Mais vistas
Brigada Militar realiza formatura de curso de gestão em TI...
Coruja mocho-diabo ferida é resgatada em Novo Hamburgo
Cidades atendidas pelo Sebrae RS são destaque em ranking nacional...
Novo livro de Ana Luiza Panyagua Etchalus propõe soluções para...
Egresso da IENH é aceito em oito universidades no exterior...
Presidente da CDL-NH participa da Gramado Summit 2025
Educação Rural em pauta no Espaço de Inovação
Edelbrau lança cerveja com mel e nova linha Raízes da...
Com foco em panificação e confeitaria, Sulserve ocorre de 24...
Alunos da Unidade Fundação Evangélica conquistam 4° lugar em feira...
Expansão
Banner
  • INÍCIO
  • NOIVAS
  • CATEGORIAS
    • Business
    • Cidades
    • Cultura
    • Ensino
    • Gastronomia
    • Moda e beleza
    • Projetos especiais
    • Saúde
    • Variedades
  • EDIÇÕES ONLINE
  • Bicentenário
  • SOBRE
  • ASSINE
  • FALE CONOSCO
Tag:

doação de orgãos

Saúde

Tecnologia de empresa hamburguense agiliza transplantes de órgãos no Rio Grande do Sul

Por Jonathan da Silva 26/02/2025
Por Jonathan da Silva

O Rio Grande do Sul implementará, em maio deste ano, a fase 2 do Gerenciamento de Doações de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Gedott), sistema que digitaliza e integra todas as etapas do processo de transplante no estado. Desenvolvido pela empresa Paipe Tecnologia e Inovação, de Novo Hamburgo, para a Central de Transplantes da Secretaria Estadual da Saúde, o sistema permite a gestão digital desde a doação até a recepção dos órgãos.

O diretor comercial da Paipe, Rogério Nath Corrêa, explica que a ferramenta permite o acompanhamento em tempo real da disponibilidade de órgãos, verificação de documentação obrigatória e localização imediata do receptor. “O Gedott confere agilidade e confiabilidade ao processo de doação de órgãos e tecidos ao integrar todos os agentes envolvidos em um único ambiente”, detalha Corrêa.

Na fase 1, concluída em setembro de 2024, o sistema otimizou o cadastro e a gestão de potenciais doadores, a entrevista familiar e a validação dos exames. A segunda fase, prevista para maio, abrangerá a distribuição do órgão por meio do Sistema Nacional de Transplantes, a captação e a avaliação psicossocial do receptor.

Impacto no sistema de transplantes

O chefe da Divisão de Transplantes do Departamento de Regulação Estadual, médico Rogério Caruso, destaca a importância da informatização do processo. “Precisávamos de uma solução informatizada para realizar o gerenciamento total dos processos no estado, abrangendo desde a identificação dos potenciais doadores até a certificação da implantação do órgão ou tecido no receptor”, afirma Caruso. “Assim, ganharemos transparência no processo de cadastro, notificação e acompanhamento dos doadores e receptores”, completa o médico.

Com a plena implementação do Gedott, estima-se que 1.000 usuários serão beneficiados mensalmente. Em 2024, o Rio Grande do Sul registrou um crescimento de 5,6% nos transplantes, totalizando 1,6 mil procedimentos, de acordo com a Secretaria da Saúde.

Desenvolvimento e integração do Gedott

A Paipe Tecnologia e Inovação venceu a licitação para implantação do Gedott em 2023 e trabalha em parceria com a Central de Transplantes desde então. Fundada em 2013, a empresa desenvolve softwares personalizados para setores como saúde, vendas, finanças, exportação e logística. No setor público, a Paipe também moderniza os sistemas da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e da Defensoria Pública de São Paulo.

Como se tornar doador de órgãos

O Ministério da Saúde orienta que, para ser um doador de órgãos no Brasil, é necessário comunicar a família. A doação só ocorre mediante autorização familiar, mesmo que a pessoa tenha manifestado essa intenção em vida. Após o diagnóstico de morte encefálica, os familiares são consultados e orientados sobre o processo. O registro em cartório ou informação em documentos não é necessário.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
26/02/2025 0 Comentários 120 Visualizações
Saúde

Hospital Sapiranga se une ao Setembro Verde, mês de conscientização da doação de órgãos

Por Jonathan da Silva 25/09/2024
Por Jonathan da Silva

O Hospital Sapiranga está participando da campanha Setembro Verde, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos. A iniciativa ocorre ao longo do mês de setembro em todo o Brasil, destacando como o gesto pode salvar vidas.

O médico da UTI Adulto do hospital, Dr. Pedro Lima, reforça o compromisso da instituição com a causa. “Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade. Um doador pode salvar a vida de até oito pessoas. No entanto, muitas famílias ainda desconhecem o processo, o que acaba resultando na perda de oportunidades de salvar vidas”, afirma Lima. O médico também destacou o trabalho do hospital em desenvolver protocolos internos, como o de morte encefálica, em parceria com a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), para aumentar as chances de transplantes bem-sucedidos.

A decisão pela doação geralmente ocorre em momentos de grande dor para os familiares. A psicóloga do Hospital Sapiranga, Viviana Blume, explica que a doação de órgãos pode, em muitos casos, ressignificar o luto. “A conscientização não apenas salva vidas, mas também pode dar sentido e conforto ao processo de luto dessas famílias, transformando a perda em um legado de esperança e solidariedade”, ressalta Viviana.

A psicóologa também alerta para a importância de as pessoas manifestarem seu desejo de doar órgãos aos seus familiares. “É fundamental que eu compartilhe com meu familiar meu desejo de ser doador, pois ele será minha voz no momento da morte encefálica”, afirma Viviana.

O Hospital Sapiranga realiza com frequência a captação de órgãos. Recentemente, em 17 de setembro, houve a doação de órgãos de uma paciente de 70 anos, ressaltando o impacto que esse gesto pode ter na vida de pessoas que aguardam por um transplante.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
25/09/2024 0 Comentários 179 Visualizações
Projetos especiais

Tabelionatos leopoldenses participam da 2ª Jornada de Assessoramento Notarial

Por Marina Klein Telles 29/09/2023
Por Marina Klein Telles

O Colégio Notarial do Brasil – Seção Rio Grande do Sul (CNB/RS) promove no dia 30 de setembro a 2ª Jornada de Assessoramento Notarial de Portas Abertas – “Tabelião na Comunidade” e I Jornada Notarial da Família, com o objetivo de esclarecer dúvidas da população sobre temas relacionados aos serviços notariais, assim como aproximar a atividade do tabelião de notas de sua comunidade e mostrar a importância da atividade para os poderes constituídos.

Em São Leopoldo o 1º Tabelionato de Notas e Registros Especiais e o Castellan 2º Tabelionato de Notas vão abrir das 9h às 13h, com atividades diversas, tais como uma visita guiada com palestra para alunos de instituições universitárias de ensino da região. De acordo com a tabeliã Jenifer Castellan de Oliveira, dotada nos dois cartórios, a comunidade local, autoridades e convidados serão recebidos para prestar esclarecimentos sobre a atividade notarial e para divulgar a campanha das Escrituras Públicas de Doação de Órgãos.

Na ocasião serão lavradas no local, gratuitamente, as escrituras para os interessados. “Desde 31 de março, quando foi lançada a Central Notarial de Doação de Órgãos, pessoas interessadas em se tornarem doadoras voluntárias de órgãos e tecidos após o seu falecimento podem manifestar esta intenção de forma expressa, formal e gratuita junto aos tabelionatos de notas”, revela Jenifer. “O objetivo é facilitar as doações, incentivar que as famílias respeitem o desejo do doador e agilizar os trâmites prévios, elevando o número de transplantes”.

Serviço

O que: 2ª Jornada de Assessoramento Notarial de Portas Abertas – “Tabelião na Comunidade” e I Jornada Notarial da Família
Quando: sábado, 30 de setembro, das 9h às 13h
Onde: 1º Tabelionato de Notas e Registros Especiais de São Leopoldo, Rua Independência, 617-625, Centro.
Castellan 2º Tabelionato de Notas de São Leopoldo, Rua Osvaldo Aranha, 503 loja 102, Centro

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
29/09/2023 0 Comentários 330 Visualizações
Projetos especiais

Tabelionatos atenderão na Casa das Artes no próximo sábado

Por Marina Klein Telles 26/09/2023
Por Marina Klein Telles

Os tabeliães do RS estarão realizando ações especiais durante a 2ª Jornada de Assessoramento Notarial, onde profissionais das principais cidades do Estado estarão com os tabelionatos abertos para prestar esclarecimentos à população, sobre seus serviços e para tirar dúvidas respeito de questões pessoais específicas da área notarial.

Em Novo Hamburgo, o Fischer, o Barreto e o Registro Civil estarão fazendo uma ação conjunta na Casa das Artes, que fica na Avenida Primeiro de Março, 59, das 9h às 12h, com uma palestra às 11h, sobre formas de antecipar desejos sobre futuro. Além disto, para fechar o mês de sensibilização para a doação de órgãos, os dois tabelionatos estarão fazendo no local, gratuitamente, escrituras públicas para quem quiser se declara doador de órgãos. Para a escritura, basta apresentar documento pessoal com RG e CPF.

O Colégio Notarial do Rio Grande do Sul, associação que reúne os tabeliães gaúchos, criou em março de 2023 uma Central Notarial de Doação de Órgãos que está conectada à Central de Transplantes do Rio Grande do Sul. Nessa Central ficam registradas todas as escrituras de pessoas que manifestam a vontade de ser doadores. Somente a Central de Transplantes tem acesso a essas informações, que serão usadas como uma ferramenta de sensibilização das famílias de pessoas que eventualmente tenham morte encefálica e que possam ser doadores. É importante salientar que, mesmo com a existência da escritura, a palavra final para a doação continua sendo dos familiares.

Palestra gratuita sobre testamentos

Ainda no sábado, também na Casa das Artes, às 11h, o titular do 1º Tabelionato, Dr. José Flávio Bueno Fischer, fará uma palestra em parceria com a advogada, professora e pesquisadora Carolina Mosmann, sobre “Disposições antecipadas de vontade e autocuratela”. O objetivo da palestra é apresentar à comunidade formas de encaminhar o futuro dos seus bens e sobre cuidados pessoais que o envelhecimento ou adoecimento de uma pessoa pode exigir.

O testamento é a forma como a pessoa quer dispor de seus bens quando de sua morte. Já a curatela é um instituto jurídico por meio do qual nomeia-se uma pessoa para gerenciar os bens e dar assistência a uma pessoa considerada incapaz pela lei civil. A autocuratela é o instrumento jurídico pelo qual a pessoa pode definir antecipadamente a pessoa que ela deseja que seja seu curador em caso de perda de capacidade de gerenciamento de sua própria vida.

Fischer e Carolina orientarão sobre como o cidadão pode fazer uso desses instrumentos, e quais os momentos mais adequados para pensar nessas soluções. O acesso à palestra será aberto e gratuito.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
26/09/2023 0 Comentários 344 Visualizações
Projetos especiais

Tabeliã de São Leopoldo realizará evento de sensibilização para a doação de órgãos

Por Marcel Vogt 14/06/2023
Por Marcel Vogt

O Espaço Cultural Castellan, do 2º Tabelionato de São Leopoldo, promoverá nesta quinta-feira, 15 de junho, a partir de 18h, na sede do serviço (rua Osvaldo Aranha, 503 – sala 102) o Encontro da Arte com o Direito. A proposta da atividade é oportunizar a experiência com a arte, combinada com o acesso a informações sobre a área do Direito, com foco na doação de órgãos.

A programação inicia às 18h, quando o espaço estará aberto à visitação da exposição “Transcendência”, da artista plástica Alexandra Eckert e do FotoColetivo “Essas Mulheres”. Às 18h30min, será exibido um trecho do filme “Tudo sobre Minha Mãe”, de Pedro Almodóvar, e a partir de 18h45min haverá uma roda de conversa com James Cassiano da Silva, assessor técnico da Central de Transplantes do Rio Grande do Sul; com Fernanda Estrella, chefe e enfermagem do Hospital Centenário de São Leopoldo, e com Maria Lucia Elbern, presidente da OJNG Via Vida. Todos falarão sobre a importância da doação de órgãos para salvar vidas.

Para finalizar a programação, a tabeliã Jenifer Castellan oficializará a assinatura da escritura pública como doador de órgãos do juiz diretor do Foro de São Leopoldo, Dr. Mauro Peil Martins.

A titular do 2º Tabelionato de São Leopoldo, Dra. Jenifer Castellan, que faz parte da diretoria do Colégio Notarial do Brasil – Seção do Rio Grande do Sul (entidade que representa os tabeliães gaúchos), afirma que a iniciativa faz parte do projeto da entidade que representa os tabeliães do RS, com a criação da Central Notarial de Doação de Órgãos. Lançada no final de março, a Central está diretamente ligada à Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, possibilitando que as equipes que atuam com transplantes de órgãos possam acessar informações sobre a vontade de cidadão gaúchos em relação à doação de órgãos. A Central Notarial, criada para atuar em parceria com a Central de Transplantes, permite que cidadãos de qualquer cidade do Rio Grande do Sul possam lavrar escrituras públicas, sem qualquer custo, onde podem manifestar seu desejo de serem doadores de órgãos. A escritura é vista pelos médicos que atuam na área de transplantes como um importante argumento de convencimento dos familiares de pacientes que venham a falecer a doarem os órgãos.

É importante salientar que mesmo com a escritura pública lavrada em cartório, os familiares ainda são consultados, e têm a palavra final na decisão de doar. Mas com um documento público feito no tabelionato, o CNB-RS acredita que contribuirá de forma contundente para aumentar os índices de doação no nosso Estado, aumentando em muito as chances de sobrevivência que pessoas que passam anos em filas de espera por um doador”, avalia a Dra. Jenifer Castellan.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
14/06/2023 0 Comentários 477 Visualizações
Saúde

Cartórios realizam declarações para doação de órgãos gratuitamente no RS

Por Marina Klein Telles 28/03/2023
Por Marina Klein Telles

Com o objetivo de incentivar a doação de órgãos e tecidos no Estado, foi criado o Termo de Cooperação, em parceria com os cartórios de notas do Rio Grande do Sul. O lançamento da Central Notarial de Doação de Órgãos servirá para declarar a manifestação de vontade de forma gratuita, ou seja, desburocratizar e remover custos para quem deseja se tornar doador de órgãos.

Fruto do acordo, o Colégio Notarial do Brasil – Seção Rio Grande do Sul (CNB/RS) lançará na próxima sexta-feira (31), data em que celebra seus 61 anos de história, a Central Notarial de Doação de Órgãos, sistema gerido para possibilitar a consulta pelos hospitais e a Central de Transplantes do RS, de forma sigilosa, das escrituras públicas declaratórias contendo a manifestação de vontade relativa à doação de órgãos, após o falecimento do potencial doador.

Vale salientar que a manifestação de vontade por meio de escritura pública irá funcionar como mais uma ferramenta de convencimento para a família, visto que ainda será necessária a autorização da doação dos órgãos do familiar. Segundo a Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, mais de 1,4 mil pessoas aguardam por transplante de órgãos no estado.

“É uma honra para o Colégio Notarial do RS e nós tabeliães integrar esse Termo de Cooperação para salvarmos ainda mais vidas, visto que somos vocacionados à prevenção de litígios. Através da lavratura de escrituras públicas Declaratórias de Doação de Órgãos é possível que os familiares tomem conhecimento de que aquela pessoa é doador”, destaca o presidente do CNB/RS, José Flávio Bueno Fischer.

Além do CNB/RS, o Termo de Cooperação é assinado pela Associação dos Notários e Registradores do Estado do Rio Grande do Sul (Anoreg/RS), em conjunto com a Secretaria Estadual da Saúde, o Poder Judiciário do RS, o Conselho Regional de Medicina do RS – Cremers, a Santa Casa de Misericórdia e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

O objetivo do projeto é proporcionar que os cartórios de notas ofereçam amplo e gratuito atendimento à população quanto à possibilidade da declaração, visando a incentivar a doação de órgãos e tecidos, e estabelecer a rotina de remessa de informações sobre os doadores de órgãos e tecidos à Central Estadual de Transplantes da Secretaria da Saúde do RS.

Após a assinatura do acordo de cooperação, firmado em 5 de outubro de 2022, o CNB/RS desenvolveu a Central Notarial de Doação de Órgãos para a interconexão eletrônica entre os tabeliães de notas, hospitais e a Central de Transplantes do estado, para o envio e consulta das informações que contenham declaração de doação de órgãos.

Sobre o CNB/RS

O Colégio Notarial do Brasil – Seção Rio Grande do Sul (CNB/RS) é a entidade de classe que representa institucionalmente os tabeliães de notas do estado do Rio Grande do Sul. O Colégio tem realizado diversas atividades a fim de integrar os notários do Estado e atualizá-los tanto com as novidades gerais e como as segmentadas de sua natureza.

Serviço

O quê: Lançamento da Central Notarial de Doação de Órgãos
Quando: 31 de março às 20h
Onde: Cripta Metropolitana de Porto Alegre em Rua Dom Sebastião, s/nº, Centro Histórico – Porto Alegre/RS
Quanto: Evento gratuito

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/03/2023 0 Comentários 509 Visualizações
Saúde

Hospital Sapiranga realiza sua primeira captação de coração para transplante

Por Gabrielle Pacheco 28/02/2023
Por Gabrielle Pacheco

O Hospital Sapiranga realizou, no dia 20 de fevereiro, um procedimento marcante em sua história. Pela primeira vez, uma captação de coração foi realizada na instituição. Também foram captados fígado, rins e uma córnea. O aceite da família salvará cinco vidas de pacientes que há tempo aguardam na fila por um transplante. Além das equipes do Hospital Sapiranga, participaram do procedimento a equipe do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, responsável pela captação do coração, da equipe do Hospital Dom Vicente Scherer e Santa Casa – Opo7, responsáveis pela captação dos outros órgãos.

O diretor técnico do Hospital Sapiranga, Dr. Airton Schmitt, destaca que deixar claro em vida o desejo de doar órgãos é importante. “Sabemos que é um assunto muito delicado, mas é imprescindível que ele faça parte das famílias, as pessoas precisam conversar, discutir em família e perceber que doar órgãos salva vidas. Quanto mais doações, mais vidas podem ser salvas”, disse.

Para a enfermeira Camila Crippa, presidente da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgão e Tecidos para Transplantes do Hospital Sapiranga (Cihdott), a doação de órgãos é um ato de amor e consciência ao próximo. “A solidariedade da família, mesmo frente à dor e ao luto, é evidenciada no ‘sim’ para a doação dos órgãos. Ao acolher cada família, é preciso sensibilidade, afeto e humanização. Isso se torna indispensável para o aceite”, relatou.

Já o Dr. Pedro Jackson Lima Dos Santos, médico da UTI Adulto, descreve o momento como uma realização de um trabalho árduo de atualização dos protocolos internos, como o de morte encefálica, em parceria com o Cihdott, multiplicando esperanças e consolidando a vida de muitos pacientes na fila de transplantes. “Resultados como esse evidenciam a qualificação e a valorização dos profissionais, que atuam junto à instituição por um grande objetivo que é salvar e reabilitar vidas”, afirmou.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/02/2023 0 Comentários 803 Visualizações
Saúde

Marido recebe rim da esposa em transplante no Hospital Moinhos de Vento

Por Amanda Krohn 09/01/2023
Por Amanda Krohn

A promessa do juntos na saúde e na doença foi levada ao pé da letra pelo casal Gelson Luis Pires, de 57 anos, e sua esposa Rejane Maria Fresee Pires, de 55. Em tratamento conservador em função de problema nos rins desde os 30 anos, há quatro anos o advogado aposentado fazia diálise, mas o tratamento já não estava dando a resposta que precisava. E foi na esposa Rejane que ele encontrou a doadora compatível.

Com uma biópsia inconclusiva da condição de seus rins, Pires já estava com problemas no coração (coração grande) em função da pressão alta, além de sofrer com a bipolaridade. “Eu ficava angustiado já no domingo porque na segunda precisava fazer a diálise”, relata. Foi um amigo que indicou o nefrologista do Hospital Moinhos de Vento, David Saitovitch, especialista responsável pelo transplante. “Foi um milagre, deu tudo certo. Os médicos dizem que foi melhor do que o esperado”, comemora. Pai de duas filhas, Victoria, de 27, e Manuela, de 16, hoje o morador de Porto Alegre já pode fazer coisas que antes não conseguia mais fazer. “Eu nem me concentrava mais na leitura, agora tenho muito mais atividade”, revela.

Foi um milagre, deu tudo certo. Os médicos dizem que foi melhor do que o esperado

Com a sorte de encontrar na esposa o rim compatível, o advogado aposentado conscientiza sobre a importância da doação de órgãos. “As famílias devem aceitar a retirada dos órgãos, é uma forma de permitir que a vida do familiar continue. É uma missão além da vida. O sofrimento das pessoas que fazem diálise é muito grande. A pessoa enfraquece muito, muda até o modo de caminhar”, contou. O transplante é um dos tratamentos para a doença renal crônica e no caso de Pires, ele agora não faz mais hemodiálise e garante a sobrevida, mas segue realizando terapias complementares.

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
09/01/2023 0 Comentários 371 Visualizações
Saúde

Mais de 51 mil pessoas esperam por transplante de órgãos no Brasil

Por Amanda Krohn 26/09/2022
Por Amanda Krohn

No Brasil, mais de 51 mil pessoas estão na fila de espera de transplante de órgãos. Segundo o professor do curso de Medicina da Universidade Feevale, Júlio de Oliveira Spinel, o número de pessoas na fila de espera no estado do Rio Grande do Sul ultrapassa dois mil. “Os dados sobre as pessoas cadastradas aguardando órgãos são muito impactantes. Por exemplo, o levantamento do Registro Brasileiro de Transplantes aponta que, só no Rio Grande do Sul, temos 61 crianças aguardando transplante de algum órgão. São números muito duros, pois revelam que muitas pessoas estão aguardando a oportunidade de continuarem vivas”, ressalta.

Entre os órgãos que podem ser doados estão os rins, os pulmões, o fígado, o coração, o pâncreas, as córneas, entre outros. Spinel destaca que é possível doar alguns órgãos ainda em vida, como é o caso da medula óssea. “Para doar a medula óssea, é necessário o cadastramento no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e, conforme houver necessidade, o voluntário é chamado para retirar uma parte do órgão para efetuar a doação”, explica.

A confiabilidade no processo de transplante de órgãos é extremamente importante. A doação é uma ação altruísta por parte do doador, e é realizada após a autorização dos familiares, em um processo responsável e executado por profissionais capacitados e treinados. “A retirada dos órgãos é feita com cuidado e respeito. É fundamental que quem está pensando em ser doador de órgãos tenha certeza de que o procedimento é executado após o diagnóstico de morte encefálica e é realizado com protocolos específicos e muito rígidos”, explica Spinel.

Para ser doador de órgãos, o indivíduo deve manifestar em vida, para seus familiares, o seu desejo de doar. Spinel explica que, muitas vezes, os familiares ficam receosos em autorizar o processo, por não ter certeza da vontade da pessoa falecida. “Não adianta definirmos no nosso íntimo que queremos doar órgãos. Quem vai definir se o órgão vai ser aproveitado pelo programa de doação é a nossa família, então é necessário deixar claro para eles. Esse é o grande sentido da data, fomentar as conversas dentro do âmbito familiar”, ressalta.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
26/09/2022 0 Comentários 459 Visualizações
Doação e transplante
Saúde

Hospital Sapiranga investe em capacitação sobre doação de órgãos

Por Amanda Krohn 25/09/2022
Por Amanda Krohn

O Hospital Sapiranga trabalha de forma multidisciplinar e investe na capacitação não só de seus colaboradores, mas no esclarecimento junto à população. Em média, uma doação salva quatro vidas. Apesar da ampliação da discussão do tema nos últimos anos, trata-se ainda de um assunto polêmico e de difícil entendimento, resultando em um alto índice de recusa familiar. Estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificou três motivos principais para essa alta taxa de recusa, que não ocorre só no Brasil: incompreensão da morte encefálica, falta de preparo da equipe para fazer a comunicação sobre a morte e religião.

A médica do Hospital Sapiranga, Rafaela Webster, explica que a capitação de órgãos é um procedimento cirúrgico similar a outras cirurgias como a retirada de vesícula biliar ou remoção de apêndice. Ao final do procedimento o corpo é reconstituído sem qualquer deformidade, podendo ser velado normalmente.

“Todos os cuidados de reconstituição do corpo são obrigatórios pela Lei n° 9.434/1997. Os órgãos são transplantados para os primeiros pacientes compatíveis que estão aguardando em lista única da central de transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado. Esse processo, além de justo, é controlado pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionado pelo Ministério Público”, explica.

O Hospital Sapiranga conta com uma estrutura profissional para o encaminhamento dos casos. A CIHDOTT, que é uma Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes formada por uma equipe multiprofissional da área de saúde, que tem a finalidade de organizar, no âmbito da instituição, rotinas e protocolos efetivando a proposta de doação, melhorando a identificação e a manutenção de potenciais doadores que possibilitem o processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes conforme protocolos estabelecidos pelo Sistema Nacional de Transplantes. A CHIDOTT do Hospital é composta por enfermeiros, médicos, psicólogos e assistente social.

Sensibilização com a família

Todas as famílias merecem serem acolhidas e receber suporte, tanto de informações quanto emocional em um momento de tanta dificuldade que é a perda de um ente querido. A enfermeira do Hospital Sapiranga, Camila Crippa, explica que família já é atendida desde o primeiro momento pela equipe e pela psicologia, podendo auxiliar no entendimento do quadro clínico, no risco eminente de óbito e a irreversibilidade.

“Apenas ao final da confirmação de morte encefálica e da viabilidade de doação, que é realizada a entrevista para aceite da família em relação a doação. A conversa sobre doação de fato é apenas no final do processo, assim a família tem tempo de compreender a situação e não cria tantas expectativas em relação a doação”, explica.

Os psicólogos do Hospital Sapiranga, Bruna Martin e Cristian Oliveira, reforçam que o acolhimento dos familiares não visa apenas a doação, mas todo o processo de hospitalização e perda de um ente querido. Atualmente no Brasil, são poucas as contraindicações absolutas que excluem os potenciais doadores, como exemplo: tumores malignos, com exceção dos carcinomas basocelulares da pele, carcinoma in situ do colo uterino e tumores primitivos do sistema nervoso central; sorologia positiva para HIV ou para HTLV I e II; sepse ativa e não controlada; tuberculose em atividade. No mais, quaisquer patologias prévias são avaliadas pelas equipes de transplantes.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
25/09/2022 0 Comentários 531 Visualizações
Notícias mais recentes
Notícias mais antigas

Edição 295 | Mai 2025

Entrevista | Ronaldo Santini detalha os pilares da transformação no turismo no RS

Especial | Especialistas apontam desafios para a indústria gaúcha

Imigração | Conheça os roteiros turísticos que homenageiam a imigração italiana no RS

Exporaiz | Maior feira de campismo e caravanismo do Brasil reuniu mais de 11 mil pessoas

Acompanhe a Expansão

Facebook Twitter Instagram Linkedin Youtube

Notícias mais populares

  • 1

    Brigada Militar realiza formatura de curso de gestão em TI em Porto Alegre

  • 2

    Coruja mocho-diabo ferida é resgatada em Novo Hamburgo

  • 3

    Cidades atendidas pelo Sebrae RS são destaque em ranking nacional de desburocratização

  • 4

    Novo livro de Ana Luiza Panyagua Etchalus propõe soluções para conflitos pós-enchente

  • 5

    Egresso da IENH é aceito em oito universidades no exterior e estudará nos Estados Unidos

  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Linkedin
  • Youtube
  • Email

© Editora Pacheco Ltda. 1999-2022. Todos os direitos reservados.


De volta ao topo
Expansão
  • INÍCIO
  • NOIVAS
  • CATEGORIAS
    • Business
    • Cidades
    • Cultura
    • Ensino
    • Gastronomia
    • Moda e beleza
    • Projetos especiais
    • Saúde
    • Variedades
  • EDIÇÕES ONLINE
  • Bicentenário
  • SOBRE
  • ASSINE
  • FALE CONOSCO