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consumidor

Variedades

Inadimplência de consumidores atinge recorde histórico em abril no RS e em Porto Alegre

Por Jonathan da Silva 16/05/2025
Por Jonathan da Silva

A inadimplência entre consumidores no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre atingiu níveis recordes em abril, segundo levantamento divulgado pela CDL Porto Alegre com base em dados da Equifax | Boa Vista. O percentual de adultos com restrições ao crédito, protestos ou cheques devolvidos chegou a 34,27% no estado e a 34,84% na capital gaúcha — os maiores patamares desde o início da série histórica, em fevereiro de 2022.

Esse é o quarto mês consecutivo de recorde estadual, com avanço de 0,21 ponto percentual em relação a março. Em Porto Alegre, a alta foi de 0,38 ponto percentual no mesmo período. De acordo com estimativas baseadas no Censo 2022 do IBGE, há 2,94 milhões de CPFs negativados no Rio Grande do Sul e 374,5 mil na capital.

Inflação e juros impactam orçamento das famílias

O economista-chefe da CDL Porto Alegre, Oscar Frank, afirma que o cenário “permanece desafiador”. Segundo ele, “a aceleração da inflação retira poder de compra dos salários dos trabalhadores, enquanto as taxas de juros elevadas encarecem o crédito e pressionam o orçamento das famílias”. Frank acrescenta que “o mercado de trabalho aquecido e programas de estímulo do governo têm ajudado a mitigar um quadro que poderia ser ainda mais grave no curto prazo”.

Entre empresas, recuo no RS e alta em Porto Alegre

Já entre as pessoas jurídicas, o índice de inadimplência recuou no estado pela primeira vez desde outubro de 2024, passando de 14,71% em março para 14,18% em abril, uma queda de 0,53 ponto percentual. Em Porto Alegre, no entanto, houve a quarta alta consecutiva, com o índice avançando de 15,09% para 15,38%. Segundo o Mapa das Empresas, são 213.608 empresas com restrições de crédito no Rio Grande do Sul e 37.217 na capital. “O recuo no índice estadual pode indicar alguma acomodação após a sequência de altas recentes. Ainda assim, o ambiente segue complexo, com incertezas externas e pressões de custos relevantes para os empreendedores”, afirma Frank.

O que é o Indicador de Inadimplência

O Indicador de Inadimplência da CDL Porto Alegre é elaborado pelo Núcleo Econômico da entidade e mede mensalmente o número de consumidores e empresas com registros de inadimplência no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre. O levantamento é baseado na base de dados restritivos da Equifax | Boa Vista e abrange informações sobre crédito, cheques sem fundo, protestos e ações judiciais. O monitoramento para pessoas físicas teve início em fevereiro de 2022.

Foto: Jcomp/Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
16/05/2025 0 Comentários 64 Visualizações
Saúde

Sinprofar RS avalia impacto do reajuste de medicamentos em farmácias e consumidores

Por Jonathan da Silva 31/03/2025
Por Jonathan da Silva

A partir desta segunda-feira (31), os medicamentos comercializados no Brasil sofrerão um reajuste autorizado pela Câmara de Regulação de Medicamentos (CMED). Os percentuais estabelecidos variam conforme a categoria do medicamento: 5,06% para o Nível 1, 3,83% para o Nível 2 e 2,60% para o Nível 3. O reajuste tem como base a inflação acumulada nos últimos 12 meses, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e representa o menor aumento médio desde 2018.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado do Rio Grande do Sul (Sinprofar RS), Leomar Rehbein, explica que o reajuste não é automático e nem todos os medicamentos sofrerão aumento imediato. “O reajuste é aplicado sobre a maioria dos medicamentos vendidos no país, que têm preços regulados. Em alguns casos, os preços são liberados. As farmácias podem repassar até 5,06% de reajuste de uma vez ou ‘parcelar’ esse aumento ao longo do ano, sempre respeitando o patamar estabelecido pela CMED”, afirma Rehbein.

Para os consumidores, a orientação do Sinprofar RS é pesquisar os preços antes de comprar e aproveitar programas de fidelidade e descontos oferecidos por farmácias e laboratórios. “A grande maioria das farmácias possui programas de fidelidade com benefícios importantes para os consumidores, o que ameniza o reflexo do reajuste. Há também programas dos laboratórios aceitos em muitas farmácias, que geram economia de até 70%”, destaca Rehbein.

Revisão do modelo de reajuste

Rehbein também defende uma revisão do modelo de reajuste aplicado aos medicamentos, ressaltando que o setor farmacêutico é o único segmento de bens de consumo com controle de preços no país. “O modelo atual traz dificuldades para que os estabelecimentos farmacêuticos possam equilibrar suas contas, uma vez que, na série histórica, o reajuste acumulado de preços de medicamentos está abaixo do IPCA. Sabemos do impacto de reajustes de preços no orçamento das famílias, mas, para o setor farmacêutico, quanto menor for o valor do medicamento, maiores são os desafios e obstáculos para manter o equilíbrio financeiro”, conclui o dirigente.

Foto: Aleksandar Little Wolf/Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
31/03/2025 0 Comentários 115 Visualizações
Cidades

Inadimplência cresce e atinge mais de 30 mil consumidores em Santa Cruz

Por Jonathan da Silva 27/03/2025
Por Jonathan da Silva

O número de consumidores com restrições no crédito em Santa Cruz do Sul continua crescendo. De acordo com um levantamento do Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz do Sul e Região (Sindilojas-VRP), com base em dados da Equifax Boa Vista, o índice de inadimplência no município chegou a 30,9% em fevereiro de 2025. Ao todo, 30.454 CPFs têm pelo menos um registro restritivo. Especialistas apontam que a alta da inflação, os juros elevados e a desaceleração econômica são fatores que contribuem para esse cenário.

O índice de inadimplência vem apresentando crescimento nos últimos três anos. Em fevereiro de 2023, o percentual era de 27,6%. No mesmo mês de 2024, subiu para 29,4% e, em 2025, chegou a 30,9%, um aumento de 11,96% no período.

O economista-chefe da Rede de Entidades Parceiras, Oscar Frank, explica que essa elevação está diretamente relacionada a fatores econômicos. “Do ponto de vista econômico, a pressão inflacionária, que reduz o poder de compra, somada ao ambiente de juros elevados e à desaceleração econômica, causam impactos negativos sobre a capacidade de pagamento dos consumidores. Mesmo com o mercado de trabalho aquecido, a confiança do consumidor caiu significativamente nos últimos três meses em nível nacional”, afirma Frank.

Juros elevados e impactos no comércio

A taxa Selic, atualmente em 14,25%, com previsão de chegar a 15% ainda este ano, também contribui para o aumento da inadimplência, segundo Frank. “Esse contexto exige atenção redobrada por parte dos empresários e consumidores. Por um lado, as empresas precisam buscar formas de sustentar um bom relacionamento com o cliente, entendendo suas necessidades para facilitar as negociações. Por outro, as famílias devem ter cuidado na gestão do seu orçamento”, alerta o economista.

O presidente do Sindilojas-VRP, Mauro Spode, destaca que o comércio local já sente os impactos desse aumento da inadimplência. “Embora estejamos ainda abaixo dos percentuais do estado e do País, um aumento no índice de inadimplência pode refletir em diferentes segmentos do varejo. Mas o dado mais preocupante é que, sem capacidade pagadora, que é um dos principais motivos desta elevação, reduzem também as vendas, de uma forma geral”, avalia Spode.

O dirigente ressalta a importância do monitoramento desses índices para que possam ser discutidas medidas junto às autoridades e instituições competentes. “Este é mais um dos serviços que o Sindilojas-VRP presta aos associados e toda a comunidade, ao disponibilizar informações confiáveis e precisas sobre o mercado econômico local”, afirma Spode.

Estratégias para o varejo

A executiva do Sindilojas-VRP, Gicele de Arruda, aponta que ações voltadas ao relacionamento com o consumidor podem ajudar a minimizar os impactos da inadimplência no comércio. “A questão econômica tem um peso muito grande na decisão de compra do consumidor. No entanto, quando o cliente vai até o estabelecimento, ou simplesmente chama nas redes sociais, é importante ter empatia e atenção ao que ele deseja. Muitas vendas ocorrem por meio desta ação de relacionamento com o cliente”, afirma Gicele.

Além dessas orientações, o Sindilojas-VRP realiza atividades voltadas ao desenvolvimento do varejo, como palestras, missões e imersões de conhecimento, em parceria com entidades do município e do Estado. “O conhecimento é muito importante para que se possa entender o mercado e a economia, para então poder criar oportunidades mais favoráveis aos negócios dentro das empresas”, conclui Spode.

Evolução da inadimplência em Santa Cruz do Sul

  • Fevereiro de 2023: 27,6%
  • Fevereiro de 2024: 29,4%
  • Fevereiro de 2025: 30,9%
Foto: Nascimento MKT/Divulgação | Fonte: Assessoria
27/03/2025 0 Comentários 124 Visualizações
Business

Fecomércio-RS divulga pesquisa sobre comportamento de consumo no fim de ano

Por Jonathan da Silva 06/12/2024
Por Jonathan da Silva

A Fecomércio-RS divulgou, no dia 27 de novembro, a Pesquisa de Final de Ano 2024, que analisa o comportamento de consumo dos gaúchos para o Natal. O levantamento entrevistou 809 pessoas entre 10 e 23 de outubro em cinco cidades do estado: Santa Maria, Porto Alegre, Caxias do Sul, Ijuí e Pelotas. Do total de entrevistados, 47,6% declararam que pretendem comprar presentes, enquanto 43,1% afirmaram que não irão realizar compras para o período e 9,3% ainda não decidiram.

O número médio de presentes por pessoa deve ser de 4,1 itens, com as mulheres comprando, em média, 4,5 presentes, e os homens, 3,7. Por classe de renda, consumidores da classe alta planejam adquirir 4,8 presentes, enquanto os da classe baixa preveem comprar 3,5 itens.

O gasto médio por consumidor deve alcançar R$ 700,11, com homens planejando gastar R$ 860,05 e mulheres, R$ 530,49. Por classe de renda, a classe alta deverá gastar em média R$ 1.083,81, enquanto a classe baixa prevê R$ 564,15, e a classe média, R$ 566,85.

O valor médio por presente está estimado em R$ 173,07. Entre os gêneros, os homens gastarão, em média, R$ 229,59 por item, e as mulheres, R$ 121,60.

Itens e locais de compra

Os presentes mais citados foram vestuário (59,5%), brinquedos (36,8%) e calçados (23%). Também apareceram acessórios (15,7%) e perfumes e cosméticos (12,3%). A maioria dos consumidores (77,4%) planeja fazer suas compras em lojas localizadas nos centros das cidades. Compras pela internet foram mencionadas por 18,7%, com maior adesão entre a classe alta (30%).

Formas de pagamento e planejamento de compras

Entre as formas de pagamento, dinheiro foi o método mais citado (31,7%), seguido por Pix (21,6%) e cartão de crédito parcelado (19,5%). A pesquisa apontou que 60,3% dos consumidores farão suas compras com até uma semana de antecedência do Natal. Entre os entrevistados, 50,1% afirmaram que planejam previamente os presentes a serem adquiridos, enquanto 33,8% decidem no momento da compra.

Impacto do 13º salário e Black Friday

Entre os entrevistados, 52,7% recebem o 13º salário. Destes, 68,4% pretendem usar o valor para pagar contas, enquanto 31,6% afirmaram que vão destinar parte para comprar presentes.

A Black Friday também influenciou os hábitos de consumo. Entre os entrevistados, 45,2% disseram que comprariam na data promocional, e 39,1% afirmaram que o maior gasto em novembro impactará o orçamento para o Natal. Além disso, 48,9% dos que pretendem participar da Black Friday planejam adquirir presentes natalinos na ocasião.

A pesquisa também avaliou os impactos das enchentes no estado. Entre os consumidores que optaram por não realizar compras na Black Friday, 7,1% mencionaram as enchentes como fator decisivo.

Tendências para 2024

O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, destacou a importância do período para o varejo. “Apesar dos desafios enfrentados, as vendas de final de ano representam uma oportunidade fundamental para o comércio”, afirmou Bohn, reforçando a expectativa de que as vendas superem as de 2023.

Foto: DC Studio/Divulgação | Fonte: Assessoria
06/12/2024 0 Comentários 156 Visualizações
Variedades

Mais de 50% dos consumidores planejam pagar à vista nas compras de Natal

Por Jonathan da Silva 04/12/2024
Por Jonathan da Silva

Mais da metade dos consumidores pretende pagar à vista nas compras de Natal deste ano conforme pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA). Dos entrevistados, 49,5% informaram que usarão o salário do mês para as compras, enquanto 14,5% utilizarão reservas financeiras, 15,8% o 13º salário, e 3,3% recorrerão a empréstimos de familiares.

De acordo com o economista-chefe da CDL Porto Alegre, Oscar Frank, o pagamento à vista pode trazer vantagens financeiras significativas. “Esse tipo de pagamento viabiliza a obtenção de descontos por parte dos consumidores, representando uma economia ao longo do tempo. Além disso, ajuda na organização financeira, especialmente para aqueles que têm dificuldades em pagar faturas de cartão de crédito ou que recorrem frequentemente ao cheque especial”, afirma Frank. O economista destaca que métodos como débito ou Pix evitam gastos além da capacidade financeira dos consumidores.

A pesquisa também revelou as categorias mais procuradas para os presentes de Natal. Moda e acessórios lideram a lista, com 51,4% da preferência, seguidos por itens para bebês e crianças (28%) e produtos de perfumaria e cosméticos (24%).

Neste ano, a CDL POA também lançou um Programa de Educação Financeira, com o objetivo de conscientizar a população sobre o controle das finanças pessoais. A iniciativa busca auxiliar as famílias na realização de objetivos financeiros de longo prazo por meio de uma melhor gestão de recursos.

A pesquisa completa sobre o comportamento de consumo no Natal está disponível no site da CDL Porto Alegre, em conteudo.cdlpoa.com.br/pesquisa-natal-2024.

Foto: Freepik/Divulgação | Fonte: Assessoria
04/12/2024 0 Comentários 97 Visualizações
Variedades

Pesquisa aponta que 45% dos consumidores gaúchos pretendem comprar na Black Friday

Por Jonathan da Silva 26/11/2024
Por Jonathan da Silva

Uma pesquisa realizada pela Fecomércio-RS revelou que 45,2% dos consumidores entrevistados no Rio Grande do Sul pretendem realizar compras durante a Black Friday de 2024. O levantamento, denominado de Pesquisa de Final de Ano, voltado a consumidores com intenção de adquirir presentes de Natal, também mostrou que a data tem impactado o comportamento de consumo, influenciando tanto os gastos de novembro quanto as compras de fim de ano.

De acordo com o estudo, 48,9% dos entrevistados que comprarão na Black Friday afirmaram que aproveitarão a data para adquirir presentes de Natal, parcial ou integralmente. Esse grupo representa 22,1% de todos os entrevistados. Além disso, 39,1% indicaram que um maior gasto em novembro reduzirá os recursos destinados às compras natalinas em dezembro.

Impacto das enchentes de maio

A pesquisa também investigou a influência das enchentes de maio nos hábitos de consumo. Entre os que pretendem comprar na Black Friday, 24,1% afirmaram que os eventos climáticos afetaram sua decisão de gastar, com 13,2% mencionando aumento nos gastos e 10,9% apontando redução.

Metodologia da pesquisa

A pesquisa foi realizada entre 10 e 23 de outubro de 2024 e contou com 385 entrevistas em cidades representativas de diferentes regiões do estado, como Porto Alegre, Santa Maria, Caxias do Sul, Ijuí e Pelotas. O levantamento buscou identificar tendências e comportamentos de consumo no período de festas de fim de ano.

Foto: Freepik/Divulgação | Fonte: Assessoria
26/11/2024 0 Comentários 146 Visualizações
Variedades

Especialista explica como renegociar dívidas sem comprometer a renda

Por Jonathan da Silva 20/08/2024
Por Jonathan da Silva

Nos últimos anos, o Brasil tem passado por um aumento no número de consumidores endividados, com mais de 70 milhões de brasileiros com dificuldades para honrar seus compromissos financeiros. A Lei n.º 14.181/21, conhecida como Lei do Superendividamento, que alterou o Código de Defesa do Consumidor (CDC), é considerada um marco na proteção dos direitos do cliente. A advogada civil Renata Da Veiga Lima Bernardes explica como fazer a renegociação das dívidas sem comprometer a renda.

Renata ressalta que a defesa do consumidor superendividado está diretamente ligada ao princípio da dignidade da pessoa humana, conforme estabelece a Constituição Federal de 1988. “A Constituição Federal, ao prever a defesa do consumidor como um direito fundamental, deixa claro que é obrigação do Estado assegurar proteção em todas as circunstâncias, especialmente para aqueles em situação de endividamento”, afirma a advogada.

A nova legislação tem o objetivo de garantir que consumidores possam renegociar suas dívidas de forma justa, sem comprometer o mínimo existencial, ou seja, o valor necessário para atender às suas necessidades básicas. O Decreto Federal n.º 11.567 elevou o mínimo existencial de R$ 303,00 para R$ 600,00, reforçando a proteção do consumidor.

No entanto, a Lei do Superendividamento enfrenta obstáculos em sua aplicação prática. A advogada aponta que interpretações divergentes nos tribunais sobre os conceitos e procedimentos previstos na legislação têm gerado insegurança jurídica. “Ainda há uma falta de regulamentação clara para termos como ‘mínimo existencial’, o que abre espaço para subjetivismos na interpretação”, destaca Renata. Além disso, muitos credores resistem a participar dos acordos de renegociação, dificultando a implementação das medidas propostas pela lei.

O papel do crédito na crise do endividamento

Entre os principais responsáveis pela inadimplência está o uso excessivo do cartão de crédito, que, segundo a especialista, é um dos “grandes vilões” do endividamento no Brasil. “O cartão de crédito tem sido o maior responsável pela inadimplência. Muitas famílias acabam comprometendo sua renda mensal com financiamentos e crediários, restando poucos recursos para despesas básicas como alimentação e saúde”, alerta a advogada civil.

Renata Da Veiga Lima Bernardes

Renata também enfatiza a importância da educação financeira como ferramenta de prevenção. Em uma sociedade consumista, como a brasileira, a falta de educação para o consumo agrava o problema do endividamento. “É fundamental que os consumidores se informem sobre seus direitos e busquem apoio junto a órgãos de proteção ao consumidor, como o Procon”, aconselha a especialista.

A advogada defende que a capacitação dos juízes e a adesão dos credores às práticas de renegociação são passos cruciais para a eficácia da lei. “O aprofundamento da capacitação dos juízes sobre a lei e seus objetivos, observando-se os entendimentos já firmados pelo STJ, é vital para assegurar que a lei alcance seu pleno potencial”, conclui Renata.

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
20/08/2024 0 Comentários 205 Visualizações
Business

Fecomércio-RS traz projeção de gastos na compra de presentes de natal

Por Marina Klein Telles 11/12/2023
Por Marina Klein Telles

O comércio varejista espera faturar até R$ 671,47 em média por consumidor neste Natal. O dado faz parte da Pesquisa Final de Ano, realizada pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS), em todas as regiões do Estado. No estudo, os consumidores entrevistados revelam que deverão presentear pelo menos quatro pessoas neste fim de ano. Projeção confirma expectativa do varejo local.

O levantamento que ouviu mais de 800 consumidores em todas as regiões gaúchas apontou que o gasto médio com os presentes de Natal será na faixa dos R$ 165,47, por unidade. A maioria dos mesmos entrevistados manifestou o desejo de presentear no mínimo quatro pessoas. O estudo mostra que há diferença entre homens e mulheres. Os homens devem adquirir presentes com valor médio de R$ 215,76, já as mulheres pretendem gastar, na média, R$ 132,15 em cada produto. Considerando os quantitativos de mulheres e homens consumidores, a estimativa é que o total por consumidor figura na casa dos R$ 671,47.

Entre os produtos mais apontados pelos compradores estão os itens de vestuário, com 58,2% da preferência de consumo, seguido por brinquedos – 42,6% – e calçados, com 19,2% das indicações. Assessórios, perfumaria e eletrônicos são os outros segmentos que figuram entre os melhores colocados no levantamento da Fecomércio.

A questão econômica, como a redução da inflação e a manutenção de empregos foram apontados por mais de 70% dos consumidores ouvidos como condições que favorecem a compra de presentes neste Natal. “É um dado que vimos acompanhando nos últimos meses em Santa Cruz do Sul e que projeta um bom desempenho neste fim de ano. Aliado a isto, temos a redução do índice de inadimplência, que entre novembro e dezembro ficou em 27,17% em Santa Cruz”, comenta o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz do Sul e Região (Sindilojas-VRP), Mauro Spode.

Sobre a redução da inadimplência, Spode explica que a realização do Super Feirão Zero Dívida e a instalação do “Lugar Certo” – ponto de atendimento ao consumidor – junto ao Sindilojas-VRP, colaborou muito para a redução no número de consumidores negativados, situação que também é favorável ao consumo agora, no fim de ano.

Para o dirigente os dados podem ser interpretados com um verdadeiro raio-x de vendas. “Sabidamente as mulheres compram mais e presenteiam mais pessoas. Na outra ponta, temos as aquisições masculinas, em menor número e maior valor. Estes dados precisam estar na cabeça de todos os lojistas, para que atuem diretamente com seus públicos consumidores”, recomenda.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
11/12/2023 0 Comentários 373 Visualizações
Business

Em fevereiro, Intenção de Consumo das Famílias Gaúchas segue retomada em ritmo lento

Por Stephany Foscarini 24/02/2022
Por Stephany Foscarini

A edição de fevereiro da Intenção de Consumo das Famílias Gaúchas (ICF-RS) trouxe um quadro de recuperação lenta do consumo. Divulgada pela Fecomércio-RS nesta quinta-feira, 24, os resultados da pesquisa revelaram um processo de retomada do consumo que deve ser visto com cautela, uma vez que a melhora do quadro geral do consumo ocorre, sobretudo, em virtude de uma base de cálculo deprimida.

O comportamento dos componentes do ICF-RS evidencia as características da recuperação em curso. Todos os subíndices avaliados se encontram abaixo da linha dos 100,0 pontos e nenhum dos componentes supera o patamar pré-crise (considerado março de 2020). Apesar disso, os resultados recentes vêm apresentando melhora do quadro geral.

O subíndice de Emprego Atual teve alta de 2,8% aos 94,2 pontos e registrou o maior nível desde julho de 2020 (95,0 pontos). Frente a fevereiro do ano passado, houve crescimento de 51,0%. No indicador de Renda Atual houve alta marginal de 3,3% e de 14,6% na comparação interanual. Em nível, o indicador está em 91,8 pontos.

O subíndice de Consumo Atual atingiu os 79,3 pontos, maior nível desde abril de 2020 (81,5 pontos). Em relação a fevereiro do ano passado, a alta foi de 51,9%. Os subíndices de Acesso a Crédito e de Momento para a Aquisição de Bens duráveis têm sido destaques negativos da pesquisa, refletindo o aumento dos custos via alta da taxa de juros. Em 78,1% dos casos, os entrevistados referiram que este é um mau momento para adquirir esses bens.

Nos indicadores referentes às expectativas houve melhora, tanto na margem quanto em relação ao ano anterior. A Perspectiva Profissional registrou 76,7 pontos ao variar 1,5% na margem. Esse foi o maior resultado para o índice desde junho de 2020 (81,0 pontos). A Perspectiva de Consumo teve desempenho semelhante. Ao variar 7,3% na passagem do mês, o subíndice atingiu os 69,0 pontos, o maior valor desde abril de 2020 (77,4 pontos).

Estamos diante de um consumidor cauteloso, com acesso mais dificultado ao crédito e com muita pressão sobre seu orçamento”.

O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, afirma que, apesar do cenário bastante desafiador, a pesquisa de fevereiro já mostra um consumidor menos pessimista do que no passado. “É algo a ser comemorado. No entanto, estamos diante de um consumidor cauteloso, com acesso mais dificultado ao crédito e com muita pressão sobre seu orçamento. Neste caso, o esforço de venda que deve ser feito pelas empresas é muito maior do que numa conjuntura mais favorável”, comentou Bohn.

Acesse a pesquisa completa.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
24/02/2022 0 Comentários 318 Visualizações
Business

Especialista apresenta características do novo comportamento de compra do consumidor

Por Gabrielle Pacheco 29/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

Atenta aos possíveis rumos que a economia está tomando diante do cenário atual de distanciamento social e limitações ao funcionamento do comércio, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sapiranga, está promovendo uma série de encontros. O objetivo é auxiliar lojistas através da qualificação e promoção de conhecimento. Nesta terça-feira (30) acontece o primeiro encontro o “Meetup”, com o tema “O novo comportamento de compra do consumidor”.

O atual cenário mudou completamente a maneira como o consumidor interage com as marcas, pois agora ele está mais digital do que nunca. As poucas empresas que se prepararam para este momento estão surfando e ganhando mercado. Porém a realidade é que a maioria das empresas não se prepararam para este quadro e estão sofrendo. O que fazer neste momento, e como atender as expectativas deste novo consumidor? É sobre isso que Wesley Ribeiro vai falar no encontro virtural. O palestrante é fundador da W Learning Ecossistema de Inovação, publicitário de formação, com pós graduação em gestão de varejo pela FGV e Transformação Digital pela PUC-RS. Foi executivo das Lojas Renner por 18 anos, e sócio fundador de duas startups de educação corporativa voltada a inovação.

O evento acontece a partir das 15h e será transmitido através da página da CDL Sapiranga no Facebook.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
29/06/2020 0 Comentários 671 Visualizações
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