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dívidas

Política

Administração e Hospital de Canela sanam dívida de mais de 24 milhões

Por Marcel Vogt 13/04/2023
Por Marcel Vogt

Nos próximos dias acontece a assinatura oficial de um Termo de Transação Individual do Hospital de Caridade de Canela. O ato acontece em virtude de um acordo firmado entre o hospital – representado pelo prefeito Constantino Orsolin, pelo interventor Leandro Gralha, pelo administrador hospitalar Marcel Angelo Bertini Cardoso e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

A assinatura é referente a negociação da dívida previdenciária, não previdenciária e valores de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Quando a atual administração assumiu o Hospital por meio de uma intervenção em abril de 2019, havia um passivo tributário de R$ 16.177.147,73 (que se atualizado nos dias atuais ultrapassa os R$ 24 milhões). Na ocasião, foi iniciado um trabalho detalhado de revisão judicial desses débitos, o que resultou em uma redução inicialmente de R$ 5 milhões. A intenção da administração sempre foi a de resolver as pendências tributárias, além de compromissos mais urgentes, tanto com fornecedores e, principalmente, com os salários de funcionários e médicos, que desde a intervenção vem se mantendo os pagamentos todos em dia.

Não bastassem as dificuldades decorrentes da defasagem dos recursos recebidos do Sistema Único de Saúde, sobreveio em 2019 a pandemia da coronavírus, que também acabou por atrasar os planos da regularização tributária que ainda se encontravam pendentes.

A dívida fiscal federal, de R$ 16.177.147,73 em setembro de 2019, foi reduzida para R$ 10.269.777,54 em abril de 2020, com uma economia fiscal de R$ 5.907.370,19.

A seguir foi obtido mais um abatimento do total da dívida de R$ 4.368.379,31. Portanto sobrou para ser acertado o valor de R$ 5.901.398,23, mais R$ 570.000,00 pelo trabalho da empresa Pizzolatto Advogados que fez todo o levantamento técnico, resultando num total de R$ 6.476.398,23

O pagamento total será pago em até 145 parcelas. A atualização será pela taxa Selic, possibilidade de antecipação visando reduzir os juros pagos, com primeiro vencimento: 28/04/2023.

O acordo firmado traz a possibilidade de o HCC quitar suas dívidas de forma saudável, garantindo as certidões de regularidade fiscal e do FGTS para recebimento de recursos.

A rescisão do acordo poderá acontecer na falta de pagamento de três parcelas.

Este marco histórico representa a efetiva possibilidade de regularização do hospital com o Fisco o que permitirá a busca das certidões negativas fiscais que possibilitarão acesso a novos recursos públicos, bem como a retomada direta do cumprimento dos direitos trabalhistas dos funcionários da instituição com a regularização do FGTS.

Foto: André Fernandes/Divulgação | Fonte: Assessoria
13/04/2023 0 Comentários 385 Visualizações
Business

Percentual de famílias inadimplentes tem nova alta em julho, aponta pesquisa da Fecomércio-RS

Por Amanda Krohn 15/08/2022
Por Amanda Krohn

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores Gaúchos (PEIC-RS), divulgada nesta quinta-feira, dia 11, pela Fecomércio-RS, aponta que o percentual de famílias endividadas no Estado corresponde a 94,3% do total de famílias. Em julho do ano passado, esse dado era de 79,4% e no mês de junho deste ano (pesquisa anterior à esta edição) foi de 93,0%. O pico da série foi atingido em abril de 2022, quando 96,5% dos entrevistados afirmaram estar endividados.

Conforme já observado em edições anteriores, o número de famílias endividadas segue alto para os níveis históricos e, apesar de ser maior dentre as famílias que ganham até dez salários mínimos de renda mensal (96,2%) também é bastante elevado dentre as famílias de maior renda (86,4%). “É importante destacar que a situação de endividamento é diferente da situação de inadimplência. Toda pessoa que faz uso de crédito é uma pessoa endividada. Ela somente passa a uma situação de inadimplente no momento que passa a não honrar seus compromissos financeiros em dia”, comentou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

Todavia, quanto maior o grau de endividamento dos indivíduos, maior é a chance dos mesmos se tornarem inadimplentes num futuro próximo. A pesquisa apontou que o percentual de entrevistados que se classificam como muito endividados foi de 17,7%. Esse percentual foi de 21,3% no mês anterior e de 16,3% em julho de 2021. Quanto ao tempo de comprometimento com dívidas, a pesquisa apontou elevação: na comparação com o mesmo período de 2021 (a média que era de 5,6 meses em jul/21 foi para 7,0 nesta edição), na comparação com o mês anterior, todavia, houve leve queda (7,1 meses).

Really bad news about my home finances

A pesquisa também apontou que o percentual de famílias com contas em atraso foi de 40,6% em julho deste ano. No mês anterior esse percentual era de 40,3% e em julho de 2021 de 22,3%. O tempo de pagamento com atraso ficou, em média, em 40,1 dias. Na comparação interanual houve redução (quando em jul/21 registrou 44,4 dias) e na margem houve alta (39,4 dias em jun/22).

“Apesar da melhora no mercado de trabalho, a elevada inflação e o aumento dos juros pressionam o orçamento das famílias levando, especialmente os de baixa renda à situação de inadimplência. Todavia, apesar desse aumento da inadimplência, a pesquisa reforça mais uma vez o esforço das famílias em não se manter em uma situação permanente de inadimplência”, afirmou o presidente Bohn. O percentual de famílias que não terão condição de quitar nenhuma parte de suas dívidas dentro dos próximos 30 dias atingiu 2,5% do total de famílias. O presidente da Federação, ainda salienta que essa é uma das menores marcas para a série histórica e denota o esforço das famílias em buscar quitar os débitos em atraso.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
15/08/2022 0 Comentários 489 Visualizações
Saúde

Issur quer evitar corte de água e luz para os mais pobres pelos próximos quatro meses

Por Caren Souza 25/03/2021
Por Caren Souza

O deputado estadual Issur Koch (PP) enviou ao governo do Estado uma série de sugestões para aliviar o impacto da pandemia no orçamento das famílias mais carentes. “Propus ao governador que os consumidores da tarifa social da Corsan e da CEEE não sofram corte de água e luz pelos próximos quatro meses – abril, maio, junho e julho, que é o tempo de duração do auxílio emergencial federal. Também solicitei que não sejam cobrados juros destas famílias nas contas em atraso”, explicou Issur.

O deputado disse que entende o momento delicado das finanças públicas e a luta do Estado para equilibrar suas contas. No entanto, aponta, esta seria uma forma de o Piratini dar sua contribuição para quem mais precisa, justamente na fase mais aguda da pandemia. “Estas são as pessoas mais vulneráveis, pois são elas que precisam pegar o trem e o ônibus lotado todos os dias e não têm como ficar em casa.

Com a volta do auxílio emergencial por quatro meses e este alívio nas contas básicas, as famílias poderão se reorganizar e seguir em frente, pois a partir de agosto, acredita-se, a vacinação já terá avançado para que possamos retomar com nossas atividades básicas”, lembrou.

Alívio para empresas

As micro e pequenas empresas, igualmente, são motivo de preocupação para Issur. “Também sugeri que as microempresas possam parcelar seus débitos de água e luz, sem juros. Muitas delas, de diferentes setores, estão sem atividade há vários meses. É justo que o governo tenha um olhar especial para aqueles que são os maiores geradores de emprego no País”, destacou.

Refis

Outra iniciativa proposta por Issur ao governador diz respeito ao débito de ICMS das empresas com o Fisco Estadual. “O governo precisa recriar um Refis (Programa de Refinanciamento) que garanta às empresas que aderirem ao programa descontos de até 90% nos juros e multas de suas dívidas de ICMS, com parcelamento em até 84 vezes. A Saúde é fundamental, mas precisamos encontrar uma forma de manter a saúde de nossas empresas. Do contrário, ao final da pandemia não teremos mais empregos”, definiu o parlamentar

Fonte: Assessoria
25/03/2021 0 Comentários 429 Visualizações
Business

Pequenos negócios com dívidas em dia têm mais crédito que empresas sem débitos

Por Gabrielle Pacheco 07/10/2020
Por Gabrielle Pacheco

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae e Fundação Getúlio Vargas mostrou que, considerando o perfil dos pequenos negócios com relação a dívidas, os empreendedores que mais buscaram empréstimos e que tiveram maior índice de aprovação no crédito foram aqueles que estavam com as contas em dia.

O levantamento feito na última semana de agosto, junto a um universo de 7,5 mil donos de micro em pequenas empresas de todos os estados, revelou que os empreendedores com dívidas em dia representam o grupo que mais solicitou empréstimos desde o início da pandemia (68%). Na situação oposta, as empresas que não têm dívidas foram as que menos tentaram empréstimos (77% não buscaram crédito). Já entre as empresas com dívidas em atraso, 61% procuraram obter um empréstimo.

Esse comportamento se reproduz também quanto ao sucesso na solicitação do crédito. O melhor resultado foi alcançado pelas empresas que tinham dívidas em dia (41%). Entre os pequenos negócios sem débitos, a proporção de Pequenos Negócios que conseguiu crédito foi o mais baixo, apenas 4%. Este grupo, geral, parece que prefere não tomar empréstimos.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a pesquisa confirma análises feitas pelo Sebrae a partir de dados do Banco Central, que mostram que as instituições financeiras estão privilegiando, neste momento, as empresas com as quais já mantinham um relacionamento antes da crise. “No segundo trimestre de 2020, o período mais grave da pandemia, somente 20% de todo o crédito concedido para empresas no país foi para os pequenos negócios. Os dados confirmam também que as instituições financeiras mantêm inalterados os seus procedimentos de avaliação de risco e seleção de clientes”, comenta Meles.

Segundo o presidente do Sebrae, a dificuldade de acesso a crédito por parte de pequenos negócios ficou mais evidente durante a pandemia, principalmente para aqueles empresários que não tinham um histórico de relacionamento e crédito pré-aprovado antes da crise para realizarem novas operações ou renovarem as existentes.

Confira outros dados da pesquisa

  • As empresas com dívidas em atraso representam o maior grupo de pequenos negócios (89%) que registram perdas no faturamento mensal. 73% das empresas com dívidas em dia e 69% dos negócios sem dívidas registraram perda de faturamento em agosto
  • As empresas que mais contrataram nos últimos 30 dias são as que têm débito em dia (12%), contra 5% das empresas com dívidas em atraso e 8% das empresas sem dívidas
  • As empresas com dívidas em dia são as que mais usam as redes sociais como ferramentas de venda (70%). Entre as empresas sem dívidas, essa presença foi de 63%; e entre as empresas com débitos em atraso (67%)
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/10/2020 0 Comentários 360 Visualizações
Variedades

Pesquisa revela que 58% dos porto-alegrenses tem contas atrasadas

Por Gabrielle Pacheco 04/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

Para saber como os porto-alegrenses estão administrando suas contas durante o período de pandemia, o Sindilojas Porto Alegre realizou mais uma pesquisa, desta vez com uma amostra representativa da população. A sondagem revelou que mais da metade (58%) das pessoas precisou atrasar algum pagamento nos últimos quatro meses e que a conta de luz foi a principal atingida, para 50,6% desse grupo. Telefone (35,6%), água (33,3%), internet (31%) e a fatura do cartão de crédito (29,9%) apareceram em seguida na lista, em que os entrevistados poderiam citar mais de uma opção.

Outro dado interessante é o momento em que esse atraso iniciou: para 75,9% das pessoas, no início da pandemia. Outros 24,1% afirmaram que começaram a deixar de pagar algumas despesas apenas recentemente. O cheque especial, no entanto (crédito oferecido pelos bancos após o correntista utilizar todo o limite disponível na conta), foi usado por 12,7% de quem precisou atrasar algum pagamento.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
04/08/2020 0 Comentários 434 Visualizações
Variedades

Rio Grande do Sul registra aumento de 32% em negociação de dívidas

Por Gabrielle Pacheco 22/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

A pandemia do Covid-19 desencadeou uma crise econômica que tem assustado o mundo inteiro. Com a possível recessão global batendo à porta, milhares de pessoas veem a renegociação de dívidas como uma forma de amenizar os impactos na vida financeira. A QuiteJá , plataforma 100% digital de recuperação de crédito, registrou no estado do Rio Grande do Sul um aumento de 32% em números de acordos realizados nos últimos meses.

De acordo com dados da Confederação Nacional de Comércio (CNC), a taxa de endividamento entre brasileiros chegou a 66,5%. Dentre as principais dívidas, estão as de cartão de crédito, cheque especial, crédito pessoal, consignado e financiamento de carros e imóveis.

De acordo com o CEO da plataforma, Luiz Henrique Garcia, mesmo vivendo um momento de crise e com o quadro econômico frágil, a época é boa para renegociar dívidas e manter o nome limpo.

“Posso afirmar que o momento é o ideal para negociar, talvez seja o melhor dos últimos tempos. Com este quadro de forma geral, praticamente, todos os bancos ou redes varejistas estão com excelentes opções e ofertas de desconto, prazos para pagamento e taxas de juros favoráveis.”

A procura pela startup é motivada pelas ofertas de flexibilização para o pagamento, além de facilidades para entrada e prestação a prazo. A startup já alcançou a faixa de de 2 milhões de boletos pagos.

Criada em 2016 por Luiz Henrique Mensch Garcia e Rafael Abreu, a QuiteJá oferece suporte durante todo o processo de pagamento, apresentando oportunidades e planos de negociação, e sugerindo descontos que beneficiem todos os envolvidos. Com atuação nacional, a empresa já ajudou mais de 600 mil brasileiros a regularizarem os seus débitos. Em um cenário com 63,8 milhões de inadimplentes no país, a empresa estima dobrar o crescimento ao longo de 2020.

Alguns resultados da QuiteJá em 2020

Acordos pagos pela QuiteJá: 600 mil

Valor aproximado recebido e repassado aos credores: R$ 220.000.000,00, sendo mais de R$ 55.000.000,00 só nos 4 primeiros meses de 2020.

Média de boletos pagos por mês: 110 mil boletos.

Desconto concedido: R$ 1,2 bilhões de reais em desconto já concedidos aos usuários.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
22/07/2020 0 Comentários 453 Visualizações
Cidades

RS fecha acordo para uso de imóveis na compensação de dívidas

Por Gabrielle Pacheco 30/10/2019
Por Gabrielle Pacheco

O Estado concluiu mais uma etapa para a quitação do passivo na área da saúde. Em reunião com a diretoria da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), na tarde desta terça-feira (29), o governador Eduardo Leite fechou acordo em torno do projeto de lei para usar imóveis com a finalidade de compensar dívidas com municípios – que somam R$ 478 milhões em débitos não empenhados.

A minuta do projeto passará, agora, pela análise final da Casa Civil e, na próxima semana, será apresentada pelo governador a deputados e prefeitos antes de ser encaminhada à Assembleia Legislativa. “A saúde é uma das nossas prioridades e, por isso, resolver o passivo com municípios e hospitais vem sendo parte de uma verdadeira força-tarefa. Além disso, reforço nosso compromisso em não atrasar mais nenhum repasse. Queremos os municípios com força para atender aos gaúchos”, afirmou Leite.

“A saúde é uma das nossas prioridades e, por isso, resolver o passivo com municípios e hospitais vem sendo parte de uma verdadeira força-tarefa.”

Fruto do protocolo de intenções assinado pelo governador com a Famurs em julho, o projeto propõe alterações em duas leis existentes – a de nº 13.778, de 2011, que dispõe sobre a quitação de dívidas utilizando de imóveis, e a Lei 14.954, de 2016, sobre a gestão dos imóveis públicos do RS –, propondo a criação de um programa de dação em pagamento de bens imóveis do Estado para quitação de débitos com municípios.

Cerca de 60 municípios já estão interessados

A minuta foi elaborada pelo grupo de trabalho criado especialmente para discutir uma solução para o passivo, formado por técnicos das secretarias da Fazenda, de Planejamento, da Saúde e de Articulação e Apoio aos Municípios, da Casa Civil e da Procuradoria-Geral do Estado e, também, da Famurs.

Segundo o secretário de Articulação e Apoio aos Municípios, Agostinho Meirelles, responsável por coordenador o trabalho, um levantamento preliminar indica que pelo menos 60 municípios estariam interessados em aceitar imóveis para abater a dívida. Ainda conforme Meirelles, a prioridade do governo é a saúde, porém o programa de dação em pagamento de imóveis deverá ser estendido para outras áreas.

“Aprovamos a minuta e temos interesse de que seja analisada o mais breve possível pela Assembleia, pois os prefeitos têm urgência em resolver os passivos”, afirmou o presidente da Famurs e prefeito de Palmeira das Missões, Eduardo Freire.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
30/10/2019 0 Comentários 389 Visualizações
Business

Região Sul encerra 2018 com 8,29 milhões de inadimplentes

Por Gabrielle Pacheco 15/01/2019
Por Gabrielle Pacheco

A região Sul do Brasil encerrou o ano de 2018 com 8,29 milhões de consumidores negativados, ou seja, com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas. O número corresponde a 36,4% da população adulta do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, registrando um viés de alta na ordem de 1,80% na comparação com 2017. No país, de acordo com os dados do Indicador de Inadimplência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o último finalizou com 62,6 milhões de inadimplentes, crescimento de 4,41% em relação a 2017.

Apesar da pequena elevação, a análise mostra que a região Sul tem o menor percentual da população adulta com CPF negativado, ficando atrás da Norte, com 46,5%; Centro-Oeste, com 42,3%; Nordeste, com 41,8% e Sudeste, com 40%. Para o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, os números finais de 2018 mostram que o ano foi extremamente difícil para as famílias brasileiras conseguirem honrar seus compromissos.

“Foi mais um ano em que não observamos a plena recuperação econômica do nosso país. Apesar de avanços em alguns aspectos pontuais, a geração de empregos e de renda ainda não atingiu patamares que permitam aos brasileiros terem as condições necessárias para quitarem todos os seus débitos. Diante disso, muitos optam por escolher o que é mais urgente para pagar e acabam tendo seus CPFs restringidos nos serviços de proteção ao crédito” – destaca Vitor Augusto Koch.

O presidente da FCDL-RS espera que 2019 traga condições para que um maior número de pessoas deixe de estar inadimplente, com o Brasil vivendo uma melhora econômica mais robusta, sedimentada na geração de novos postos de trabalho e em maior incremento da renda dos brasileiros. Além disso, é preciso que a população aprenda a gerenciar melhor as finanças familiares e evite ficar com o CPF negativado.

“Pelas primeiras notícias de 2019 já vemos uma elevação da confiança no novo governo federal e nas boas expectativas com as reformas estruturantes, que tendem a injetar ânimo dos agentes econômicos. São fatores fundamentais para gerar uma recuperação mais consistente do mercado de trabalho” – explica Vitor Augusto Koch.
Se o total de inadimplentes cresceu, o volume de dívidas em nome de pessoas físicas apresentou redução na região Sul, de acordo com o levantamento do SPC Brasil. O recuo, na comparação com 2017, foi da ordem de 1,73%, totalizando 2,08 débitos em média.

Os dados abertos por setor credor revelam que, em 2018, em todo o Brasil, os débitos com as contas de serviços essenciais para o funcionamento da residência, como água e luz, foram os que mais cresceram no período, um avanço de 14,88%. Já as dívidas bancárias, que englobam cartão de crédito, cheque especial, financiamentos e empréstimos, ficaram em segundo lugar no ranking, com crescimento de 6,81% na comparação anual. As dívidas contraídas no comércio e com boletos de telefonia, TV por assinatura e internet caíram -5,09% e -0,37%, respectivamente.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
15/01/2019 0 Comentários 391 Visualizações
Variedades

Somente 9% dos brasileiros conseguem pagar despesas de início de ano com o que recebem

Por Gabrielle Pacheco 08/01/2019
Por Gabrielle Pacheco

Passada a euforia das compras de Natal e das comemorações do Réveillon, o mês de janeiro é um período de reflexão, que exige do consumidor muito planejamento para não começar o ano com as finanças desajustadas. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que apenas 9% dos brasileiros dizem ter condições de pagar as despesas sazonais do início de ano, como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) e material escolar, com os próprios rendimentos. A pesquisa ainda mostra que 11% dos entrevistados não fizeram qualquer planejamento financeiro para pagar esses compromissos neste início de ano.

A boa notícia é que cresceu o percentual de consumidores que juntaram dinheiro ao longo do último ano para arcar com essas despesas sazonais, saltando de 21% em 2018 para 31% em 2019. Há ainda 31% de entrevistados que garantem ter guardado ao menos parte do décimo terceiro salário para cobrir os gastos, ao passo que 24% decidiram abrir mão de compras no Natal passado para sobrar recursos. O levantamento também descobriu que 19% fizeram algum bico ou trabalho extra para aumentar a renda e conseguir honrar esses compromissos.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, para começar 2019 com a saúde financeira em dia é preciso que o consumidor mantenha a disciplina nos gastos e monte um planejamento. “O mês de janeiro concentra muitas despesas como viagens de férias, parcelas remanescentes das compras de Natal e despesas de impacto considerável para o orçamento, como IPTU, IPVA e aquisição de material escolar. O recomendável é que o consumidor já tenha traçado no final do ano passado um planejamento das suas despesas sazonais, separando mensalmente uma quantia para essa finalidade. Mas quem ainda não teve tempo ou nem pensou nisso, precisa agilizar a organização para não passar sufoco”, alerta a economista.

Um dado que sinaliza como o orçamento do consumidor tende a ficar pressionado neste início de ano é que, em média, os consumidores que dividiram o pagamento dos presentes de Natal devem terminar de quitar as prestações somente entre os meses de abril e maio, segundo levantamento do SPC Brasil, fato que exige ainda mais disciplina para não atrasar o pagamento de tantas despesas.

Simulação mostra que pagar impostos de uma vez é mais vantajoso

Pagar os impostos de início de ano à vista ou parcelado? Na avaliação da economista Marcela Kawauti, para quem já possui uma reserva financeira, o ideal é quitar de uma vez o pagamento do IPTU e do IPVA, assim o consumidor se livra dessas despesas e fica com orçamento menos pressionados nos meses seguintes. “Mas é preciso tomar cuidado para que o consumidor não fique sem reserva nenhuma ao usar todo o dinheiro que possui guardado para honrar esses compromissos, pois caso surjam imprevistos como desemprego ou doença, ele terá de recorrer a alguma reserva em vez de se endividar com empréstimos”, alerta a economista.

Para quem quiser avaliar se o desconto no pagamento à vista é mais vantajoso do que o parcelamento, o consumidor deve fazer um cálculo criterioso. O primeiro passo é avaliar se o desconto oferecido é maior do que o valor que esse dinheiro renderia caso estivesse em alguma aplicação financeira de fácil resgate. Lembrando que cada Estado e município tem suas próprias regras de desconto e é preciso ficar atento a essas diferenças.

No caso do IPVA, que pode ser parcelado em até três vezes em Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o pagamento à vista tende a ser mais vantajoso. Nesses três Estados o desconto oferecido no pagamento único é de 3%. Isso significa que, um pagamento hipotético de R$ 1.200 resultaria em um abatimento de R$ 36 se fosse pago de uma única vez. Por outro lado, se o consumidor investisse o valor do tributo e sacasse as parcelas a cada vencimento, o rendimento final seria de apenas R$ 6, considerando uma aplicação com juros de 0,5% ao mês, como é o caso de alguns investimentos de renda fixa, que superam a poupança.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
08/01/2019 0 Comentários 406 Visualizações
Variedades

Região Sul registra 8,51 milhões de consumidores com contas em atraso no mês de agosto

Por Gabrielle Pacheco 22/09/2018
Por Gabrielle Pacheco

O volume de consumidores com contas em atraso cresceu na Região Sul no mês de agosto, conforme levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná o número de devedores negativados avançou 2,67% anual, totalizando 8,51 milhões de moradores da região com restrições ao CPF, cerca de 37,5% da população adulta dos três estados.

Para o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul, FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, o quadro reflete as dificuldades econômicas que o país enfrenta e que afeta as famílias de forma significativa.

“Ainda que estejamos vivendo uma lenta recuperação da economia, o desemprego permanece elevado e a renda familiar não superou os patamares de antes da crise, o que prejudica a capacidade de pagamento dos consumidores. Como já afirmamos em outras ocasiões, esse quadro somente será revertido com a aceleração da atividade econômica, com a geração de novos postos de trabalho e o incremento da renda dos brasileiros”, ressalta Vitor Augusto Koch.

O presidente da FCDL-RS lembra, também, que as restrições ao CPF impedem que os negativados possam obter financiamentos ou realizar compras parceladas. Ainda assim, Vitor Augusto Koch avalia que os devedores procuram quitar seus débitos sempre que dispõem de algum recurso financeiro extra.

Isso se reflete na comparação entre agosto e julho de 2018, quando, em todo o país, o número de devedores negativados recuou 0,71%, fruto, talvez, do uso dos recursos oriundos do saque das cotas do PIS/Pasep para o pagamento de dívidas.

O presidente da FCDL-RS reitera que os consumidores inadimplentes devem priorizar o pagamento das dívidas que possuem juros mais elevados, pois estas acabam crescendo de forma gigantesca em caso de não quitação do débito. Além disso, a falta de pagamento não permite a realização de compras a prazos e a contratação de crédito.

No que diz respeito ao número de dívidas em atraso em nome de pessoas físicas, houve recuo na Região Sul de -2,40% na comparação anual entre agosto de 2018 e o mesmo mês de 2017. A média no RS, SC e PR é de 2,1 dívidas em aberto por pessoa inadimplente.

O levantamento do SPC Brasil e CNDL mostra que no país o total de consumidores inadimplentes ao final de agosto era de 62,9 milhões, abaixo dos números registrados em julho desse ano, quando somavam 63,4 milhões de pessoas.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
22/09/2018 0 Comentários 381 Visualizações
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