Estimular a reflexão sobre o uso excessivo do carro e os impactos gerados com congestionamentos, acidentes e emissões de poluentes é o intuito do Dia Mundial sem Carro, celebrado nesta sexta-feira (22). A data é importante para conscientizar as pessoas e incentivar o uso de modos de transporte não poluentes, como o transporte sobre trilhos.
O uso de sistemas de metrô, trem urbano, veículo leve sobre trilhos (VLT) e people movers contribui diretamente com a redução de congestionamentos e acidentes, com a qualidade de vida e a qualidade ambiental das cidades, proporcionando rapidez, previsibilidade e segurança nos deslocamentos da população.
Com o objetivo de mostrar os benefícios gerado por esse modo de transporte, os operadores metroferroviários brasileiros, entre eles a Trensurb, através da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), lançam vídeo que apresenta os benefícios do transporte metroferroviário de passageiros para a população e as cidades.
O transporte metroferroviário de passageiros está transformando as cidades e contribuindo para o futuro. A expansão do setor coopera diretamente com o objetivo global da Agenda 2030 da ONU de “tornar as cidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis”. Os benefícios gerados por esse tipo de transporte são amplamente reconhecidos e apreciados pela sociedade.
Um levantamento realizado pela ANPTrilhos mostra que o uso do transporte urbano de passageiros sobre trilhos, em 2022, retornou à sociedade brasileira mais de R$ 30 bilhões, em termos sociais, econômicos e de qualidade de vida, gerando:
• redução de 1,3 bilhão de horas nos deslocamentos;
• economia de R$ 379 milhões em custos com acidentes;
• economia de 1 bilhão de litros de combustível fóssil;
• economia de R$ 10 bilhões com a retirada de ônibus e carros das ruas;
• redução de 2,1 milhões de toneladas na emissão de poluentes na atmosfera.
Somente a contribuição da Trensurb referente ao retorno gerado para a sociedade no ano passado é equivalente a R$ 105,6 milhões, evitando também a emissão de cerca de 9,4 mil toneladas de poluentes na atmosfera.
“Reduzir o volume de veículos automotores nas regiões centrais e investir em mobilidade urbana estruturante para atender aos deslocamentos das pessoas são medidas importantes para a transformação das cidades, tornando os ambientes mais agradáveis para viver. Dotar as cidades de uma rede integrada e eficiente de transporte, onde os modos de deslocamento se complementam, permitirá a redução dos congestionamentos e emissões de partículas na atmosfera, proporcionando mais qualidade de vida”, explica a diretora executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi.