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COP-11

Política

Presidente da Fentitabaco critica exclusão de trabalhadores da COP-11 em artigo

Por Jonathan da Silva 19/11/2025
Por Jonathan da Silva

O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Tabaco e Afins (Fentitabaco), Rangel Marcon, publicou nesta semana um artigo em que afirma que trabalhadores continuam sem espaço nas discussões oficiais da 11ª Conferência das Partes para o Controle do Tabaco (COP-11), realizada em Genebra. No texto, divulgado durante o encontro, Marcon relata que a entidade, que representa mais de 44 mil trabalhadores no país, ficou de fora das reuniões oficiais e por isso articulou agendas na Embaixada do Brasil nos dias 19 e 20 de novembro.

No artigo, Marcon afirma que a COP-11 ainda apresenta resistência em ouvir representantes do setor produtivo. Ele declara que “ainda há resistência quando o assunto é ouvir quem vive a realidade do chão de fábrica e da pequena propriedade” e que trabalhadores precisaram insistir para serem reconhecidos como parte legítima do debate. Segundo o dirigente, apesar de excluída das sessões oficiais, a federação buscou diálogo para apresentar informações e impactos das decisões sobre a cadeia do tabaco.

Reuniões na Embaixada do Brasil

Marcon relata que a abertura para diálogo ocorreu na Embaixada do Brasil em Genebra, onde o grupo conseguiu marcar encontros para os dias 19 e 20. Ele afirma que o embaixador Tovar da Silva Nunes demonstrou disposição em ouvir entidades ligadas à indústria, à lavoura e ao emprego. “Esse gesto é significativo”, escreveu, ao defender que a pauta envolve não apenas economia, mas também famílias e renda em centenas de municípios brasileiros.

Defesa da dimensão social

O presidente reforça no artigo que a cadeia do tabaco é formada por pessoas com história e vínculo cultural com a produção, e não apenas por dados econômicos. Ele afirma que “não existe transição justa quando apenas um lado fala” e critica a falta de atenção dada a representantes de trabalhadores e parte da indústria em comparação a outras entidades com maior presença política.

Compromisso de seguir atuando

Ao final, Marcon afirma que a presença da federação na COP-11 ocorre para defender a participação dos trabalhadores nas discussões que impactam seu futuro. O dirigente escreve que “a voz do trabalhador não será calada” e que a entidade continuará buscando diálogo, apresentando argumentos e representando as milhares de famílias ligadas à cadeia produtiva do tabaco.

Foto: Bruno Pedry/Nascimento MKT/Divulgação | Fonte: Assessoria
19/11/2025 0 Comentários 56 Visualizações
Política

Sindicato busca diálogo na COP-11 por meio da Embaixada do Brasil

Por Jonathan da Silva 19/11/2025
Por Jonathan da Silva

Representantes dos trabalhadores da indústria do tabaco conseguiram, nesta terça-feira (18), abrir um canal de diálogo com a delegação brasileira na 11ª Conferência das Partes para o Controle do Tabaco (COP-11), em Genebra, ao recorrerem à Embaixada do Brasil para solicitar acesso às informações e aos debates dos quais estavam excluídos. A embaixada agendou reuniões para quarta e quinta-feira, dias 19 e 20, das 9h às 11h, no consulado, como forma de permitir que a comitiva apresente seus posicionamentos e receba os encaminhamentos discutidos nas sessões oficiais.

As reuniões envolverão integrantes do consulado que acompanham a COP-11 e que, ao retornarem das sessões, irão relatar os pontos debatidos no dia anterior. Para o grupo de trabalhadores, a interlocução representa um primeiro passo para estabelecer transparência e garantir espaço mínimo de escuta. “Não estamos aqui para obstruir o debate. Estamos aqui para defender o direito de participar das discussões que afetam diretamente o sustento de trabalhadores e milhares de famílias brasileiras, que trabalham incansavelmente, muitas vezes começando de madrugada”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Stifa), Éder Rodrigues.

Agradecimento ao embaixador

A comitiva agradeceu ao embaixador Tovar da Silva Nunes por receber os representantes da delegação brasileira e por conduzir a abertura do espaço de diálogo para os próximos dois dias. Rodrigues avaliou o gesto como relevante para ampliar a transparência e permitir que a categoria apresente sua visão sobre temas que podem impactar trabalhadores. “Nossa base representa trabalhadores presentes em toda a cadeia produtiva. O diálogo com o consulado é um caminho para explicar a realidade dos municípios e mostrar os impactos sociais e econômicos que a conferência precisa considerar com responsabilidade”, expressou o presidente do Stifa.

Compromisso da categoria

Segundo o sindicato, a presença dos trabalhadores em Genebra reforça o compromisso do setor em contribuir com os debates internacionais a partir de uma perspectiva social. “Seguiremos firmes para apresentar dados reais e defender a dignidade dos trabalhadores. Não queremos ser espectadores de decisões que definem o nosso futuro. Viemos representar o trabalhador brasileiro e mostrar que ele precisa ser ouvido”, concluiu Rodrigues.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
19/11/2025 0 Comentários 58 Visualizações
Variedades

Delegação da Fentitabaco busca diálogo na COP-11

Por Jonathan da Silva 19/11/2025
Por Jonathan da Silva

A Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo (Fentitabaco) iniciou, nesta quarta-feira (19), primeiro dia de agendas da COP-11 em Genebra, reuniões com o embaixador do Brasil e com o chefe da Divisão de Saúde Global do Ministério das Relações Exteriores, Igor Barbosa, para discutir o andamento da conferência e reforçar a necessidade de participação dos trabalhadores nos debates oficiais. As conversas ocorreram diante das incertezas do evento e tiveram como objetivo garantir abertura para diálogo.

Segundo o presidente da federação, Rangel Marcon, os encontros serviram para apresentar demandas e reforçar o papel dos trabalhadores na cadeia produtiva. Marcon afirmou que, nas discussões, o grupo destacou que o setor depende não apenas de fatores econômicos, mas também sociais e humanos. “A avaliação é de que a COP-11 precisa olhar para a base da cadeia com responsabilidade e coerência, reconhecendo que é nos municípios e nas fábricas que a produção realmente acontece”, comentou o dirigente.

Marcon afirmou que o diálogo deve se tornar um compromisso efetivo. “Nós queremos um diálogo responsável e transparente. Não viemos buscar palco, viemos cobrar respeito à categoria que movimenta essa cadeia todos os dias”, destacou o presidente da entidade, que ressaltou que ouvir os trabalhadores significa compreender impactos diretos das decisões na vida de milhares de famílias que dependem da atividade.

Próximos passos internacionais

A federação projeta participar, em 2026, da conferência voltada ao trabalho da Organização Internacional do Trabalho, também em Genebra, para discutir o impacto de futuras regulamentações no emprego no Brasil. O objetivo é assegurar presença institucional dos trabalhadores e defender espaço de debate sobre efeitos das políticas na atividade. “A Federação já iniciou articulações para viabilizar a participação nesse fórum, com foco em uma pauta central: voz ativa nas decisões que podem comprometer postos de trabalho em todo o país”, afirmou Marcon.

O presidente acrescentou que a presença do grupo na COP-11 reforça a intenção de representar os trabalhadores com equilíbrio e responsabilidade. Ele afirmou que decisões sobre o setor devem considerar o papel de quem atua diariamente na produção e que a entidade busca manter diálogo permanente e técnico, com o objetivo de proteger postos de trabalho e valorizar a atividade.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
19/11/2025 0 Comentários 70 Visualizações
Política

Mesmo sem acesso, comitiva do tabaco vai à COP 11 em Genebra

Por Jonathan da Silva 14/11/2025
Por Jonathan da Silva

Uma comitiva formada por parlamentares, representantes do executivo de municípios produtores de tabaco e entidades da cadeia produtiva da região sul embarca neste sábado, 15 de novembro, para Genebra, na Suíça, onde acompanhará a 11ª Conferência das Partes (COP 11) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, realizada de 17 a 22 de novembro. O grupo viaja mesmo sem acesso às sessões oficiais, com o objetivo de monitorar a atuação da delegação brasileira e defender a manutenção da produção nacional, conforme previsto na declaração interpretativa assinada pelo governo federal ao aderir ao tratado.

Segundo o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, a viagem busca representar os trabalhadores envolvidos no setor. “Estamos levando conosco a voz de 533 mil pessoas envolvidas com essa atividade no meio rural e outras 44 mil nas indústrias. É o meio de sustento destes cidadãos brasileiros que estaremos defendendo, mesmo que nos bastidores”, afirmou o dirigente.

Thesing lembra que, assim como em conferências anteriores, representantes eleitos, entidades e imprensa não podem participar dos debates. “A falta de transparência e diálogo são marcas de um tratado que não tem mais se preocupado apenas com a saúde pública, mas que avança para erradicar a produção de tabaco”, expressou o presidente da entidade.

Panorama da produção nacional

O Brasil ocupa a segunda posição mundial na produção de tabaco, atrás da China. A região sul concentra os principais indicadores do setor, com 525 municípios produtores, 138 mil produtores rurais e 44 mil empregos diretos nas indústrias. A safra 2024/25 registra 310 mil hectares plantados, 720 mil toneladas produzidas e R$ 14,6 bilhões em receita para os produtores. Em 2024, foram exportadas 447 mil toneladas, gerando US$ 2,89 bilhões em divisas e R$ 18,8 bilhões em impostos. Para Thesing, esses números “destacam a importância estratégica do tabaco para a economia do sul do Brasil”.

Quem integra a delegação

A comitiva inclui representantes de entidades como o presidente do Stifa, Éder Rodrigues; o diretor-executivo da Abifumo, Edimilson Alves; o presidente da Amprotabaco e prefeito de Vera Cruz, Gilson Becker; o secretário da Afubra, Marco Dornelles; o diretor executivo do Sinditabaco Bahia, Marcos Augusto Souza; o presidente da Fentitabaco, Rangel Marcon; o vice-presidente da Afubra, Romeu Schneider; e o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing.

Entre os representantes dos governos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos; o secretário estadual da Agricultura do RS, Edivilson Brum; o chefe de gabinete da pasta, Joel Maraschin; o diretor-geral da SDR, Romano Scapin; e o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti.

A delegação conta ainda com os deputados federais Afonso Hamm (PP), Dilceu Sperafico (PP), Heitor Schuch (PSB), Marcelo Moraes (PL), Rafael Pezenti (MDB), Zé Neto (PT) e Zé Rocha (UNIÃO), além dos deputados estaduais do Rio Grande do Sul Airton Artus (PDT), Dimas Costa (PSD), Marcus Vinícius (PP), Pedro Pereira (PSDB), Silvana Covatti (PP) e Zé Nunes (PT).

Também integram o grupo o prefeito de Mafra, Emerson Maas (MDB); o prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa (PDT); e o secretário de Desenvolvimento Rural de Venâncio Aires, Ricardo Landim.

Foto: Felipe Krause/Pixel18dezoito/Divulgação | Fonte: Assessoria
14/11/2025 0 Comentários 91 Visualizações
Política

SindiTabaco questiona Conicq e pede diálogo na COP 11

Por Jonathan da Silva 13/11/2025
Por Jonathan da Silva

Às vésperas da 11ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP 11), que ocorrerá de 17 a 22 de novembro, em Genebra, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) manifestou preocupação com o posicionamento da delegação brasileira e criticou declarações recentes da secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro (Conicq), Dra. Vera Luiza da Costa e Silva. A entidade afirma que há falta de transparência nas discussões e alerta para riscos à cadeia produtiva que envolve agricultores, municípios e indústrias do setor.

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, afirmou que há um descompasso entre o discurso da Conicq e as propostas que o governo brasileiro prepara para apresentar na conferência. Segundo ele, as intenções de proteção aos produtores não correspondem ao conteúdo debatido internamente. “Se há um interesse real de proteção aos produtores, perguntaria à Dra. Vera por que no passado o Brasil já propôs reduzir área plantada e proibir assistência técnica, que nós sabemos que é o grande pilar que mantém o Brasil líder no mercado mundial de tabaco”, questionou o dirigente.

Thesing lembrou que, na COP 10, realizada no Panamá, a fala de abertura do Brasil sugeriu a substituição do tabaco, o que teria causado mal-estar político. “O que vemos é que a narrativa construída aqui no Brasil é uma, mas na prática as proposições levadas para as conferências impactam diretamente toda a cadeia produtiva. E é exatamente por isso que eles não permitem o acesso ao local do evento, nem mesmo como ouvintes”, afirmou o presidente da entidade.

Restrição de participação e diálogo limitado

O dirigente apontou que a justificativa para o banimento de representantes da indústria e de produtores nas conferências é baseada no Artigo 5.3 da Convenção-Quadro, que prevê a proteção das políticas públicas contra interferências de interesses comerciais. Para ele, essa interpretação tem restringido o diálogo democrático. “O Brasil, enquanto segundo maior produtor de tabaco global e maior exportador, deveria manter diálogo permanente com governos locais e entidades representativas dos produtores. Mas o que temos visto, COP após COP, são deputados e prefeitos de grandes municípios produtores e até mesmo a imprensa de áreas produtoras de tabaco, impedidas de acessar o local”, comentou Thesing.

O presidente da entidade destacou ainda que, em maio deste ano, representantes do setor se reuniram com o embaixador do Brasil em Genebra, que teria se comprometido a promover momentos de diálogo durante a COP 11. “Esperamos que ao menos esse compromisso seja cumprido”, afirmou o dirigente.

Questões ambientais e filtros de cigarro

O SindiTabaco também contestou a vinculação da pauta ambiental à discussão sobre filtros de cigarro. Segundo Thesing, o setor já cumpre rigorosamente a legislação ambiental brasileira, incluindo a logística reversa de resíduos. “Usar esse tema como argumento para proibição de filtros seria uma distorção e traria consequências graves. Retirar o filtro significaria entregar de vez ao mercado ilegal a produção de cigarros, uma vez que o crime organizado não deixaria de fabricá-los sem filtros”, avaliou o dirigente.

Impacto econômico e diversificação

A entidade reforçou que a diversificação das propriedades rurais é incentivada pela indústria desde 1985 e que o tabaco continua sendo uma cultura essencial para a renda das famílias rurais. De acordo com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), na safra 2024/25 os produtores de tabaco geraram R$ 24,7 bilhões em produtos agropecuários, sendo 59% provenientes do tabaco e 41% de atividades diversificadas.

Ainda conforme a entidade, a renda de um hectare de tabaco equivale à de 7,85 hectares de soja, o que demonstra sua relevância econômica. “O tabaco garante renda, emprego e desenvolvimento a milhares de famílias. O que precisamos é de políticas públicas que reconheçam essa importância e que não prejudiquem os agricultores com decisões tomadas sem diálogo”, concluiu Thesing.

Foto: Felipe Krause/Pixel18dezoito/Divulgação | Fonte: Assessoria
13/11/2025 0 Comentários 87 Visualizações
Política

Amprotabaco defende cadeia produtiva do tabaco em reunião da Conicq

Por Jonathan da Silva 03/09/2025
Por Jonathan da Silva

A Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco) defendeu a importância socioeconômica da produção legal de tabaco durante a Reunião Aberta da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq) realizada nesta terça-feira (2), em Brasília. O encontro, realizado na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), integra as etapas preparatórias para a 11ª Conferência das Partes (COP-11), que ocorrerá em novembro, em Genebra, na Suíça.

A entidade foi representada pelo presidente Gilson Becker, pelo vice-presidente em Santa Catarina, Emerson Maas, e pelo secretário executivo, Vinícius Pegoraro. Em sua fala, o presidente destacou que a Amprotabaco cumpre o papel de dar visibilidade à cadeia produtiva. “Não defendemos o consumo de cigarros, mas sim a produção agrícola legal, a economia que dela resulta e a dignidade dos produtores rurais que têm no tabaco sua principal fonte de renda. Essa atividade representa oportunidades no campo, empregos nas indústrias, arrecadação nos municípios e desenvolvimento em diferentes níveis da sociedade”, afirmou Becker.

Segundo o líder da entidade, a cultura do tabaco sustenta mais de 500 municípios brasileiros e envolve diretamente mais de 130 mil famílias agricultoras.

Relevância econômica e social

Becker ressaltou que o tabaco brasileiro é produzido de forma regulada e ambientalmente controlada, assegurando renda estável e qualidade de vida. “Não se trata de apologia, mas de realidade: onde há produção de tabaco, há crescimento econômico e inclusão social. O Brasil precisa compreender a dimensão desse setor, que lidera mundialmente em exportações e mantém vivas regiões inteiras”, pontuou o dirigente.

O presidente também destacou que a atividade contribui para fixar jovens no campo e ampliar o acesso a serviços como educação e saúde em áreas rurais.

Compromisso da Amprotabaco

Ao final da reunião, Becker reiterou o compromisso da entidade em defender o setor nas discussões internacionais. “Seguiremos unidos para mostrar a verdade, valorizar o desenvolvimento regional e defender as pessoas que vivem da terra. É por elas que continuaremos lutando, com coragem e presença, para que essa cadeia seja respeitada e mantida viva para as próximas gerações. Onde há tabaco, há dignidade, há trabalho, há futuro”, destacou o líder da Amprotabaco.

A reunião contou com a presença da presidente da Conicq, doutora Vera Lúcia da Costa e Silva, além de outros membros da comissão.

O que é a COP-11

A Conferência das Partes (COP) é o órgão deliberativo máximo da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), tratado internacional de saúde pública da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Brasil, como signatário, participa do encontro para definir estratégias de implementação da convenção. A 11ª edição será realizada entre 17 e 22 de novembro de 2025, em Genebra, reunindo representantes de diversos países para debater medidas de controle e regulação do tabaco.

Foto: Amprotabaco/Divulgação | Fonte: Assessoria
03/09/2025 0 Comentários 154 Visualizações
Variedades

Setor do tabaco projeta COP 11 e impacto do tarifaço dos EUA

Por Jonathan da Silva 17/07/2025
Por Jonathan da Silva

Representantes da cadeia produtiva do tabaco se reuniram nesta quarta-feira (16) para a 76ª sessão da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, em formato híbrido, com foco na preparação para a 11ª Conferência das Partes (COP 11) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), que será realizada entre 17 e 22 de novembro, em Genebra, na Suíça. O encontro também avaliou o cenário atual das exportações brasileiras, especialmente após o novo pacote tarifário anunciado por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

O setor busca entender qual será a posição que o Brasil levará à COP 11, considerando que o país é o segundo maior produtor e o maior exportador mundial de tabaco. A agenda provisória do evento inclui temas como medidas futuras de controle do tabaco (Art. 2.1), responsabilização jurídica da indústria (Art. 19), impactos ambientais e de saúde (Art. 18), regulamentação de conteúdo e divulgação de produtos (Art. 9 e 10), além da proteção das políticas públicas contra interesses da indústria (Art. 5.2 e 5.3).

A Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq), responsável por formular a posição oficial do Brasil, ainda não se manifestou. Representantes do setor demonstraram preocupação com a possibilidade de exclusão dos debates, como avaliam que aconteceu em conferências anteriores, quando membros da cadeia produtiva e a imprensa regional não puderam acompanhar as discussões.

O presidente da Câmara Setorial, Romeu Schneider, destacou a posição do embaixador Tovar Nunes durante recente visita de representantes do setor à Genebra. Segundo Schneider, Nunes se comprometeu a manter o diálogo e a realizar reuniões diárias de briefing para atualizar o setor sobre os temas discutidos.

As consequências do “tarifaço”

Também no encontro, o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, apresentou os números das exportações brasileiras de tabaco no primeiro semestre de 2025. Dados do ComexStat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, indicam que o país exportou 206,5 mil toneladas e US$ 1,36 bilhão entre janeiro e junho — crescimento de 5,77% em volume e 9,5% em valor, em relação ao mesmo período de 2024. Os principais destinos foram China, Bélgica, Indonésia, Estados Unidos, Turquia e Emirados Árabes Unidos.

Thesing também comentou o impacto da tarifa de 50% recentemente anunciada pelos Estados Unidos para as exportações brasileiras. “No último ano embarcamos US$ 255 milhões e quase 40 mil toneladas aos Estados Unidos. Anualmente, o mercado americano representa, em média, 9% de todos os embarques, o que é significativo. Tendo em vista a demanda de tabaco ao redor do mundo, acreditamos que é possível realocar o produto para outros destinos, mas claro que este não é o cenário ideal, considerando a ruptura logística que teremos. Há de se considerar que o tabaco está neste momento comercializado e dentro das empresas sendo processado. Ou seja, uma parte significativa ainda não foi embarcada”, pontuou o dirigente.

Apesar das restrições, Thesing demonstrou expectativa por uma resolução diplomática. “Ambas as nações saem perdendo. Estamos confiantes de que teremos uma negociação em torno do tema”, expressou o presidente da entidade. Somente no primeiro semestre, o Brasil embarcou 19 mil toneladas de tabaco para os Estados Unidos, com retorno de US$ 129 milhões.

Foto: Banco de imagens/SindiTabaco/Divulgação | Fonte: Assessoria
17/07/2025 0 Comentários 246 Visualizações
Política

Mobilização em Brasília defende cadeia produtiva do tabaco antes da COP-11

Por Jonathan da Silva 09/07/2025
Por Jonathan da Silva

A cadeia produtiva do tabaco reuniu lideranças políticas, produtores e entidades do setor na manhã desta quarta-feira (9), em uma audiência pública no Auditório Freitas Nobre, na Câmara dos Deputados, em Brasília. O encontro, promovido pela Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco), teve como objetivo defender a importância econômica, social e cultural do cultivo e articular uma posição equilibrada da delegação brasileira durante a 11ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP-11), que ocorrerá em novembro, em Genebra, na Suíça.

O presidente da Amprotabaco, Gilson Becker, afirmou que o movimento busca o reconhecimento do papel estratégico da cultura do tabaco na economia rural e a descriminalização da atividade. “Estamos falando de uma produção que viabiliza a permanência das famílias no campo. A presença maciça de entidades, prefeitos, vereadores e deputados comprova a força da nossa pauta”, ressaltou Becker.

O secretário estadual da Agricultura do Rio Grande do Sul, Edivilson Brum, destacou que o estado terá participação na delegação oficial do Brasil na COP-11. “O Governo do Estado estará presente na delegação brasileira na COP-11. Nosso interesse é deixar esta cadeia viva. São mais de 60% dos municípios do nosso estado que dependem da agricultura, e boa parte vive do tabaco”, afirmou Brum.

Desafios e impactos econômicos

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, defendeu ações mais efetivas para contrapor a narrativa contrária ao setor. “É preciso reagir à narrativa anti-tabaco, que hoje tem mais força. Temos 509 municípios e precisamos transformar esse potencial em um fórum positivo do setor. Reclamar menos e fazer mais”, pontuou Thesing.

O presidente da Câmara Setorial do Tabaco, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Romeu Schneider, avaliou que a cadeia produtiva perdeu espaço nos debates internacionais. “A Convenção-Quadro nunca nos ouviu. É preciso lembrar que, mesmo com ela em vigor desde 2005, o número de consumidores aumentou”, afirmou Schneider, que também é vice-presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).

O diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Edimilson Alves, ressaltou os impactos fiscais do contrabando. “O governo federal perdeu mais de R$ 100 bilhões em arrecadação de impostos nos últimos 10 anos com o cigarro contrabandeado. Esta união precisa continuar e ser ampliada para justamente combater esta situação”, expressou Alves.

Projeto de Lei sobre relevância do tabaco

Durante a audiência, o deputado estadual Marcus Vinícius (PP) apresentou a minuta de um Projeto de Lei que reconhece o tabaco como atividade de relevante interesse econômico, social e cultural nos municípios. A proposta prevê que a cultura seja considerada estratégica no planejamento público e garanta políticas de crédito, assistência técnica e valorização das famílias produtoras. O texto também propõe incentivo à formação de parcerias com cooperativas, sindicatos, associações e instituições de pesquisa.

Presenças no encontro

O evento contou com a participação dos deputados estaduais Marcus Vinícius e Airton Artus (RS) e Anibelli Neto (PR), e dos deputados federais Alceu Moreira, Heitor Schuch, Rafael Pezenti, Sérgio Souza, Covatti Filho, Lucas Redecker e Afonso Hamm. Também estiveram presentes prefeitos, vereadores, lideranças rurais e representantes de entidades do setor.

Foto: Rodrigo Nascimento/Nascimento MKT/Divulgação | Fonte: Assessoria
09/07/2025 0 Comentários 262 Visualizações
Política

Audiência no Congresso nesta quarta debate futuro da cadeia produtiva do tabaco

Por Jonathan da Silva 07/07/2025
Por Jonathan da Silva

A Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco) promove uma audiência pública no Congresso Nacional, em Brasília, nesta quarta-feira, 9 de julho, para discutir o posicionamento oficial do Brasil na 11ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP-11), que será realizada em novembro, em Genebra, na Suíça. O evento na capital federal será realizado das 9h ao meio-dia no Auditório Freitas Nobre, na Câmara dos Deputados.

A audiência será conduzida pelo presidente da Amprotabaco e prefeito de Vera Cruz, Gilson Becker (PSB), que apresentará dados sobre a cadeia produtiva e a relevância do setor para a economia e o emprego. “Precisamos clareza sobre a posição do Brasil e garantir que a cadeia produtiva tenha assento nas discussões que impactam diretamente quem planta, processa e comercializa o tabaco”, afirmou Becker. A mobilização tem apoio dos deputados federais Rafael Pezenti (MDB/SC), autor do requerimento da audiência, e Heitor Schuch (PSB/RS).

Participação de autoridades e lideranças

A expectativa da Amprotabaco é reunir prefeitos, vereadores e lideranças dos mais de 500 municípios produtores do sul do Brasil e da Bahia. Becker ressaltou que o envolvimento das cidades é essencial para sensibilizar o Itamaraty, responsável pela representação brasileira na COP-11. “A COP-11 definirá diretrizes que afetam diretamente o campo, a indústria e a arrecadação dos municípios. É inadmissível que essas decisões ocorram sem transparência ou escuta de quem vive a realidade da produção”, destacou o dirigente.

Entre os temas que estarão em debate estão a regulação de dispositivos eletrônicos para fumar e produtos com tabaco aquecido. “Queremos saber qual será a postura do Brasil diante de um cenário em que a informalidade avança e as regras internacionais se tornam, na prática, compromissos nacionais”, pontuou Becker.

São esperados representantes dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Relações Exteriores; Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, além da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), do SindiTabaco da Bahia, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), dos governos estaduais e das assembleias legislativas dos estados produtores.

Tabaco lidera exportações do agronegócio gaúcho

No primeiro trimestre de 2025, o tabaco foi o principal produto de exportação do agronegócio gaúcho, movimentando US$ 660,3 milhões em vendas externas, segundo dados da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do Rio Grande do Sul. O volume representa aumento de 7,9% em relação ao mesmo período de 2024 e superou as exportações de carnes, soja e cereais.

De acordo com o presidente da Amprotabaco, a produção e o processamento de tabaco lideraram também a geração de empregos formais no campo, com mais de 10 mil postos de trabalho. “Esses números comprovam o papel estratégico do tabaco para a economia regional. Geramos divisas, movimentamos o comércio local e garantimos renda a milhares de famílias que dependem diretamente da atividade”, ressaltou Becker.

Perguntar ao ChatGP
Foto: Bruno Pedry/Nascimento MKT/Divulgação | Fonte: Assessoria
07/07/2025 0 Comentários 220 Visualizações
Variedades

Amprotabaco convoca audiência para discutir posição do Brasil na COP-11

Por Jonathan da Silva 16/06/2025
Por Jonathan da Silva

A Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco) realizará uma audiência pública no dia 9 de julho, no Plenário do Anexo II da Câmara dos Deputados, em Brasília, para discutir o posicionamento oficial do Brasil na 11ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP-11), que será realizada em novembro, em Genebra, na Suíça. A mobilização, liderada pela entidade, contará com a participação de prefeitos, vereadores e representantes da cadeia produtiva do tabaco dos três estados do sul do país e da Bahia.

De acordo com o presidente da Amprotabaco, Gilson Becker, o objetivo é cobrar transparência sobre o posicionamento do Brasil e garantir que representantes do setor produtivo tenham acesso às discussões da conferência promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Precisamos ter certeza de qual será a posição do Brasil durante a realização da COP-11, assim como garantir que o setor produtivo, representado pelos municípios, indústria e produtores, tenha oportunidade de acompanhar a realização da conferência”, afirmou o dirigente da entidade.

Produtos com tabaco aquecido e dispositivos eletrônicos preocupam

Entre os temas de interesse da cadeia produtiva que devem ser debatidos na conferência estão a regulamentação dos produtos com tabaco aquecido e dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs). “São questões que têm impacto direto na região, pois estão ligadas à venda de produtos irregulares e ilegais no Brasil. Queremos saber como será a participação do país durante a COP, pois tudo que se decide neste momento passa a valer como regra nos países que participam da convenção”, pontuou Becker.

Participação de ministérios e entidades

A audiência pública foi proposta à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, a partir de requerimento do deputado federal Rafael Pezenti (MDB-SC). A mobilização começará ainda na manhã da quarta-feira, 9 de julho, com encontros entre lideranças das regiões produtoras.

Estão previstas as participações dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; das Relações Exteriores; e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Também devem participar representantes da Câmara Setorial do Tabaco, da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), dos sindicatos SindiTabaco-RS e SindiTabaco-BA, da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), dos governos estaduais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além das Assembleias Legislativas dos três estados do sul.

Foto: Bruno Pedry/Nascimento MKT/Divulgação | Fonte: Assessoria
16/06/2025 0 Comentários 230 Visualizações

Edição 301 | Nov 2025

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