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desafios

Business

FCDL-RS aponta desafios e necessidade de política econômica consistente para 2025

Por Jonathan da Silva 06/12/2024
Por Jonathan da Silva

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) apresentou, nesta quinta-feira (5), um balanço do comércio em 2024 e realizou projeções para 2025, ressaltando a importância de uma política econômica consistente para superar os desafios enfrentados pelo Brasil e pelo estado. O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, e o diretor de Desenvolvimento Econômico da entidade, Gustavo Inácio de Moraes, conduziram a apresentação.

Segundo Koch, os desastres climáticos, como a enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em maio, prejudicaram a recuperação econômica do estado, que vinha apresentando resultados promissores no final de 2023 e início de 2024. O presidente da entidade destacou que os auxílios federais, programas estaduais e iniciativas municipais foram importantes para viabilizar a retomada das atividades econômicas, especialmente em setores como materiais de construção. “Os estímulos governamentais permitiram o início da reconstrução, mas tiveram um impacto de curto prazo, durando de dois a três meses para a maioria dos segmentos do comércio”, explicou Koch. O presidente ainda afirmou que, embora tenham ajudado na reativação econômica, as medidas não foram suficientes para garantir um efeito multiplicativo sustentável.

Desafios econômicos para 2025

De acordo com Moraes, para sustentar o ritmo da atividade econômica, será necessário investir estrategicamente em infraestrutura, gerar empregos qualificados e fomentar novas matrizes produtivas. “A recuperação efetiva só será consolidada com a escolha de matrizes produtivas que proporcionem independência econômica e inovação”, afirmou o diretor.

Outro ponto destacado pela FCDL-RS foi a necessidade de mudanças na política econômica federal. Moraes apontou que decisões mais racionais em questões fiscais poderiam aliviar a política monetária e impulsionar o crescimento econômico. “Renunciar a um ajuste fiscal vigoroso é apostar em um curto prazo que se esgota, comprometendo o crescimento em médio e longo prazos”, declarou o dirigente.

Propostas para estímulo ao consumo

Uma das propostas apresentadas pela FCDL-RS é a correção da tabela do Imposto de Renda para isentar trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos. A entidade acredita que essa medida não apenas corrigiria distorções tributárias, mas também estimularia o consumo, injetando R$ 40 bilhões na economia nacional, sendo R$ 3 bilhões no Rio Grande do Sul. “A correção da tabela do Imposto de Renda seria uma notícia importante para as famílias brasileiras, além de criar estímulos adicionais para setores como habitação, vestuário e alimentação fora do domicílio”, ressaltou o presidente Koch.

Perspectivas para o final de 2025

Apesar das incertezas, a FCDL-RS acredita que o governo federal pode ajustar sua política econômica e adotar estratégias que já foram bem-sucedidas no passado. “Uma política econômica consistente permitirá que todos reconheçam a responsabilidade de nossos formuladores de política e proporcionará à população uma sensação de prosperidade”, concluiu Koch.

O material completo da análise pode ser acessado no relatório “Balanço 2024 e Projeções 2025” da FCDL-RS, em fcdl-rs.com.br/wp-content/uploads/sites/16/2024/12/Balanco-24-e-Projecao-25-2.pptx.

Foto: FCDL-RS/Divulgação | Fonte: Assessoria
06/12/2024 0 Comentários 147 Visualizações
Variedades

Desafios e oportunidades no setor do tabaco são discutidos em palestra do Tá na Hora!

Por Jonathan da Silva 03/12/2024
Por Jonathan da Silva

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, participou da reunião-almoço Tá na Hora!, promovida pela Associação Comercial e Industrial (ACI) na manhã desta terça-feira (3) em Santa Cruz do Sul. Em sua palestra, Thesing abordou os desafios e oportunidades para o setor do tabaco, destacando o papel do Brasil como maior exportador mundial e o potencial de crescimento por meio da regulamentação de novos produtos.

Thesing iniciou sua fala agradecendo a oportunidade de promover o diálogo e reforçando a importância da união da cadeia produtiva. “Temos trabalhado de forma muito intensa para o fortalecimento do nosso sistema integrado. Essa união é imprescindível para a manutenção do Brasil na liderança deste mercado mundial e para atacarmos os desafios que dizem respeito a todos os envolvidos na cadeia produtiva”, afirmou o presidente, que destacou ainda a importância de grupos de trabalho focados em temas como integração, sustentabilidade, qualidade e inovação.

Durante a palestra, Thesing abordou mitos e fatos sobre o setor do tabaco, com a apresentação do documento Assunto Controverso, Contraponto Necessário. “Sempre que ouvirem algo controverso sobre o tabaco, em especial sobre temas relacionados a agrotóxicos, trabalho infantil, monocultura e renda, convido a consultar esse documento”, sugeriu o dirigente do SindiTabaco.

Os desafios do setor, incluindo o combate ao mercado ilegal e os impactos da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, também foram discutidos. Thesing criticou as ações do governo brasileiro, que, segundo ele, impõem medidas restritivas prejudiciais ao setor. “O governo brasileiro é um dos nossos principais sócios, leva anualmente mais de R$ 16 bilhões em impostos. Pela relevância econômica e social para os brasileiros, é um contrassenso esse mesmo governo ser protagonista na adoção de medidas restritivas”, destacou o palestrante.

Outro ponto abordado foi a proibição dos Dispositivos Eletrônicos de Fumar (DEFs), que estão proibidos no Brasil desde 2009. Thesing destacou o crescimento do consumo desses produtos no país, que passou de 500 mil consumidores em 2018 para mais de 2,9 milhões em 2023. “O produto que circula hoje no nosso País não é produzido por uma indústria legal, com controles sanitários rígidos. Regulamentar é cuidar. Proibir é negligenciar”, afirmou o presidente.

Thesing também enfatizou a importância da regulamentação dos novos produtos, especialmente para Santa Cruz do Sul e região, pelo potencial de geração de renda, impostos e empregos. “Santa Cruz do Sul, mesmo não sendo tão populosa, é o terceiro município em arrecadação, resultado direto da indústria do tabaco. Olhar para os novos produtos e defender a participação da cadeia produtiva estabelecida aqui no Brasil neste novo negócio global é também olhar para o futuro da nossa cidade e região”, destacou o palestrante.

Por fim, o executivo apontou que a produção de dispositivos com nicotina líquida já representa 20% do mercado mundial e destacou que o Brasil, embora seja o segundo maior produtor de tabaco, está perdendo oportunidades neste mercado em expansão. “Esse é um mercado que está em ampla expansão e já tem um faturamento anual estimado em US$ 320 milhões. Mais de 100 países já regulamentaram o uso destes produtos e este é o mercado potencial que estamos perdendo”, concluiu Thesing.

Foto: Rodrigo Assmann/Divulgação | Fonte: Assessoria
03/12/2024 0 Comentários 171 Visualizações
Variedades

Fórum IEL de Inovação aborda desafios e oportunidades em tempos de adversidade

Por Jonathan da Silva 03/12/2024
Por Jonathan da Silva

O 10º Fórum IEL de Inovação, foi realizado nesta segunda-feira (2) na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre, e discutiu o tema “Serendipidade: Inovação e Resiliência em Tempos de Adversidade”. O evento, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), integra um esforço do Sistema Fiergs para fomentar uma cultura de inovação acessível às indústrias do estado, que enfrenta os impactos do maior desastre climático de sua história.

Durante a abertura, o presidente do Sistema Fiergs, Claudio Bier, destacou a importância de modernizar estruturas e incentivar a inovação, especialmente entre as pequenas indústrias. “Noventa e cinco por cento das nossas indústrias têm menos de 50 funcionários. Precisamos mostrar que a inovação é possível e manter nossos talentos no estado. Isso é um compromisso com o futuro da economia e com o fortalecimento da indústria como motor de desenvolvimento”, afirmou Bier.

Entre os palestrantes, a empresária Sônia Hess, fundadora da marca Dudalina, falou sobre o impacto do propósito e pertencimento na inovação. “Cuidar de gente sempre foi a minha maior missão. O mundo só mudará quando o feminino de homens e mulheres, que acolhem, cuidam e protegem, se sobressair”, declarou Sônia, que também enfatizou a importância do vínculo humano na escolha de sua equipe, priorizando a conexão pessoal mais do que a formação acadêmica.

O engenheiro e conselheiro empresarial Celso Ienaga abordou como as empresas podem se preparar para o futuro, enfatizando a necessidade de focar na essência dos negócios e utilizar a tecnologia para potencializá-la. “Olhar o essencial, o que realmente faz a diferença, e utilizar a tecnologia para potencializar isso, é o grande desafio para o futuro”, afirmou Ienaga.

O evento também marcou o lançamento do edital do Programa Cientista na Indústria, uma parceria entre o IEL-RS e a Fapergs. O programa busca inserir pesquisadores com mestrado e doutorado na indústria para promover inovação e ampliar a interação entre o setor produtivo e o meio acadêmico.

Outros destaques incluíram painéis sobre hubs de inovação, parques tecnológicos e startups, além de palestras de especialistas como Daniel Leipnitz, que abordou ecossistemas de inovação, e Marcelo Elias, que falou sobre protagonismo e adaptabilidade em cenários de mudança. O encerramento ficou por conta de Caíto Maia, criador da Chilli Beans, que participou virtualmente com a palestra “Construindo uma Marca de Sucesso – Abordagens de Empreendedorismo para Potencializar Negócios”.

Foto: Dudu Leal/Divulgação | Fonte: Assessoria
03/12/2024 0 Comentários 233 Visualizações
Variedades

Evento “Tá na Hora” da ACI Santa Cruz debate futuro do setor do tabaco

Por Jonathan da Silva 25/11/2024
Por Jonathan da Silva

A reunião-almoço Tá na Hora, promovida pela Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul, debaterá, no dia 3 de dezembro, os desafios e oportunidades do setor do tabaco. A edição do evento no último mês do ano acontecerá às 12h, no restaurante do Hotel Águas Claras, e terá como painelista o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing.

Com o tema “Tabaco: desafios e oportunidades”, Thesing discutirá como o Brasil, maior exportador de tabaco do mundo, pode fortalecer sua posição no mercado global por meio do sistema integrado de produção e da regulamentação de novos produtos do setor.

Thesing, natural de Santa Cruz do Sul, é economista formado pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e técnico em contabilidade. Com mais de 40 anos de atuação no setor, começou sua carreira na Tabacos Brasileiros (atual Universal Leaf) e exerceu funções de liderança nas áreas administrativa, de recursos humanos e logística. Desde outubro de 2024, o empresário preside o SindiTabaco e o Instituto Crescer Legal, além de atuar como conselheiro do Conselho de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Concex/Fiergs).

As inscrições para o evento custam R$ 90 para associados e R$ 130 para não associados e podem ser feitas pelo telefone ou WhatsApp da ACI, no número (51) 3713-1400.

O Tá na Hora conta com o patrocínio de JTI, Unisc, Philip Morris Brasil, Gazeta Grupo de Comunicações, Universal Leaf, Unimed, BRDE e BAT.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
25/11/2024 0 Comentários 144 Visualizações
Variedades

Evento no Plaza HUB debate protagonismo do setor cervejeiro no RS

Por Jonathan da Silva 27/09/2024
Por Jonathan da Silva

O setor cervejeiro do Rio Grande do Sul será o tema central do próximo encontro HUB Talks, que ocorrerá no dia 16 de outubro, às 19h, no Plaza São Rafael Hotel, em Porto Alegre. O evento gratuito, promovido pelo Plaza HUB, vai debater o fortalecimento do setor, o empreendedorismo e os desafios enfrentados pelas microcervejarias gaúchas após as enchentes de 2024. A entrada será 1 kg de alimento não perecível e as inscrições estão disponíveis online.

O encontro contará com a participação do presidente da Associação Gaúcha de Microcervejarias (AGM), Filipe Bortolini, da Beer Sommellier, Bianca Telini, e do mestre cervejeiro da Cervejaria Pohlmann, Luciano Pohlmann,. A jornalista Edith Auler será a mediadora do debate. Ao final, haverá uma degustação de cervejas artesanais oferecida pela Pohlmann.

Além do debate sobre os desafios do setor, o evento também celebrará a Oktoberfest, que destaca a cultura cervejeira mundialmente, com uma discussão sobre a importância do evento em estados como Santa Catarina, onde se realiza uma das maiores edições da Oktoberfest no Brasil e a Rede Plaza opera o Plaza Blumenau.

O diretor do Plaza HUB, Marcelo Schmidt, destaca a relevância do evento. “Esses eventos gratuitos promovidos pela rede Plaza de Hotéis são fundamentais para que profissionais de diferentes áreas se encontrem e agreguem valor às suas carreiras”, afirma Schmidt.

Os participantes

Filipe Bortolini representa a AGM, uma entidade que busca promover o desenvolvimento e a troca de experiências no mercado da cerveja artesanal. Bianca Telini é Beer Sommelier, consultora e juíza do Brasil Beer Cup. Luciano Pohlmann, por sua vez, é mestre cervejeiro e atua na Cervejaria Pohlmann desde 2014, tendo aprofundado seus estudos em Pilsen, na República Checa.

Serviço

  • O quê: HUB Talks – Edição Outubro de 2024 – Empreendedorismo Cervejeiro
  • Quando: 16 de outubro, quarta-feira, às 19h
  • Onde: Plaza HUB – Hotel Plaza São Rafael – Av. Alberto Bins, 514 – Centro Histórico, Porto Alegre
  • Quanto: ingresso solidário, 1 kg de alimento não perecível
  • Inscrições: em sympla.com.br/hub-talks—empreendedorismo-cervejeiro__2646449

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
27/09/2024 0 Comentários 198 Visualizações
Ensino

Teatro Feevale recebe Fórum Estadual de Educação do RS e da Região Sul

Por Jonathan da Silva 05/09/2024
Por Jonathan da Silva

O 34° Fórum Estadual de Educação do RS e da Região Sul está sendo realizado no Teatro Feevale desde a terça-feira (3) e tem programação até esta quinta-feira, 5 de setembro. O evento em Novo Hamburgo recebe autoridades e gestores municipais para discussões com a temática”Gestão municipal: desafios e inovações na educação para um mundo conectado”. O fórum é promovido pela União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Nesta quarta-feira (4), o fórum contou com a participação de autoridades como o reitor da Universidade Feevale, José Paulo da Rosa, a presidente da Undime RS, Maristela Guasselli, o secretário-adjunto do Ministério da Educação (MEC), Gregório Durlo Garcia, a secretária adjunta estadual de educação, Stefanie Eskereski, e a prefeita de Novo Hamburgo, Fatima Daudt (MDB).

O reitor da universidade desejou as boas-vindas a todos os presentes no teatro e destacou a importância do fórum. “A Universidade Feevale cumpre um papel fundamental na formação de formadores. Mas o grande desafio do Estado é a educação básica, por isso, um fórum como este é muito relevante”, afirmou José Paulo da Rosa.

Foto: Andrieli Siqueira/Universidade Feevale/Divulgação | Fonte: Assessoria
05/09/2024 0 Comentários 169 Visualizações
Ensino

Além do conteúdo: professores do IENH expõem papel amplo dos educadores na atualidade

Por Jonathan da Silva 02/09/2024
Por Jonathan da Silva

A estrutura em que um professor transmite ensinamentos em uma sala de aula repleta de classes existe desde a Idade Média. Entretanto, o papel do docente tem passado por profundas transformações. Com as mudanças da sociedade e os avanços da tecnologia, a função do educador passou a ser mais complexa e ampla. Os professores deixaram de ser uma figura focada estritamente em transmitir conteúdo de forma rígida e passaram a também ter foco na formação socioemocional dos estudantes.

No passado, era comum enxergar a educação como ferramenta de disciplina, com o educador sendo uma espécie de figura sagrada, uma autoridade que moldava o comportamento dos alunos. “Hoje em dia nós temos um entendimento de que não é a forma adequada, a sociedade evoluiu em relação a isso”, aponta a professora de Língua Inglesa, Science e Global Perspectives da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH), Karin Paola Meyrer. Estudos apontam que abordagens que desenvolvem o pensamento crítico e a consciência social são mais eficazes para engajar estudantes.

Contudo, encontrar o equilíbrio entre o rigor e a liberdade tem sido um desafio. “Nós queremos poder ser figuras amigáveis, acolhedoras, que vão ter um diálogo e uma relação diferente com os alunos, mas ao mesmo tempo nós temos que ter uma postura firme em termos de comportamentos desafiadores, atitudes que a gente entende que não são adequadas para o espaço escolar”, exemplifica Karin. Para o também educador da IENH, Gustavo Cerveira, “equalizar essa questão do conhecimento com essas questões socioemocionais é um dos maiores desafios que a gente tem na contemporaneidade”.

Duas faces da tecnologia

A tecnologia, ainda que com todas suas vantagens como facilitadora, tem sido propulsionadora do cenário desafiador. Gustavo avalia que o tempo passado pelas crianças em frente às telas tem atrapalhado o desenvolvimento motor, intelectual e social, já que diminui o movimento e a convivência com o diferente. Tem cabido ao professor proporcionar estes momentos ao aluno. “A escola teve que assumir esse papel também porque nós às vezes somos o único norte que vai trazer para algumas crianças e adolescentes”, enfatiza o educador.

Além disso, com a competição entre a lousa e a tela, o método expositivo tem sido menos interessante para os jovens alunos. “Eu não preciso mais procurar em uma enciclopédia qual é a data que aconteceram os grandes acontecimentos do mundo e os alunos não precisam decorar porque eles sempre vão ter acesso a isso, eles vão abrir o celular e vai estar lá”, cita Karin. Diante disso, o papel do docente tem ido além do conteúdo. “A gente sempre comenta que as nossas salas de aula são mini-sociedades, onde a gente tem que mostrar para os nossos alunos como eles vão se comportar no mundo lá fora depois”, destaca a professora.

O desafio da formação de novos professores

Diante do atual cenário, Karin revela que até mesmo dentro das salas de aula os estudantes perguntam o porquê de ela ter escolhido uma profissão exigente. “Eles genuinamente questionam, porque também observam o quão desafiador é esse contexto”, pontua a educadora.

Gustavo, que atua também na rede pública, alerta para a redução dos quadros de professores e destinos diferentes da sala de aula para os novos formados. “As pesquisas apontam um déficit de 250 mil professores em 2040. Docentes em física já estão em extinção, assim como em química e biologia, esses profissionais optam por trabalhar em grandes laboratórios ao invés das salas de aula”, exemplifica o professor. Ainda assim, Gustavo enxerga uma luz no fim do túnel. “Eu penso que quando ocorrer esse apagão, os professores vão ser vistos de outra maneira, o estímulo a essa profissão vai ser diferente”, conclui o docente.

Foto: Marina Klein Telles/Editora da Revista Expansão

Errata: em nossa publicação impressa, citamos como fonte da matéria a educadora da IENH, Karen Kaufmann. No entanto, quem realmente participou da reportagem foi a professora de Língua Inglesa, Science e Global Perspectives, Karin Paola Meyrer. Por aqui, realizamos a correção e pedimos desculpas para a docente e a instituição pelo equívoco.

02/09/2024 0 Comentários 191 Visualizações
Política

Desafios do Brasil em ano eleitoral pautam Giro pelo Rio Grande

Por Jonathan da Silva 24/07/2024
Por Jonathan da Silva

Com o tema “Desafios do Brasil em um ano eleitoral”, a segunda edição do evento Giro pelo Rio Grande 2024 foi promovida nesta terça-feira (23) pela Fecomércio-RS. O encontro, que ocorreu no Teatro Municipal de Rivera, reuniu cerca de 400 pessoas. Os painelistas foram o consultor econômico Marcelo Portugal, o economista e ex-ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e o cientista político Fernando Schuler. A mediação foi do economista e gerente de Relações Governamentais da federação, Lucas Schifino.

Na abertura do evento, o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, destacou a importância de debater os rumos que o país e o estado podem tomar diante do processo eleitoral e lembrou da atuação da federação durante a catástrofe climática que aconteceu no estado. “Trabalhamos muito focados em propor, analisar e demandar ao poder público medidas de auxílio às empresas que tiveram prejuízos com as enchentes. Seguimos neste trabalho, mas precisamos retomar nossas atividades e voltar a pensar em nosso futuro como país”, pontuou Bohn, destacando também o empenho da entidade por medidas que permitam, além de ganhos de produtividade para as empresas, a limitação dos gastos do governo.

Debate econômico foi destaque entre os desafios do país

Os painelistas do evento apontaram em suas falas os desafios econômicos e políticos que estão sendo enfrentados no país. Portugal iniciou o painel apresentando uma história fiscal do Brasil na última década e dando o tom da conversa. “Nosso principal desafio é fiscal, é ser capaz de financiar políticas públicas”, declarou o consultor econômico.

Sachsida apontou resultados na economia decorrentes de reformas realizadas em governos anteriores, como trabalhista, previdenciária e a autonomia do Banco Central, entre outras. “O Brasil teve seis anos de muitas reformas, não só do lado fiscal, mas da produtividade. São mudanças no ‘subterrâneo’, que pouca gente vê”, afirmou o ex-ministro, prevendo um segundo semestre mais difícil para a economia.

Último painelista com a palavra, Schüler também elogiou a série de reformas que o país passou entre 2016 e 2022, mas apontou que a polarização política traz desafios ao debate econômico. “A política se descolou da economia, e isso é um problema”, avaliou o cientista político.

Após suas apresentações, os convidados responderam a perguntas da plateia.

Giro pelo Rio Grande em Novo Hamburgo

A terceira edição do evento que coloca em debate os rumos do país está marcada para o dia 6 de agosto, em Novo Hamburgo, com a presença dos painelistas Adolfo Sachsida e Fernando Schüler. As inscrições podem ser realizadas pela internet.

Os painelistas

Adolfo Sachsida

Adolfo Sachsida possui doutorado em Economia pela Universidade de Brasília (2000) e pós-doutorado na Universidade do Alabama (2005). Também é advogado. Foi ministro de Minas e Energia durante o governo Jair Bolsonaro (PL), de maio a dezembro de 2022, e secretário de Política Econômica, no Ministério da Economia, entre janeiro de 2019 e abril de 2022. Tem experiência nas áreas de macroeconomia, política econômica, política energética e política mineral.

Fernando Schüler

Fernando Schüler é Doutor em Filosofia e Mestre em Ciências Políticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com Pós-Doutorado pela Universidade de Columbia, em Nova Iorque. É professor e pesquisador no Insper. É especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e Especialista em Gestão Cultural e Cooperação Ibero-americana pela Universidade de Barcelona (UB). Foi secretário de Estado da Justiça e do Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul, Diretor Geral do Ibmec, no Rio de Janeiro, e Diretor da Fundação Iberê Camargo. É colunista da Revista Veja, do Grupo Bandeirantes de Comunicação e criador e curador do Projeto Fronteiras do Pensamento.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
24/07/2024 0 Comentários 235 Visualizações
Business

Pesquisa aponta desafios para os pequenos negócios gaúchos

Por Marina Klein Telles 21/06/2023
Por Marina Klein Telles

A redução do poder de compra do consumidor, o desafio de equilibrar as finanças e o aumento geral dos custos são os fatores que mais afetaram o ambiente dos pequenos negócios gaúchos no segundo bimestre de 2023, onde 51% das empresas indicaram redução no faturamento. É o que aponta a mais recente pesquisa do Sebrae RS. O levantamento ouviu empresários de Micro e Pequenas Empresas (MPE) e Microempreendedores Individuais (MEI) gaúchos dos setores do comércio, serviço, indústria e agronegócio.

De acordo com o diretor-superintendente do Sebrae RS, André Godoy, o atual cenário econômico nacional impõe desafios à performance das empresas, as quais, no caso do Rio Grande do Sul, seguem dando demonstração de resiliência. “Uma vez mais a gestão vem para o centro da atenção dos pequenos negócios. O cuidado com a preservação do caixa, a manutenção do relacionamento com os clientes e o desenvolvimento ou consolidação de canais de venda que ampliem a visibilidade dos produtos e serviços, mostram-se estratégias ainda mais importantes em momentos de incerteza”, acredita.

Neste cenário, a pesquisa do Sebrae RS indica a evolução da utilização de ferramentas digitais e o uso de dados para a tomada de decisão pelos pequenos negócios. Segundo o estudo, 64% das empresas utilizam os meios digitais para atendimento e relacionamento com clientes, 59% para a divulgação e 50% para venda de produtos e serviços. As principais ferramentas digitais utilizadas são o WhatsApp, Instagram e o WhatsApp Business.

Principais desafios

A redução do poder de compra do consumidor (39%)
Equilibrar as finanças e o aumento geral dos custos (35%)
Aumento dos custos – energia, água, insumos etc – (32%)

Perspectivas para a sequência de 2023

Ainda conforme a pesquisa, 43% dos empresários acreditam que a situação da economia do Estado não deve se alterar no próximo bimestre, enquanto 36% estão confiantes na sua melhoria. A maioria dos entrevistados (58,5%) têm a intenção de manter as atividades nos próximos 2 meses e um terço deles (31,4%) planeja expandir o negócio.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
21/06/2023 0 Comentários 353 Visualizações
Saúde

Apresentado mapeamento inédito sobre saúde no Vale do Sinos

Por Marina Klein Telles 27/04/2023
Por Marina Klein Telles

As principais necessidades e oportunidades de negócios para a cadeia de fornecedores em saúde da região do Vale do Sinos agora constam em mapeamento, apresentado na tarde da quarta-feira (26), em evento no Espaço Sebrae RS de Negócios em Novo Hamburgo. O Diagnóstico Setorial da Saúde no Vale do Sinos, desenvolvido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae RS) e pela Universidade Feevale, é um estudo inédito que tem como objetivo conectar diferentes iniciativas em saúde, criando mais oportunidades para que as micro e pequenas empresas forneçam suas soluções às instituições de saúde de referência.

Os detalhes sobre como foi feito o estudo foram apresentados pela Universidade Feevale. O gerente regional do Sebrae RS, Marco Aurélio Copetti, lembra que a atuação da entidade junto à cadeia produtiva da saúde na região é recente e, portanto, necessita de um olhar atento prévio ao desenvolvimento de iniciativas. “Temos uma premissa muito importante de, sempre que começamos a trabalhar com uma cadeia, entendermos melhor quais são as oportunidades com que podemos contribuir. A partir disso, contatamos a Feevale para nos ajudar a pesquisar como esse movimento todo acontece na nossa região e dali tirar conclusões importantes para que possamos seguir acompanhando, fortalecendo ou até nos colocando à disposição do ecossistema como um todo”, pontuou Copetti.

A diretora de Inovação da Universidade, Daiana de Leonço Monzon, considera uma satisfação que a instituição tenha sido escolhida pelo Sebrae RS para execução do diagnóstico, uma vez que a Feevale conta com expertise nas áreas de saúde, gestão em saúde e empreendedorismo em saúde. “Os dados levantados durante esse mapeamento serão extremamente importantes para os produtos e processos que virão a seguir, através do Sebrae”, afirmou.

Também participaram da apresentação a professora e coordenadora técnica do projeto, Carla Adam; os professores e membros da equipe técnica do mapeamento, Juan Almada e Marcelo Curth; e a coordenadora de projetos de saúde do Sebrae RS, Ana Paula Rezende. Ainda estiveram no evento a secretária de Desenvolvimento Econômico de Novo Hamburgo, Paraskevi Bessa-Rodrigues, e fornecedores de saúde e representantes dos hospitais que contribuíram para a realização do diagnóstico.

Os resultados

Entre os principais desafios apontados pelo diagnóstico estão questões como dificuldade em processos de compra e logística, gerenciamento de suprimentos de curto prazo, contratação de médicos especialistas e enfermeiros e falta de tecnologia e estratégias de digitalização dos negócios. Soluções em processos de gestão, sistema de rastreabilidade, aproximação com players do ecossistema de inovação – incluindo startups – e investimento em tecnologia e plataforma digitais de venda são as oportunidades mais citadas.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
27/04/2023 0 Comentários 399 Visualizações
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