tratamento mais específico e controle ambiental, além da espirometria, que pode ser solicitada para crianças mais velhas, pois ajuda a diagnosticar a asma ao apresentar uma melhora dos parâmetros respiratórios após a medicação broncodilatadora, que é um dos principais tratamentos da crise de asma.

Entretanto, a alergista ressalta a importância de compreender que a asma se manifesta de maneiras diferentes em cada criança, pois é uma doença heterogênea na sua causa, apresentando uma variedade de sintomas, que também podem se manifestar de formas diversas. “Algumas crianças têm mais queixas nas crises, enquanto outras experimentam sintomas durante atividades físicas, sono ou situações de ansiedade e estresse. Em bebês, o chiado pode ser um sintoma isolado; já em crianças que estão em idade escolar, o aperto no peito chama mais atenção”, detalha Laura, que finaliza com dicas que podem evitar as crises asmáticas tão comuns nos meses mais frios do ano.

“A vacinação contra a gripe e covid-19 é fundamental, tendo em vista que, dentre os principais desencadeantes de sintomas respiratórios nas crianças asmáticas, encontram-se as infecções virais. Além disso, manter os ambientes limpos, livres e arejados, mesmo durante o frio, para evitar acúmulo de mofo, ácaros, vírus e bactérias circulantes”, recomenda a especialista, destacando a importância do acompanhamento médico para as crianças, com um tratamento individualizado que lhes permita adquirir um controle satisfatório da doença, para que possam levar uma vida absolutamente normal.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/06/2023 0 Comentários 392 Visualizações
Saúde

Hospital Sapiranga orienta população a adotar cuidados preventivos para evitar doenças respiratórias

Por Stephany Foscarini 23/01/2022
Por Stephany Foscarini

Segundo o pneumologista do Hospital Sapiranga, Leonardo Gilberto Haas Signori, a melhor forma de evitar tais infecções segue sendo evitar aglomerações, uso de máscara e álcool em gel, principalmente porque a atual variante dominante da Covid-19 tem por característica uma capacidade de disseminação muito elevada. Além, claro, de outras medidas de saúde que melhoram o sistema imunológico, como dormir bem, alimentar-se de forma correta, hidratar-se bem principalmente agora no verão, e praticar atividade física regularmente.

“A atual variante dominante da Covid, de um modo geral, apresentar quadros menos sintomáticos. Então todo sintoma respiratório, gastrointestinal, ou um simples desconforto geral deve ser levado em consideração para se levantar a possibilidade diagnóstica. Quadros de influenza costumam cursar com sintomas mais marcantes, com maior debilidade e febre associada. Os sintomas que devem chamar atenção para um quadro de maior gravidade são febre alta persistente e, principalmente, falta de ar”, explica.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
23/01/2022 0 Comentários 445 Visualizações

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