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Variedades

RS tem queda de 55% no desmatamento em 2023

Por Marina Klein Telles 29/05/2024
Por Marina Klein Telles

O desmatamento no Rio Grande do Sul teve redução de 55% em 2023 na comparação com o ano anterior, conforme dados do Relatório Anual do Desmatamento no Brasil (RAD) divulgado na terça-feira (28) pelo MapBiomas. Pelo quinto ano consecutivo, todos os estados e o Distrito Federal tiveram alertas detectados. A área desmatada em território gaúcho no último ano foi de 2,3 mil hectares, o que situa o Rio Grande do Sul entre as oito unidades federativas com menor perda de vegetação nativa no país. O estado com maior perda foi o Maranhão, com 331,2 mil hectares desmatados, segundo o levantamento.

Considerando especificamente o Pampa, bioma exclusivo do Rio Grande do Sul em território brasileiro, a redução no desmatamento foi de 50% no mesmo período.

“Os números reforçam que as políticas públicas implementadas pelo Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) dentro da agenda ProClima 2050, e as ações de controle executadas pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) têm surtido efeito”, avaliou a titular da pasta, Marjorie Kauffmann. “Em relação ao Pampa, foi a partir do novo Código Ambiental, por exemplo, que o bioma passou a ser reconhecido, dando visibilidade e ampliando a possibilidade de financiamentos e ações efetivas de conservação”, acrescentou.

Em 2023, considerando somente as operações Mata Atlântica e Mata Atlântica em Pé, esta última coordenada pelo Ministério Público do Paraná com participação dos estados, a Fepam constatou 218 hectares de área irregularmente desmatada, que resultaram em autuações. Ao longo do ano, também foram feitas diversas fiscalizações pontuais, incluindo o bioma Pampa. O Estado firma, ainda, termos de cooperação com municípios para gestão florestal, o que prevê ações de fiscalização na esfera municipal.

“No último ano, adotamos ferramentas para atuação remota, por meio de imagens de satélite, de forma a otimizar os resultados e atender o maior número de alertas possível. Temos trocado experiências com outros Estados e, recentemente, aderimos ao Programa Meio Ambiente Integrado e Seguro Brasil Mais, do Ministério da Justiça, ampliando ainda mais nossas possibilidades de monitoramento”, ressaltou o presidente da Fepam, Renato Chagas.

Para além das políticas de comando e controle, o Estado, por meio da Sema, tem apostado em medidas de incentivo a modelos produtivos sustentáveis como alternativa à supressão da vegetação nativa. É o caso, por exemplo, do programa Campos do Sul, que oferece assistência técnica especializada a proprietários rurais e certifica aqueles que adotam boas práticas ambientais.

Outra política pública de incentivo a práticas sustentáveis são as Certificações de Sistemas Agroflorestais (SAFs), de Extrativismo Sustentável e Viveirismo Artesanal. Voltada a agricultores familiares, povos indígenas e comunidades tradicionais, a iniciativa reconhece as atividades econômicas ecologicamente orientadas. Já são 276 certificações, que equivalem a aproximadamente 1,2 mil hectares de área certificada, em 73 municípios gaúchos.

“Temos buscado valorizar as boas práticas, convidando diferentes setores da sociedade a atuarem em conjunto nesta temática. Também por meio da atualização do Código Ambiental, inserimos a modalidade de pagamento a quem presta serviços ambientais, outra iniciativa alinhada a esse propósito e que integra a agenda ProClima 2050”, pontuou Marjorie.

O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) é um instrumento de estímulo à proteção ambiental que prevê a remuneração daqueles que preservam áreas privadas. Serão destinados à iniciativa R$ 15 milhões ao longo de 36 meses. Todas as ações que integram o conjunto de estratégias para o enfrentamento das mudanças climáticas podem ser conferidas no site do ProClima.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
29/05/2024 0 Comentários 209 Visualizações
Projetos especiais

Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac lança ação de assistência alimentar

Por Jonathan da Silva 29/05/2024
Por Jonathan da Silva

O Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac acaba de lançar a ação “Comércio Solidário”, que distribuirá cestas básicas para funcionários das empresas do comércio de bens, serviços e turismo. Parte do projeto ‘Tchê Acolhe Fecomércio-RS’, a medida é mais uma iniciativa das entidades em apoio ao estado na reconstrução após as enchentes.

O projeto consiste na distribuição de cestas básicas, pela Fecomércio-RS, para funcionários de todas as empresas do setor terciário e dos sindicatos filiados dos 78 municípios em estado de calamidade pública. Para receber a doação, os empregadores devem cadastrar os funcionários até o dia 7 de junho no site www.fecomercio-rs.org.br/comerciosolidario. Será distribuída uma cesta básica por mês para os contemplados durante quatro meses.

Esta é a maior tragédia ambiental do nosso estado. Tivemos muitas perdas materiais e emocionais, impactando fortemente famílias e empresas. O Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac sempre esteve ao lado dos gaúchos e não poderia ser diferente neste momento, que pede união e resiliência para nos recuperarmos. Estamos, desde o início das enchentes, atuando em diferentes frentes, com diversas ações humanitárias em todas as cidades do estado. E o Comércio Solidário é mais um elo dessa corrente de solidariedade para ajudar a população”, explica o presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn.

Mais informações sobre o projeto “Comércio Solidário” podem ser obtidas no site www.fecomercio-rs.org.br/comerciosolidario.

Outras frentes

Além deste projeto, o Sistema está trabalhando com outras ações para auxiliar os atingidos pelas enchentes. Todas as unidades Sesc e escolas Senac do Rio Grande do Sul e Sindicatos filiados à Fecomércio-RS são pontos de coleta de doações para pessoas atingidas pelas enchentes.

As arrecadações estão sendo distribuídas por meio da logística do programa Sesc Mesa Brasil nas cidades atingidos, em suporte à Defesa Civil. Para ajudar aos abrigados, as doações podem ser feitas em dinheiro, via Pix para mesabrasil@sesc-rs.com.br ou depósito/transferência para Banco do Brasil, agência 3418-5, conta corrente 6461-0, CNPJ 03.575.238-0001/33, em nome de Sesc Mesa Brasil 2020.

Até o dia 24 de maio, o PIX do Programa Sesc Mesa Brasil já arrecadou R$ 2.172.601,20. Nas escolas do Senac, unidades do Sesc e sindicatos filiados à Federação, foram arrecadados 78.579 litros de água, mais de 170 toneladas de alimentos, 105.713 mil peças de vestuário, 59.627 produtos de higiene e limpeza e cerca de 4 toneladas de ração. No total, também estão sendo desenvolvidas 161 ações sociais para ajudar os atingidos pela enchente no Rio Grande do Sul.

Foto: Angele J/Divulgação | Fonte: Assessoria
29/05/2024 0 Comentários 208 Visualizações
Cidades

Santa Cruz prestigia instalação de Gabinete do Ministério da Agricultura

Por Marina Klein Telles 29/05/2024
Por Marina Klein Telles

Santa Cruz do Sul foi palco de um importante evento político na manhã da terça-feira (28). A prefeita Helena Hermany foi a anfitriã dos atos de instalação do Gabinete Itinerante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no Rio Grande do Sul e de entrega de maquinário a diversas prefeituras, realizado no Parque da Oktoberfest.

A cerimônia contou com a presença do ministro da Agricultura Carlos Fávaro, representantes do Governo do Estado, deputados federais e estaduais, prefeitos de diversas regiões do Estado, vereadores e representantes de entidades de classe ligadas ao agronegócio. Helena esteve ao lado de Fávaro durante a assinatura que instituiu o Programa Emergencial de Reconstrução do Agronegócio no Rio Grande do Sul e a instalação do Gabinete Itinerante.

Em seguida, ela fez uso da palavra. A prefeita frisou que, apesar do pior evento climático já registrado no Estado, a mobilização de todos os segmentos da sociedade tem sido inspiradora. “Temos a força da resiliência pela parceria que celebramos com tantos voluntários, com nossas entidades, e pela esperança nos governos federal e estadual e na bancada gaúcha na Câmara Federal.”

Helena reiterou seu compromisso em atender todos os atingidos pela chuva e suas consequências no município. “A todas essas famílias, quero expressar a nossa solidariedade e a necessidade de uma resposta firme e rápida. Precisamos urgentemente das normativas para a construção das casas emergenciais e do uso adequado dos recursos enviados pelo Governo Federal.” A chefe do Executivo Municipal reforçou seu compromisso com o futuro do município e a sua reconstrução. “As dificuldades são grandes, mas nossa determinação é ainda maior.”

O ponto alto da atividade foi a entrega a 32 prefeituras de máquinas pesadas adquiridas através de emendas parlamentares da bancada gaúcha na Câmara dos Deputados. Santa Cruz do Sul recebeu uma patrola, adquirida com recursos destinados pelo deputado federal Heitor Schuch. Em uma breve saudação à plateia, o parlamentar enalteceu a entrega do maquinário. “Esses equipamentos vão melhorar a vida e a estrutura dos municípios, ajudar no desenvolvimento e na reconstrução, que vai ser tão importante. E eu tenho uma convicção: nós vamos sair dessa mais fortes do que estávamos.”

Helena agradeceu o apoio de Schuch à Santa Cruz do Sul e destacou que as máquinas entregues – retroescavadeiras, motoniveladoras e escavadeiras hidráulicas, entre outras – representam ferramentas de esperança para as comunidades beneficiadas. “Elas permitirão que nossos agricultores voltem ao trabalho, que nossas terras voltem a produzir e que nossas comunidades se reconstruam com dignidade e força. Cada máquina entregue aqui hoje representa uma semente de futuro, uma nova oportunidade de prosperidade para o nosso povo,” concluiu.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
29/05/2024 0 Comentários 202 Visualizações
Política

ALRS demanda obras de infraestrutura na região Central do Estado

Por Marina Klein Telles 28/05/2024
Por Marina Klein Telles

Durante audiência na manhã desta terça-feira (28), o presidente da ALRS, deputado Adolfo Brito (PP), apresentou ao governador do Estado, Eduardo Leite, e ao secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, a situação geral da infraestrutura de rodovias da região Central gaúcha, como a recuperação estrutural da ERS 400, que, segundo Brito, precisa também de serviços de manutenção como roçadas, pintura e colocação de placas sinalizadoras. Devido às enchentes, o asfalto cedeu, escadas e muitos buracos se formaram na pista.

O parlamentar pautou ainda a construção da terceira pista entre Candelária e Sobradinho. A rodovia é um importante corredor de exportação para caminhões da região da Produção. Pelo trajeto são escoados produtos como soja, milho e trigo, bem como o transporte de adubos e defensivos agrícolas.

Recursos para a sequência da ERS 410, entre a localidade de Pinheiro-Candelária, em direção à ERS 403, foram solicitados pelo chefe do Legislativo. Já a ERS 348, que, por causa das fortes chuvas, apresenta estragos entre Agudo e Dona Francisca, precisa de obras para reativar um desvio, que agora requer empedramento e cascalhamento. Foi solicitada ainda a elaboração de projeto técnico para asfaltamento entre Agudo e Ibarama.

Na área da Educação, Adolfo Brito demandou recursos para a construção do ginásio de esportes da Escola Estadual Catarina Bridi, de Ibarama; a implantação de Colégio Agrícola, em Arroio do Tigre; e de turno integral na Escola Estadual Santo Carniel, de Sobradinho. Foi encaminhado também pedido para a recuperação do piso do ginásio da Escola Estadual Lindolfo Silva, de Sobradinho.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/05/2024 0 Comentários 195 Visualizações
Cidades

Procon de São Leopoldo fiscaliza preços de alimentos em mercados do município

Por Marina Klein Telles 28/05/2024
Por Marina Klein Telles

O Procon de São Leopoldo esteve em quatro supermercados na segunda-feira, 27 de maio, três da Feitoria e um no Centro. A fiscalização registrou os preços do arroz, feijão, óleo de soja, leite e água. Não foram identificadas irregularidades nas práticas de preços de alimentos. Entretanto, um dos estabelecimentos tinha produto armazenado de forma inadequada, tendo sido notificado e os itens foram separados para descarte correto.

O menor preço de 1kg do arroz foi de R$ 5,90 e o maior, R$ 8,98. O pacote de 5kg foi de R$ 26,90 a R$ 42,90.

Os preços do quilo do feijão foram registrados de R$ 4,99 a R$ 9,89.

O óleo de soja foi encontrado com preços de R$ 5,78 a R$ 6,59.

O menor valor do litro de leite foi encontrado a R$ 4,99 e o maior R$ 5,89.

Os preços da água mineral de 5 litros foram: menor preço: R$ 6,49 e maior R$ 7,99, já da água mineral de 500 ml foram R$ 0,99 e R$ 1,29.

Denúncias

O Procon de São Leopoldo é um dos órgãos municipais da sede administrativa da Prefeitura que foi afetado pela enchente, em função disto o atendimento está sendo realizado através do contato da fiscalização: WhatsApp (51) 99564-0574. Para fazer a denúncia o consumidor deve encaminhar vídeo ou foto que comprove a reclamação; informar o nome do estabelecimento e o endereço deste local.

As denúncias podem ser feitas mesmo que já tenham passado da data, desde que haja comprovação. É necessário enviar as informações solicitadas e imagens.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/05/2024 0 Comentários 274 Visualizações
Business

Assintecal abre inscrições para missão tecnológica à China

Por Marina Klein Telles 28/05/2024
Por Marina Klein Telles

Com o objetivo de colher insights sobre o mercado chinês de calçados, com foco em tecnologia e robotização, a Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) abriu inscrições para a Missão Tecnológica à China. A iniciativa é do Brazilian Materials, programa de apoio às exportações do setor mantido pela entidade em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e acontece entre os dias 1º e 14 de setembro.

Conforme a pré-agenda, os empresários interessados têm visitas programadas em seis cidades chinesas. A primeira parada será em Xangai, quando a delegação participa de uma visita guiada na All China Leather Exhibition (Acle), única feira internacional de couro na China que oferece grande variedade de couro, componentes e acessórios, equipamentos e serviços de tecnologia para o setor; reuniões no escritório local da ApexBrasil com apresentação sobre o mercado chinês e com tendências e projeções gerais e do setor naquele país; visita guiada de moda nas principais grifes e marcas de Xangai, com acompanhamento do consultor de Design e Pesquisa do INSPIRAMAIS, Marnei Carminatti; e visitas à loja Nike House of Innovation e à uma fábrica de materiais para calçados.

A segunda parte da Missão acontece em Quanzhou, onde o grupo visita duas importantes fábricas locais de calçados. Na sequência, o grupo vai até Guangzhou, Shenzhen e Dongguan, onde terá agendas em fábricas das cidades e uma das maiores empresas mundiais de tecnologia, a Huawei.

A superintendente da Assintecal, Silvana Dilly, ressalta que a iniciativa visa identificar pontos positivos que fizeram a China ser a principal potência mundial do setor de calçados. “Hoje, a China responde por mais da metade da produção mundial do setor, agregando toda a tecnologia necessária para a produção das principais marcas mundiais, principalmente do segmento de esportivos. Evidentemente, existem pontos em que a indústria brasileira está mais adiantada, como a questão da sustentabilidade, mas existem também muitos pontos em que eles são mais competitivos. Precisamos identificar e agregar esses pontos no nosso segmento”, avalia.

Mercado

A China, além de ser um país com grande consumo de calçados, é a maior produtora do setor, com mais de 13 bilhões de pares produzidos todos os anos, sendo mais de 9 bilhões destinados para a exportação. Mais informações e inscrições disponíveis pelo e-mail internacional@assintecal.org.br.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/05/2024 0 Comentários 312 Visualizações
Business

Estudo da Fiergs mostra que 47 mil indústrias gaúchas foram atingidas pelas enchentes

Por Marina Klein Telles 28/05/2024
Por Marina Klein Telles

Um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) sobre o impacto da catástrofe climática no setor industrial gaúcho mostra que nos municípios afetados – em estado de calamidade pública ou situação de emergência – estão localizadas 47 mil do total de 51 mil indústrias do RS.

Os resultados foram divulgados na tarde da segunda-feira (27). “As inundações no Rio Grande do Sul revelaram um impacto econômico significativo e abrangente. Os dados destacam a importância de direcionar recursos de maneira eficiente para as áreas mais necessitadas. Mas é fundamental ressaltar que os efeitos desse desastre natural ainda estão em curso. Só com a continuidade das avaliações e a divulgação de novos dados será possível obter uma compreensão mais completa dos impactos e planejar estratégias de recuperação mais eficazes, assegurando que os esforços de reconstrução atendam às necessidades reais das comunidades atingidas”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

De acordo com o trabalho elaborado pela Unidade de Estudos Econômicos da FIERGS, conforme o Decreto Estadual 57.626 de 21 de maio, foram reconhecidos 78 municípios em estado de calamidade e 340 em Situação de Emergência. Nestes 418 municípios, estão sediadas 47 mil indústrias do RS, que empregam 813 mil pessoas. As regiões com o maior número de municípios em estado de calamidade foram Vale do Taquari (23), Central (20), Vale dos Sinos (11) e Metropolitana (7).

O estudo da FIERGS inclui os principais indicadores econômicos – atividade, quantidade de estabelecimentos industriais, arrecadação de ICMS e exportações – dos municípios e regiões mais importantes atingidos pelas chuvas. Essas variáveis são as principais informações relevantes para a indústria disponíveis que contemplam os municípios afetados pelo fenômeno meteorológico. O estudo também divide o RS em dez regiões econômicas: Metropolitana, Vale dos Sinos, Serra, Serra Centro, Vale do Taquari, Central, Planalto, Missões, Campanha e Sul.

Em relação à atividade econômica, as regiões com municípios em estado de calamidade pública com maior Valor Adicionado Bruto (VAB) – que é o valor que cada setor da economia (agropecuária, indústria e serviços) acresce ao valor final de tudo que foi produzido em uma região – potencialmente afetado eram: Metropolitana (R$ 87 bilhões), Vale dos Sinos (R$ 52 bilhões), Vale do Taquari (R$ 29 bilhões), Serra (R$ 29 bilhões) e Central (R$ 28 bilhões). Em relação ao VAB da Indústria, as regiões com maior atividade industrial potencialmente atingida eram: Vale dos Sinos (R$ 19 bilhões), Vale do Taquari (R$ 14,6 bilhões), Metropolitana (R$ 11,4 bilhões) e Serra (R$ 9,9 bilhões).

Apesar de representarem apenas 15,7% dos municípios do Rio Grande do Sul, as cidades em estado de calamidade possuem uma alta representatividade econômica no Estado, especialmente no setor industrial: 50,7% do VAB do RS, 57,1% do VAB industrial, 48,1% dos estabelecimentos industriais, 52,7% dos empregos industriais, 65,6% das exportações da indústria e 56,3% da arrecadação de ICMS com atividades industriais.

Já na Indústria de Transformação, mais de 50% da massa salarial dos segmentos estão em municípios em estado de calamidade. Ramos com grande representatividade na massa de salários do RS se encontram nessas regiões: Alimentos (R$ 190 milhões nos locais em calamidade), Máquinas e equipamentos (R$ 162 milhões) e Produtos de metal (R$ 128 milhões). Essas cidades concentram quase a totalidade da produção de Tabaco (99,8%) e de Farmoquímicos e farmacêuticos (93,1%) do Rio Grande do Sul.

Ainda, quanto às exportações da Indústria de Transformação em cidades potencialmente afetadas, as regiões Sul (US$ 3,7 bilhões), Central (US$ 3,1 bilhões) e Metropolitana (US$ 2,6 bilhões) se destacam. Por fim, as regiões com maior impacto potencial sobre a arrecadação de ICMS em estabelecimentos industriais foram Vale dos Sinos (R$ 4,7 bilhões), Metropolitana (R$ 2,1 bilhões) e Serra (R$ 2 bilhões).

Situação de emergência

Também de acordo com o decreto estadual de 21 de maio, 68,4% dos municípios gaúchos estão em situação de emergência (340). Entre as regiões que possuem municípios nessa situação, destacam-se em atividade econômica, medida pelo Valor Adicionado Bruto: Missões, com R$ 43,8 bilhões; Planalto, R$ 42,1 bilhões, Campanha, R$ 24,9 bilhões; e a região Sul, R$ 20,3 bilhões. Ao focar especificamente o VAB da indústria, 37,7% desse total se concentra nas regiões afetadas, com os maiores valores encontrados em: Planalto (R$ 9,1 bilhões), Missões (R$ 7,3 bilhões), Serra Centro (R$ 5,2 bilhões) e Metropolitana (R$ 5,0 bilhões). As localidades ainda abrigam cerca de 22 mil indústrias, o que representa aproximadamente 44% do total do Rio Grande do Sul. Na Indústria de Transformação, 42,5% da massa salarial está concentrada nesses municípios que se encontram em situação de emergência.

O cenário de calamidade influenciou no sentimento do industrial gaúcho. Em maio, a pesquisa de Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS) divulgada pela FIERGS teve a sua maior queda desde novembro de 2022 e atingiu o menor nível desde junho de 2020: 44,4 pontos, 6,1 a menos que em abril.

As expectativas com relação ao futuro das empresas, que até então sustentavam o otimismo e a confiança da indústria gaúcha, foram as mais impactadas. O Índice de Expectativas das Empresas desabou dez pontos, de 57,7 para 47,7, menor valor desde maio de 2020, voltando ao campo pessimista pela primeira vez desde novembro de 2022.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/05/2024 0 Comentários 247 Visualizações
Política

Leite reforça demandas do Estado ao governo federal para recuperação econômica

Por Marina Klein Telles 28/05/2024
Por Marina Klein Telles

Em audiência realizada na tarde da segunda-feira (27) na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) Caxias do Sul, o governador Eduardo Leite voltou a apresentar demandas do Estado ao governo federal, representado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, para reconstrução após as enchentes de maio. No encontro, Leite ressaltou como prioridade na pauta econômica a criação, por parte da União, de programa para manutenção dos empregos.

“Algumas medidas do governo federal já evoluíram, como a suspensão do pagamento da dívida, e é importante que possamos avançar ainda mais. Com absoluta prioridade e urgência, precisamos da criação de um programa como o Benefício Emergencial para dar as condições de manutenção dos empregos. Também precisamos avançar nas medidas de crédito a empreendedores, com a participação dos bancos públicos e cooperativas de crédito, dando capilaridade a essas iniciativas no nosso território”, afirmou Leite.

As medidas solicitadas pelo governador estão em análise pelo governo federal. Leite também demanda a recomposição das perdas de arrecadação, que a Secretaria da Fazenda (Sefaz) calcula poderem chegar a R$ 11 bilhões até o fim do ano.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/05/2024 0 Comentários 209 Visualizações
Variedades

Principal demanda dos setores de trigo e soja é a recuperação do solo

Por Marina Klein Telles 28/05/2024
Por Marina Klein Telles

Perdas pontuais de safra, degradação do solo e bloqueios das rodovias são os principais impactos causados pelas fortes chuvas de maio às cadeias produtivas de trigo e soja do Rio Grande do Sul. Essa é a avaliação de entidades representativas dos dois setores apresentada durante reunião conjunta das câmaras setoriais, promovida na segunda-feira (27), de forma remota, pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

A colheita da soja já estava se aproximando da conclusão, quando ocorreram as enchentes, que provocaram perdas no fim da safra. “No total do Estado, a perda não vai parecer significativa. Mas estamos falando de vários produtores que perderam tudo, 100% da safra. Então, é preciso cuidado ao observar esses dados. Não dá para tratar de forma igual os diferentes”, pontuou o assistente técnico em culturas da Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS-Ascar), Alencar Rugeri.

Mesmo com a safra colhida e armazenada, outro problema trazido pelas enchentes preocupa o setor: o escoamento da produção, já que a malha rodoviária precisa ser recuperada em vários pontos do Estado. “O desafio atual será tirar o grão dos armazéns e fazê-lo chegar ao Porto do Rio Grande”, avaliou o coordenador da Câmara Setorial da Soja, Nereo Starlick.

Para o trigo, que está em período de semeadura, as chuvas trouxeram como consequência a degradação do solo cultivável. “Desde as chuvas de setembro e de novembro do ano passado que estamos com uma erosão absurda no sol. Já plantamos soja com dificuldade extrema. Agora, então, piorou. O produtor ainda terá que lidar com a recuperação da fertilidade do solo”, explicou o diretor e coordenador da Comissão do Trigo e Culturas de Inverno da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Hamilton Jardim.

As estimativas da produção de trigo para a próxima safra, por causa da escassez de sementes, já registravam uma queda, em comparação com a área cultivada no ano passado, que chegou a 1,5 milhão de hectares.

Entre os encaminhamentos das câmaras setoriais para as reuniões das Câmaras Nacionais do Trigo e da Soja estão: requisição de linhas de crédito específicas para reconstrução a produtores rurais que perderam tudo; linhas de crédito para recuperação de áreas degradadas; prorrogação da Resolução 5.123 do Conselho Monetário Nacional, que renegocia parcelas de operações de crédito rural de investimento, além da inclusão de outras culturas, como as de frutas, de arroz e de trigo; recuperação das rodovias federais no RS, para não haver problemas no escoamento da produção agrícola.

Participaram da reunião representantes dos seguintes órgãos e entidades: secretarias da Fazenda e de Desenvolvimento Econômico, Badesul, Banrisul, BRDE, Banco do Brasil, Companhia Nacional de Abastecimento, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Emater/RS-Ascar, Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Rio Grande do Sul, Sindicato da Indústria do Trigo, Bolsa Brasileira de Mercadorias, Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul e Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/05/2024 0 Comentários 207 Visualizações
Cidades

Mais um bebê nasce em abrigo em Novo Hamburgo

Por Marina Klein Telles 27/05/2024
Por Marina Klein Telles

O abrigo de vítimas da histórica enchente do Rio dos Sinos estruturado no ginásio da Escola Estadual Seno Frederico Ludwig, o Ciep Canudos, acaba de ganhar um ilustre cidadão hamburguense: o pequeno Enzo Gabriel, que nasceu no sábado no Hospital Municipal de Novo Hamburgo. Enzo é filho do jovem casal Laurilely de Souza Conceição e Victor Gabriel Machado Conceição, moradores da Vila Kipling, no bairro Canudos, e que estão no abrigo desde o dia 2 de maio, nos primeiros dias da enchente.

Laurilely chegou ao abrigo com 37 semanas de gravidez. A avó paterna, Leila Aparecida Machado da Silva, não escondeu sua emoção ao receber o neto. “Ela ficou bastante nervosa quando rompeu a bolsa na sexta-feira, mas graças a Deus ela encarou de cara. Agora está aí o nosso Enzo, com muita saúde e tudo bem”, contou a avó, após a recepção com festa no abrigo. Enzo nasceu com 46,5 centímetros e 3,120kg.

Este é o segundo bebê a nascer em abrigos da Prefeitura de Novo Hamburgo por conta da enchente. No dia 6 de maio, Patrícia Ramos, 34 anos, entrou em trabalho de parto no abrigo da Fenac e foi levada ao Hospital Municipal, onde nasceu Ketlin. É a primeira filha de Patrícia e seu companheiro Cristofer Trindade, 28, que moravam em São Leopoldo antes da enchente. A família, que chegou a passar alguns dias em outro abrigo em Estância Velha, recebeu todo o suporte e cuidados necessários até conseguirem um novo local para morar em Caxias do Sul, para onde pediram para ser levados na semana passada.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
27/05/2024 0 Comentários 227 Visualizações
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