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contrabando

Política

Assembleia Legislativa debate combate ao contrabando de cigarros e DEFs

Por Jonathan da Silva 30/09/2025
Por Jonathan da Silva

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul realizou uma reunião de trabalho da Subcomissão de Defesa do Setor do Tabaco e Acompanhamento da COP 11 nesta segunda-feira (29), em Porto Alegre, para discutir o agravamento do mercado ilegal de cigarros e a ausência de regulamentação dos dispositivos eletrônicos para fumar. O encontro reuniu representantes de órgãos de segurança, fiscalização, lideranças políticas, entidades de classe e produtores para avaliar medidas de enfrentamento ao problema.

Participaram do debate representantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Brigada Militar, Ministério Público Estadual e Receita Estadual. As instituições apresentaram ações voltadas ao combate ao contrabando, falsificação, descaminho, roubo de cargas, comércio ilegal e fabricação clandestina de cigarros.

O deputado estadual Marcus Vinicius (PP), proponente da reunião, afirmou que o mercado ilegal tem crescido e atinge diretamente os produtores. “Defendemos o setor econômico que tem presença muito forte no Rio Grande do Sul, um setor lícito, pagador de impostos e que envolve famílias produtoras. O contrabandista é concorrente também dos produtores. Opera nas sombras, sem normas trabalhistas, sem cuidados ambientais e, por isso, oferecendo produto a baixo custo”, declarou o parlamentar.

Impacto na economia e no setor produtivo

O secretário estadual da Agricultura, Edivilson Brum, participou da atividade e destacou a relevância do tabaco para a geração de emprego e renda. “Não se termina com o tabagismo terminando com o produtor de tabaco”, afirmou o titular da pasta. Brum ainda apontou a preocupação com a facilidade de acesso a produtos ilegais e lembrou que a cultura do tabaco tem garantido renda em regiões afetadas por problemas climáticos.

Por sua vez, o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, ressaltou os prejuízos ao estado. “O contrabando é um problema de muitos anos que compromete empregos e renda para o setor, mas também provoca perdas bilionárias ao Estado brasileiro, tanto em termos de arrecadação tributária quanto em impacto direto na economia formal”, enfatizou o dirigente.

Alta carga tributária como desafio

Dados apresentados pela Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) apontaram que o mercado ilegal já responde por 32% dos cigarros vendidos no Brasil, movimentando cerca de R$ 34 bilhões ao ano. As perdas fiscais acumuladas em 12 anos chegaram a R$ 105 bilhões, sendo R$ 9 bilhões apenas em 2024.

A diferença de carga tributária foi destacada como fator central: enquanto os cigarros brasileiros pagam entre 70% e 90% em impostos, no Paraguai a tributação é de 13%. O país vizinho produz 50 bilhões de cigarros por ano, dos quais 96% têm destino ao contrabando, principalmente para o Brasil.

Dispositivos eletrônicos de fumar

O debate também abordou os dispositivos eletrônicos de fumar, mercado dominado pelo contrabando em razão da falta de regulamentação. Segundo o Ipec (2024), o Brasil tem cerca de 4 milhões de usuários desses produtos. Estimativas da USP (2024) indicam que a ausência de marco regulatório deve gerar perda de R$ 10,5 bilhões em arrecadação somente em 2025.

De acordo com estudo da FIEMG (2024), a regulamentação poderia criar até 124,5 mil empregos no país, abrangendo áreas produtivas, logísticas e comerciais.

Próximos encontros da Subcomissão

  • 2 de outubro, às 14h – Canguçu, Câmara Municipal de Vereadores
    Tema: Agricultura familiar e diversificação de renda

  • 3 de outubro, às 9h – São Lourenço do Sul, Restaurante do Sindicato Rural
    Tema: Estratégias de valorização da produção e comércio internacional

  • 8 de outubro, às 14h – Porto Alegre, Assembleia Legislativa do RS
    Tema: Apresentação e aprovação do relatório

Foto: Eliana Stülp Kroth/Divulgação | Fonte: Assessoria
30/09/2025 0 Comentários 150 Visualizações
Política

SindiTabaco cobra aplicação de lei anti-contrabando

Por Jonathan da Silva 19/09/2025
Por Jonathan da Silva

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, participou de uma reunião para tratar da aplicação da Lei nº 16.326/2025 nesta quinta-feira (18), no Palácio Piratini, em Porto Alegre. A legislação, de autoria do deputado estadual Elton Weber (PSB) e aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS), estabelece sanções administrativas e restrições a empresas envolvidas com produtos ilícitos, com foco nos setores do tabaco e do vinho, que sofrem prejuízos com o mercado ilegal.

O encontro contou com a presença do secretário da Casa Civil estadual, Artur Lemos, de representantes das Secretarias da Fazenda e da Segurança Pública, da Procuradoria-Geral do Estado, além de entidades como a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), o Instituto Consevitis-RS e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag-RS).

Para o SindiTabaco, a regulamentação e a efetiva implementação da nova lei são fundamentais no enfrentamento à concorrência desleal. “Temos sido, há anos, duramente impactados pelo contrabando, que compromete empregos, renda e a sustentabilidade da cadeia produtiva formal. Por isso, consideramos fundamental a união de esforços para assegurar a efetividade dessa nova legislação”, afirmou o presidente Thesing.

Impacto do contrabando no Brasil

Dados do Ipec (2024) apresentados na reunião mostram que o mercado ilegal representa 32% do total de cigarros comercializados no país, movimentando cerca de R$ 34 bilhões ao ano. A evasão fiscal resultante alcançou R$ 105 bilhões nos últimos 12 anos, sendo R$ 9 bilhões somente em 2024. A diferença de tributação entre Brasil e Paraguai é apontada como um dos fatores que alimentam o problema: enquanto os produtos paraguaios têm carga tributária de 13%, no Brasil ela varia entre 70% e 90%. Na avaliação da entidade, essa disparidade gera uma diferença de preços significativa, estimulando o consumo de produtos ilícitos.

Produção no Paraguai

O Paraguai produz 50 bilhões de cigarros por ano, dos quais apenas 2 bilhões são consumidos internamente. O restante é destinado principalmente ao contrabando, com o Brasil absorvendo mais de 30 bilhões de unidades. O preço médio do cigarro legal no Brasil em 2024 foi de R$ 8,13, contra R$ 5,21 no mercado ilegal — diferença de 56%. No segmento de baixo preço, a diferença chegou a R$ 1,56 em 2025, favorecendo o acesso aos produtos contrabandeados pelas camadas mais vulneráveis da população.

Novos desafios

O combate ao contrabando enfrenta limitações adicionais, como o corte de R$ 708 milhões no orçamento federal destinado ao combate ao crime organizado em 2024, o que enfraquece a fiscalização em fronteiras e cidades. O país perde anualmente mais de R$ 500 bilhões com contrabando de diversos produtos. Thesing destacou ainda o avanço de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), cujo mercado é 100% dominado pelo contrabando. “Soma-se a isso o crescimento de novos desafios, como o mercado de dispositivos eletrônicos para fumar, que hoje é 100% dominado pelo contrabando, já que esses produtos não são regulamentados nem tributados no Brasil, ao passo que seu consumo aumenta anualmente”, pontuou o presidente do SindiTabaco.

Potenciais da regulamentação dos DEFs

Segundo dados do Ipec (2024), mais de 3 milhões de brasileiros já utilizam os DEFs. A ausência de regulamentação traz perdas econômicas e de arrecadação. Estudo da FIEMG (2024) estima que a regularização do setor poderia gerar 124,5 mil novos empregos em todo o país, abrangendo desde a produção até logística, comércio e fiscalização. Já dados da USP (2024) apontam que o Brasil deve deixar de arrecadar R$ 10,5 bilhões em 2025 pela falta de um marco regulatório.

Reflexos na economia

Para Thesing, a regulamentação pode trazer efeitos diretos para as contas públicas. “Esse montante representa uma perda expressiva para os cofres públicos, com reflexos diretos na capacidade de investimento em áreas essenciais como saúde, educação e segurança pública. Portanto, a regulamentação não é apenas uma medida de controle sanitário ou legal; ela se apresenta como uma ferramenta estratégica de desenvolvimento econômico, capaz de fomentar empregos, recuperar receitas fiscais e reduzir o espaço ocupado pelo mercado ilegal no país”, concluiu o presidente do SindiTabaco.

Foto: Eliana Stülp Kroth/Divulgação | Fonte: Assessoria
19/09/2025 0 Comentários 207 Visualizações
Política

Assembleia aprova projeto que endurece punição contra venda de produtos ilegais

Por Jonathan da Silva 09/07/2025
Por Jonathan da Silva

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) aprovou nesta terça-feira (8) o Projeto de Lei 172/2024, que aumenta as sanções administrativas a estabelecimentos que comercializam produtos contrabandeados, falsificados ou adulterados no estado. A proposta, de autoria do deputado estadual Elton Weber (PSB), recebeu apoio da Fecomércio-RS, que sugeriu uma emenda para ampliar o alcance das restrições.

O projeto estabelece multa de 200 UPF-RS (Unidade Padrão Fiscal do Rio Grande do Sul, índice utilizado para corrigir valores de taxas, tributos e multas no estado), apreensão dos produtos e advertência sobre possível suspensão da inscrição estadual na primeira infração. Em caso de reincidência, a multa sobe para 400 UPF-RS, com nova apreensão e interdição do estabelecimento. A cassação da inscrição estadual no cadastro de contribuintes do ICMS também poderá ocorrer. Sócios e administradores responderão solidariamente pelas multas na primeira ocorrência.

Originalmente, o texto contemplava cigarros e assemelhados, vinhos e espumantes. Com a emenda proposta pela Fecomércio-RS, todas as bebidas passam a integrar a lista de itens fiscalizados.

Objetivo é combater ilegalidades e proteger consumidores

O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, destacou que a medida atende a múltiplos objetivos. “É uma conquista importante em diferentes sentidos. As sanções ajudam a combater a comercialização de itens que podem ser nocivos à saúde das pessoas; combatem a concorrência desleal entre empresas que cumprem com as suas obrigações fiscais e tributárias e aquelas que comercializam mercadorias contrabandeadas irregularmente; e também deixam de alimentar a chamada economia subterrânea, que se configura por meio da sonegação de impostos, evasão de contribuições previdenciárias e descumprimento de normas trabalhistas”, afirmou o dirigente.

Fiscalização e órgãos responsáveis

A fiscalização das novas regras, após sanção do projeto, será realizada por órgãos de defesa do consumidor, vigilância sanitária e Receita Estadual.

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
09/07/2025 0 Comentários 213 Visualizações
Business

SindiTabaco expõe cenário do setor em audiência pública

Por Gabrielle Pacheco 23/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) participou de audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul para debater a política do preço do tabaco e o cenário do setor. Presidida pelo deputado Elton Weber, a audiência contou com a participação de empresas, produtores e deputados estaduais da Região Sul.

Em sua fala, o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, lembrou os participantes que o SindiTabaco não participa de temas como preço e comercialização do tabaco. “Isso é feito diretamente entre empresas e produtores, mas me foi solicitado para contextualizar o cenário do setor no Brasil e no mundo e quero reforçar a importância da participação política na proteção deste setor produtivo. Preservar os empregos, a renda e as divisas precisa ser o grande objetivo”, comentou o executivo.

Segundo Schünke, está havendo uma redução gradual do consumo de cigarros, mas mesmo assim cerca de 5,3 trilhões de cigarros são consumidos anualmente. Na área da produção, 5 milhões de toneladas de tabaco são produzidas no mundo, cerca de 600 a 650 mil produzidas somente no Brasil. “A produção precisa estar adequada à demanda. E sempre mantendo a qualidade, a integridade e a sustentabilidade do produto. Nesse sentido, algumas empresas já atuam com a certificação da Produção Integrada do Tabaco”, citou.

Schünke passou alguns números do setor no Brasil e no estado gaúcho. “Para o Rio Grande do Sul, o tabaco é ainda mais importante, considerando que 84% do volume é exportado pelo Porto do Rio Grande”, comentou, citando ainda que as exportações têm apresentado queda em comparação com o ano anterior, especialmente em dólares, o que demonstra uma queda na qualidade do produto.

Outro ponto que afeta a cadeia produtiva do tabaco, o contrabando esteve entre os temas citados pelo executivo.

“A questão do mercado ilegal impacta muito as empresas brasileiras, uma vez que a diferença da carga tributária dos cigarros brasileiros e paraguaios desequilibra a concorrência e estimula o contrabando.”

Schünke afirma ainda que o contrabando contribui para uma significativa evasão fiscal, considerando que o consumo do produto ilegal já supera o produto legal do produto.

Foto: Divulgação | Foto: Assessoria
23/07/2020 0 Comentários 538 Visualizações
Variedades

Cigarros ilegais devem movimentar R$ 818 milhões no RS

Por Gabrielle Pacheco 30/10/2019
Por Gabrielle Pacheco

Pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência aponta que o contrabando continua respondendo pela maior parte dos cigarros consumidos no Rio Grande do Sul: 49% de todos os cigarros que circulam no Estado são contrabandeados do Paraguai. O montante irá movimentar cerca de R$ 818 milhões apenas neste ano.

Esses números representam a participação do cigarro ilegal no mercado gaúcho e podem ser atribuídos a dois fatores: aumento no volume de apreensões e o preço médio do cigarro ilegal ainda muito baixo. Segundo o Ibope, o cigarro ilegal no estado passou de R$ 3,22 para R$ 3,38, enquanto o preço mínimo estabelecido pelo governo para o cigarro legal no Brasil é de R$ 5,00.

Para o presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), Edson Vismona, os dados do Ibope devem ser vistos com bastante atenção, e mostram como o fator financeiro impacta no crescimento do contrabando.

“É fundamental reduzir a principal vantagem dos contrabandistas nessa guerra contra o contrabando: a diferença de preços entre os cigarros legais e aqueles trazidos ilegalmente do Paraguai. O atual sistema tributário penaliza principalmente os consumidores das classes C, D e E, pois o imposto que incide sobre os produtos premium é exatamente o mesmo dos produtos populares” afirma Vismona.

A importância das ações de repressão e apreensão no enfrentamento do contrabando pode ser vista pelos dados recentes da Receita Federal. Entre janeiro e junho deste ano foram apreendidos no Rio Grande do Sul 114 milhões de cigarros – 9% a mais do que no mesmo período em 2018. O cigarro ainda é o principal produto apreendido no Estado (43,8%) e canetas e lápis (33,4%) e vestuário (3,1%) seguem na segunda e terceira posição.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
30/10/2019 0 Comentários 532 Visualizações
Variedades

Estado perde R$ 1,5 bilhão com contrabando de cigarros

Por Gabrielle Pacheco 08/07/2019
Por Gabrielle Pacheco

Os cigarros ilegais atingiram um patamar alarmante em 2018. De acordo com um levantamento feito pelo Ibope cerca de 53% de todos cigarros que circulam no Rio Grande do Sul são contrabandeados, vindos do Paraguai. Esse volume equivale a cerca de R$ 359 milhões que os cofres públicos do estado deixaram de arrecadar em ICMS.

A pesquisa indica também que, pela primeira vez desde 2011, a evasão de impostos no país que deixam de ser recolhidos em função do mercado ilegal de cigarros (R$ 11,5 bilhões) será maior do que a arrecadação (R$ 11,4 bilhões). O valor que deixa de ser arrecadado é 1,6 vez superior ao orçamento da Polícia Federal para o ano, e poderia ser revertido para a construção de 121 mil casas populares ou 6 mil creches.

De 2015 a 2018, o mercado ilegal deste produto no Estado cresceu 40% em volume – atingindo 5,3 bilhões de unidades de cigarros – e 14 pontos percentuais em participação de mercado. De acordo com estimativas da indústria, 63% do aumento do mercado ilegal de cigarros, entre 2014 e 2017, concentraram-se em 10 municípios: Porto Alegre, Caxias do Sul, Rio Grande, Cachoeirinha, Canoas, São Leopoldo, Gravatai, Alvorada, Viamão e Farroupilha.

Segundo dados do Ibope, 83% dos estabelecimentos que vendem cigarros também comercializam o produto contrabandeado, principalmente mercados e mercearias (35%) e bares (39%) – além dos ambulantes.

Dominado por quadrilhas de criminosos, o contrabando de cigarros é fonte de financiamento para outros crimes como o tráfico de drogas, armas e munições. Em 2018, as duas marcas mais vendidas no país são contrabandeadas do Paraguai: Eight, campeã de vendas com 15% de participação de mercado, e Gift, com 12%. Outras duas marcas fabricadas no país vizinho compõe a lista dos 10 cigarros mais vendidos: Classic e San Marino (ambas com 3% de mercado). A marca contrabandeada mais popular no Rio Grande do Sul é a Classic, que com 19% de market share é a mais vendida, à frente de todas as marcas produzidas legalmente no Brasil.

A pesquisa ainda aponta que, considerando todo o país, o mercado ilegal de cigarros atingiu um patamar inédito. Em 2018, de acordo com levantamento do instituto, 54% de todos os cigarros vendidos no país são ilegais, um crescimento de seis pontos percentuais em relação ao ano anterior. Desse total, 50% foram contrabandeados do Paraguai e 5% foram produzidos por empresas que operam irregularmente no país.

O principal estímulo a esse crescimento é a enorme diferença tributária sobre o cigarro praticada nos dois países.

O Brasil cobra em média 71% de impostos sobre o cigarro produzido legalmente no país, chegando a até 90% em alguns estados, enquanto que no Paraguai as taxas são de apenas 18%, a mais baixa da América Latina.

Para Edson Vismona, presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), um fator perverso decorrente do aumento no contrabando de cigarros é que, pressionados pela crise que o país enfrenta, os brasileiros que migram do mercado legal para o ilegal para poder economizar dinheiro e ao mesmo tempo aumentar o consumo.

“O levantamento apontou que, mesmo gastando menos, já que os cigarros contrabandeados não seguem a política de preço mínimo estabelecida em lei, os consumidores acabam fumando, em média, um cigarro a mais por dia. Isso mostra que as políticas de redução de consumo adotadas pelo governo não estão sendo eficazes, por conta do crescimento do mercado ilegal” afirma Vismona.

“Esta é uma luta muito dura e que deve envolver a coordenação de esforços de autoridades governamentais, forças policiais e de repressão, consumidores, indústria e, claro, das entidades que lutam para a redução do tabagismo no país. Somente desta forma vamos conseguir combater a concorrência desleal e promover uma melhoria do ambiente de negócios no País com melhoria de renda, emprego, saúde pública e segurança para todos os brasileiros” acredita Edson Vismona.

O levantamento foi realizado em 208 municípios de todo o país, por meio de entrevistas presenciais e com recolhimento dos maços de forma a garantir a precisão da informação. Foram ouvidos 8.266 consumidores entre 18 e 64 anos.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
08/07/2019 0 Comentários 473 Visualizações
Variedades

Ministro Moro quer ampliar discussão sobre contrabando de cigarros

Por Gabrielle Pacheco 28/03/2019
Por Gabrielle Pacheco

A recente medida publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 26 de março, renovou a esperança do setor do tabaco de confrontar um problema que há muito tem atravancado o mercado de cigarros: o contrabando.

Ao instituir um grupo de trabalho – composto pela Polícia Federal, Secretaria Nacional do Consumidor, Assessoria Especial de Assuntos Legislativos, Ministério da Saúde e Ministério da Economia – o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, dá impulso à preocupação de longa data que já consome mais da metade do mercado de cigarros no Brasil.

O Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) tem apontado como um dos fatores determinantes para a alta movimentação de cigarros ilegais a alta carga tributária imposta aos cigarros produzidos no País, que representa cerca de 80% do produto, enquanto no Paraguai, é de apenas 18%.

No ano passado, 54% dos cigarros consumidos no Brasil eram de origem ilegal, sendo 50% contrabandeados do Paraguai e o restante produzido por indústrias que operam irregularmente no País.

As informações são do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) em pesquisa encomendada pelo ETCO. Ainda segundo Instituto, somente com cigarros a Receita Federal arrecadou R$ 11,4 bilhões no ano de 2018, ao passo que a evasão fiscal foi de R$ 11,5 bilhões em função do mercado ilegal. Ou seja, os cofres públicos estão perdendo somas maiores do que os valores arrecadados.

“Apoiamos a iniciativa que tem por objetivo diminuir o consumo de cigarros estrangeiros de baixa qualidade, o contrabando e os riscos à saúde dele recorrentes. Estamos falando de um enorme impacto financeiro e social. As empresas deixam de vender, o governo deixa de arrecadar, os cidadãos brasileiros deixam de ter empregos e até mesmo os consumidores têm prejuízos, considerando que os produtos ilegais não possuem qualquer fiscalização sanitária. Além disso, entendemos que todos os órgãos competentes para avaliar o tema estão sendo envolvidos”, avalia o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke (foto).

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/03/2019 0 Comentários 398 Visualizações
Variedades

Contrabando faz governo perder R$ 11,5 bilhões em impostos sobre o tabaco

Por Gabrielle Pacheco 06/03/2019
Por Gabrielle Pacheco

No ano passado, 54% dos cigarros consumidos no Brasil eram de origem ilegal, sendo 50% contrabandeados do Paraguai e o restante produzido por indústrias que operam irregularmente no País. As informações são do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) em pesquisa encomendada pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco).

Os dados mostram que o impacto financeiro é gigante. Somente com cigarros, em 2018, a Receita Federal arrecadou R$ 11,4 bilhões no ano, mas a evasão fiscal foi de R$ 11,5 bilhões em função do mercado ilegal.

Conforme Edson Vismona, presidente-executivo do Etco, a liderança de mercado do cigarro ilegal leva a uma evasão fiscal que supera a arrecadação. “Os cofres públicos estão perdendo somas maiores do que os valores arrecadados”, salienta.

Todos os índices confirmam que o consumo de cigarros ilegais no Brasil ultrapassou o mercado legalizado, das indústrias que pagam impostos, oferecem empregos formais e estão submetidas a rígidos controles de qualidade.

A informação foi destaque no dia 3 de março, Dia Nacional de Combate ao Contrabando, quando o setor do tabaco lamentou o incremento do mercado clandestino, pois o cigarro é um dos produtos mais contrabandeados pelas fronteiras brasileiras.

Segundo Iro Schünke, o combate ao mercado ilegal é um trabalho que precisa ser feito por todos, do governo aos órgãos de fiscalização e da polícia à população, pois o problema afeta os interesses nacionais. “Além de todas as questões econômicas, o contrabando acaba também colocando no mercado produtos sem nenhum tipo de controle”, acrescenta.

Um dos motivos do contrabando de cigarros do Paraguai é o alto custo no Brasil desses produtos. Para o presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), Luciano Barros, a carga tributária sobre os cigarros no Brasil fica em torno de 80%, enquanto no Paraguai é de apenas 16%.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
06/03/2019 0 Comentários 531 Visualizações
Variedades

Brasil perdeu R$146 bilhões para o mercado ilegal em 2017

Por Gabrielle Pacheco 05/03/2018
Por Gabrielle Pacheco

Em 2017, a venda de produtos contrabandeados no Brasil trouxe prejuízos de R$ 146 bilhões ao país, de acordo com dados levantados pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP). Esse dado é a soma dos prejuízos registrados às empresas brasileiras e a estimativa de evasão de impostos causada pelo mercado ilegal. Em 2014, este valor era de R$ 100 bilhões, número que saltou para R$ 115 bilhões em 2015 e R$ 130 bilhões em 2016.

A venda de cigarros paraguaios, principal produto contrabandeado no país, atingiu patamar recorde em 2017: 48% de todo o mercado nacional do produto é dominado por marcas comercializadas ilegalmente, a maior parte vinda do país vizinho. Com isso o Brasil se tornou o maior mercado global de cigarros ilegais.

PESQUISA DATAFOLHA

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha encomendada pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) para marcar o Dia Nacional de Combate ao Contrabando (3 de março) mostra que os brasileiros acreditam que o contrabando de cigarros traz enormes prejuízos para o país. Para os entrevistados, esse crime:

-Incentiva o crime organizado e o tráfico de drogas e armas (86%);
-Reduz os empregos de brasileiros (73%);
-Prejudica o comércio e a indústria do Brasil (86%);
-Reduz a arrecadação de impostos (86%)
-Aumenta os riscos à saúde já que esses produtos não são fiscalizados pelo governo brasileiro (87%).

Entre as áreas mais prejudicadas pelo contrabando de cigarros, os entrevistados apontaram a saúde (92%), os empregos (69%), a segurança (66%) e a arrecadação de impostos (62%).

ANO ELEITORAL

Os brasileiros ouvidos pelo Datafolha consideram que o contrabando é um tema que deve fazer parte do debate político em 2018. 86% dos entrevistados afirmaram que não votariam em um candidato que se negasse a combater o contrabando. Questionados sobre quais ações deveriam ser adotadas o presidente eleito para combater o contrabando de cigarro do Paraguai para o Brasil, os entrevistados apontaram:

-Mais investimentos nas ações de segurança nas fronteiras (74%)
-Adoção de leis com penas mais duras para o crime de contrabando (64%)
-Mais investimentos nas ações de combate ao mercado ilegal (57%)
-Fechamento dos comércios que forem flagrados vendendo cigarros contrabandeados (51%)
-Redução de impostos para os setores mais afetados pelo contrabando (33%)

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
05/03/2018 0 Comentários 401 Visualizações

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