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distanciamento controlado

Variedades

Leite altera modelo de distanciamento e todo o RS volta à bandeira vermelha

Por Gabrielle Pacheco 27/04/2021
Por Gabrielle Pacheco

Em reunião virtual nesta terça-feira (27), o governador Eduardo Leite debateu com deputados, prefeitos e, posteriormente, com o Gabinete de Crise, mudanças no modelo de Distanciamento Controlado. A medida se tornou necessária, segundo Leite, para que o sistema pioneiro de enfrentamento à pandemia se ajuste à atual realidade e permita a retomada das aulas presenciais no Rio Grande do Sul, conforme novo decreto que será publicado.

“O modelo foi pioneiro, construído com muito esforço e análises técnicas e científicas, mas nunca o vendemos como um modelo perfeito. Até porque, mesmo com um ano de pandemia, o mundo todo ainda está aprendendo sobre o coronavírus e seus efeitos. A recente onda que enfrentamos foi muito diferente daquela que tivemos em 2020. Por isso, se fizeram necessários ajustes, como o da salvaguarda, ao longo do tempo. Assim como são necessários ajustes neste momento, na medida em que observamos que o número de novos casos e internações se estabilizou, apontando para um momento mais confortável”, afirmou o governador.

Criado há um ano e lançado no dia 10 de maio de 2020, o Distanciamento Controlado foi baseado em 11 indicadores da velocidade de contágio do coronavírus e da ocupação de leitos de UTI, classificando o risco para cada região do Estado, representado nas cores de quatro bandeiras, e com protocolos para cada nível – quanto maior o risco, mais escura a bandeira, da amarela à preta.

Com a evolução da pandemia e o aprendizado sobre o comportamento do vírus, foram criadas as duas salvaguardas: a estadual – implementada por decreto a partir da 44ª rodada (5/3/21) e que coloca todo o RS em bandeira preta quando a razão de leitos livres para cada ocupado por paciente Covid está abaixo de 0,35 – e a regional, em vigor desde a 35ª rodada (1º/1/21), que é acionada quando uma região tem elevada quantidade de novas hospitalizações e de pacientes Covid e, ao mesmo tempo, está inserida em uma macrorregião com baixa capacidade hospitalar, determinando bandeira vermelha ou preta regionalmente.

Após análises de técnicos e especialistas do Gabinete de Crise, o governo decidiu ajustar a salvaguarda da bandeira preta no Estado: continuará existindo, mas passará a ser acionada apenas quando o indicador de leitos atingir o índice de 0,35 depois de um ciclo de 14 dias de piora na disponibilidade. A trava será desativada quando se observar um ciclo de pelo menos 14 dias de melhoria na ocupação hospitalar (leitos de UTI).

Quanto à salvaguarda regional, será extinta para bandeira preta, mas fica mantida para bandeira vermelha. Assim, quando uma região apresentar bandeira vermelha ou preta no Indicador 6 (hospitalizações para cada 100 mil habitantes da região) e o Indicador 8 (leitos livres/leitos Covid da macrorregião) estiver menor ou igual a 0,8, a trava é acionada e a região será classificada em bandeira vermelha mesmo que a sua média for mais baixa.

Com as mudanças, todo o Estado estará em bandeira vermelha a partir da publicação de novo decreto, previsto para esta terça-feira (27/4) e entrada em vigor a partir da 0h do dia seguinte. Para evitar que os municípios adotem protocolos compatíveis à bandeira laranja, uma vez que os indicadores ainda apontam risco alto (vermelha), o sistema de cogestão será suspenso pelo menos até o dia 10 de maio, para que as regras fiquem limitadas ao que hoje já está sendo adotado pela cogestão na bandeira preta (limite de vermelha).

“É o último ajuste que determinei no modelo de Distanciamento Controlado que existe nos termos atuais. Esse modelo vai seguir existindo até o dia 10 de maio, quando vamos completar um ano da sua implementação no RS. Depois de ter cumprido seu papel, ter dado colaboração para análise de riscos e estabelecer protocolos de forma pioneira no Brasil, vamos substituir esse modelo por outro, mais aprimorado e adequado a essa nova fase que estamos vivendo na pandemia, mas sempre colocando a proteção da nossa população, a sua vida e a sua saúde como prioridade e buscando conciliar essa proteção como a manutenção das atividades econômicas, que são essenciais para que as pessoas possam cuidar das suas famílias”, afirmou o governador.

Neste período de transição, em que serão implementadas as mudanças nas salvaguardas e a suspensão da cogestão, o governo irá estudar e definir um novo modelo de gestão da crise sanitária.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
27/04/2021 0 Comentários 674 Visualizações
Saúde

RS segue em bandeira preta pela sexta semana consecutiva

Por Gabrielle Pacheco 02/04/2021
Por Gabrielle Pacheco

Pela sexta semana consecutiva, o mapa do modelo de Distanciamento Controlado traz o Rio Grande do Sul inteiro em risco altíssimo devido à pressão sobre a capacidade hospitalar. Isso significa que, nesta 48ª rodada, todas as 21 regiões Covid do Estado estão em bandeira preta.

Foto: Divulgação

Esse já é o mapa definitivo, sem possibilidade de envio de pedidos de reconsideração, devido à gravidade do cenário. Também segue suspensa a Regra 0-0, a partir da qual municípios sem registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias poderiam adotar protocolos de bandeira imediatamente inferior. A cogestão regional, por sua vez, está permitida.

A análise dos 11 indicadores do modelo de Distanciamento Controlado desta semana mostra que houve redução no número de confirmados com Covid-19 em leitos clínicos (-20%), assim como leve queda no número de internados pela doença em leitos de UTI (-4%).

Apesar da redução na velocidade de propagação e no número de internados, o sistema hospitalar segue sob pressão fortíssima, o que se traduz na elevada quantidade de mortes. O aumento no número de óbitos na semana foi bastante expressivo, com crescimento de 16% de uma semana para outra – de 1.824 para 2.124. É o maior registro em uma semana desde o começo da pandemia.

Considerando a expansão de 3% no total de leitos de UTI existentes e a redução de 3% no número de internados, houve elevação da razão de leitos de UTI livres para cada ocupado, voltando a apresentar valor positivo, mas ainda muito crítico, de apenas 0,02.

A ocupação próxima a 100% indica forte pressão sobre o sistema hospitalar, e isso significa que a operação segue acima da capacidade indicada em algumas regiões do Estado. Ou seja, quem precisar de atendimento ainda encontrará uma rede hospitalar lotada.

Pelas médias ponderadas finais de cada região, as 21 regiões Covid estariam em bandeira vermelha, que indica risco alto para o coronavírus. No entanto, devido ao acionamento da salvaguarda estadual, implementada na 43ª rodada, todas as regiões ficaram em bandeira preta. A ferramenta leva em consideração a razão de leitos livres de UTI sobre leitos ocupados por Covid em UTI. Quando a razão estiver menor ou igual a 0,35 a nível estadual, a salvaguarda é acionada, e se sobrepõe a todas as outras regras.

As regiões de Santa Rosa, Ijuí e Cruz Alta registraram a menor média ponderada final da rodada, de 1,98. A região de Cachoeira do Sul teve a mais alta média final, de 2,45, seguida por Capão da Canoa, cuja média ficou em 2,43.

O ajuste no modelo foi considerado necessário porque, quando a capacidade hospitalar está próxima do limite, alguns dados podem sofrer atrasos de preenchimento devido à sobrecarga das equipes e, além disso, os indicadores de “velocidade do avanço” e de “variação da capacidade de atendimento” se tornam prejudicados – uma vez que, mesmo havendo demanda por leitos, podem não ser preenchidos devido à lotação das áreas Covid dos hospitais. Esse aprimoramento visa melhor refletir e evitar o esgotamento de leitos.

Foto: Itamar Aguiar/Divulgação | Fonte: Assessoria
02/04/2021 0 Comentários 530 Visualizações
Variedades

Governo permite abertura de comércio e restaurantes neste sábado

Por Gabrielle Pacheco 01/04/2021
Por Gabrielle Pacheco

A partir de diálogo com entidades e prefeitos, o governo do Estado decidiu permitir, após reunião do Gabinete de Crise na manhã desta quinta-feira (1º), a abertura de atividades não essenciais, como o comércio e restaurantes, apenas no sábado, 3, entre 5h e 20h. No entanto, a suspensão geral das atividades foi mantida para a Sexta-feira Santa, 2, e o domingo de Páscoa, 4.

“Estamos liberando o comércio não essencial para trabalhar no próximo sábado, até as 20h, acolhendo um pedido dos setores econômicos ligados ao consumo da Páscoa. Será uma abertura pontual e cuidadosa, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária. A liberação será autorizada apenas para o sábado. Na sexta-feira e no domingo, portanto, segue a restrição, porque, apesar da leve melhora de alguns indicadores nos últimos dias, ainda estamos em bandeira preta e o risco imposto pela Covid-19 à população gaúcha é elevadíssimo”, esclareceu o governador Eduardo Leite em um vídeo divulgado nas redes sociais.

Leite também anunciou que a restrição de horários às atividades econômicas, que começou no dia 20 de fevereiro e que terminariam no domingo, será mantida nos dias úteis até a sexta-feira da próxima semana, dia 9, entre 20h e 5h. Novas reuniões ocorrerão nos próximos dias para discutir as medidas de prevenção.

“Também decidimos que as restrições especiais de horário para todas as atividades entre 20h e 5h serão prorrogadas até o dia 9 de abril. Elas terminariam no domingo, dia 4 de abril, mas entendemos que ainda precisamos de um pouco mais de rigor e esforço por alguns dias, para não afetar a trajetória recente de leve recuperação”, apontou o governador.

O cenário epidemiológico que embasou a decisão do Gabinete de Crise mostra redução na ocupação de leitos clínicos, após atingir o pico de 6.229 pacientes confirmados e suspeitos Covid-19 em 12 de março. No momento, há 4.391 internados. No entanto, a ocupação em leitos de UTI ainda está acima dos 100%. O total de pacientes confirmados e suspeitos em UTI apresenta estabilidade desde o dia 15 de março, quando atingiu o maior pico de taxa de ocupação 110,3% e 2.732 internados, e atualmente está em 2.620 pacientes em UTIs.

Por conta desse cenário e da dificuldade com medicamentos do kit intubação, ainda é considerada fundamental a restrição à circulação de pessoas, o reforço nos protocolos de prevenção e na vacinação da população, mesmo nos feriados e fins de semana, para conter a propagação do vírus no Rio Grande do Sul.

Independentemente das regras locais, as atividades como comércio de produtos não essenciais só podem funcionar entre 5h e 20h nos dias úteis e excepcionalmente neste sábado, 3. Para restaurantes e lancherias, o horário limite para atender clientes de forma presencial é 18h nos dias úteis (incluindo este sábado), não podendo abrir nos demais dias. O atendimento pode ser feito nas modalidades de take away (pegue e leve) e drive-thru entre as 5h e 20h em todos os dias da semana, inclusive sábados, domingos e feriados.

Para os supermercados, o limite de funcionamento é 22h em qualquer dia da semana. Todos os serviços podem operar em modo delivery (tele-entrega). As atividades essenciais, como farmácias, clínicas médicas, postos de combustíveis, entre outros, não têm restrição de horário.

Parques temáticos, de aventura, jardins botânicos, zoológicos e museus, entre outros espaços de cultura e lazer, seguem proibidos de receber público externo na bandeira preta e na vermelha (limite para quem está em cogestão) em qualquer dia da semana. A permanência em praias, praças e parques urbanos também segue restrita e estão liberados apenas para atividades físicas individuais.

Foto: Itamar Aguiar/Divulgação | Fonte: Assessoria
01/04/2021 0 Comentários 677 Visualizações
Saúde

RS segue em bandeira preta pela 5ª semana consecutiva

Por Gabrielle Pacheco 26/03/2021
Por Gabrielle Pacheco

O mapa da 47ª rodada do Distanciamento Controlado, divulgado nesta sexta-feira (26), traz todas as 21 regiões Covid em risco máximo, com altíssima taxa de ocupação hospitalar e velocidade de propagação do coronavírus. Isso significa que, pela quinta semana seguida, todo o Rio Grande do Sul ficará em bandeira preta.

Esse já é o mapa definitivo, sem possibilidade de envio de pedidos de reconsideração, devido à gravidade do cenário. Também segue suspensa a Regra 0-0, a partir da qual municípios sem registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias poderiam adotar protocolos de bandeira vermelha. A cogestão regional, por sua vez, está permitida.

A análise dos dados dos 11 indicadores do modelo de Distanciamento Controlado desta semana mostra relativa estabilidade no total de internados em UTI (-1,8%) e redução nos casos confirmados com Covid-19 em leitos clínicos (-11,5%). O número de óbitos, porém, ainda foi crescente (+4%), atingindo total de 1.824 nos últimos sete dias.


Considerando o aumento de 2,5% no total de leitos de UTI existentes e a diminuição de 1,7% no número de internados, houve redução da razão de leitos de UTI livres para cada ocupado. Essa redução, no entanto, não é suficiente para que a situação do RS seja considerada estável.

A pressão sobre o sistema hospitalar permanece, causando ocupação de espaços inclusive fora dos leitos regulares e resultando em operação acima da capacidade indicada em algumas regiões.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
26/03/2021 0 Comentários 468 Visualizações
Cidades

Leite mantém a cogestão regional, mas amplia as restrições no RS

Por Gabrielle Pacheco 22/02/2021
Por Gabrielle Pacheco

Diante do agravamento da pandemia no Rio Grande do Sul, o Gabinete de Crise decidiu, na tarde desta segunda-feira (22), pela ampliação das restrições à circulação de pessoas em todo o Estado. Independentemente da bandeira da região, a janela de horário da suspensão geral de atividades não essenciais, a partir desta terça-feira, 23, será ampliada em duas horas: começando mais cedo, às 20h, e indo até as 5h.

O anúncio foi feito pelo governador Eduardo Leite em transmissão ao vivo pelas redes nesta tarde, após reuniões com o Conselho de Crise para o Enfrentamento da Epidemia Covid-19 e com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e associações regionais.

“Estamos observando o mais acelerado e agressivo crescimento de internações desde o início da pandemia. Diante disso, convocamos prefeitos eleitos e reeleitos não para terceirizar, mas para compartilhar a responsabilidade. Todos nós recebemos a confiança da população para protegê-la, tanto do ponto de vista sanitário quanto econômico, e para encontrarmos a melhor medida das nossas ações neste momento especialmente crítico que estamos vivendo”, afirmou o governador Eduardo Leite.

Na reunião com a Famurs e associações regionais, os representantes pediram pela manutenção da cogestão do Distanciamento Controlado – na qual as regiões que decidirem aderir podem adotar protocolos próprios desde que não menos restritos que os protocolos da bandeira anterior (por exemplo, regiões em bandeira preta podem adotar protocolos de bandeira vermelha). Nesta rodada, das 21 regiões Covid, 19 fazem parte do sistema compartilhado. As exceções são Guaíba e Santa Maria.

O Gabinete de Crise decidiu manter a cogestão regional mediante algumas alterações e maiores restrições. Uma delas foi a ampliação do horário da suspensão geral de atividades, que havia sido anunciada na sexta-feira (19/2), com início a partir das 22h. Agora, o horário passa a ser desde as 20h, incluindo as mesmas atividades.

Devem estar fechados, sem público ou clientes, estabelecimentos de atendimento ao público, reuniões, eventos, aglomerações e circulação de pessoas tanto em áreas internas quanto externas, em ambientes públicos ou privados.

As exceções devem ser mantidas: farmácias, hospitais e clínicas médicas, serviços funerários, serviços agropecuários, veterinários e de cuidados com animais em cativeiro, assistência social e atendimento à população vulnerável, hotéis e similares, postos de combustíveis e estabelecimentos dedicados à alimentação e hospedagem de transportadores de cargas e de passageiros, estabelecimentos que funcionem em modalidade exclusiva de tele-entrega e Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa). A suspensão geral também não atinge atividades industriais noturnas.

Planejamento da fiscalização

A outra medida anunciada pelo governador é a necessidade de as associações regionais e prefeituras atualizarem seus planos regionais de cogestão, incluindo um detalhamento de como se dará a fiscalização nos municípios. A intenção é coibir aglomerações, o descumprimento da suspensão geral de atividades e outras medidas necessárias para conter a disseminação do vírus.

“Os prefeitos são determinantes no processo de fiscalização. Se vamos manter a cogestão, precisamos do compromisso de todos para que a fiscalização seja exercida com muito rigor. Precisa ter um caráter pedagógico, com visibilidade. Se não atuarmos com rigor, pode ser que, logo adiante, não seja possível interromper o sistema de colapso no sistema de saúde. Não é um alarme falso ou um teste: é preciso que os municípios se debruçam com total dedicação para exercer a fiscalização”, alertou Leite.

As forças da Segurança Pública estão em esforço concentrado nas ruas para evitar aglomerações. Neste fim de semana, foi preciso realizar abordagens em quase 300 estabelecimentos abertos após o horário determinado.

“Nossos agentes precisaram desmobilizar quase 200 ocorrências de aglomeração e cerca de 50 festas clandestinas. E a ocupação dos leitos, tanto clínicos quanto de UTI, segue aumentando. A população precisa compreender que nunca a situação da pandemia esteve tão grave. Assim como já fizemos nesses dois primeiros dias, estaremos em total mobilização para garantir a efetividade da medida preventiva, sempre iniciando pelo diálogo. Mas não vamos hesitar em agir de forma mais firme e autuar aqueles que insistirem no descumprimento”, garantiu o vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior.

Ensino presencial na bandeira preta

O governo do Estado acatou pedido dos prefeitos para a manutenção das aulas presenciais na bandeira preta para a Educação Infantil e os 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, considerando a dificuldade que os pais encontram por não ter com quem deixar os filhos quando saem para trabalhar e a dificuldade de efetiva alfabetização das crianças em aulas virtuais.

Para os demais níveis de ensino, as atividades presenciais seguem proibidas em regiões com bandeira preta. As atividades de ensino presencial não podem ser definidas pelo sistema de cogestão regional.

Ainda nesta semana, o governo do Estado convocou uma nova reunião, para quinta-feira, 25, com a Famurs e as associações regionais para reavaliar a situação e o cumprimento das medidas.

Foto: Felipe Dalla Valle/Divulgação | Fonte: Assessoria
22/02/2021 0 Comentários 498 Visualizações
mapa preliminar
Cidades

Bandeira preta em Novo Hamburgo era possibilidade real

Por Gabrielle Pacheco 19/02/2021
Por Gabrielle Pacheco

Para a prefeita de Novo Hamburgo, Fátima Daudt, o anúncio da bandeira preta na Região 7, que abrange 15 cidades da região, era uma possibilidade real. “Temos observado uma alta considerável no número de pessoas que procuram atendimento no Centro Covid instalado junto ao Hospital Municipal ao longo desta semana. Além disso, venho alertando as pessoas quanto ao perigo de eventos e festas clandestinas. Todos precisam assumir suas responsabilidades. Não dá para fugir das responsabilidades individuais contra a covid”, destacou a prefeita.

Já o prefeito em exercício e vice-prefeito de Novo Hamburgo, Márcio Lüders, alerta para a necessidade de todos redobrarem os cuidados, como usar máscara, lavar as mãos com frequência e evitar aglomerações. “Sabemos que as próximas três semanas serão muito difíceis. As pessoas precisam entender que nossa estrutura hospitalar é finita. Depende de cada um de nós sairmos desta situação”, alerta.

A procuradora-geral do Município, Fernanda Luft, destaca que a bandeira preta determina o fechamento de tudo, permitindo apenas os serviços essenciais. “Durante o anúncio, o governador Eduardo Leite decretou lockdown das 22h às 5h, suspendendo todas as atividades e recomendando que esta suspensão já seja adotada a partir deste sábado e até dia 1º de março”, esclarece. Fernanda também destaca que na segunda-feira a Federação das Associações Municipais (Famurs) deve se reunir com o governador para acertar o fim temporário da co-gestão, que permitia maior flexibilização nas regiões.

Já o secretário municipal de Saúde, Naasom Luciano, alerta para que as pessoas procurem as emergências do Hospital Municipal e das UPAs Centro e Canudos somente em caso extremamente grave, como emergência com risco de morte. “Nossa estrutura está no limite. Neste momento, precisamos focar no combate à covid. Por isso, pedimos a compreensão de todos para esta grave situação”, completa Naasom.

Restrições da bandeira preta

Confira as principais restrições impostas pela bandeira preta na região:
– Praças, parques, ruas: proibida a permanência, permitido apenas a circulação.
– Bares, restaurantes, lanchonetes e lancherias: somente tele-entrega, drive thru e pegue e leve.
– Buffet: fechado.
– Comércio: fechado, somente comércio de produtos essenciais, sendo que trabalhadores mais clientes devem ter a ocupação de uma pessoa, com máscara, para cada 8 m² de área útil de circulação, respeitando limite do PPCI.
– Educação: suspensas todas as aulas presenciais. Exceção: curso superior (atividades práticas essenciais para conclusão de curso da área da saúde, como pesquisa, estágio curricular obrigatório, laboratórios e plantão).
– Teatros, auditórios, casas de espetáculos, casas de show, circos e similares, cinema, drive in, eventos, seminários, biblioteca, museu, CTG, clube de futebol, clubes sociais: fechado.
– Cabeleireiro, pet shop: fechado.
– Missa: reduz de 30% para 25% a ocupação da área com presença de público.
– Condomínios: fechamento de áreas comuns.
– Academias: fechado.
– Transporte de passageiro: redução de 60% para 50% ocupação de ônibus.
– Administração Pública: reduz de 75% de presença de trabalhadores para 25%.

Foto: Divulgação
19/02/2021 0 Comentários 492 Visualizações
governo
Saúde

Distanciamento controlado: onze regiões em bandeira preta

Por Gabrielle Pacheco 19/02/2021
Por Gabrielle Pacheco

O Rio Grande do Sul está em alerta máximo. Com a piora dos indicadores de internações e propagação de coronavírus, o mapa preliminar da 42ª rodada do Distanciamento Controlado, divulgado nesta sexta-feira (19), apresentou recorde de bandeiras pretas, que indicam altíssimo risco para esgotamento da capacidade hospitalar e velocidade de disseminação do vírus.

Onze das 21 regiões foram previamente classificadas com o nível mais alto previsto no sistema de enfrentamento à pandemia, o que representa 68,4% da população gaúcha – mais de dois terços. Até então, o RS só havia tido duas rodadas com bandeira preta: na 32ª semana (de 15 a 21 de dezembro), com duas regiões, e a última, na 35ª rodada (de 5 a 11 de janeiro), com uma bandeira preta.

 

As regiões em bandeira preta nesta 42ª semana são Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Erechim, Lajeado, Novo Hamburgo, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul e Taquara. As outras dez regiões foram classificadas em bandeira vermelha, que indica alto risco epidemiológico.

Por conta da subnotificação já esperada por parte dos hospitais em períodos de feriado prolongado, como o Carnaval, o Gabinete de Crise optou por utilizar os mesmos dados de hospitalizações registradas na semana passada.

Na rodada anterior, foram registradas 1.030 hospitalizações ante 851 desta semana, número que não condiz com o cenário dos últimos dias. Esse dado, somado aos demais indicadores atualizados, resultou em grande parte das regiões em bandeira preta.

As exceções foram Taquara e Erechim, que, com o número de internações da semana passada, ficariam classificadas em bandeira vermelha. Como houve aumento de registros nesta semana nestas duas regiões, elevando a nota das regiões para o nível da preta, o governo optou por usar os dados desta rodada.

Em Ijuí e Santa Cruz do Sul também houve aumento de registros de internações na rodada atual. Ijuí ficaria em vermelha nos dois cenários e Santa Cruz do Sul, na bandeira preta. Portanto, foram usados os dados mais atuais.

Ou seja, nas regiões que apresentaram aumento dos registros de hospitalizações confirmadas nas duas últimas semanas, se utilizou o período atual.

Nas regiões que apresentaram redução dos registros devido a sub-registros, se repetiu a mensuração da semana anterior.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
19/02/2021 0 Comentários 648 Visualizações
governo
Saúde

Governo do RS divulga mapa preliminar da 39ª rodada

Por Eduarda Ferreira 29/01/2021
Por Eduarda Ferreira

Conforme o governo do Estado, ainda há alto risco na maior parte do Rio Grande do Sul para esgotamento da capacidade hospitalar e velocidade de propagação do coronavírus. Assim, o mapa preliminar da 39ª semana do Distanciamento Controlado, divulgado nesta sexta-feira (29), apresenta 11 regiões em bandeira vermelha e 10 em laranja.

A leve melhora nos indicadores monitorados pelo sistema de análise de dados se refletiu no aumento de regiões em bandeira laranja. De quatro regiões em laranja na rodada anterior, o RS passou para dez. Além disso, as outras 11 ficaram em vermelho. E, mais uma vez, não há bandeiras amarelas ou pretas (risco altíssimo).

Mapa preliminar da 39ª rodada (divulgação)

 

Os principais indicadores que apresentaram alteração foram o número de pacientes confirmados com Covid-19 internados em leitos clínicos (-2%) e em leitos de UTI (-6%). Houve também redução nos novos registros semanais de hospitalização (-9%), no total de óbitos por coronavírus (-8%) e no número de casos ativos (- 6%). Entretanto, mesmo com esses dados, as cores do mapa preliminar continuam refletindo a gravidade da situação do Rio Grande do Sul.

Cuidados com próximos feriados

Conforme o governo do RS, há uma preocupação em especial com as próximas datas comemorativas – 2 de fevereiro, Dia de Nossa Senhora dos Navegantes e de Iemanjá, e 16 de fevereiro, Carnaval –, que costumam reunir um grande número de pessoas por motivos religiosos ou festivos.

Assim, o gabinete de Crise está avaliando as sugestões debatidas durante reuniões entre o governador Eduardo Leite e líderes religiosos na manhã desta sexta (29), no Palácio Piratini. Para reforçar as medidas de prevenção, principalmente evitar aglomerações, não está descartada uma atualização do decreto do Distanciamento Controlado, com novos protocolos.

Além disso, o governador vem chamando atenção para o fato de que a vacinação, além de atingir uma parcela ainda pequena da população gaúcha – 145 mil doses das 551,2 mil recebidas foram aplicadas até agora –, o efeito da imunização deverá levar tempo para ocorrer. “A trajetória de redução de casos e internações no Estado só vai ser alcançada com a colaboração de todos, ajudando no distanciamento social, uso de máscara, higienização constante e evitando aglomerações”, afirmou Leite em transmissão ao vivo para atualização do combate à pandemia no RS na quinta-feira (28).

Regiões em salvaguarda

Nesta semana, a salvaguarda atuou efetivamente nas regiões de Erechim, Cachoeira do Sul e Lajeado, mantendo-as em bandeira vermelha. A regra vigente desde a 35ª rodada garante bandeiras de risco alto e altíssimo (vermelha e preta) quando a região tem elevada quantidade de novas hospitalizações de pacientes confirmados com Covid-19 (conforme a região de residência do paciente) e, ao mesmo tempo, está inserida em uma macrorregião com baixa capacidade hospitalar.

Cogestão

As associações regionais que desejarem enviar pedido de reconsideração ao mapa preliminar têm prazo de 36 horas para encaminhar a solicitação ao governo. Assim, o formulário on-line ficará disponível até as 6h de domingo (31) no link https://forms.gle/RHviZwLWChGQuVzQ9. Dessa forma, os pedidos serão analisados pelo Gabinete de Crise, e o mapa definitivo, será divulgado às 16h30 da próxima segunda-feira (1). A vigência das novas bandeiras será de 2 a 8 de fevereiro.

Caso a classificação prévia seja mantida, as nove regiões em bandeira vermelha que aderiram ao sistema de cogestão regional podem adotar os protocolos próprios compatíveis até o nível de restrição da bandeira laranja. Além disso, Uruguaiana e Santa Maria, que não aderiram à cogestão, estão em vermelho e devem seguir os protocolos determinados pelo Estado.

As nove regiões classificadas em laranja e participantes do sistema de cogestão podem utilizar protocolos de bandeira amarela, se estiverem previstos e atualizados nos seus planos regionais. Guaíba, que não aderiu, deve seguir os protocolos estaduais de bandeira laranja. Confira os protocolos próprios de cada região em: https://planejamento.rs.gov.br/cogestao-regional.

Regra 0-0

De acordo com o mapa preliminar da 39ª rodada, 305 municípios (do total de 497) estão classificados em bandeira vermelha, somando 6,2 milhões de habitantes, o que corresponde a 54,8% da população gaúcha (total de 11,3 milhões de habitantes).

Desses, 130 municípios (560,4 mil habitantes, 4,9% da população gaúcha) podem adotar protocolos de bandeira laranja, porque cumprem os critérios da Regra 0-0. Ou seja, não apresentam registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias, desde que a prefeitura crie um regulamento local.

Resumo da 39ª rodada

Regiões que apresentaram piora (1)

LARANJA > VERMELHA
Cachoeira do Sul (em cogestão)

Regiões que continuaram iguais (13)

LARANJA
Bagé (em cogestão)
Caxias do Sul (em cogestão)
Pelotas (em cogestão)

VERMELHA 
Capão da Canoa (em cogestão)
Erechim (em cogestão)
Lajeado (em cogestão)
Palmeira das Missões (em cogestão)
Passo Fundo (em cogestão)
Porto Alegre (em cogestão)
Santa Cruz do Sul (em cogestão)
Santa Maria
Santo Ângelo (em cogestão)
Uruguaiana

Regiões que apresentaram melhora (7)

LARANJA
Canoas (em cogestão)
Cruz Alta (em cogestão)
Guaíba
Ijuí (em cogestão)
Novo Hamburgo (em cogestão)
Santa Rosa (em cogestão)
Taquara (em cogestão)

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
29/01/2021 0 Comentários 511 Visualizações
governo
Saúde

RS tem 17 bandeiras vermelhas no mapa definitivo da 38ª rodada

Por Eduarda Ferreira 26/01/2021
Por Eduarda Ferreira

O Gabinete de Crise do Governo do Estado indeferiu, nesta segunda-feira  (25), os três pedidos de reconsideração à classificação preliminar divulgada na última sexta-feira (22). Com isso, o mapa definitivo da 38ª rodada do Distanciamento Controlado se manteve com 17 bandeiras vermelhas e quatro laranjas.

Conforme informações do governo, os recursos foram enviados pelas associações regionais de Taquara, Guaíba e Passo Fundo, todas regiões em bandeira vermelha. Assim, pelo risco alto para esgotamento da capacidade hospitalar e velocidade de propagação do coronavírus, os pedidos foram negados.

Classificação definitiva da 38ª rodada (divulgação)

Além disso, mesmo com o início da vacinação no Rio Grande do Sul, o governo mantém o alerta para que toda a população siga mantendo os cuidados, com higienização constante, uso de máscara e evitando aglomerações. “A pandemia ainda não acabou. Por isso, seguiremos cumprindo com o nosso papel de emitir os alertas para preservarmos vidas mantendo a maior parte das atividades econômicas funcionando”, afirmou o vice-governador Ranolfo Vieira Júnior, que estava como governador em exercício na ausência de Eduardo Leite.

Cogestão

Das 21 regiões Covid do Estado, 18 estão em cogestão e podem adotar protocolos próprios, elaborados pelas respectivas associações regionais. Assim, as 14 regiões em bandeira vermelha que aderiram ao sistema compartilhado podem adotar protocolos compatíveis até o nível de restrição da bandeira laranja. Entretanto, Guaíba, Santa Maria e Uruguaiana, que não estão na cogestão, devem seguir os protocolos determinados pelo Estado de bandeira vermelha.

Além disso, as regiões de Pelotas, Caxias do Sul, Bagé e Cachoeira do Sul, classificadas em laranja e participantes do sistema de cogestão, podem utilizar protocolos de bandeira amarela, se estiverem previstos e atualizados nos seus planos regionais.

De acordo com o mapa da 38ª rodada, 408 municípios (do total de 497) estão classificados em bandeira vermelha, somando 8,9 milhões de habitantes, o que corresponde a 78,4% da população gaúcha (total de 11,3 milhões de habitantes). Assim, 149 municípios (650,5 mil habitantes, 5,7% da população gaúcha) podem adotar protocolos de bandeira laranja, porque cumprem os critérios da Regra 0-0, ou seja, não têm registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias, desde que a prefeitura crie um regulamento local.

RESUMO DA 38ª RODADA

BANDEIRA VERMELHA (17):

  • Canoas (em cogestão)
  • Capão da Canoa (em cogestão)
  • Cruz Alta (em cogestão)
  • Erechim (em cogestão)
  • Guaíba
  • Ijuí (em cogestão)
  • Lajeado (em cogestão)
  • Novo Hamburgo (em cogestão)
  • Palmeira das Missões (em cogestão)
  • Passo Fundo (em cogestão)
  • Porto Alegre (em cogestão)
  • Santa Cruz do Sul (em cogestão)
  • Santa Maria
  • Santa Rosa (em cogestão)
  • Santo Ângelo (em cogestão)
  • Taquara (em cogestão)
  • Uruguaiana

BANDEIRA LARANJA (4):

  • Bagé
  • Cachoeira do Sul
  • Caxias do Sul
  • Pelotas
Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
26/01/2021 0 Comentários 593 Visualizações
mapa preliminar
Saúde

Governo do Estado divulga mapa preliminar da 38ª rodada

Por Eduarda Ferreira 22/01/2021
Por Eduarda Ferreira

Quatro regiões em bandeira laranja e 17 em bandeira vermelha no mapa preliminar da  38ª semana do Distanciamento Controlado no RS. Além disso, conforme o novo levantamento, divulgado pelo Governo do Estado nesta sexta-feira (22),  foi identificado uma leve queda de internações e óbitos por Covid-19 no RS.

Ainda assim, a grande maioria das regiões segue em bandeira vermelha, ou seja, com risco alto para esgotamento da capacidade hospitalar e velocidade de propagação do vírus no Estado. Dessa forma, as 17 regiões em vermelho somam 78,4% da população gaúcha, enquanto no mapa anterior eram 86% dos habitantes nas 19 regiões.

Para o total do Rio Grande do Sul, houve redução no número de pessoas confirmadas com Covid em leitos clínicos (-9%) e estabilidade nos internados em UTI. Foi registrada, ainda, estabilidade no número de casos ativos e, no acumulado desta semana, considerável redução dos óbitos (-19%). Além disso, nesta rodada do Distanciamento Controlado, também ocorreu redução no número total de leitos de UTI ocupados. Na semana 36 eram 2.025, na 37 ficou em 2.040 e, na atual, 2.006 – considerando pacientes Covid-19 e demais causas.

Entretanto, a quantidade total de leitos de UTI aumentou nas últimas três semanas, passando de 2.630 na 36ª, para 2.640 na 37ª e, na atual semana de avaliação, o Estado conta com 2.660 leitos. Contabilizando o aumento do total de leitos e a estabilidade dos confirmados com Covid-19 em UTI, a razão de leitos livres para cada ocupado por Covid-19 se elevou para 0,77. Era 0,71 (semana 37) e 0,70 (semana 36).

Mapa preliminar da da 38ª rodada (divulgação)

Atenção e cuidados devem permanecer

Mesmo com o início do plano de vacinação, a secretária da Saúde, Arita Bergmann, reforça que a pandemia não acabou, e o mapa preliminar continua refletindo a gravidade da situação do Rio Grande do Sul. “A vacina chegou, mas a quantidade ainda é pequena diante da população que deverá ser vacinada. Portanto, mais uma vez, salientamos a importância do cuidado individual”, avalia. “É preciso manter o uso dos equipamentos de proteção, especialmente a máscara, lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel e ter cuidados básicos. O mapa de hoje revela justamente que a maioria das regiões está em risco alto. Toda a população deve continuar em estado de alerta porque o vírus segue circulando”, afirma Arita.

Na última segunda-feira (18), o governo do Estado recebeu do Ministério da Saúde um lote de 341,8 mil unidades da Coronavac, vacina fabricada pelo Instituto Butantan em parceria com o Sinovac. Inicialmente, foram distribuídas 170,8 mil doses, aproximadamente a metade do recebido. A outra parcela ficou armazenada para a aplicação da segunda dose da vacina, já que o governo federal não estipulou previsão de outra remessa de vacinas.

Neste momento, o público a ser vacinado são profissionais de saúde da linha de frente em hospitais, da área da atenção básica e rede de urgência e emergência, pessoas acima de 60 anos que vivem em Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI) e populações indígenas aldeadas.

REGIÕES EM SALVAGUARDA

Nesta semana, a salvaguarda atuou nas regiões a seguir, as mantendo em bandeira vermelha: Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Guaíba, Porto Alegre, Erechim e Passo Fundo.

A nova regra, vigente desde a 35ª rodada, garante bandeiras de risco alto e altíssimo (vermelha e preta) quando a região tem elevada quantidade de novas hospitalizações de pacientes confirmados com Covid-19 (conforme a região de residência do paciente) e, ao mesmo tempo, está inserida em uma macrorregião com baixa capacidade hospitalar.

Dessa forma, a região recebe bandeira vermelha nas seguintes situações:

• O Indicador 6, hospitalizações para cada 100 mil habitantes da região, apresentar bandeira vermelha ou preta;
• O Indicador 8, leitos livres/leitos Covid da macrorregião, seja menor ou igual a 0,8.

COGESTÃO

As associações regionais que desejarem enviar pedido de reconsideração ao mapa preliminar têm prazo de 36 horas para encaminhar a solicitação ao governo. O formulário on-line ficará disponível até as 6h de domingo (24) no link https://forms.gle/woy7GrwpdvkBU2Vx6.

O número de recursos recebidos será divulgado em notícia no site do governo na manhã de domingo. Os pedidos serão analisados pelo Gabinete de Crise e o mapa definitivo, divulgado também no portal de notícias às 16h30 de segunda-feira (25). A vigência das novas bandeiras será de 26 de janeiro a 1° de fevereiro.

Caso a classificação prévia seja mantida, as 14 regiões em bandeira vermelha que aderiram ao sistema de cogestão regional podem adotar os protocolos próprios compatíveis até o nível de restrição da bandeira laranja. Guaíba e Uruguaiana, que não aderiram à gestão compartilhada, e Santa Maria, que retirou a adesão à cogestão nesta semana, estão em vermelho e devem seguir os protocolos determinados pelo Estado.

As regiões de Pelotas, Caxias do Sul, Bagé, Cachoeira do Sul, classificadas em laranja e participantes do sistema de cogestão, podem utilizar protocolos de bandeira amarela, se estiverem previstos e atualizados nos seus planos regionais. Os protocolos próprios de cada região estão disponíveis em: https://planejamento.rs.gov.br/cogestao-regional

REGRA 0-0

De acordo com o mapa preliminar da 38ª rodada, 408 municípios (do total de 497) estão classificados em bandeira vermelha, somando 8,9 milhões de habitantes, o que corresponde a 78,4% da população gaúcha (total de 11,3 milhões de habitantes).

Desses, 149 municípios (650,5 mil habitantes, 5,7% da população gaúcha) podem adotar protocolos de bandeira laranja, porque cumprem os critérios da Regra 0-0, ou seja, não têm registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias, desde que a prefeitura crie um regulamento local.

RESUMO DA 38ª RODADA

Regiões que apresentaram piora (1)

LARANJA > VERMELHA
Guaíba

Regiões que continuaram iguais (17)

LARANJA
Caxias do Sul (em cogestão)

VERMELHA

Canoas (em cogestão)
Capão da Canoa (em cogestão)
Cruz Alta (em cogestão)
Erechim (em cogestão)
Ijuí (em cogestão)
Lajeado (em cogestão)
Novo Hamburgo (em cogestão)
Palmeira das Missões (em cogestão)
Passo Fundo (em cogestão)
Porto Alegre (em cogestão)
Santa Cruz do Sul (em cogestão)
Santa Maria
Santa Rosa (em cogestão)
Santo Ângelo (em cogestão)
Taquara (em cogestão)
Uruguaiana

Regiões que apresentaram melhora (3)

VERMELHA > LARANJA
Bagé (em cogestão)
Cachoeira do Sul (em cogestão)
Pelotas (em cogestão)

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
22/01/2021 0 Comentários 494 Visualizações

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