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doenças crônicas

Política

Audiência pública debate direitos de pessoas com doenças crônicas em Santa Cruz do Sul

Por Jonathan da Silva 28/02/2025
Por Jonathan da Silva

Uma audiência pública realizada na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, na noite desta quinta-feira (27), reuniu especialistas, profissionais de saúde, autoridades e a comunidade para discutir políticas públicas e conscientização sobre doenças crônicas e neurológicas, como fibromialgia, lúpus e Alzheimer, dentro do movimento Fevereiro Roxo. Cerca de 100 pessoas participaram do encontro, incluindo uma comitiva de Cachoeira do Sul.

A audiência foi conduzida pela presidente da Câmara, Nicole Weber (Podemos), que também foi a proponente da sessão. Segundo a vereadora, um documento será encaminhado ao governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), e à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, solicitando a equiparação das pessoas com dores crônicas – como fibromialgia, lúpus e Alzheimer – às pessoas com deficiência, conforme prevê a Lei Ordinária 16.127/2024.

A legislação já existe, porém é necessária uma regulamentação para que ela se torne uma realidade”, afirmou Nicole Weber.

Associação Mulheres de Fibra deve ser criada

Durante o evento, também foi mencionado que a audiência pública deve ser o primeiro passo para a criação da Associação das Mulheres com Fibromialgia, que deve se chamar “Mulheres de Fibra”, com o objetivo de se tornar uma referência no estado na luta por direitos e no apoio às pessoas com a doença.

Comitiva de Cachoeira do Sul compartilha experiências

Um grupo de mulheres da Associação Cachoeirense de Fibromialgia (Acafi) participou da audiência e relatou sua experiência em Cachoeira do Sul. Elas apresentaram as atividades realizadas pela entidade, os benefícios alcançados desde sua criação em novembro de 2023 e as iniciativas para ampliar os direitos das pessoas com doenças crônicas no município.

Autoridades repercutem o tema

O secretário municipal de Saúde de Santa Cruz do Sul, Rodrigo Rabuske, destacou a importância de ações preventivas e da organização coletiva. “Assumimos este ano o compromisso de proporcionar melhorias à comunidade. São doenças importantes e o foco precisa ser na prevenção. Precisamos ser assertivos nas nossas ações, de forma coletiva e organizada. Meu compromisso é que o próximo Fevereiro Roxo será mais abençoado com informação e prevenção. Esse é o desafio da nossa secretaria nas 70 unidades de saúde do município”, afirmou Rabuske.

A secretária municipal de Desenvolvimento Social e Inclusão, Fátima Alves da Silva, defendeu o trabalho conjunto entre diferentes áreas da administração pública. “Enquanto secretaria de Inclusão, temos uma prefeitura preocupada em trabalhar entre secretarias. Quanto mais unidos trabalharmos, mais benéfico será para a sociedade. Mais políticas públicas poderão surgir. O governo tem um olhar carinhoso para a causa”, comentou a titular da pasta.

A vereadora de Cachoeira do Sul, Ana Paula Melo (PP), elogiou a participação das mulheres da Acafi. “Enaltecer as mulheres de fibra que compareceram em peso de Cachoeira do Sul para participar desta audiência pública. A associação existe desde novembro do ano passado, mas o ganho que tiveram foi maravilhoso. Tem parceria com a Ulbra na área de fisioterapia. Dessa batalha já conseguiram uma sala para se instalar”, relatou a parlamentar.

A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e do Conselho Municipal de Saúde, Salete Faber, abordou a sobrecarga enfrentada pelas mulheres ao longo da vida. “Mulheres sofrem uma sobrecarga no decorrer dos anos, como nas atividades profissionais e domésticas, na lida com a família. Estamos puxando a discussão no conselho, com o olhar para essas questões. Quando do surgimento do SUS, em 1988, não se imaginava a dimensão que a atenção à saúde poderia atingir”, destacou Salete.

A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Francine Beatriz da Silva, ressaltou os desafios enfrentados por pessoas com fibromialgia. “A vida de uma pessoa com fibromialgia é muito difícil, em função de terapias e também do entendimento das pessoas em volta de que ela está acometida de dor. Só o remédio muitas vezes não resolve, mas ações conjuntas, como fisioterapia e as próprias atividades físicas. Acredito que não é só uma doença invisível, mas as pessoas acabam se tornando invisíveis porque acabam não saindo de casa, não interagindo na sociedade”, afirmou Francine.

Necessidade de informação e cuidados multidisciplinares

A médica reumatologista Tatiane Fortuna Bruxel explicou a importância de buscar diagnóstico precoce e tratamento adequado. “Toda dor tem tratamento. O Fevereiro Roxo surgiu para que a população tomasse conhecimento das doenças e se buscasse um tratamento mais precoce. É preciso ter qualidade de vida e não ter dor. A fibromialgia é a doença neurológica mais comum. A pessoa dorme mal, acorda com dor e isso é um gatilho para o estresse e para as relações. Fatores genéticos são de risco, infecções e a questão emocional. Três pilares fazem parte do tratamento: físico, psicológico e medicação”, detalhou a especialista.

A psicóloga Tatiane Schneider, por sua vez, destacou a importância do autoconhecimento. “Como posso trazer mais leveza às pessoas com dores crônicas? Autoconhecimento é uma das fórmulas para melhora da qualidade de vida”, comentou Tatiane.

A fisioterapeuta Caren Picasso explicou o conceito de dor crônica centralizada. “O que acontece que justifica a dor de quem dorme bem e acorda mal? É a nociplástica. É uma dor crônica que surge quando há uma alteração da nocicepção, sem uma causa aparente. É também conhecida como dor centralizada ou ‘processamento alterado da dor’. É importante que as equipes dentro da Atenção Básica tenham conhecimento. São as agentes de saúde que podem levantar esses problemas dentro de cada família”, salientou Caren.

Relatos de dificuldades no acesso a direitos

A integrante da Associação Cachoeirense de Fibromialgia, Ana Paula Carvalho, relatou a falta de preparo do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para lidar com a fibromialgia. “O SUS está despreparado para a fibromialgia. Os próprios médicos peritos do INSS não têm um preparo e uma compreensão com essa doença e outras doenças crônicas. A associação foi criada dentro dessa falta de acolhimento e de conhecimento no município sobre fibromialgia. O grupo iniciou com quatro pessoas e atualmente está com uma associação composta por 112 pessoas”, afirmou Ana Paula.

A advogada Raquel Viçosa chamou atenção para as dificuldades de acesso a direitos. “Há uma série de ações que precisariam ser propostas para facilitar o acesso ao atendimento no INSS, onde os peritos não atendem de forma correta, não analisando todos os pedidos para que as doenças crônicas sejam motivo para pensão”, comentou Raquel.

A conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Compede), Zaira Diehl, reforçou o pedido de ações efetivas para garantir o cumprimento da legislação existente.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/02/2025 0 Comentários 122 Visualizações
Saúde

Especialista português defende acompanhamento de pacientes com doenças crônicas por telemedicina e inteligência artificial

Por Gabrielle Pacheco 08/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

A telemedicina é a tendência mundial para o acompanhamento de pacientes com doenças crônicas. É o que acredita o diretor clínico do Digital Clinical Center, do Hospital da Luz, de Lisboa, Daniel Ferreira. Em Portugal, onde as consultas remotas foram regulamentadas em 2006, naquele ano 54% dos adultos já tinham algum tipo dessas patologias. A troca de experiências aconteceu na nova edição do Grand Round do Hospital Moinhos de Vento, realizado em plataforma online com o tema Telemedicina e Inteligência Artificial.

O médico cardiologista explica que, na era digital, este é um caminho sem volta. “Enquanto um adulto sem problemas de saúde precisa consultar com seu médico uma vez ao ano, alguém com doença crônica controlada vai necessitar de 2 a 4 visitas ao especialista. Se não estiver controlada, podem ser até 12 consultas. É muito mais confortável e indicado que esse acompanhamento a longo prazo seja feito por videochamada e com o uso da inteligência artificial”, pontua Ferreira. O especialista acrescenta que os pacientes estão cada vez mais conectados e interessados na gestão de sua própria saúde, por meio de aplicativos.

Nos Estados Unidos, levantamento feito pela revista Forbes em 2015 revelou que 80% dos médicos indicavam que a telemedicina é um formato melhor para acompanhamento de doenças crônicas, quando comparada com as consultas presenciais. “Se essa pesquisa fosse hoje, diante da situação que estamos vivenciando com a pandemia, eu diria que todos indicariam as consultas remotas”, afirma.

Telemedicina nas UTIs

Do lado de cá do Atlântico, no Brasil, a telemedicina só foi regulamentada em caráter emergencial neste ano, devido à pandemia de Covid-19. Para o coordenador médico de Saúde Digital do Hospital Moinhos de Vento, Felipe Cezar Cabral, mais do que oferecer aos pacientes a opção de consultar sem sair de casa, virou uma questão de necessidade urgente. O tratamento dos pacientes infectados pelo novo coronavírus ampliou as demandas internas, de profissionais da saúde, pelos rounds entre instituições.

“A pandemia impôs a colaboração e troca de conhecimentos como arma na luta contra a doença. E isso só pode ser concretizado num ambiente virtual. Então expandimos um projeto com o qual já tínhamos resultados importantes em unidades pediátricas – o TeleUTIP – para o atendimento de UTIs Adulto e Neonatal, especialmente neste contexto. Estamos levando nossa expertise médica e assistencial no cuidado com o paciente para hospitais SUS, discutindo casos e otimizando os recursos que eles têm, em busca dos melhores desfechos”, destaca Cabral.

“Esse projeto da telemedicina do hospital vem crescendo geometricamente. Os dados que recebemos são animadores. Quando se introduz uma ferramenta de intervenção em saúde numa unidade e se consegue um desfecho como diminuir a mortalidade ao redor de 40%, como registramos em UTIs pediátricas no norte do Brasil, o dado para defender essa prática como uma forma de salvar vidas é muito significativo”, conclui o superintendente médico do Hospital Moinhos, Luiz Antônio Nasi.

Também participaram do debate o gerente executivo do Núcleo de Oncologia e de Inovação Médica da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Gabriel Dalla Costa, e a líder do projeto Inteligência Artificial aplicada à pandemia de COVID-19, desenvolvido pelo Hospital Moinhos, Ruchelli França de Lima. A mediação foi realizada pelo superintendente Nasi.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
08/06/2020 0 Comentários 384 Visualizações

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