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comércio exterior

Business

Fiergs avalia que tarifas dos EUA devem gerar queda nas exportações da indústria gaúcha

Por Jonathan da Silva 04/04/2025
Por Jonathan da Silva

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de implementar tarifas comerciais recíprocas sobre impostos de importação pode impactar a indústria do Rio Grande do Sul, segundo avaliação do presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), Claudio Bier. O anúncio feito pelo governo norte-americano prevê uma taxação mínima de 10% sobre produtos brasileiros, o que pode gerar aumento nos custos de insumos e queda nas exportações para o país.

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, e a decisão pode provocar mudanças significativas no comércio entre os países. “As informações ainda são muito iniciais, estamos procurando medir as consequências, mas é certo que este novo cenário nos obriga a superar os desafios e explorar as oportunidades que surgem, como do Mercosul com a União Europeia ou da ampliação da parceria com a China”, afirmou Bier.

O presidente da Fiergs destacou ainda a preocupação com possíveis retaliações do Brasil, o que poderia configurar uma guerra comercial. “Há preocupação no caso de possível retaliação do Brasil e a configuração de uma guerra comercial, trazendo resultados ruins para todo o mundo, com redução do fluxo de comércio, menos negócios e tudo de ruim que ambientes de conflito trazem”, ponderou Bier.

O dirigente da entidade lembrou ainda que, na semana anterior, as Federações das Indústrias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná solicitaram ao Governo Federal atenção especial às taxas impostas pelos Estados Unidos para produtos de base florestal. Agora, segundo Bier, preocupação se estende a outros setores da economia.

Reflexos para a indústria gaúcha

O presidente da Fiergs também afirmou que um dos efeitos imediatos da decisão de Trump para o Brasil e o Rio Grande do Sul pode ser a redução no volume de exportações para os Estados Unidos, especialmente em setores integrados à indústria norte-americana. “Atualmente, já há tarifas de 25% aplicadas a todas as importações de aço e alumínio, por exemplo, embora os efeitos diretos na indústria gaúcha sejam pouco expressivos. Mas a elevação de custos para os consumidores americanos por conta das tarifas pode dificultar cortes de juros nos Estados Unidos e encarecer insumos para a indústria brasileira, especialmente no Rio Grande do Sul”, explicou Bier.

Na Feira de Hannover, na Alemanha, onde esteve nesta semana, o dirigente da entidade revelou que observou que líderes de países europeus demonstram apreensão com a possibilidade de uma guerra comercial imposta pelos Estados Unidos. Bier destacou que ainda se aguarda o documento oficial do governo norte-americano com mais detalhes sobre o anúncio. “O Brasil deve seguir pautado pelo diálogo, avaliando cada caso de forma pontual e buscando preservar uma postura negociadora com relação aos Estados Unidos”, concluiu o presidente da Fiergs.

Foto: Life For Stock/Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
04/04/2025 0 Comentários 125 Visualizações
Business

Missão empresarial gaúcha vai à Feira de Hannover

Por Jonathan da Silva 31/03/2025
Por Jonathan da Silva

Uma comitiva com 75 participantes, sendo 53 do Rio Grande do Sul e representantes de oito estados brasileiros, embarca neste fim de semana para a Alemanha para participar da Feira de Hannover, maior evento de tecnologia industrial do mundo. A feira ocorre entre os dias 31 de março e 4 de abril e será acompanhada pelo grupo, liderado pelo presidente do Sistema Fiergs, Claudio Bier.

Além da visitação guiada pelos estandes da feira, a agenda da comitiva inclui encontros com empresas e indústrias alemãs. No dia 2 de abril, o grupo conhecerá as instalações da Volkswagen, em Wolfsburg. No dia 4, visitará a Wago, em Minden, para observar as tecnologias e processos adotados nessas corporações.

Feira de Hannover

Com mais de 4 mil expositores e um público estimado em 130 mil visitantes, a Feira de Hannover ocorre em uma área de aproximadamente 1,4 quilômetro quadrado. Entre os principais temas da edição deste ano estão Inteligência Artificial na indústria, manufatura inteligente, ecossistemas digitais, eficiência energética e materiais inovadores. O Canadá será o país parceiro da feira em 2025, com um pavilhão dedicado às suas tecnologias e inovações. Em 2026, o Brasil ocupará essa posição.

Debate sobre o Mercosul

Na segunda-feira, 31 de março, primeiro dia da feira, a comitiva participará do painel “Mercosul: promovendo o comércio e o investimento em tempos difíceis”. Entre os debatedores confirmados estão o embaixador do Brasil na Alemanha, Roberto Jaguaribe; o embaixador da Argentina na Alemanha, Fernando Brun; o presidente da Comissão de Comércio Internacional do Parlamento Europeu, Bernd Lange; e o diretor de Comércio Exterior da Câmara Alemã de Indústria e Comércio (DIHK), Volker Treier.

Organização da missão

A iniciativa da participação brasileira na Feira de Hannover é organizada pela Fiergs, com apoio do Sebrae-RS e promoção da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Foto: Mr. Siraphol/Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
31/03/2025 0 Comentários 169 Visualizações
Variedades

Painel discute oportunidades comerciais entre Mercosul e União Europeia na Fimec 2025

Por Jonathan da Silva 17/03/2025
Por Jonathan da Silva

Novo Hamburgo receberá nesta quinta-feira, dia 20 de março, um painel sobre as novas possibilidades de negócios entre países do Mercosul e da União Europeia. O evento será realizado durante a Fimec 2025 e contará com especialistas do setor empresarial para discutir os impactos do Acordo de Parceria entre os blocos econômicos. A iniciativa é organizada pela Câmara Brasil-Alemanha e pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos (ACI-NH/CB/EV/DI). O evento ocorrerá às 14h, no Auditório 2 da Fenac.

O painel discutirá como as empresas brasileiras podem se beneficiar da abertura de mercados, com ênfase no acesso facilitado às exportações, linhas de financiamento internacionais e ampliação da presença no mercado europeu. A mediação será conduzida pela diretora da Câmara Brasil-Alemanha e integrante do Comitê Jurídico da ACI NH, Solange Neves. Também participarão do debate Sheila Bonne, vice-presidente do Comitê de Internacionalização da ACI NH; Cleomar Prunzel, presidente da Câmara Brasil-Alemanha; e o advogado Sérgio Vital Moreira, especialista no mercado português, que fará uma participação virtual.

Segundo Solange Neves, a internacionalização se tornou essencial para empresas que buscam crescimento. “Em tempos atuais, pensar além das fronteiras é uma necessidade. Nossa experiência com contratos internacionais mostra que o mercado europeu oferece excelentes oportunidades para negócios que apostam em inovação e expansão”, afirma a mediadora.

Análise jurídica e impactos do tratado

A participação de Sérgio Vital Moreira trará uma análise jurídica e comercial aprofundada sobre os impactos do acordo. O advogado é filho do professor Vital Moreira, um dos participantes da elaboração do tratado entre Mercosul e União Europeia.

O evento tem como objetivo aproximar a cadeia produtiva do Vale dos Sinos do cenário internacional, incentivando a competitividade e a cooperação econômica entre os blocos.

Serviço

  • O quê: Painel “Oportunidades de Negócios entre Mercosul e União Europeia”
  • Quando: Quinta-feira, 20 de março, às 14h
  • Onde: Auditório 2 – Fenac, Novo Hamburgo (Rua Araxá, 505 – Bairro Ideal)
  • Credenciamento para a feira: fimec.com.br
  • Inscrições para a palestra: eventos@ahkrs.com.br

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
17/03/2025 0 Comentários 275 Visualizações
Business

Exportações brasileiras de ovos crescem 57,5% em fevereiro

Por Jonathan da Silva 13/03/2025
Por Jonathan da Silva

As exportações brasileiras de ovos, incluindo produtos in natura e processados, registraram um aumento de 57,5% em fevereiro, totalizando 2.527 toneladas embarcadas, contra 1.604 toneladas no mesmo período de 2024. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A receita das exportações no mês foi de US$ 4,936 milhões, representando também um crescimento de 63,2% em relação aos US$ 3,024 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

No acumulado do primeiro bimestre de 2025, o volume exportado chegou a 4.884 toneladas, uma alta de 38,2% em comparação às 3.535 toneladas embarcadas no mesmo período de 2024. A receita também apresentou crescimento, atingindo US$ 9,122 milhões, um aumento de 41,8% em relação aos US$ 6,433 milhões do ano anterior.

Principais destinos

Os Emirados Árabes Unidos continuaram como o principal destino das exportações brasileiras de ovos, importando 548 toneladas em fevereiro, volume 2,6% menor do que no mesmo mês de 2024. Os Estados Unidos importaram 503 toneladas, um crescimento de 93,4%, enquanto o Japão registrou alta de 111,3%, com 215 toneladas. O Chile adquiriu 299 toneladas (-8,9%) e Angola retomou as importações, com 203 toneladas. O México, que recentemente abriu mercado para os ovos brasileiros, importou 252 toneladas.

Avaliação do setor

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, afirmou que o crescimento das exportações reflete a confiança do mercado internacional na produção brasileira. “Os embarques de ovos seguem em ritmo ascendente, especialmente pela demanda de mercados como Estados Unidos, Japão e México. Mesmo representando menos de 1% do total produzido pelo Brasil, o incremento do volume exportado indica a confiança internacional no setor produtivo brasileiro, seja pela qualidade dos produtos ou pelo status sanitário da nossa avicultura”, comentou o dirigente.

Foto: ABPA/Divulgação | Fonte: Assessoria
13/03/2025 0 Comentários 153 Visualizações
Business

Exportações brasileiras de carne de frango crescem 17,9% em fevereiro

Por Jonathan da Silva 11/03/2025
Por Jonathan da Silva

As exportações brasileiras de carne de frango, incluindo produtos in natura e processados, totalizaram 468,4 mil toneladas em fevereiro, um aumento de 17,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume representa o melhor desempenho já registrado para o mês na série histórica. A receita dos embarques também cresceu, atingindo US$ 870,4 milhões, um avanço de 23,1% na comparação com os US$ 707 milhões registrados em fevereiro de 2024.

No acumulado do primeiro bimestre, as exportações somaram 911,4 mil toneladas, um crescimento de 13,6% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita totalizou US$ 1,696 bilhão, aumento de 22% sobre os US$ 1,390 bilhão registrados no mesmo intervalo de 2024.

Principais parceiros

A China manteve a liderança entre os destinos da carne de frango brasileira em fevereiro, com 49,6 mil toneladas importadas, um crescimento de 18,1% em relação ao ano anterior. Outros mercados de destaque foram Emirados Árabes Unidos (38,8 mil toneladas, -1,5%), Arábia Saudita (31,5 mil toneladas, -3,6%), Japão (27,7 mil toneladas, -24%), África do Sul (24,5 mil toneladas, +36,1%), Filipinas (23,2 mil toneladas, +2,1%), México (20,9 mil toneladas, +272,3%), União Europeia (20,6 mil toneladas, +11,5%), Coreia do Sul (18 mil toneladas, +23,3%) e Iraque (15,6 mil toneladas, -2,6%).

Maiores origens

Entre os estados exportadores, o Paraná liderou com 186 mil toneladas embarcadas em fevereiro, um aumento de 15,9%. Santa Catarina foi o segundo maior exportador, com 106,6 mil toneladas (+15,5%), seguido pelo Rio Grande do Sul, com 69,8 mil toneladas (+19,5%), São Paulo, com 27,1 mil toneladas (+40,3%), e Goiás, com 20,5 mil toneladas (+18,7%).

Avaliação do setor

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, afirmou que a demanda internacional pela carne de frango brasileira continua elevada. “O mercado internacional segue com alta demanda por carne de frango do Brasil, seja em consequência às rupturas de fluxo de comércio geradas entre nações com registros de H5N1, ou como resultado de medidas de apoio ao abastecimento interno de países com dificuldades. O comportamento dos embarques até aqui indicam que as projeções inicialmente estabelecidas para as exportações brasileiras deverão ser superadas”, afirmou o dirigente.

Foto: 4045/Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
11/03/2025 0 Comentários 104 Visualizações
Business

Vietnã reabre mercado para miúdos e pés de frango do Brasil

Por Jonathan da Silva 28/02/2025
Por Jonathan da Silva

O Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou nesta quarta-feira (27) a abertura do mercado do Vietnã para a exportação de miúdos de frango brasileiros e a retomada das vendas de pés de frango, medida que deve ampliar a presença do Brasil no mercado asiático. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a decisão, destacando o potencial de valorização desse segmento.

Com cerca de 100 milhões de habitantes, o Vietnã é um mercado considerado relevante na Ásia para o comércio global de carne de frango. Anualmente, o país importa aproximadamente 170 mil toneladas de carnes e produtos de frango. Em 2024, o Vietnã foi o sétimo principal destino das exportações brasileiras para a Ásia, com um volume de 11 mil toneladas.

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, afirmou que o Vietnã representa uma oportunidade estratégica para os produtos brasileiros. “O Vietnã é um mercado de alto valor agregado para miúdos e pés, com grande demanda pelos produtos. A abertura, viabilizada por um forte trabalho do Ministério da Agricultura e Pecuária juntamente com o setor privado, deverá representar um importante incremento no resultado final das exportações brasileiras neste ano”, comentou Santin.

Foto: 4045/Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
28/02/2025 0 Comentários 140 Visualizações
Variedades

Exportadoras de proteína do Brasil participam de feira no México

Por Jonathan da Silva 28/02/2025
Por Jonathan da Silva

Dez agroindústrias brasileiras exportadoras de carne de frango e suína participarão da Expo Carnes y Lácteos 2025, maior feira de alimentos do México, que será realizada entre os dias 4 e 6 de março em Monterrey. A ação é promovida pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), com o objetivo de ampliar negócios e reforçar a imagem do Brasil como fornecedor para o mercado mexicano.

Participarão da feira as agroindústrias Avenorte, Bello Alimentos, BRF, Coasul, Copacol, GTFoods, Cooperativa Lar Agroindustrial, Pamplona Alimentos, Zanchetta Alimentos e Vibra Foods. A coordenadora de marketing e promoção comercial da ABPA, Nayara Dalmolin, e o gerente de acesso a mercados da ABPA, Gabriel Morelli, também estarão presentes na ação.

Programação

Além de encontros de negócios com potenciais clientes e importadores, a ação inclui a distribuição de materiais promocionais com informações sobre o setor produtivo brasileiro. Os encontros também têm como objetivo reforçar a imagem do Brasil como fornecedor seguro e parceiro estratégico para o mercado mexicano.

Contexto econômico e comercial

A participação das empresas brasileiras na feira ocorre pouco mais de dois meses após a renovação do “Pacote contra a Inflação e a Fome” (Pacic), formalizada em 31 de dezembro de 2024. O pacote foi criado pelo governo mexicano para conter a inflação e enfrentar a escassez de alimentos, incentivando a importação de produtos considerados estratégicos, como carne de frango e suína, sem cotas limitadoras e com tarifa zero.

Crescimento das exportações

Em janeiro de 2025, as exportações de carne de frango do Brasil para o México cresceram 651%, passando de 1,4 mil toneladas no mesmo mês de 2024 para 10,7 mil toneladas. O mesmo movimento foi observado nas exportações de carne suína, que somaram 1,3 mil toneladas em janeiro deste ano, contra 25 toneladas no mesmo período de 2024.

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, afirmou que o México é um parceiro de longa data e que a expectativa é de ampliar a presença brasileira no mercado mexicano. “O mercado mexicano é nosso parceiro há anos e tem fortalecido esta parceria especialmente neste ano. Temos boas expectativas quanto aos avanços que conquistaremos nesta ação em Monterrey, ampliando ainda mais nossa presença nas gôndolas mexicanas, complementando a produção local”, comentou Santin.

Foto: Expo Carnes y Lácteos/Divulgação | Fonte: Assessoria
28/02/2025 0 Comentários 134 Visualizações
Business

Empresas calçadistas gaúchas iniciam internacionalização em feira na Colômbia

Por Jonathan da Silva 26/02/2025
Por Jonathan da Silva

Dez pequenas e médias indústrias calçadistas do Rio Grande do Sul participarão da feira IFLS+EICI, em Bogotá, na Colômbia, entre 1º e 4 de julho. A iniciativa faz parte do “Projeto de Internacionalização para Empresas do Setor Calçadista do Rio Grande do Sul”, promovido pelo Sindicato da Indústria de Calçados do Estado do RS (Sicergs). As empresas contarão com suporte para apresentar seus produtos no evento, considerado o mais importante do setor de calçados, componentes e máquinas do país.

O presidente do Sicergs, Renato Klein, destacou a relevância da participação na feira para a expansão internacional das empresas. “Vamos levar nossas empresas para a Colômbia, um mercado importante. Sexto principal destino de exportações de calçados brasileiros em dólar, e quinto lugar em número de pares. Vamos trabalhar juntos para melhorar ainda mais esse ranqueamento”, comentou Klein.

Empresas estreantes e consolidadas

Entre as participantes está a N Maria, nova marca da Usitec Matrizes, de Novo Hamburgo. Depois de 14 anos atuando no setor de matrizaria, os proprietários decidiram criar sua própria linha de calçados, bolsas e acessórios. “Nossos produtos estão saindo do forno, será uma estreia em grande estilo. Participar deste projeto vai nos agregar muito conhecimento e impulsionar nosso negócio. Estamos muito esperançosos”, afirmou a sócia Simone Sperb da Silva.

Outras empresas veem a iniciativa como oportunidade para retomar ou expandir exportações. A Paraonda, de Feliz, especializada em calçados femininos de couro, já teve experiência internacional nos primeiros anos de atuação, mas há 24 anos dedica-se exclusivamente ao mercado interno. “Estamos atentos a essa oportunidade e vamos nos dedicar para voltar a exportar a partir do projeto do Sicergs”, declarou o proprietário Roberto Antonio Lucas.

A Conceito Bartzen, de Sapiranga, também busca ampliar sua presença internacional. “Já realizamos cerca de três exportações pontuais, mas queremos muito avançar, estar cada vez mais presente no mercado internacional. Estamos bem confiantes no projeto e curiosas para saber como será a aceitação do produto lá na Colômbia também”, pontuou a proprietária Carolina Bartzen.

Capacitação e suporte

O Projeto de Internacionalização conta com apoio do Sistema Fiergs, por meio do Programa de Apoio a Projetos Sindicais (Prosind), e tem parceria do Sebrae-RS na execução das capacitações. O Sicergs financiará a contrapartida necessária para a participação das empresas.

A preparação inclui seis workshops ministrados pela empresa VL Sul Projetos e Negócios, abordando temas como boas práticas no exterior, precificação e estratégias digitais. Também serão oferecidas 25 horas de consultoria para adequação de produtos ao mercado colombiano. Durante a feira, um Relações Públicas trabalhará para aproximar lojistas previamente identificados ao estande brasileiro.

A coordenadora de projetos do Sicergs, Fabiane Seewald Sudekum, participou da edição de fevereiro da feira para conhecer o evento e estabelecer contatos estratégicos.

Empresas participantes

  • Bozzolo (Roca Sales)
  • Conceito Bartzen (Sapiranga)
  • Conforto Calçados (Estância Velha)
  • Diavolo (Santa Cruz do Sul)
  • Fillon (Novo Hamburgo)
  • N Maria (Novo Hamburgo)
  • Petit Cheval (Teutônia)
  • Paraonda (Feliz)
  • Tabita Calçados (Igrejinha)
  • Três Marias Shoes (Igrejinha)
Foto: Daniele Seade/Divulgação | Fonte: Assessoria
26/02/2025 0 Comentários 175 Visualizações
Business

Aumento da demanda global impulsiona exportações de carne de frango do Brasil

Por Jonathan da Silva 25/02/2025
Por Jonathan da Silva

A alta nos casos de Influenza Aviária em diversos países tem elevado a demanda global por carne de frango do Brasil, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). As exportações brasileiras da proteína devem atingir 5,4 milhões de toneladas em 2025, um crescimento de 1,9% em relação ao ano anterior. Apenas em janeiro, os embarques aumentaram quase 10%, impulsionados pela demanda da China, União Europeia e Filipinas.

A valorização da carne de frango no mercado externo se reflete no avanço de 20,9% na receita das exportações. Para fevereiro, as projeções indicam embarques acima de 450 mil toneladas. No mercado interno, o setor segue em equilíbrio, de acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin. A produção nacional deve alcançar 15,3 milhões de toneladas em 2025, um crescimento de 2,7%, enquanto a disponibilidade interna está projetada para 9,9 milhões de toneladas, um aumento de 2,1%. O consumo per capita no Brasil deve atingir 46 kg ao longo do ano, crescimento de 2%.

Custos de produção e impacto da safra

O custo de produção da carne de frango tem sido favorecido pela safra de soja, com estoques mundiais elevados e projeção de colheita histórica no Brasil, acima de 170 milhões de toneladas. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Ciências Aplicadas (Cepea), em janeiro o preço do farelo de soja apresentou retração superior a 13% no Oeste do Paraná e acima de 20% em municípios do Rio Grande do Sul, como Ijuí e Passo Fundo.

A produção de milho também tem boas expectativas, especialmente na safrinha. O Mato Grosso concentra metade das mais de 100 milhões de toneladas que deverão ser colhidas no país, e a demanda da China pelo cereal deve ser menor este ano. “O setor não prevê problemas no acesso aos insumos neste ano”, afirmou Santin, citando levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que apontam estoques superiores aos de 2024.

Impacto global da Influenza Aviária

Desde 1º de janeiro, mais de 34 países registraram focos de Influenza Aviária, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Nos Estados Unidos, há mais de 60 focos ativos da doença, além de 64 no Reino Unido, 76 na Alemanha, 40 na Polônia e 36 nos Países Baixos. “Se tomarmos o último semestre de 2024, são mais de 50 países nesta situação”, comentou Santin.

O surto nos EUA tem reduzido a oferta global de carne de frango. Segundo o Departamento de Agricultura do país (USDA), as exportações norte-americanas em 2024 foram 367 mil toneladas menores do que no ano anterior, fechando o período com 3,3 milhões de toneladas embarcadas. Na União Europeia, outro tradicional exportador, as vendas de carne de frango também recuaram.

Diante desse cenário, importadores têm redirecionado suas compras para fornecedores considerados estáveis, como o Brasil. O Congo, por exemplo, aumentou as compras de carne de frango brasileira em 26% no ano passado, enquanto os Estados Unidos reduziram suas exportações em 49%.

Perspectivas para o segundo semestre

A tendência de crescimento das exportações brasileiras deve continuar ao longo do segundo semestre, segundo Santin. “A conjuntura internacional está reforçando o papel do Brasil como um fornecedor de carne de frango essencial para diversos mercados. A pressão da Influenza Aviária sobre a oferta global tem direcionado mais importadores ao produto brasileiro, e esse movimento deve se intensificar ao longo do segundo semestre, período historicamente mais forte para as exportações”, afirmou o presidente da ABPA.

Além da questão sanitária global, o Brasil também se beneficia de demandas específicas em mercados estratégicos, como o México, que renovou recentemente o Programa de Abertura Contra a Inflação e a Carestia (Pacic) e já acumula um crescimento de 650% nas importações de carne de frango em relação a janeiro do ano passado. Os Estados Unidos, principais fornecedores do México, respondem por 80% das importações do país.

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
25/02/2025 0 Comentários 177 Visualizações
Business

Exportações da Indústria de Transformação gaúcha crescem 8,3% em janeiro

Por Jonathan da Silva 20/02/2025
Por Jonathan da Silva

As exportações da Indústria de Transformação do Rio Grande do Sul registraram receita de US$ 1,36 bilhão em janeiro de 2025, um aumento de 8,3% em relação ao mesmo período de 2024. Apesar da queda de 4,8% na quantidade exportada, os preços médios subiram 13,8%, impulsionando o crescimento da receita. Os três principais parceiros comerciais do estado – China, Estados Unidos e Argentina – aumentaram suas compras, com destaque para a Argentina, que elevou suas importações em mais de 62%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Entre os 23 segmentos da Indústria de Transformação, 14 registraram crescimento. O setor de Tabaco superou Alimentos e liderou as exportações do estado, com receita de US$ 405,1 milhões, um aumento de 42,5% em relação a janeiro de 2024. O crescimento foi impulsionado por aumentos de 21,8% na quantidade exportada e de 17% nos preços médios. Os principais destinos do tabaco gaúcho foram China, Tunísia e Vietnã.

O segmento de Alimentos caiu para a segunda posição, com receita de US$ 325,9 milhões, uma queda de 11,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A redução de 25,6% na quantidade exportada foi um dos principais fatores para essa queda, apesar da alta de 18,7% nos preços médios. O setor de Químicos ocupou o terceiro lugar, com vendas de US$ 110,3 milhões, um crescimento de 2,5%. Nesse segmento, a quantidade exportada aumentou 16,1%, enquanto os preços caíram 11,7%.

Outros setores também tiveram desempenhos positivos. As exportações de Veículos Automotores somaram US$ 75 milhões, um crescimento de 48,1%. O setor de Máquinas e Materiais Elétricos alcançou US$ 33,6 milhões, um aumento de 105,5% em relação ao mesmo período de 2024.

Importações também crescem

As importações do Rio Grande do Sul alcançaram US$ 1 bilhão em janeiro, um crescimento de 17,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O setor de Químicos se destacou com US$ 206,6 milhões em compras, um aumento de 77,9%.

Disponibilização de dados detalhados

A Unidade de Estudos Econômicos (UEE) da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) anunciou a ampliação da metodologia de divulgação dos dados do comércio exterior gaúcho. As informações serão disponibilizadas mensalmente desde janeiro de 1997, incluindo a Pauta de Produtos Exportados (PPE) e a Pauta de Produtos Importados (PPI), além de dados detalhados por setor da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). O objetivo é oferecer um acompanhamento mais preciso dos segmentos econômicos do estado, com destaque para a Agroindústria.

Foto: The Creative Exchange/Freepik/Reprodução e Fiergs/Divulgação | Fonte: Assessoria
20/02/2025 0 Comentários 130 Visualizações
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