Começou no último sábado, 15, uma nova fase do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Serão liberados de mais R$12 bilhões aos empreendimentos. A Cooperativa Sicredi, parceira da CDL NH, terá R$20 milhões disponíveis para liberação via Pronampe e a estimativa é de que o recurso possa beneficiar mais de 500 empresas na região, de acordo com o Diretor Executivo da Sicredi Pioneira RS, Solon Stapassola Stahl. “Uma das vantagens dessa linha de crédito é o juro baixo, selic + 1,50% a.m, para quem foi habilitado pela Receita Federal”, destaca Solon. “A parceria da CDL NH com a cooperativa tem permitido auxiliar os associados na recuperação dos seus negócios, debilitados pela crise. Essa linha de crédito é muito bem-vinda neste momento de recuperação”, destaca o presidente da CDL NH, Jorge Stoffel.
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A Sicredi Pioneira RS ampliou a parceria com a Universidade Feevale e está oferecendo aos estudantes dos cursos presenciais de graduação o Sicredi Crédito Universitário. O produto permite, neste momento de pandemia do coronavírus, o financiamento de 100% da mensalidade, sem taxa de juros para o semestre atual (2020/2), exceto para o curso de Medicina, onde a taxa é a partir de 0,89% ao mês.
Para contratar essa linha, o estudante precisa estar matriculado em, no mínimo, 16 créditos, além de ser associado da cooperativa. Quem não tiver conta na Sicredi Pioneira RS pode entrar em contato pelo site e solicitar abertura de conta.
Cada semestre financiado é pago pelo estudante em 12 vezes, com carência necessária para que não haja mais de uma parcela por mês. As parcelas não são cumulativas e, a partir da renovação do contrato, o estudante assume parte dos juros. Neste semestre, a Feevale está assumindo esse encargo em função da situação causada pela pandemia.
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A Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul aprovou cinco projetos na sessão da noite desta segunda-feira, dia 20. Entre os projetos aprovados, está o projeto que abre crédito especial de R$ 36.456,00 para custear despesas da Secretaria da Agricultura e também o projeto que abre crédito especial de R$ 21.094.768,00 para custear despesas da Secretaria da Saúde, a serem aplicados em ações de combate ao Covid-19. Foi aprovado ainda o projeto para a abertura de crédito especial de R$ 72.898,00 para a Secretaria da Saúde, além de crédito adicional de R$ 3.785.196,14 também para a área de Saúde.
Entre os pedidos de informação que foram aprovados, o vereador Guilherme Hermany (Progressistas) requer informações sobre a ocupação e ações relacionadas ao abrigo municipal. Zé Abreu (PTB) busca informações sobre a pavimentação de ruas via sistema de parceria e a conclusão do campo de futebol do Esmeralda.
A vereadora Bruna Molz indica a firmação de convênio para aquisição de bicicletas conhecidas por Ciclolix. Luizinho Ruas (PSD) requer que a CEEE implante a calçada em trajeto da Av. Deputado Euclydes N. Kliemann, a viabilização do asfaltamento da Rua Guajuvira.
O vereador Francisco Carlos Smidt (PTB) requer melhorias gerais nas ruas Palmas e Ari Viribaldo de Freitas e o controle para com a ocupação correta das unidades habitacionais do Residencial Mãe de Deus. O vereador Alex Knak (MDB) indica a execução do serviço de manutenção da Travessa Dois, no Bairro Rauber.
Edmar Hermany (Progressistas) requer o recolhimento de galhos na Rua Padre José Boelser, a instalação de redutor de velocidade na Rua dona Therezinha, a execução de melhorias no Corredor Overbeck, na Rua Frederico Tietze, na Rua Adolfo Lamberts, na travessa que liga as ruas Alice Simões Pires e Normélio Egídio Boettcher, melhorias na pavimentação da Rua Marcílio dias, a instalação de redutor de velocidade na Rua Dom Pedro II, melhorias no ginásio de esportes do Bairro Bom Jesus, a colocação de redutor de velocidade na Rua Manuel Antônio de Barros.
Alberto João Heck (PT) requer a instalação de placa em homenagem às mulheres imigrantes de 1849, a mudança em itinerário do transporte coletivo à Universidade Santa Cruz do Sul (Unisc).
Gerson Trevisan (PSDB) requer a recuperação da Rua Carlos Luís Kolberg, a colocação de sinalização na ruas do Bairro Santo Antônio, a execução de reparos na canalização do esgoto pluvial da Rua Belém, melhorias na Rua Pedro Soares, a pavimentação de prolongamento da Rua Schulz.
Zé Abreu (PTB) requer a colocação de placa de identificação em Rio Pardinho, a revitalização de praça localizada em Rio Pardinho, a reimplantação do Módulo Policial em Rio Pardinho, a execução de reparos em bueiro da Rua José de Oliveira Lopes.
O vereador João Domingos Cassepp Filho (PSDB) requer a criação de um centro turístico e cultural junto ao Trevo Fritz e Frida, a colocação de redutor de velocidade na Rua Gaspar Silveira Martins, o patrolamento e troca de lâmpadas na Travessa Kipper, a troca de lâmpadas na Rua Lindolfo Collor e na Av. Prefeito Orlando Oscar Baumhardt.
Mathias Bertram (PTB) indica a realização de poda de árvores na Rua Coronel Oscar Rafael Jost, a redução do prazo para análise de projetos de obras, a recuperação da Rua Marques de Souza, da Travessa Ibarama, da Estrada Bruno Pristch e do Corredor Schuck no Bairro Dona Carlota.
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Com a economia fortemente afetada pela pandemia de coronavírus e a incerteza rondando o futuro dos negócios, micro e pequenos empreendedores viram seus rendimentos cair drasticamente. A saída foi recorrer a linhas de financiamento, seja para pagar funcionários, adaptar o negócio ou apenas prover a subsistência enquanto a atividade não pode ser retomada.
Dada a burocracia e os altos juros cobrados pelas instituições financeiras tradicionais, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul, através do Banco do Povo, lançou um auxílio emergencial para socorrer esses empreendedores, o chamado Programa Municipal de Recuperação de Renda com Subsídio, que encerra no dia 15 de agosto.
Desde que foi anunciado o crédito, 45 empreendedores assinaram os contratos, no valor global de R$ 220.420,00. Interessados podem solicitar até R$ 5 mil, com até seis meses de carência para o pagamento da primeira parcela. Para quem paga em dia, a taxa de juros chega a 1,75% ao mês. “É simples e sem burocracia, uma alternativa que a gestão municipal encontrou para ajudar as pessoas neste momento que é tão delicado para tantas famílias”, avaliou o coordenador do Banco do Povo, Paulo Mans.
Para outros empreendedores, porém, a necessidade de um valor maior fez com que muitos buscassem junto ao Banco do Povo a linha tradicional de crédito, que pode chegar a R$ 20 mil. 23 empreendedores acessaram essa alternativa e R$ 261 mil já foram liberados desde março. Na soma das duas modalidades, quase meio milhão de reais foram disponibilizados desde então. Além disso, no mesmo período, outras 600 pessoas estiveram no local em busca de informações sobre o microcrédito.
Para Paulo, a média no aumento de projetos aprovados nos meses de abril, maio, junho e julho é de cem por cento, se comparado ao mesmo período do ano passado. “Muitos vêm até nós em busca dos R$ 5 mil mas vendo a possibilidade de obter mais, uma vez que a taxa de juros é bem atrativa e as condições são muito boas, acabam optando pela linha tradicional de crédito. A procura tem sido grande”, informou.
Na avaliação da secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Carina Inês Panke da Silva, com a procura expressiva pelo microcrédito, pode-se dizer tranquilamente que o propósito da iniciativa está sendo alcançado. “O prefeito, se antevendo e buscando alternativas para amenizar as consequências na economia dos empreendedores, devido às restrições advindas dos decretos estadual e municipal para contenção da propagação da Covid-19, solicitou que a secretaria, através do Banco do Povo, abrisse crédito especial para esse público, que fosse de fácil acesso e rápido”, disse.
Quem não deixou passar a oportunidade foi Susana Werner Garmatz, 48 anos. Com uma agenda repleta de eventos – de dois a três por fim de semana -, ela é responsável pela administração de dois salões de festas no condomínio Reserva dos Pássaros – um para 120 pessoas e outro com capacidade para 48. A empreendedora viu seu faturamento cair a zero quando a pandemia chegou com força, em março deste ano.
Para ela, que organizava festas de 15 anos, formaturas e casamentos, o baque financeiro foi grande. “Parou tudo. Alguns até remarcaram para outubro, dezembro, mas não sabemos como será. A gente tinha tantos planos”, lamentou.
Depois de tentar um empréstimo junto a uma instituição financeira tradicional e ter o pedido negado, Susana procurou a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo e foi encaminhada ao Banco do Povo. A recomendação foi de uma vizinha que já era cliente da instituição. O crédito chegou para dar um fôlego enquanto os trabalhos não podem ser retomados.
Em casa, a situação não tem sido fácil. O marido, que trabalha como jardineiro, também quase não tem demanda e o que faz com que a situação não seja ainda mais difícil é o fato de que o filho, que mora na mesma casa, embora tenha tido o contrato de trabalho suspenso por dois meses, já retornou ao serviço.
Atuando em uma atividade que certamente será das últimas a retornar à normalidade, ainda assim Susana não esmorece e segue cultivando o bom ânimo, apostando em dias melhores. “Tomara que quando essa pandemia passar, todos queiram comemorar, aí vou ter muitas festas para organizar. Estou com essa expectativa”, disse.
Se para a maioria dos empreendedores o cenário atual é dramático, tem também quem tenha visto o seu negócio se expandir em meio a esse período turbulento. Para Cléber, sócio proprietário da empresa Contel Tecnologia e Inovação, incubada no Parque Tecnológico da Unisc, desde 2016, a necessidade de redução de gastos de muitas empresas é justamente o que tem alavancado a atividade.
Atuando na área de consultoria em telefonia fixa e móvel, sua carta de clientes é composta hoje por mais de 200 empresas e 50 prefeituras, de médio a grande porte. Qualquer problema relacionado a telefonia é resolvido pela Contel, ou seja, o cliente não precisa contatar a operadora. “Se a linha está muda, se o cliente precisa liberar um home internacional, instalar uma nova linha, cancelar um número, enfim, a gente providencia. Hoje uma empresa grande tem uma ou duas operadoras de telefonia fixa e outras duas ou três de telefonia móvel. Nós fazemos a gestão completa”, explicou.
Desde outubro, a empresa passou por toda uma reformulação e desde março está com nove franqueados. “Buscamos vários empresários que antes não iriam olhar para a telefonia e agora estão olhando. As operadoras não tiveram problemas com a pandemia, pelo contrário, estão vendendo mais. Quem hoje está trabalhando de casa precisa de uma internet melhor, talvez mais uma linha de celular e assim vai. E nós, precisamos ajudar nossos clientes a se readequarem”, afirmou.
Há cerca de três anos, Cléber buscou um empréstimo de R$ 20 mil junto ao Banco do Povo para uma empresa da qual era sócio e que depois foi incorporada à Contel. Ele ainda segue pagando as prestações e, diante das incertezas geradas pela pandemia, pôde contar com a opção de interromper o pagamento por noventa dias.
A renegociação consistiu em jogar as parcelas para o final do contrato, o que para ele veio em boa hora. “Em qualquer negócio o recurso é importante. A gente não sabia como ia ser, o mês de março ainda foi normal, mas em abril tivemos clientes que pediram pra postergar os pagamentos. Foi o mês de mais baixo faturamento da história dos últimos quatro anos, teve quem pediu para pagar em dezembro, quem pediu pra parcelar, quem pediu pra diluir nas próximas parcelas. O que deu pra postergar postergamos”, contou ele.
Interessados em acessar o Programa de Microcrédito podem procurar a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, no Parque da Oktoberfest. Os telefones são (51) 2109-9270 e (51) 371301288. Também é possível obter mais informações pelo e-mail bancodopovo@santacruz.rs.gov.br.
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Após período crítico para manter os negócios em funcionamento, as micro e pequenas empresas brasileiras apresentaram sinais de pequena reação diante dos impactos da pandemia. Levantamento feito pelo Sebrae, em parceria com a FGV, entre os dias 25 e 30 de junho, constatou uma leve e gradual recuperação, com uma redução na queda média mensal do faturamento dos pequenos negócios. Enquanto na primeira semana de abril, a perda média do faturamento chegou a 70%, no último levantamento esse percentual caiu para 51%. Apesar dessa pequena evolução, a pesquisa mostra também que aconcessão de crédito para as pequenas empresas ainda não tem acompanhado o aumento significativo da procura desses negócios por empréstimos.
Os dados fazem parte da 5ª edição da Pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, que teve a participação de 6.470 participantes entre Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. O levantamento aponta que desde o início da pandemia, 800 mil empresas conseguiram estancar a queda no faturamento. A proporção de pequenos negócios com redução no faturamento caiu de 89% para 84%, desde março, quando foi feita a primeira edição da pesquisa.Essa recuperação, entretanto, não é igual para todos os segmentos. Alguns setores como o agronegócio, indústria alimentícia e pet shop/veterinária apresentam maior capacidade de retomada, ao contrário de setores mais diretamente afetados, como turismo e economia criativa.
“O estancamento na queda de faturamento sinaliza um tímido movimento de recuperação. Mas ainda estamos longe de vencer a crise. E sem o destravamento do dinheiro disponível nos bancos, essa retomada será extremamente lenta ou até fatal para os pequenos negócios, pois a reabertura implica em gastos e não necessariamente em demanda de clientes”, ressalta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
O levantamento do Sebrae também mostrou que 30% das empresas voltaram a funcionar desde o início da crise, adaptando-se ao novo cenário, intensificando a transformação digital dos negócios com o aumento das vendas online. Em dois meses, 12% das empresas fizeram a adaptação do modelo de negócio para o formato digital. Ao mesmo tempo em que houve um aumento de 37% para 44% das empresas que estão utilizando ferramentas digitais para se manterem em funcionamento, houve uma redução de 39% para 23% das empresas que afirmam que só podem funcionar presencialmente.
De uma forma geral, a pesquisa também mostra que houve uma redução na restrição de circulação de pessoas no período analisado, com queda de 63% para 54% nas medidas de quarentena (fechamento parcial) e lockdown (fechamento total). Por outro lado, observa-se que as regiões em que o nível de isolamento era menor, como Sul e Centro-Oeste, caminham agora em sentido contrário ao movimento nacional e tiveram que aumentar as medidas de isolamento. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a restrição subiu de 38% para 72% nos últimos 30 dias.
Crédito
A 5ª edição da pesquisa do Sebrae mostra que houve, novamente, um aumento na proporção de empresas que conseguiram empréstimo, porém em um ritmo aquém do esperado (de 16% para 18%). Na contramão, o número de empresas que buscou empréstimos aumentou consideravelmente, principalmente entre as MPE. Entre a 4ª e a 5ª edição da pesquisa, o percentual de empreendedores que buscaram crédito saiu de 39% para 46%. Entre os principais motivos para a recusa dos bancos está a negativação; sendo o CPF com restrição a principal razão pela não obtenção de crédito entre os MEI e a negativação no CADIN/Serasa, no caso das ME e EPP.
Confira abaixo outros dados da pesquisa
- O número médio de pessoas ocupadas nas empresas manteve-se (3,4) com redução (12% para 10%) na proporção de empresas que demitiram. O número médio de funcionários demitidos pelas empresas manteve-se (2,5).
- Cresceu (39% para 46%) a proporção de empresas que buscaram empréstimo. Já o crescimento da proporção de empresas que tiveram sucesso no pedido foi pequeno (16% para 18%).
- Houve uma Redução (63% para 54%) nas restrições de circulação de pessoas. No entanto, nas regiões onde essa restrição era menor no mês passado (Centro-Oeste e Sul), observa-se agora um aumento nas medidas de isolamento social.
- Foi verificado um aumento (45% para 59%) na proporção de empresas que mudaram sua forma de funcionar, e uma redução (43% para 29%) na proporção de empresas que haviam interrompido o funcionamento temporariamente.
- Cresceu (37% para 44%) a proporção de empresas que estão fazendo uso de ferramentas digitais para poder funcionar.
- Caiu (39% para 23%) a proporção de empresas que afirmam que só podem operar presencialmente.
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No próxima terça-feira (7), as empresas associadas da ACIST-SL terão a oportunidade de conhecer as oportunidades de acesso ao crédito ofertadas pelas instituições bancárias que também fazem parte do quadro associativo. A apresentação acontecerá durante um webinar, a partir das 17h. As inscrições devem ser feitas antecipadamente pelo portal da ACIST-SL ou pelo e-mail relacionamento@acistsl.com.br, uma vez que o evento é exclusivo para associados. As equipes do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Sicoob e Sicredi farão um relato sobre as opções para as empresas.
Conforme a gerente executiva da ACIST-SL, Maiara Fangueiro, o evento atende a uma demanda do Conselho de Núcleos da entidade, tendo em vista a necessidade das empresas em obter informações sobre o que o sistema financeiro está ofertando para o enfrentamento à crise do novo coronavírus.
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Quatro meses depois da confirmação do primeiro paciente no país, a pandemia de Covid-19 continua provocando danos também na economia brasileira. Levantamento feito pelo Sebrae mostra que entre a primeira semana de abril e o início de junho, período em que as pesquisas foram concluídas, a proporção de pequenos negócios que buscou crédito variou 9 pontos percentuais (de 30% para 39%). Isso significa que desde o início da crise, cerca de 6,7 milhões de Pequenos Negócios buscaram empréstimos em bancos. Por outro lado, a mesma pesquisa também aponta que continua elevado o número de empresários que tiveram o crédito negado ou ainda aguardam resposta das instituições financeiras. Dos 6,7 milhões de empreendedores de pequeno porte que tentaram, apenas 1 milhão efetivamente conseguiu obter crédito desde o início das medidas de isolamento social,
“Nos países desenvolvidos, existem políticas de crédito a juros zero porque os pequenos negócios são essenciais para o funcionamento do sistema econômico. No Brasil, o crédito continua caro e burocrático. Em cada sete pequenos negócios que buscam empréstimo em banco só um consegue. Elas são 99% das empresas e respondem por a maior parte dos empregos. Em tempos de pandemia, a prioridade deveria ser manter as empresas vivas. Se não socorrermos as empresas que precisam de crédito, não vai haver empresa para voltar a produzir e não sairemos dessa crise tão cedo”, explica o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
Segundo os entrevistados, o CPF com restrições foi a principal razão (19%) apontada pelos bancos para a negativa do crédito. A negativação no CADIN/Serasa também foi citada por 11% dos entrevistados para a negação dos empréstimos, este foi o quarto item mais citado. Outros 11% dos empresários ouvidos afirmaram que a falta de garantias ou avalistas teria sido o principal obstáculo.
O mais recente levantamento feito pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (quarta edição da série de pesquisas iniciada em março), ouviu 7.703 donos de pequenos negócios de todos os 26 Estados e do Distrito Federal. Além de confirmar a dificuldade no acesso a linhas de crédito, a pesquisa mostrou também um crescimento do número de empresas com dívidas/empréstimos em atraso (a variação foi de 33% para 41%) entre a primeira semana de maio (dia 5) e o início de junho (dia 2).
Mudança de comportamento
A pesquisa do Sebrae e FGV revela outros aspectos da realidade enfrentada pelos microempreendedores individuais e donos de micro e pequenas empresas e identifica um movimento de retomada da atividade econômica que já começa a acontecer na maior parte do país.
Entre as mudanças apontadas pelo levantamento, está uma elevação significativa do número de empresas que conseguiram se adaptar à conjuntura de isolamento social e passaram a usar as redes sociais, aplicativos ou internet para realizar vendas. Antes da crise essas empresas representavam 47% dos pequenos negócios. No último levantamento do Sebrae, esse percentual subiu para 59% dos empreendedores.
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Influenciado pela chegada da pandemia da Covid-19 no Brasil, o índice de recuperação de crédito sofreu uma forte queda entre os meses de fevereiro e março – período em que, no ano passado, os números eram 2,2% melhores. No atual cenário de pandemia, com o crescimento do desemprego em todas as regiões do País, o Uffa.com.vc, marketplace híbrido de negociação de dívidas, oferece múltiplos meios de pagamento, inclusive o cartão de crédito, para os endividados que querem sair do vermelho e para as empresas que precisam lidar com os inadimplentes durante a crise.
Os múltiplos meios de pagamento, oferecidos com exclusividade pelo Uffa.com.vc, aumentam o índice de recuperação das empresas e também a fidelização dos clientes. O Uffa.com.vc é o único marketplace de negociação no Brasil a fazer parte do projeto piloto que possibilita o uso de cartões de crédito como um meio alternativo para pagamento de dívidas. Na prática, isso vem diminuindo as quebras de acordo e aumentando a garantia de recebíveis das empresas, que podem oferecer diversos tipos de parcelamentos para garantir que a dívida pendente será quitada.
Aceitando desde boletos e QR Code até ofertas de empréstimo integrado e todas as bandeiras de cartões de crédito e débito, com o Uffa.com.vc é também possível solicitar um empréstimo para realizar o pagamento de dívidas. Com o atendimento sendo realizado de forma multicanal, a empresa está disponível para os seus usuários de forma online e offline. “Isso aumenta a abrangência dos negócios que contratam o nosso serviço e otimiza o atendimento no momento da negociação. Com a multicanalidade, podemos fechar acordos por meio do e-mail, SMS, WhatsApp, telefone e portal”, explica Ana Paula Pisaneschi, cofundadora e CEO do Uffa.com.vc.
A busca por facilitar a vida das pessoas fez com que a empresa apostasse na Inteligência Artificial para melhorar o relacionamento com os seus usuários. Com a utilização de reconhecimento facial e emocional durante as negociações, o score de humor avalia características da voz e feição dos usuários – buscando identificar tristeza ou tensão – para eventualmente conceder desconto em uma determinada dívida.
Pisaneschi afirma que os tradicionais meios de pagamento, focados em boletos e dinheiro físico, estão fazendo com que muitas pessoas não honrem os acordos firmados. Para ela, o serviço do Uffa.com.vc está acabando com uma das maiores dores de cabeça da maioria das empresas, principalmente neste momento de pandemia: o aumento da recuperação de crédito. “O usuário sempre deve ser bem tratado e respeitado. O poder de escolha que proporcionamos à ele, somado às múltiplas tecnologias disponibilizadas na negociação, fazem com que as empresas que atendemos estejam constantemente aumentando a recuperação de crédito e diminuindo o índice de inadimplência”, comenta Ana.
A rápida implantação do Uffa.com.vc nessas empresas, que ocorre em uma média 30 dias, vem auxiliando no crescimento constante do negócio desde o início da pandemia. O marketplace, que chegou a crescer 14,24% no mês de março, registrou em abril um crescimento de 3,6%. “A adoção da quarentena para o combate ao coronavírus fez com que muitos departamentos de cobrança fossem obrigados a demitir ou reduzir jornadas. Além de todos os diferenciais do Uffa.com.vc para uma negociação mais humana e assertiva, nos preparamos com antecedência para o trabalho remoto, o que explica como estamos crescendo em meio à crise e fazendo os nossos clientes crescerem também”, finaliza Pisaneschi.
Sobre Uffa.com.v
O Uffa.com.vc é um marketplace híbrido de negociação de dívidas fundado em 2019 por Ana Pisaneschi. Para auxiliar empresas e pessoas na negociação de dívidas sem prejudicar suas rendas, a plataforma oferece múltiplos meios de pagamento, desde boletos e QR Code até ofertas de empréstimo integrado e todas as bandeiras de cartões de crédito e débito. O Uffa.com.vc é o único marketplace que aceita cartão de crédito como forma de pagamento para negociação de dívidas. Além disso, oferece um programa de fidelização para afastar a incidência de quebra de acordos. Quem honrar devidamente seus compromissos pela plataforma, poderá ter um cartão pré-pago com a bandeira Mastercard e, a cada parcela paga, receberá um valor de volta. O marketplace também aposta na inteligência artificial afetiva. Com o uso de reconhecimento facial e emocional, o sistema dará desconto em algumas dívidas. Se o cliente estiver triste, por exemplo, o portal irá interagir com ele e pedir um sorriso que será traduzido em desconto.
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A força do cooperativismo foi mais uma vez reconhecida na assembleia da Languiru, quando os associados aprovaram a destinação de R$ 2,7 milhões para a Conta Movimento, que consiste na distribuição de sobras levando em consideração a movimentação do produtor com a venda da matéria-prima ou nas compras efetuadas na matrícula do associado em alguma das unidades de varejo da cooperativa no exercício de 2019.
Os valores são usufruídos pelo quadro social em forma de crédito, aquisições ou amortizações de débitos nos Supermercados Languiru, lojas Agrocenter Languiru, Farmácias Languiru, Postos de Combustíveis Languiru e na Fábrica de Rações.
O retorno global aos associados, que são os donos da cooperativa, totalizou R$ 10,5 milhões, considerando a distribuição de sobras e a correção do capital social. “Notícias positivas merecem atenção em tempos difíceis como os que vivemos atualmente, com a pandemia mundial do Coronavírus. Na Languiru, associados e cooperativa crescem juntos. O desempenho de 2019 foi muito bom e o pagamento da Conta Movimento é um incentivo financeiro e motivacional às famílias do campo nas atividades diárias”, destaca o presidente Dirceu Bayer.
Atendimento
Associados titulares da matrícula ou familiares autorizados retiram o extrato da Conta Movimento e também efetuam a atualização cadastral (renovações dos Cartões Azul ou Verde). Os atendimentos com agendamento prévio iniciaram no mês de abril, procedimento adotado para evitar a aglomeração de pessoas como medida preventiva ao Covid-19 (Coronavírus), no Setor de Atendimento Social do Departamento Técnico, em Teutônia; nas recepções dos Supermercados Languiru de Arroio do Meio, Bom Retiro do Sul, Cruzeiro do Sul, Estrela, Poço das Antas e Teutônia (Bairro Languiru); e nas lojas Agrocenter Languiru de Teutônia (Bairros Canabarro e Languiru), Arroio do Meio e Venâncio Aires.
Data, horário e local do atendimento são divulgados individualmente ao associado via contato telefônico, mensagem de texto ou WattsApp. “Pela Conta Movimento são R$ 2,7 milhões devolvidos ao quadro social em vales-compras. É um recurso que acaba reinvestido na comunidade local”, conclui Bayer.
Grupo de risco
Associados com 60 anos ou mais, assim como demais pessoas que integram o chamado “grupo de risco”, devem autorizar um membro da família a retirar a Conta Movimento. Mais informações podem ser obtidas pelos fones 0800-645-3062 e (51) 3762-5647, ou ainda pelo WhatsApp (51) 99678-4176.
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A demanda dos brasileiros por crédito teve alta de 12,4% em 2019, na comparação com 2018. O crescimento é o segundo maior já registrado na série histórica do Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, ficando atrás apenas de 2010, quando o aumento foi de 16,4%. O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, aponta as consecutivas quedas nas taxas de juros e a retomada gradual da economia como os principais fatores para o crescimento, que deve se manter elevado neste ano. A expectativa é que o crédito seja a alavanca econômica de 2020.
População com renda até R$ 1000 foi a que mais solicitou crédito
Os brasileiros cuja renda fica entre R$ 500 e R$ 1000 foram os que mais solicitaram crédito em 2019, com alta de 14%. Esta foi a única faixa que ficou acima da média nacional de 12,4%. Aqueles que ganham até R$ 500 ficaram com a segunda maior variação (12%). Rabi explica que “os crescimentos apresentados pela população de baixa renda refletem a maior volatilidade destas pessoas de acordo com os movimentos econômicos, ou seja, apresentam uma retomada mais intensa quando os dados econômicos são positivos”.
Regiões Norte e Nordeste impulsionaram a alta
As regiões Norte e Nordeste foram as que apresentaram maior variação anual acumulada em 2019 – 16% e 13,1%, respectivamente. Apenas o Sudeste ficou abaixo da média nacional, com crescimento de 11,5% no ano.

