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crise do coronavírus

Variedades

O papel da inovação na retomada do setor de eventos depois da pandemia

Por Gabrielle Pacheco 28/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

O que vai acontecer com o mercado de eventos após a pandemia do novo coronavírus? Considerado um dos setores mais afetados pela crise econômica e social provocada pelo vírus, essa é uma pergunta que tem provocado inúmeras reflexões entre os empreendedores que atuam e dependem desse setor. Depois de crescer 9,5% em 2019, alcançando uma receita de R$ 11,3 bilhões, o turismo de negócios está totalmente parado desde março, início da pandemia do coronavírus.

Um levantamento feito pelo Sebrae, em abril, mostra que a pandemia da Covid-19 afetou 98% do setor de eventos. A pesquisa ouviu prestadores de serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas, além de profissionais cujos trabalhos envolvem aluguel de estruturas, como palcos. A pesquisa ainda mostra que, em comparação ao mês de abril do ano passado, 62,5% dos entrevistados acreditam na redução de 76% a 100% do faturamento em abril deste ano.

Já faz mais de quatro meses que o setor de eventos está suspenso. O Parque Vila Germânica, localizado em Blumenau, Santa Catarina, local de eventos da região, teve toda a sua agenda de eventos cancelada ou reagendada. Um exemplo é a Febratex, uma das maiores feiras do mundo para a indústria têxtil e a maior das Américas, promovida pelo Febratex Group, uma das principais promotoras de feiras têxteis da América Latina.

Junto com a pandemia, a Febratex enfrentou um outro desafio. Inicialmente marcada para acontecer em agosto de 2020, no Parque Vila Germânica, a feira precisou ser remarcada para abril de 2021, já que o local onde aconteceria o evento foi ocupado por um hospital de campanha. Segundo Hélvio Pompeo Jr., Diretor de Comunicação do Febratex Group, o evento foi remarcado para abril de 2021 a fim de preservar a saúde e bem-estar de todos.

O evento é reconhecido como a 3ª maior feira mundial do setor têxtil e estrategicamente esperada pelo mercado para exibição de lançamentos da indústria e de confecção. O evento ocorre a cada dois anos, com mais de 50 mil visitantes durante os quatro dias de feira.

Inovação nos eventos do setor têxtil

O diretor explica que o setor passa por um momento desafiador mas uma das saídas é inovar, principalmente no que se refere ao ramo têxtil, que já vem diariamente lançando novidades para combater a Covid-19.

“Tenho certeza que o movimento que está acontecendo na moda para valorizar os produtos locais não ficará apenas na moda, ele é comportamental, isso vai trazer muitas oportunidades para o turismo local. A inovação vai ser pelo próprio trade de turismo que já existe internamente, será uma grande redescoberta do próprio Brasil. Outro ponto de inovação são os tecidos tecnológicos antivirais e tecidos que consigam ser desfibrados para ter todo o processo dentro da economia circular, fazendo com que a indústria têxtil e de moda não seja mais vista como poluidora, mas sim uma grande indústria que cuida dos seus resíduos”, aponta Pompeo Jr.

Eventos regionalizados são uma saída

A Associação Brasileira da Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) captou em março de 2020 o impacto negativo do isolamento social em vários estados, especialmente em São Paulo, que concentra o grosso dessa atividade no país. Segundo pesquisa da Abracorp, a receita com vendas de passagens aéreas, diárias de hotéis e locação de automóveis, entre outros serviços, foi de R$ 890 milhões em média nos meses de janeiro e fevereiro, mas caiu para pouco mais de R$ 400 milhões em março. Entre abril e junho, a queda chegou a 100%, dependendo da empresa.

Segundo Pompeo Jr., eventos regionalizados tendem a ter maiores vantagens e sucesso de visitação já que não dependem de malha aérea, locação de automóveis entre outros.  “A Febratex faz parte do Polo Têxtil de Blumenau e Vale do Itajaí, localizado em Santa Catarina, que concentra mais de 3 mil indústrias e emprega 112 mil trabalhadores formais. Tudo isso num raio de 200 km de onde é organizada a Febratex, no parque Villa Germânica. Esse ponto geográfico é fundamental para que a Febratex consiga garantir um número expressivo de visitantes, fortalecendo o turismo regional de negócios”, explica.

“Tudo é uma questão de estratégia. Eventos regionalizados acabam sendo mais fáceis no que diz respeito ao público. Cerca de 80% dos visitantes da Febratex são da Região Sul, seguidos por 10% do Sudeste e Centro-Oeste, 5% Norte e Nordeste e 5% de estrangeiros, na sua grande maioria argentinos”, comenta.

Presencial e online

O modelo híbrido de evento, aliando a presença física com o alcance do virtual, pode ser uma tendência a ser observada futuro, embora a importância do presencial ainda seja fundamental: “O digital é uma plataforma incrível. Em muitas situações, a tecnologia aproxima e agiliza. Mas consigo ver claramente no mercado de eventos de negócio que as feiras presenciais sempre serão mais prestigiadas. Morando na Europa há dois anos, visito feiras por todo o continente e percebo claramente uma projeção que o digital ainda não consegue contemplar sozinho. As feiras de negócios foram e sempre serão um meio para recuperarmos a economia e aproximar as pessoas”, ressalta Giordana Madeira, Diretora Executiva do Febratex Group.

Ela acredita que o sucesso do presencial está na experiência completa que proporciona: “Os participantes são estimulados e envolvidos em todos os cinco sentidos. As pessoas precisam ver as máquinas em funcionamento, compará-las, tocar nos produtos, negociar com os expositores. Principalmente no momento em que vivemos, com o distanciamento social, nos esquecemos do quanto estar perto de pessoas faz bem. Somos seres sociais e precisamos dos encontros físicos para viver melhor e, na negociação comercial, o vínculo pessoal que se cria através do presencial traz muito mais satisfação e confiança para as partes.”

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/08/2020 0 Comentários 600 Visualizações
Business

Mais da metade das empresas brasileiras prevê recuperação para o médio-longo prazo

Por Gabrielle Pacheco 18/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

Pesquisa da Boa Vista, parceira de negócios da CDL Porto Alegre, realizada com empresários, de todo o Brasil, demonstra que a fotografia do cenário atual é de cautela e pouco otimismo. Após três meses do início da crise, 57% das empresas acreditam que vai demorar ainda meio ano ou mais para a recuperação dos negócios. A forte retração das vendas (77%) reflete negativamente no faturamento de 78% das empresas e de 76% no fluxo de caixa. A pesquisa ouviu 1.260 empresários dos setores indústria, comércio e serviços, em todas as regiões do País.

No que se refere ao quadro de funcionários, mesmo com a crise, 59% das empresas informam que não demitiram. Por outro lado, apenas 3% delas contrataram e 38% diminuíram o quadro funcional, principalmente no setor da indústria e nas médias e grandes empresas. As principais ações para diminuição de quadro foram: demissão (50%), suspensão temporária de contrato (26%) e redução da jornada (24%).

O levantamento também constatou que, em média, 45% das empresas estão pagando apenas parte de seus compromissos. Os micro e pequenos empresários são os que mais vêm sofrendo esse impacto, pois o fluxo de caixa dos mesmos é naturalmente menor.

Busca por crédito

Em média, 39% das empresas buscaram por apoio financeiro, inclusive, em mais de uma instituição. Os bancos privados foram os mais procurados (40%), seguidos de instituições públicas (21%) e procura por familiares e amigos (14%).

Perguntados sobre obtenção de crédito, 49% dos empresários já conseguiram ou estão em vias de receber o crédito solicitado. Mesmo assim, quase metade não obteve sucesso nesta busca (51%). Entre os fatores estão o desconhecimento dos programas do governo (24%) e as exigências impostas (23%), aquém das possibilidades principalmente das PMEs.

Para 38% das empresas que adquiriram empréstimo, os recursos serão destinados para alavancar o capital de giro e 37% disseram que o destino será o pagamento de dívidas. Mesmo conseguindo o crédito, para 78% das empresas, o valor concedido será insuficiente para “cobrir” todas os compromissos financeiros.

Metodologia

A Pesquisa ‘Fotografia atual dos negócios, acesso aos programas de apoio aos empresários e perspectivas de recuperação’ foi realizada em junho, com 1.260 empresários, representantes dos setores do Comércio, Indústria e Serviços, de todas as regiões do Brasil. Para a leitura dos resultados considerar cerca de 2 p.p. (pontos percentuais) de margem de erro e 90% de grau de confiança.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
18/08/2020 0 Comentários 399 Visualizações
Business

Lei Geral de Proteção de Dados vai impactar pequenos negócios em meio à crise

Por Gabrielle Pacheco 18/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Lei nº 13.709, também conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que entrou em vigor no último dia 16, altera o Marco Civil da Internet para estabelecer diretrizes importantes e obrigatórias para a coleta, processamento e armazenamento de dados pessoais. A legislação brasileira é inspirada na General Data Protection Regulation (GDPR), que regula o assunto na União Europeia. Com ela, o Brasil entra no rol dos 120 países com legislação específica para a proteção de dados.

Diferente da GDPR, a LGPD não prevê tratamento diferenciado para pequenas empresas. Por conta disso, as MPE precisam estar atentas, uma vez que as punições para quem descumprir a nova norma podem chegar a até 5% do seu faturamento. “Devido à crise causada pela pandemia do coronavírus, este ano vem sendo extremamente complicado para os pequenos negócios. Essa nova norma implica em novos custos num momento bastante delicado. Será uma dupla penalização”, destaca o gerente-adjunto de Políticas Públicas do Sebrae, Fábio Marimom. “Uma pequena empresa da área de tecnologia, por exemplo, pode até estar mais aderente à legislação, mas outros segmentos, como alimentação e delivery, terão maior dificuldade em implementá-la, ainda mais neste momento”, complementa.

Tramita no Congresso Nacional uma Medida Provisória (nº 959/2020) que visa adiar a entrada em vigor da legislação. Ela ainda precisa ser analisada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Caso não seja votada até o dia 26 de agosto, perderá sua eficácia.

Principais pontos da LGPD

Conforme explica Larissa Costa, gerente-adjunta da área jurídica do Sebrae, a LGPD prevê alguns princípios para as atividades de tratamento de dados pessoais. “Eu destaco aqui três deles: a finalidade, ou seja, o tratamento do dado precisa ter propósitos legítimos, específicos e explícitos. Essa finalidade deve ser informada ao titular do dado; a necessidade, ou seja, a limitação do tratamento ao mínimo necessário para a sua finalidade; e a segurança, que consiste na adoção de medidas para proteger os dados de acessos não autorizados e situações acidentais ou ilícitas”, afirma.

Além disso, dados sensíveis, como os ligados a origem racial ou étnica, convicção religiosa ou de saúde, por exemplo, precisam de um tratamento especial. “Eles não podem ser misturados com os dados pessoais gerais e nem devem ser armazenados da mesma forma”, explica.

Nesse sentido, o Sebrae tem auxiliado os pequenos negócios nesta adaptação, disponibilizando notas técnicas e uma série de materiais para auxiliar nessa adaptação. A instituição também preparou um e-book com os pontos mais importantes da lei.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
18/08/2020 0 Comentários 441 Visualizações
Business

Sicredi e CDL NH tem R$20 milhões de crédito do Pronampe para liberação

Por Gabrielle Pacheco 17/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

Começou no último sábado, 15, uma nova fase do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Serão liberados de mais R$12 bilhões aos empreendimentos. A Cooperativa Sicredi, parceira da CDL NH, terá R$20 milhões disponíveis para liberação via Pronampe e a estimativa é de que o recurso possa beneficiar mais de 500 empresas na região, de acordo com o Diretor Executivo da Sicredi Pioneira RS, Solon Stapassola Stahl. “Uma das vantagens dessa linha de crédito é o juro baixo, selic + 1,50% a.m, para quem foi habilitado pela Receita Federal”, destaca Solon. “A parceria da CDL NH com a cooperativa tem permitido auxiliar os associados na recuperação dos seus negócios, debilitados pela crise. Essa linha de crédito é muito bem-vinda neste momento de recuperação”, destaca o presidente da CDL NH, Jorge Stoffel.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
17/08/2020 0 Comentários 508 Visualizações
Business

Evento da FCDL vai debater impactos da pandemia

Por Gabrielle Pacheco 12/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

Na próxima quinta-feira (13), a partir das 20h, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, vai reunir três craques da área econômica para tratar de temas importantes no que diz respeito a sustentabilidade empresarial nos próximos meses.

O governador do Rio Grande do Sul no período 2003/2006 e presidente do Instituto Reformar de Estudos Políticos e Tributários, Germano Rigotto; o economista e sócio da Prosper Capital, Irineu Cassel; e o economista e consultor econômico da FCDL-RS, Eduardo Starosta, estarão participando da live “Impactos da Pandemia e Reforma Tributária”.

O evento, que terá transmissão online pelos canais da Federação no Facebook e no YouTube (FCDL-RS), irá abordar os efeitos da pandemia da Covid-19 na economia gaúcha, em especial no setor do varejo e nas micro e pequenas empresas, além dos efeitos que podem ser gerados a partir das propostas de reforma tributária apresentadas pelos governos estadual e federal.

A gestão de Germano Rigotto a frente do governo gaúcho se caracterizou pela maior atração de novos investimentos da história estadual, proporcionando a retomada do desenvolvimento econômico e social. Além disso, foi criada, de forma pioneira, a Nota Fiscal Eletrônica e adotado o Pregão Eletrônico. Para impulsionar ainda mais o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, Rigotto inovou ao criar a mais avançada e moderna legislação para Micro e Pequenas Empresas do País, o Simples Gaúcho, recebendo apoio nacional de entidades ligadas ao segmento.

Como presidente do Instituto Reformar de Estudos Políticos e Tributários, Germano Rigotto lidera o trabalho de fomento ao debate entre formadores de opinião e sociedade em torno das grandes questões da política e da economia nacionais e das reformas estruturais necessárias ao país.

Já o economista e sócio da Prosper Capital, Irineu Cassel, lidera a proposta de auxiliar empresas e empresários a atravessar um dos mais desafiadores períodos da economia brasileira, com ações que buscam viabilizar e otimizar empreendimentos, gerar riqueza e prosperidade.

Foto: Antônio Augusto/Divulgação | Fonte: Assessoria
12/08/2020 0 Comentários 461 Visualizações
Business

Exportações de calçados caíram 33% até julho

Por Gabrielle Pacheco 10/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

A expectativa de uma melhora nas encomendas do mercado externo foram frustradas em julho, conforme dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). No mês de julho, os calçadistas brasileiros embarcaram 6 milhões de pares, que geraram US$ 48,78 milhões, quedas tanto em volume (-26,8%) quanto em receita (-43,6%) ante o mesmo mês de 2019. Com o resultado, no acumulado dos sete primeiros meses de 2020, as exportações somaram 49,13 milhões de pares e US$ 379,27 milhões, quedas 24,5% e 33,1%, respectivamente, no comparativo com período correspondente do ano passado.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que alguns dos principais mercados internacionais para o setor calçadista brasileiro, caso dos Estados Unidos e Argentina, estão demorando mais para sair da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Ele destaca que o maior mercado estrangeiro para o produto verde-amarelo, os Estados Unidos, viu seu PIB despencar quase 33% no segundo trimestre do ano, uma queda histórica, e que o fato aponta para uma queda no consumo naquele país. “A expectativa é de que registremos uma queda de 30% nas exportações ao longo de 2020, tendo uma pequena melhora somente no último trimestre do ano, isso a depender dos resultados das principal feira internacional para o setor, a Micam Milano, que acontece no final deste mês”, projeta o executivo.

Principal mercado internacional para o calçado brasileiro, os Estados Unidos foram destino de 4,97 milhões de pares, que geraram US$ 48,78 milhões nos sete primeiros meses do ano. As quedas foram de 31,1% em pares e de 36,8% em receita no comparativo com igual período de 2019. Somente no mês de julho, as exportações para os Estados Unidos caíram 28,2% em pares e 51,7% em receita no comparativo com julho do ano passado, alcançando 571,54 mil pares e US$ 9,32 milhões.

Já a Argentina, segundo destino do calçado verde-amarelo no exterior, foi destino de 3,72 milhões de pares, que geraram US$ 37,8 milhões nos sete primeiros meses de 2020. As quedas foram de 19,9% em volume e de 29,8% em receita no comparativo com período correspondente do ano passado. O recorte de julho aponta que os argentinos importaram 536 mil pares por US$ 5,4 milhões, quedas tanto em volume (-54,9%) quanto em receita (-47,8%) ante o mesmo mês do ano passado.

O terceiro destino do ano foi a França, mercado que teve recuperação em julho, com incremento de 123% em pares (619,58 mil) e de 5% em receita (US$ 7,3 milhões) ante o mês sete do ano passado. No acumulado dos sete meses, os franceses importaram 3,59 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 32,4 milhões, quedas de 4,2% e de 2,3%, respectivamente, ante período correspondente do ano passado.

Estados

Da janeiro e julho deste ano, o principal exportador de calçados brasileiros foi o Rio Grande do Sul. No período, os gaúchos embarcaram 12 milhões de pares por US$ 171,9 milhões, quedas de 29,2% e de 33,3%, respectivamente, ante o mesmo ínterim do ano passado.

O segundo exportador do período foi o Ceará. Nos sete meses, os calçadistas cearenses embarcaram 15,6 milhões de pares, que geraram US$ 89,95 milhões, quedas de 34,2% e de 39%, respectivamente, no comparativo com o mesmo período do ano passado.

Com quedas de 12,4% em volume e de 33% em receita, São Paulo foi o terceiro exportador de calçados do ano. No período, os paulistas embarcaram 3,85 milhões de pares, que geraram US$ 39,6 milhões.

Com uma queda menor, a Paraíba apareceu na quarta posição entre os exportadores brasileiros de calçados. Nos sete meses, os calçadistas paraibanos embarcaram 10,16 milhões de pares, que geraram US$ 33 milhões, quedas tanto em volume (-2,6%) quanto em receita (-12,3%) ante igual período de 2019.

Importações asiáticas aumentaram

Ferreira chama a atenção que, mesmo com as importações totais registrando leves quedas em julho (de 1,7% em volume e de 6,5% em receita), as oriundas dos países asiáticos seguem em alta.

Em julho, foram importados 1,98 milhão de pares por US$ 31,54 milhões, quedas de 1,7% e de 6,5%, respectivamente, ante o mês sete do ano passado. Já Vietnã, Indonésia e China, que juntos respondem por mais de 80% das importações de calçados, registraram incremento de 6,6% nas suas exportações para o Brasil no mesmo período. No mês sete, foram importados 1,74 milhão de pares desses três países. O destaque ficou para a China, que registrou um incremento de 69,4% ante o mesmo mês de 2019, somando 414 mil pares, o que indica que pode haver uma avalanche de produtos chineses nos próximos meses. “O quadro tem um potencial ainda mais dramático se levarmos em consideração o fim do prazo da aplicação do direito antidumping contra o calçado chinês, em março de 2021. É importante que o setor esteja unido em busca desta renovação e ampliação – para Vietnã e Indonésia – junto ao Governo Federal”, comenta Ferreira, ressaltando que a produção chinesa está a pleno vapor e “precisando distribuir seus produtos no mercado internacional”.

Acumulado

Nos sete primeiros meses do ano, entraram no Brasil 14,7 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 189,65 milhões, quedas de 16,7% e de 11,6%, respectivamente, ante o mesmo período de 2019. Do Vietnã, foram importados 6,1 milhões de pares por US$ 109,4 milhões, queda de 6,9% em volume e incremento de 2,1% ante 2019. Da Indonésia, entraram no Brasil 1,96 milhão de pares por US$ 34 milhões, quedas de 29,4% e de 22%, respectivamente, ante 2019. A terceira origem do calçado importado foi a China, de onde foram importados 5,12 milhões de pares por US$ 23,12 milhões, quedas em pares (-18,5%) e receita (-17,8%) ante o ano passado. Em partes de calçados – cabedais, solas, saltos, palmilhas etc – as importações somaram US$ 11,9 milhões nos sete meses, queda de 35,6% ante 2019. As principais origens foram China, Paraguai e Vietnã.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
10/08/2020 0 Comentários 337 Visualizações
Variedades

Pesquisa revela que 58% dos porto-alegrenses tem contas atrasadas

Por Gabrielle Pacheco 04/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

Para saber como os porto-alegrenses estão administrando suas contas durante o período de pandemia, o Sindilojas Porto Alegre realizou mais uma pesquisa, desta vez com uma amostra representativa da população. A sondagem revelou que mais da metade (58%) das pessoas precisou atrasar algum pagamento nos últimos quatro meses e que a conta de luz foi a principal atingida, para 50,6% desse grupo. Telefone (35,6%), água (33,3%), internet (31%) e a fatura do cartão de crédito (29,9%) apareceram em seguida na lista, em que os entrevistados poderiam citar mais de uma opção.

Outro dado interessante é o momento em que esse atraso iniciou: para 75,9% das pessoas, no início da pandemia. Outros 24,1% afirmaram que começaram a deixar de pagar algumas despesas apenas recentemente. O cheque especial, no entanto (crédito oferecido pelos bancos após o correntista utilizar todo o limite disponível na conta), foi usado por 12,7% de quem precisou atrasar algum pagamento.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
04/08/2020 0 Comentários 416 Visualizações
Variedades

Pesquisa indica que setor criativo precisou se reinventar

Por Gabrielle Pacheco 29/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

O cenário de crise causado pela proliferação de Covid-19 tem impactado significativamente os setores culturais e criativos do Brasil. No Rio Grande do Sul, a situação não é diferente. Com as medidas restritivas de isolamento social, práticas de criação, produção e consumo foram alteradas nas mais diversas áreas. O mapeamento dessa situação está sendo feito pelo Mestrado Profissional em Indústria Criativa da Universidade Feevale, que, desde junho, realiza uma pesquisa que coleta informações sobre o trabalho em setores criativos e o consumo digital dos gaúchos durante a pandemia. A iniciativa é coordenada pelos professores Cristiano Max Pereira Pinheiro, Vanessa Valiati e Maurício Barth.

O estudo Covid-19 e os impactos na Indústria Criativa do Rio Grande do Sul que, até o momento, conta com cerca de 430 respondentes, já exibe dados preliminares que podem ser tomados como uma tendência. Os participantes do estudo estão distribuídos entre 11 setores criativos, incluindo o consumo em plataformas digitais.

Música

A fonte de renda dos profissionais migrou dos shows e eventos para a área de educação (aulas particulares /on-line).

Moda

Está se adaptando ao novo mercado. A maioria das empresas também está produzindo EPIs para hospitais e comunidade.

Consumo

Durante a pandemia, houve um aumento do consumo de conteúdo em plataformas de streaming (65,5% dos respondentes afirma que o consumo aumentou se comparado a antes da pandemia), bem como o interesse por lives (77% dos entrevistados afirmaram que o interesse por esse tipo de conteúdo aumentou)

Há um novo “horário nobre” estabelecido pelo consumo de streaming: a maioria (62,4%) dos entrevistados diz preferir assistir a conteúdos via streaming entre 19h e 23h, incluindo as lives

Os principais fatores que os fazem desistir de assistir a uma live são, de acordo com os entrevistados: problemas na conexão, muito tempo de duração e o comportamento inadequado do apresentador/artista.

De acordo com a professora Vanessa Valiati, esses resultados mostram algumas modificações que podem auxiliar na construção de novas soluções para a produção e o consumo de conteúdo. “Entre essas soluções, podemos destacar: a consolidação das formas remotas de trabalho; a reinvenção de produtos, hábitos e comportamentos de consumo de conteúdo em ambiente digital; o crescimento e a maior aceitação do e-commerce, entre outros”, destaca.

Estudo continua

O mapeamento Covid-19 e os impactos na Indústria Criativa do Rio Grande do Sul considera as especificidades de cada área criativa, propondo um levantamento regional com formulários técnicos e individuais para cada setor. Segundo o coordenador do mestrado em Indústria Criativa da Feevale, Cristiano Max Pereira Pinheiro, a pesquisa busca orientar a proposição de políticas públicas e soluções para os setores afetados pelo vírus.

“A partir desse mapeamento, compreenderemos de qual maneira podemos auxiliar esses modelos de negócio atingidos. É importante relacionarmos as políticas públicas com a necessidade de cada setor.”

Além de avaliar a produção da indústria criativa neste período, a pesquisa também busca analisar o consumo de conteúdos digitais dos gaúchos no isolamento social. Para isso, é distribuído um questionário dividido entre as áreas de audiovisual, música e jogos digitais. Esse segmento da pesquisa conta com o auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs/RS), por meio de edital de fomento de auxílio a recém-doutores. O projeto conta, também, com o apoio do governo estadual, por meio do programa RS Criativo e da Secretaria da Cultura do Estado. A pesquisa ainda está em andamento, e o questionário, bem como outras informações, podem ser acessados no site.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
29/07/2020 0 Comentários 486 Visualizações
Cidades

Empresários do ramo de eventos pedem apoio do Legislativo

Por Gabrielle Pacheco 29/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

A iminência de ver o trabalho de uma vida se somar às estatísticas de empresas que foram à falência por causa da pandemia de Covid-19 impulsionou empresários hamburguenses a se juntarem em busca de auxílio do poder público. Representantes da União das Casas de Festas e Eventos (UCFE) conversaram nesta segunda-feira, 27, com o presidente da Câmara, Gerson Peteffi (MDB), e com o vereador Enio Brizola (PT), presidente da Comissão de Competitividade, Economia, Finanças, Orçamento e Planejamento (Cofin) e responsável por promover o encontro, e entregaram um diagnóstico do segmento e uma série de reivindicações da categoria.

O setor está com as atividades suspensas desde o dia 15 de março. Segundo a UCFE, foi o primeiro ramo a parar diante do surto de coronavírus, e deve ser o último a receber autorização para retomar as atividades. Levantamento recente feito pelo grupo indica que há mais de 60 empresas dessa área em Novo Hamburgo, envolvendo as contratações de garçons, copeiros, cozinheiros, fotógrafos, seguranças, entre outros, com renda média de R$ 850 mensais, de acordo com Claudinei Nunes de Almeida, da Inflável Park.

As projeções do grupo, caso a situação se mantenha, são de um cenário desolador. “Se não houver um subsídio para custear nosso setor nesse período de impossibilidade de reabertura, 90% das empresas vão sumir do mercado. Estamos pedindo socorro. Sabemos que há o entendimento de que não somos essenciais. Algumas casas já enfrentam ordem de despejo, além de cobranças judiciais de clientes que cancelaram seus eventos e não aceitam remarcações”, declarou Almeida.

Emocionado, Serafim Marques, proprietário da Doce Folia, relatou que teve que entregar o prédio de uma de suas três casas de festa por não conseguir pagar o aluguel e não ter alcançado sucesso na renegociação da dívida. De acordo com ele, os recursos que ainda restam estão sendo utilizados para pagar indenizações e devoluções de valores para os clientes que tiveram suas festas canceladas. Os dois empresários informaram que reagendamentos foram feitos, mas com a falta de perspectiva de normalidade as pessoas estão desistindo e pedindo os valores investidos de volta.

Almeida esclareceu que o documento que traziam em mãos não se tratava de um manifesto de reabertura. O estudo traça a situação do segmento, que, conforme estimativa, gera cerca de R$ 1,8 milhão por mês.

“Entendemos e apoiamos o Município em priorizar a saúde da nossa população. Infelizmente não é o momento de reabertura para nós.”

O texto entregue ao presidente da Câmara. O grupo encaminhou ao poder público os seguintes pleitos: subsídio da Prefeitura de recursos que seriam utilizados para eventos ou de outro fundo (verba livre), com rateio entre as empresas do ramo; apoio institucional do Município junto ao Banrisul, para que o segmento tenha uma linha de crédito especial para superação do impacto da pandemia, com carência e juros baixos; e intermediação da prefeitura junto ao Badesul e BRDE, que estão com linhas de crédito alternativas devido à Covid-19. O grupo esclareceu que precisaria de crédito com carência de no mínimo dois anos e juros de 2,25% ao ano. Eles propuseram ainda como contrapartida ao recurso alcançado pelo Município a promoção de atividades de lazer para as escolas e Centros de Referência de Assistência Social após a pandemia.

Peteffi se mostrou solidário aos apelos e disse que irá reforçar as demandas junto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Brizola afirmou que tornaria públicas as reivindicações durante a sessão desta segunda e acrescentou que a Cofin deverá debater a questão.

Também estiveram presentes Graziela Reinhardt (Giz de Cera), Cristiane Gonçalves (Festança), Carlene Hamerski (Cacá Eventos – Grêmio Atiradores) e Gabriela Steigleder (Play House). Elas não participaram da reunião no gabinete da Presidência devido às restrições de acesso em decorrência dos cuidados para evitar a disseminação do coronavírus.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
29/07/2020 0 Comentários 419 Visualizações
Business

PUCRS oferece aulas ao vivo sobre tendências da nova década para o Mercado Financeiro

Por Gabrielle Pacheco 24/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

O PUCRS Online oferta três aulas ao vivo e totalmente gratuitas na próxima semana. A partir da temática “Tendências da nova década para o Mercado e Profissionais Financeiros”, o trio de especialistas André Bona, Leandro Rassier e Gustavo Cerbasi irão conduzir suas aulas no Instagram do PUCRS Online (@PUCRS Online). As transmissões ao vivo acontecerão nos dias 27, 28 e 29 de julho, sempre às 19h. Para participar, interessados devem fazer a inscrição através do site.

Especialista com mais de 10 anos de experiência no mercado financeiro, André Bona abrirá a série de lives, abordando o tema “Banco vs. Corretoras e o futuro dos investimentos no Brasil”. Na sequência, Leandro Rassier, referência em Administração Financeira e Mercado de Ações, falará sobre “Renda Variável vs. Renda Fixa no novo cenário de juros no Brasil”. O encerramento ficará por conta de um dos maiores especialistas em inteligência financeira do Brasil, Gustavo Cerbasi, que abordará “Planejamento Financeiro no cenário Banco X Corretoras e Renda Variável X Renda Fixa”.

Os especialistas que irão ministrar as aulas abertas são professores convidados dos cursos de pós-graduação do PUCRS Online.

André Bona

Atuando no mercado financeiro desde 2009 no atendimento e na orientação de investidores, o educador financeiro é parceiro do conteúdo de educação financeira do BTG Pactual digital, a plataforma de investimentos do maior banco de investimentos da América Latina. Ainda, é parceiro da Philips Walita na criação de conteúdos sobre consumo consciente.

Leandro Rassier

Escritor e referência em Administração Financeira e Mercado de Ações Leandro Rassier é engenheiro, professor nas áreas de Administração Financeira, Finanças, Mercado de Capitais, Avaliação de Investimento, Matemática Financeira, Matemática Empresarial, Matemática Fundamental e Estatística. Profissional reconhecido no mercado, atua como agente autônomo na XP Investimentos e é sócio diretor do Escritório LHR Investimentos. Além disso, Rassier desenvolve e ministra cursos e palestras relacionadas ao Mercado de Ações.

Gustavo Cerbasi

Um dos maiores especialistas em inteligência financeira do Brasil. Foi eleito pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes. Colabora com diversos veículos de comunicação e é uma das vozes mais ouvidas quando o tema é planejamento e educação financeira. Em seus livros e aulas aborda, de forma simples e inteligente, técnicas para gerir investimentos e recursos no dia a dia que resultam em um melhor rendimento e aumento do patrimônio. Seu conhecimento e seus métodos são do interesse de todos os públicos, muito úteis independente de nível cultural ou socioeconômico.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
24/07/2020 0 Comentários 499 Visualizações
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