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combate à violência

Projetos especiais

Proerd já formou quase 30 mil alunos em Novo Hamburgo

Por Marcel Vogt 27/07/2023
Por Marcel Vogt

Inspirado em modelo criado nos Estados Unidos, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) chegou ao Rio Grande do Sul em 1998, quando os primeiros instrutores da Brigada Militar formaram duas turmas em Porto Alegre. Desde então, a iniciativa se expandiu. Presente em Novo Hamburgo há 23 anos, o Proerd contabiliza quase 30 mil alunos formados apenas no município. Nesta quarta-feira (26), o sucesso do programa foi trazido à pauta na Câmara por iniciativa da vereadora Tita (PSDB).

Tem por objetivo capacitar jovens estudantes a terem as habilidades necessárias para escolhas seguras, responsáveis e saudáveis, sem drogas, violência ou bullying. O Proerd é um programa sensacional.

Transformado em política pública estadual pela Lei nº 13.468/2010, o Proerd desenvolve atividades de estímulo à cidadania, prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas, alerta sobre os malefícios da dependência química e reprovação a atos de violência. “O programa consiste em um esforço cooperativo estabelecido entre a Polícia Militar, a escola e a família. Tem por objetivo capacitar jovens estudantes a terem as habilidades necessárias para escolhas seguras, responsáveis e saudáveis, sem drogas, violência ou bullying. O Proerd é um programa sensacional e um orgulho para Novo Hamburgo”, destacou Tita.

Convidado para usar a tribuna, o capitão da Brigada Militar Everton König comentou que a iniciativa está presente em mais de 40 países e que seus ensinamentos não se encerram nos alunos, mas avançam para dentro de suas estruturas familiares. “O Proerd é a materialização de uma educação com vistas ao futuro dos nossos jovens, conscientes para, além de serem educados, também propagarem seus conhecimentos. A partir dele, conseguimos também livrar nossas crianças e adolescentes da possibilidade de, através do consumo, serem cooptados pelas organizações criminosas envolvidas na atividade covarde do tráfico de drogas”, salientou.

Morando em comunidades carentes, em meio ao tráfico, elas (as crinças) muitas vezes acham que esse é o único caminho.

Responsáveis pela organização do Proerd em Novo Hamburgo, os soldados Jéssica Bervig e Talisson de Araújo trouxeram relatos mais detalhados do contato direto que estabelecem com os estudantes. “Mais do que auxiliar as crianças a compreenderem que as drogas fazem mal, pude perceber em muitas turmas que levamos a esperança de um futuro melhor. Morando em comunidades carentes, em meio ao tráfico, elas muitas vezes acham que esse é o único caminho. Até pela experiência própria de ter morado em um lugar assim, consigo passar que vale a pena seguir o caminho certo e ser um bom cidadão”, contou Jéssica.

Araújo comentou que seu vínculo com o programa teve início em 2012. Já em suas primeiras atividades, no Colégio 25 de Julho, foi abordado por um aluno que queria ajudar um amigo imerso no mundo das drogas. “Cinco anos se passaram, estava em um posto de combustível, ele me chamou e disse que havia ido a Porto Alegre visitar a irmã no presídio. ‘Mas lembro bem o que o senhor falou. Eu prefiro trabalhar duro e deitar a minha cabeça no travesseiro a cometer os erros que ela cometeu. Porque ela não aprendeu o que o senhor me ensinou’”, reproduziu o policial. Em comemoração aos 25 anos do Proerd no Rio Grande do Sul, a Brigada Militar lançou um livro com centenas de histórias semelhantes. “Relatos que quem está lá na ponta sabe”, completou Araújo.

Aos términos das falas, diversos vereadores exaltaram o trabalho realizado pelos profissionais e, a partir de vivências pessoais, destacaram o mérito do programa em provocar a multiplicação dos conteúdos por meio dos alunos. “As crianças não armazenam apenas para elas. Elas repassam para os colegas e para a família, debatendo e sendo uma forma muito eficaz de combate, que é por meio da prevenção. Porque a recuperação é muito mais difícil e danosa à família. Esse é um dos setores da Brigada Militar pelo qual tenho muita admiração e que necessita apoio para continuar efetivando e conquistando resultados”, resumiu Enio Brizola (PT).

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
27/07/2023 0 Comentários 341 Visualizações
Variedades

Santa Cruz realiza a 1ª Semana de Combate à Violência contra as Mulheres

Por Ester Ellwanger 10/11/2021
Por Ester Ellwanger

No período de 22 a 26 de novembro a Secretaria Municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte (Sehase) de Santa Cruz do Sul, e com o apoio de diversas outras secretarias, realiza a 1ª Semana Municipal de Combate à Violência contra as Mulheres. O objetivo é mobilizar a sociedade para refletir sobre a Lei Maria da Penha e os mecanismos de assistência e denúncia contra todas as formas de violência doméstica.

A 1ª Semana Municipal de Combate à Violência contra as Mulheres contará com palestra, capacitação, roda de conversa e outros momentos voltados para o público em geral, mas especialmente para integrantes da rede de proteção à mulher, formada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Cmdm), Escritório da Mulher, Casa de Passagem, Brigada Militar, Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (Dppa) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

A programação começa no próximo dia 22, uma segunda-feira, com a divulgação das atividades junto à imprensa local e participação das conselheiras do Cmdm na sessão ordinária da Câmara de Vereadores. Na terça-feira 23, representantes do órgão estarão presentes na reunião ordinária do Conselho Municipal de Saúde (Cms), levando a pauta da 1ª Semana para engajar também os profissionais da saúde.

Já na quarta-feira 24, a diretora de Políticas Públicas para Mulheres do Rio Grande do Sul, Bianca Feijó, estará em Santa Cruz para conhecer no Centro Integrado de Segurança Pública e Cidadania (Cisp), a rede de proteção à mulher. Ao final da manhã ela será recebida pela prefeita Helena Hermany no Palacinho e à tarde, será a palestrante do 18º Seminário Municipal de Combate à Violência contra a Mulher, o ponto alto da programação.

O seminário, direcionado à rede de atendimento, é uma realização do Cmdm, em parceria com a Sehase. Na ocasião, além da palestra principal, cada entidade que compõe a rede de proteção à mulher fará uma explanação acerca do trabalho realizado, com a divulgação de números de atendimento. Devido às restrições de público, que ainda se mantém por conta da pandemia, interessados em garantir vaga no evento podem efetuar inscrição prévia junto ao Escritório de Defesa dos Direitos da Mulher, situado junto ao Cisp, na Rua Barão do Arroio Grande, nº 1509.

Já na quinta-feira 25, Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, a atividade prevista será voltada para as agentes comunitárias de saúde. Elas receberão uma capacitação para reconhecer situações de violência que possam estar ocorrendo dentro das famílias por elas acompanhadas e saber para onde encaminhar os casos. O treinamento ficará a cargo de representantes do CMDM, da OAB e da Patrulha Maria da Penha. O evento será no anfiteatro do bloco 18 da Unisc.

Conforme a programação, o fechamento da 1ª Semana Municipal de Combate à Violência contra as Mulheres, na sexta-feira 26, terá como palco o Pavilhão Central do Parque da Oktoberfest e as atividades programadas serão abertas ao público. Das 17h às 20h, mulheres de todas as faixas etárias poderão aprender um pouco sobre dicas de defesa pessoal com o sargento Diego da Cruz Araújo, da 2ª Companhia de Bombeiro Militar.

As pessoas que comparecerem nesse dia estarão convidadas a assistir apresentações culturais, acompanhar a confecção de painéis de grafitagem e participar da roda de conversa sobre conscientização para combate à violência contra a mulher, atividade que será conduzida pelo Cmdm.

 

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
10/11/2021 0 Comentários 530 Visualizações
Variedades

Seminário Lei Maria da Penha em Novo hamburgo está com inscrições abertas

Por Milena Costa 21/07/2021
Por Milena Costa

O enfrentamento à violência contra a mulher é cada vez mais tarefa de toda a sociedade, e debater alternativas e possibilidades de evitar esta situação é uma das ferramentas para que os índices diminuam. Com esta proposta, o município organiza, para 6 de agosto, a quinta edição do Seminário Lei Maria da Penha, que este ano tem como tema “Estratégias de Enfrentamento à Violência Doméstica e de Gênero em Tempos de Pandemia”. O evento será on-line e as inscrições, abertas a toda a comunidade, podem ser feitas por este link: https://bit.ly/3ruavOr.

A organização do evento é da Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres de Novo Hamburgo, Centro de Referência em Assistência Social Viva Mulher (Creas Viva Mulher), Núcleo de Apoio aos Direitos da Mulher (Nadim) da Universidade Feevale, Ordem dos Advogados do Brasil – OAB Comissão da Mulher Advogada – Subseção NH e Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim) com o apoio de outras entidades como Projeto Laços de Vida, da Universidade Feevale, e ainda Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SDS) e Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).

As práticas de combate à violência contra a mulher sejam ampliadas”

“Contamos com a adesão da comunidade para que não somente a lei seja ainda mais conhecida, como também as práticas de combate à violência contra a mulher sejam ampliadas”, afirma a coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres de Novo Hamburgo, Eliana Benkenstein.

Confira a programação do evento

“Estratégias de Enfrentamento à Violência Doméstica e de Gênero em Tempos de Pandemia”

Roteiro do Seminário

1º Bloco
– Reflexão sobre os dados de violência – Dra. Lisiana Carraro – Doutora em Diversidade Cultural e Inclusão Social, Mestre em Direitos Fundamentais, graduação em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogada, Professora Universitária e atua no projeto de extensão da Universidade Feevale, NADIM (Núcleo de Apoio aos Direitos da Mulher) integrante do programa Centro de Difusão e Defesa dos Direitos Humanos.

– Grupo terapêutico online com mulheres em situação de sofrimento: uma prática inovadora do Projeto Laços de Vida – Ronalisa Torman – Graduação em Psicologia, Especialização em Psicopedagogia, Mestre em Ciências Sociais Aplicadas, Coordena Projeto de Extensão da Universidade Feevale, intitulado: Laços de Vida, onde trabalha com mulheres em situação de vulnerabilidade psíquica e sócio-econômica. É Docente e Supervisora Clínica do Curso de Psicologia da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo/RS.

– Direitos – Como a Lei Maria da Penha funciona- Mara Peruffo – Advogada, pós-graduada em Direito Previdenciário e em Direito do Trabalho. Presidente da Comissão da Mulher Advogada da Subseção da OAB de Novo Hamburgo.

2º Bloco
– Estratégias de Enfrentamento à Violência – Raquel Peixoto – Delegada Titular da DEAM em Novo Hamburgo
– Apresentação cultural – Ballet Deise Fleck

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria

 

21/07/2021 1 Comentário 617 Visualizações
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BM realiza VIII Seminário do PROERD

Por Caren Souza 04/03/2021
Por Caren Souza

Iniciou nesta quinta-feira (4), o VIII Seminário Estadual do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) da Brigada Militar. O evento é realizado em comemoração aos 23 anos da atuação do programa no Estado e vai até amanhã, sexta-feira (5).

 

O comandante-geral, coronel Rodrigo Mohr Picon, ressaltou a importância desse trabalho preventivo.  “Nestes 23 anos, pude acompanhar e sei do trabalho de cada um dos senhores, um trabalho dobrado que não envolve só a rotina de policiamento e combate à criminalidade, mas também a prevenção às drogas que é tão pesada quanto a atividade de policiamento”, sustentou.

Este ano, a programação está sendo realizada de maneira totalmente virtual através da plataforma Cisco Webex em razão da pandemia do novo coronavírus. No primeiro dia, a abertura foi realizada pela cantora Luiza Barbosa, que foi finalista do The Voice Kids 2019. A solenidade também contará com palestras e oficinas. Além dessas atividades, a coordenadora técnica do PROERD, Major Karine Brum, apresentará o currículo “Caindo na real: versão híbrida”.

Em entrevista, Karine explicou que este modo nada mais é que a adaptação para o formato virtual das lições que eram apresentadas de forma presencial em tempos anteriores a pandemia da Covid-19.

Ao final do evento, será apresentado o resultado dos vencedores da Gincana Missão Possível, realizada em fevereiro. A atividade tinha como um de seus pontos a arrecadação de materiais escolares, doações de cabelo e de sangue. Ao total foram arrecadados 15.674 materiais escolares, 384 doações de sangue foram realizadas e 978 mechas de cabelo foram doadas, mostrando a força que o programa tem no Estado.

O objetivo da realização anual do seminário é a busca pelo aperfeiçoamento da qualificação dos 350 policiais militares instrutores envolvidos no programa. O seminário visa fornecer aos instrutores ferramentas para melhor desenvolverem suas aulas, tendo como foco suas maiores dificuldades. Conforme destacou a coordenadora técnica, “a temática deste ano, em razão da pandemia, vai ser a atualização para como trabalhar num modelo híbrido de ensino, como fazer para acessar as plataformas digitais porque muitos não tem conhecimento. Então vamos capacitar neste sentido e também nos cuidados e prevenções para não propagação da Covid-19.”

Durante o primeiro dia, além de todos os brigadianos que participaram do evento, mais de 210 policiais militares oriundos de outros 20 estados do país assistiram ao Seminário.

Fonte: Assessoria
04/03/2021 0 Comentários 421 Visualizações
viaturas
Cidades

Delegacias da mulher no RS receberão oito viaturas

Por Eduarda Ferreira 01/02/2021
Por Eduarda Ferreira

Oito viaturas serão adquiridas para uso nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs), no estado do Rio Grande do Sul (PC-RS). Conforme informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), os veículos são resultado de investimentos do MMFDH em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do estado.

“As polícias civis e militares são, em geral, as instituições que as mulheres buscam quando se sentem ameaçadas ou agredidas. Por isso, estamos fomentando a aquisição de viaturas e equipamentos”, destaca a adjunta da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM/MMFDH), Dinah Silva.

Além disso, de acordo com a secretária adjunta, a ação é uma estratégia que tem como objetivo reduzir os casos de violência contra a mulher. “Esse é um compromisso assumido pela SNPM em encontros com a Polícia Civil e Militar”, enfatiza. Os valores investidos pelo ministério são de emendas parlamentares de comissão e relatoria, do Congresso Nacional. Para a ação, os Poderes Executivo e Legislativo realizaram trabalho conjunto.

Efetividade

A chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, delegada Nadine Anflor ressalta que a aquisição vem em boa hora. Segundo ela, o efetivo de veículos disponíveis atualmente é antigo e impossibilita ações educativas, por exemplo. “Não somente aquele trabalho de polícia judiciária, de investigação depois que o crime aconteceu, mas também de viaturas que vão possibilitar aos policiais fazerem – além dessa busca ativa de mulheres vítimas de violência – palestras, encontros com pessoas nas comunidades”, afirma.

Além disso, para a delegada-chefe, as novas viaturas animam os profissionais. “Além de segurança para as mulheres vítimas de violência, isso traz estímulo para que os profissionais da PM vejam que estão sendo valorizados nessa área”, completa.

Estado

O Rio Grande do Sul possui 5,8 milhões de pessoas do sexo feminino (51,3% da população) e ocupa a 4ª posição no ranking nacional em números de assassinatos de mulheres, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2020. Quanto às denúncias, somente no ano passado foram mais de 45,8 mil ocorrências registradas em Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs), órgãos que também possuem 69 mil procedimentos policiais em andamento.

Além disso, um levantamento estatístico da Polícia Civil do estado revela que, até novembro de 2020, o Rio Grande do Sul contabilizava 339 casos de feminicídios, contra 297 em todo o ano de 2019. Atualmente, o estado conta com 23 DEAMs localizadas nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Gravataí, Novo Hamburgo, Santa Maria, Santa Cruz do Sul, Rio Grande, Pelotas, Erechim, Passo Fundo, Ijuí, Cruz Alta, Caxias do Sul, Lajeado, Santa Rosa, Bento Gonçalves, Montenegro, Santo Ângelo, Uruguaiana, Bagé, Alvorada, Viamão e São Leopoldo.

Denuncie

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) disponibiliza canais de atendimento gratuitos para o registro de denúncias 24h por dia. Desta forma, é possível acionar o Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher) pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil, pelo site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), pelo Telegram e, mais recentemente, pelo Whatsapp, no número (61) 99656-5008.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
01/02/2021 0 Comentários 716 Visualizações
natura
Business

Natura lança política para enfrentar a violência de gênero

Por Gabrielle Pacheco 26/11/2020
Por Gabrielle Pacheco

Agora as empresas do grupo Natura&Co na América Latina (Avon, Natura, The Body Shop e Aesop) passaram a contar com uma política de enfrentamento à violência de gênero. Assim, a iniciativa visa a adoção de procedimentos e recursos para apoiar as colaboradoras que estiverem em situação de violência. Antes dessa unificação, as principais empresas do grupo, Natura e Avon, já possuíam protocolos locais de apoio às colaboradoras em situação de violência em alguns países. Agora, os protocolos serão ampliados para toda a região, reforçando o compromisso com a causa e a equidade de gênero na América Latina.

A ação, que marca o início da campanha anual internacional “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” – no Brasil, com duração de 21 dias – reitera o compromisso do grupo com a erradicação da violência de gênero. Além disso, o plano estabelece ações para abordar, dentro dos próximos dez anos, algumas das questões mais urgentes do mundo: enfrentar a crise climática, proteger a Amazônia, garantir a igualdade e a inclusão.

Dados da violência

No mundo, segundo indicadores da ONU (Organização das Nações Unidas), uma em cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência física ou sexual. De acordo com dados do Atlas da Violência 2020, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Somente em 2018 uma mulher foi assassinada a cada duas horas no Brasil. Além disso, atualmente, com o isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19, o cenário se torna ainda mais dramático. Segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, houve um aumento de 431% em relatos de brigas de casal por vizinhos em redes sociais entre fevereiro e abril deste ano. Já outro estudo da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, durante a quarentena, registrou um crescimento de cerca de 18% no número de denúncias desde que as políticas de confinamento entraram em vigor.

A violência também gera elevados custos para os serviços de atendimento de saúde, segurança e justiça. A ONU estima que o custo da violência contra as mulheres represente 2% do produto interno bruto global, ou seja, cerca de 1,5 trilhões de dólares. No Brasil, de acordo com a Pesquisa de Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, feita pela UFC (Universidade Federal do Ceará) em convênio com o Instituto Maria da Penha, vítimas de violência doméstica faltam em média 18 dias de trabalho por ano, o que gera uma perda anual de aproximadamente R$ 1 bilhão ao país. Além disso, essas mulheres enfrentam problemas de concentração e estresse relacionados ao ambiente laboral.

“A violência de gênero, em suas diferentes formas, impacta negativamente a saúde, o desenvolvimento interpessoal, a segurança e a vida de milhares de mulheres. Nesse sentido, as organizações empresariais têm um papel fundamental na promoção de mecanismos de equidade de gênero”, afirma Josie Romero, Chief Operating Officer da Natura &Co e membro do Comitê de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, grupo formado por lideranças de diferentes áreas da organização. “É por essa razão que a Natura &Co América Latina tem o compromisso de estabelecer protocolos e políticas que proporcionem um espaço de trabalho que contribua para a erradicação de qualquer forma de violência contra mulheres e meninas”, acrescenta.

#IsoladasSimSozinhasNão

Com uma abordagem interseccional, a política regional incluirá processos educativos para aumentar o reconhecimento das inúmeras formas de violência vivenciadas pelas mulheres e ferramentas de conscientização que promovam mudança de comportamento. Também estão previstos procedimentos de acolhimento e acompanhamento integral de colaboradoras que se encontrem em situação de violência com o apoio de equipes multidisciplinares.

No início da pandemia, as empresas de Natura &Co já haviam unido esforços diante desse desafio. O movimento #IsoladasSimSozinhasNão, liderado pelo Instituto Avon e criado pela Fundación Avon, foi endossado pelo grupo para combater o aumento da violência doméstica durante o período de isolamento. Agora unidas, as empresas podem ampliar, de maneira integrada, o potencial de proteger toda sua rede de relações, entre consultoras, colaboradores e consumidores, cada uma seguindo suas próprias ações no combate à violência de gênero.

“Para a Natura, cada pessoa importa. O lançamento da política regional de apoio a colaboradoras em situação de violência de gênero reforça o nosso pacto social com a redução da desigualdade e da intolerância, que só pode ser alcançada através de ações efetivamente transformadoras que incluam toda a nossa rede de relações, incluindo consultoras, consumidoras e parceiros”, diz Cida Franco, diretora de vendas da Natura Brasil.

Empoderamento feminino

Desde 2019, a empresa realiza um programa de conscientização com sua força de vendas focado em violência de gênero e vem ampliando a oferta de mecanismos de apoio. Um exemplo é o aplicativo Tina, canal de acolhimento psicossocial disponível para todas as consultoras da Natura que acolhe, orienta, informa e direciona mulheres que estejam passando por algum tipo de violência. Por trás da plataforma, um time multidisciplinar de mulheres especializadas no tema, composto por assistentes sociais, advogadas e psicólogas, realizam o atendimento de forma humanizada, individualizada e confidencial, criando um ambiente acolhedor e seguro. Até o momento, o aplicativo já acolheu 81 mulheres em situação de violência.

Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon, que desde 2008 articula com empresas públicas e privadas, organizações sociais e órgãos públicos no enfrentamento à violência contra mulheres e meninas, relembra que todos os países afetados pela pandemia, começando com China e Itália, observaram um aumento nos índices de violência doméstica. E no Brasil, infelizmente, não foi diferente. “É urgente reforçar o apoio a estas mulheres, já que o lar, que deveria ser um lugar seguro, é, na verdade, o espaço no qual estão ainda mais expostas ao risco. Não há possibilidade de termos uma sociedade justa construída com violência contra mulheres e meninas, que se agravou à sombra do confinamento. Agora, como o quarto maior grupo de beleza do mundo, a Natura &Co possui uma poderosa plataforma para unir esforços e mudar essa realidade”, afirma a executiva.

Em 2019, o Instituto Avon lançou a Coalizão Empresarial pelo Fim da Violência contra as Mulheres, com chancela da ONU Mulheres e apoio técnico da Fundação Dom Cabral. Com mais de cem empresas signatárias, entre elas Natura Brasil e The Body Shop, a coalizão formaliza a adesão aos Princípios de Empoderamento das Mulheres, criado pela ONU Mulheres e pelo Pacto Global, e tem o objetivo de engajar empresas do setor privado na causa de combate à violência contra meninas e mulheres.

Campanha “16 dias de ativismo”

O “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” é uma campanha anual e internacional que começa no dia 25 de novembro (Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher), e vai até 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos). No Brasil, a mobilização abrange o período de 20 de novembro (Dia da Consciência Negra) a 10 de dezembro, totalizando 21 dias de ativismo.

Iniciada por ativistas no Instituto de Liderança Global das Mulheres, em 1991, a campanha envolve governos, sociedade civil, escolas, universidades, empresas, associações esportivas e as pessoas que individualmente manifestam solidariedade às mulheres em situação de violência, às ativistas, aos movimentos de mulheres e às defensoras dos direitos humanos das mulheres para pôr fim à violência contra mulheres e meninas. Todas as empresas do grupo Natura &Co farão ações globais de apoio à causa.

Sobre Natura &Co

Natura &Co é um grupo global de cosméticos multicanal e multimarcas que inclui Avon, Natura, The Body Shop e Aesop. O Grupo registrou receita líquida de R$ 14,4 bilhões em 2019 e R$ 32,9 bilhões em base proforma, incluindo a Avon. As quatro empresas que compõem o grupo estão empenhadas em gerar impactos econômicos, sociais e ambientais positivos. Há 130 anos, a Avon é sinônimo de mulher: oferecendo produtos de beleza inovadores e de qualidade que são vendidos principalmente para mulheres, pelas mulheres.

Fundada em 1969, a Natura é uma multinacional brasileira do segmento de cosméticos e higiene pessoal, líder em vendas diretas. Fundada em 1976 em Brighton, na Inglaterra, por Anita Roddick, The Body Shop é uma marca global de beleza que busca fazer uma diferença positiva no mundo. A marca de beleza australiana Aesop foi fundada em 1987 com o objetivo de criar uma linha de produtos superlativos para a pele, o cabelo e o corpo.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
26/11/2020 1 Comentário 660 Visualizações
mulheres
Variedades

Ação busca reduzir subnotificação de violência contra mulheres

Por Gabrielle Pacheco 26/11/2020
Por Gabrielle Pacheco

No Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, 25 de novembro, a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) do RS, por meio do Departamento de Políticas para as Mulheres (DPM), lançou o projeto “Fala, guria”. Assim, o objetivo é orientar sobre os procedimentos necessários para vítimas de violência doméstica ou pessoas que conheçam mulheres que estejam nessa situação.

O “Fala, guria” funciona por meio de um formulário eletrônico, disponível no site da SJCDH. Desta forma, os encaminhamentos feitos por ali serão respondidos pelo DPM, juntamente com o Centro Estadual de Referência da Mulher. Nas respostas, serão informados os locais para atendimento adequado, levando em consideração a situação de cada mulher e o tipo de violência sofrida, de possíveis desdobramentos em casos de denúncia e os tipos de medidas protetivas existentes.

A diretora de Políticas para as Mulheres, Bianca Feijó, explica que o projeto surgiu como uma tentativa de acabar com a subnotificação dos casos de violência doméstica no Estado. “Entendemos que essa subnotificação é causada, principalmente, por uma falta de informação sobre os serviços de proteção à mulher que são oferecidos pelo Estado. O receio de não saber a qual instituição recorrer e quais os procedimentos serão realizados nesse lugar pode impedir que mulheres peçam ajuda e denunciem a violência sofrida”, ressalta Bianca Feijó. “Nós queremos mostrar que o Estado está ao lado dessas mulheres. Elas não precisam sofrer caladas, mas precisamos que o primeiro passo seja dado para que possamos acabar com o ciclo de violência”, completa.

Por fim, vale lembrar que não serão feitos encaminhamentos aos demais órgãos ou instituições do sistema de Justiça, já que a ideia é prestar informações sobre os procedimentos necessários em cada caso e a quais serviços em que a pessoa pode recorrer, como delegacias, casas de acolhimento, Defensoria Pública ou Ministério Público. Para que ocorra a notificação, é necessário que a pessoa procure os locais indicados. Além disso, todas as solicitações feitas por meio do formulário terão sigilo garantido.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
26/11/2020 0 Comentários 545 Visualizações
violência
Cidades

Nova Petrópolis promove ações pelo fim da violência contra a mulher

Por Gabrielle Pacheco 25/11/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Prefeitura de Nova Petrópolis, por meio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), com o apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM), promove ações em prol da campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres” de 25 de novembro a 10 de dezembro. Neste ano, devido à pandemia de covid-19, parte da campanha ocorrerá por meio das redes sociais.

Conforme a Secretária Municipal de Saúde e Assistência Social, Cláudia Pires, a campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres” é uma luta pela garantia da dignidade humana. “É um momento para reflexão, busca por conhecimento e empatia. Portanto, é preciso que homens e mulheres, de todas as idades, se unam por esta causa e reflitam sobre suas atitudes no dia a dia, que é realmente quando combatemos a violência sofrida pelas mulheres em casa, no trabalho e na rua”, ressalta.

A programação da campanha contará com a divulgação de um vídeo e duas lives com falas de profissionais sobre o assunto, às 19h, na página do facebook da Prefeitura de Nova Petrópolis. Além disso, no dia 1º de dezembro, a advogada Aline Eggers falará sobre a história da mulher na sociedade, a evolução da legislação e os direitos das mulheres. Já na sexta-feira, dia 4, a psicóloga Nádia Bisch irá abordar assuntos como machismo, como nasce e o que é a violência contra a mulher e o que podemos fazer para dar um basta. Por fim, no dia 7 de dezembro, segunda-feira, a advogada Morgana de Castro irá responder as principais dúvidas sobre a violência contra a mulher.

Mobilização mundial

As equipes do Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) e do escritório local da Emater/RS irão distribuir panfletos com informações sobre a violência contra as mulheres e contatos para auxílio e denúncias pelos bairros, no comércio e na Praça das Flores. A equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) irá trabalhar a temática “Origens e as possibilidades de prevenção da violência e tratamento dos agressores” durante o Seminário Teórico com os profissionais do CAPS Vida Nova, no dia 2 de dezembro. A coordenadora do CAPS, Carina Corrêa da Silva, falará nas rádios locais sobre estatísticas da violência contra a mulher nos dias 8 e 10 de dezembro.

“O combate à violência contra a mulher deve ser permanente, e durante esses 16 dias estaremos ativas na conscientização e disseminação de informações para sanar dúvidas, explicar os direitos das mulheres e envolver a comunidade nessa causa que é de saúde pública”, destaca a coordenadora do CRAS, Dilneia Zelinski Fay da Silva. “Assim, o lema da ação de 2020 resume o propósito da campanha: “Ser mulher não deveria ser fator de risco!”. Dessa forma, convidamos a todos para apoiar a causa e participar das atividades”, conclui.

A campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres” é uma mobilização mundial, que ocorre anualmente, com inicio sempre no dia 25 de novembro. Além disso, no Brasil a campanha acontece desde 2003 e, para destacar a dupla discriminação vivida pelas mulheres negras, as atividades no país têm início em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

Programação

25/novembro – Quarta-feira

Distribuição de material informativo no comércio

26/novembro – Quinta-feira

Distribuição de material informativo na Linha Brasil

27/novembro – Sexta-feira

Distribuição de material informativo no Vale do Caí

1º/dezembro – Terça-feira

Distribuição de material informativo no Pinhal Alto

19h – Live com advogada Aline Eggers sobre “História da mulher na sociedade, a evolução da legislação e os direitos das mulheres” – Assista em facebook.com/novapetropolisrs

2/dezembro – Quarta-feira

Seminário Teórico com os profissionais do CAPS Vida Nova – Temática “Origens e as possibilidades de prevenção da violência e tratamento dos agressores”

3/dezembro – Quinta-feira

Distribuição de material informativo na Praça das Flores

4/dezembro – Sexta-feira

19h – Live com psicóloga Nádia Brisch sobre “Machismo, como nasce e o que é a violência contra a mulher e o que podemos fazer para dar um basta” – Assista em facebook.com/novapetropolisrs

5/dezembro – Sábado

Distribuição de material informativo na Feira do Produtor

7/dezembro – Segunda-feira

19h – Vídeo com a advogada Morgana de Castro respondendo as principais dúvidas sobre violência contra a mulher – Assista em facebook.com/novapetropolisrs

9/dezembro – Quarta-feira

Distribuição de material informativo na Linha Brasil e nas Nove Colônias

10/dezembro – Quinta-feira

9h30min – Participação da coordenadora do CAPS, Carina Corrêa da Silva, na Rádio Imperial FM

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
25/11/2020 0 Comentários 443 Visualizações

Edição 296 | Jun 2025

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