As profissionais do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) de Picada Café, a partir das implicações do distanciamento social, buscaram alternativas para as pessoas que participam das oficinas terapêuticas não fiquem sem assistência e sem atividades. E uma das soluções encontradas foi manter o trabalho à distância. Cáthia Nöller e Claudiana Zunge, responsáveis pelas oficinas, foram de casa em casa levar materiais e um tutorial de instruções. O primeiro objetivo na retomada é confeccionar máscaras. O resultado está sendo observado através de imagens enviadas por celular, em que as 23 mulheres que participam das atividades mostram seu talento.
Tag:
confecção de máscaras
Hospital vai receber mil máscaras de proteção produzidas por apenados da Penitenciária de Montenegro
Começou, nesta terça-feira, 12, o projeto de confecção de máscaras de proteção por apenados para serem distribuídas ao Hospital de Montenegro. O primeiro lote da produção conterá mil unidades de máscaras de proteção contra o novo coronavírus.
A iniciativa partiu da voluntária Ivânia Martins, residente do município, que articulou o projeto junto à unidade hospitalar e à direção da Penitenciária Modulada de Montenegro (PMM). O hospital comprou os materiais para a costura das peças, e a penitenciária participa com a mão de obra prisional.
O diretor da PMM, Peter A. Percoski, destaca que ” a administração da casa prisional trabalha para aumentar a capacidade de produção, por meio da abertura de mais uma oficina de confecção, na qual até 20 apenados poderão laborar”.
A PMM também produz uniformes para a Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen) e para a Susepe, além de beliches e outros materiais de marcenaria. Os apenados recebem, a cada três dias de trabalho, remição de um dia na pena.
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
A mão de obra prisional da Penitenciária Estadual de Arroio dos Ratos está voltada para ações que auxiliem no combate à Covid-19. Desde a semana passada, 11 apenados estão trabalhando na confecção de máscaras de proteção. A produção chega a 800 máscaras por dia, e o projeto prevê a confecção inicial de 30 mil equipamentos, que serão destinados a servidores penitenciários, hospitais, profissionais de saúde e agentes de outras instituições de segurança da Região Carbonífera.
A estrutura contempla uma linha de produção, em que os apenados se dividem para a realização de molde, corte, costura, montagem e embalagem. As máscaras são confeccionadas conforme o padrão estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A motivação para o desenvolvimento desse projeto se deu a partir da alta demanda por esse equipamento de proteção tanto pelos servidores penitenciários quanto pelos profissionais da saúde, combinada à pouca oferta do produto. A iniciativa partiu da direção da casa prisional e conta com a participação do Setor Técnico e da Atividade de Segurança e Disciplina, além da cooperação dos servidores do estabelecimento.
A formação de uma rede de colaboradores também foi fundamental para a viabilização desse trabalho prisional. O Conselho da Comunidade de Arroio dos Ratos forneceu a capacitação dos apenados, e três voluntárias seguem fazendo o acompanhamento do trabalho. As seis máquinas de costura que já estão em funcionamento foram doadas por meio da Capelania Prisional da Igreja Assembleia de Deus – Ministério da Restauração. O projeto também contou com a participação do Judiciário, pois a Vara de Execuções Criminais da Comarca de Butiá destinou o valor de 7.679,00 para a compra de TNT, elástico, linhas e embalagens. Além disso, os Departamentos Administrativos da Seapen e da Susepe disponibilizaram o tecido filtrante.
“A partir da integração dos diversos órgãos que compõem a execução penal, conseguimos demonstrar nosso compromisso institucional com o tratamento penal. O trabalho de confecção de máscaras promove o trabalho e a inclusão social dos apenados, além de contribuir com a sociedade neste momento de enfrentamento à pandemia”, ressalta o diretor da Penitenciária de Arroio dos Ratos, José Giovani Rodrigues de Souza.
Após o treinamento, os internos receberam camiseta e crachás padronizados com a denominação do projeto “Máscaras Respiratórias”, como forma de se sentirem parte do processo. A previsão é de que, nos próximos dias, a produção possa chegar a mil máscaras por dia, a partir do treinamento de mais quatro apenados e da chegada de mais duas máquinas de costura.
Além da Penitenciária de Arroio dos Ratos, outras 22 casas prisionais do Estado estão produzindo máscaras de proteção desde o início da pandemia. As oficinas de confecção do equipamento estão sendo abertas gradativamente, e a estimativa é de que 100 mil máscaras sejam produzidas por apenados gaúchos.

