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Cidades

Prefeitura estuda nova proposta de aporte às concessionárias para garantir a continuidade do transporte público em Novo Hamburgo

Por Gabrielle Pacheco 18/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

A insegurança quanto à continuidade da operação do transporte coletivo em Novo Hamburgo e as recorrentes reclamações de precarização do serviço prestado levaram o vereador Enio Brizola (PT) a pedir explicações à Prefeitura. Na tarde desta quarta-feira, 17, a secretária municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Roberta Gomes de Oliveira, participou remotamente da sessão plenária e esclareceu dúvidas dos parlamentares sobre o andamento das tratativas com as atuais concessionárias e a elaboração de alternativas. Conforme Roberta, a Administração já ofereceu aporte emergencial mensal de cerca de R$ 150 mil às empresas, valor que foi considerado insuficiente. As concessionárias sustentam que o recurso deve se aproximar a R$ 627 mil. O Executivo estuda a composição de uma nova proposta.

Acompanhada da procuradora-geral do Município, Fernanda Luft, e do diretor de Transportes Públicos da Prefeitura, Leandro de Bortoli, a secretária afirmou que a Prefeitura trabalha na elaboração de projeto de lei para um aporte mensal mais razoável. “Estamos identificando a quantidade de recursos que outras cidades estão repassando. O atual sistema, que já vinha em situação precária, agravou-se completamente agora, com a pandemia e a queda muito brusca na quantidade de usuários. É uma situação assustadora no Brasil inteiro”, ponderou Roberta. As concessionárias defendem que, pela procura averiguada nos últimos meses, o valor da tarifa precisaria saltar dos atuais R$ 3,85 para R$ 7,15. O aporte de mais de R$ 600 mil supriria a necessidade de aumento.

Enio Brizola aproveitou a participação da secretária para ler documento elaborado por um grupo de 22 entidades comunitárias, estudantis e de trabalhadores que cobra da Prefeitura atitudes resolutivas quanto à gestão e fiscalização do transporte coletivo na cidade. “Essa manifestação retrata bem a condição do transporte coletivo na cidade e a preocupação da classe trabalhadora. No meio da tarde, os coletivos já circulam com superlotação”, reportou o parlamentar.

“Acreditamos que a preocupação é legítima, tanto que também é nossa. Queremos disponibilizar transporte com qualidade e segurança para todos. Em março, houve uma queda muito brusca da quantidade de usuários, saindo de cerca de 35 mil para menos de 6 mil. Os ônibus passaram a circular vazios. Aí começou a preocupação das empresas”, contou Roberta, que revelou que a média de usuários subiu para cerca de 10 mil passageiros durante o mês de maio. De acordo com a secretária, hoje as empresas operam com 40 ônibus atendendo um total de 530 horários. Antes da pandemia, eram 110 veículos nas ruas e mais de 1,6 mil horários.

O vereador Sergio Hanich (MDB) criticou o posicionamento das empresas e estimou que o corte de gastos com a demissão de cobradores e fiscais e outros ajustes implementados pelas concessionárias já equalizaria a perda de passageiros. “Essas empresas não querem mais a concessão, mas não deixam ninguém mais operar, emperrando as licitações do Município. Isso é vergonhoso”, condenou o emedebista. Serjão também lembrou a existência de uma mobilização nacional para a redação de medida provisória de auxílio às empresas de transporte público.

Roberta respondeu que a Prefeitura tem ciência dessa movimentação, mas que ainda não há uma definição concreta. Brizola relatou ficar com um sentimento de que a cidade é refém de toda essa situação. “Se repassarmos recursos, sabe-se lá até quando ficaremos subsidiando o transporte público na cidade. O que vem se discutindo é a compra de vale-transporte e distribuição à população, mas a discussão ainda está sendo feita”, complementou o vereador.

Utilização de vans escolares

Os vereadores questionaram as alternativas cogitadas pela Prefeitura caso as concessionárias abandonem a operação. Fernando Lourenço (PDT) indagou sobre a viabilidade de aquisição de frota própria. “Se fosse viável, seria interessante. Para o atual momento de pandemia, o ideal seriam 55 ônibus. Como o Município assumiria? Precisaríamos de profissionais, de toda a expertise que envolve a operação. Não é algo que estamos acostumados a fazer. Mas foi uma situação que estudamos. Levantamos muitas ideias nas nossas reuniões. Essa é arriscada, pois o Município precisaria aportar mais recursos. O negócio do transporte público já não é mais tão atrativo como já foi. O número de usuários vem caindo. Assumir esse serviço seria bastante arriscado”, comentou Roberta.

Enio Brizola repassou à secretária que os transportadores escolares se colocaram à disposição do Município para complementar a operação das empresas, ampliando a oferta para o cidadão. A Comissão de Finanças da Câmara, presidida por Brizola, inclusive redigiu moção de apelo para a análise dessa alternativa. Relatora da comissão, Patricia Beck (PP) reiterou que as vans escolares não competiriam com os ônibus, mas seria um transporte alternativo em uma situação de calamidade municipal, estadual e nacional. “A Prefeitura tem que zelar pelo interesse da população de Novo Hamburgo. Acabaríamos com a superlotação dos ônibus e resolveríamos a situação de profissionais que não estão conseguindo manter seu sustento. Goiânia e Belo Horizonte já estão trabalhando em cima disso desde o início de maio”, argumentou a vereadora.

Roberta afirmou que a secretaria analisou a utilização das vans, mas a existências de impeditivos legais inviabilizaram o progresso das tratativas. Fernanda Luft informou que o caso de Goiânia é diferente, pois se trata de um transporte complementar prestado pela própria concessionária. “É um modelo interessante, inclusive abrimos essa possibilidade no nosso edital. O transporte coletivo é prestado mediante concessão. Até poderíamos fazer autorizações precárias para as vans, mas eles precisam atender aos mesmos deveres dos ônibus, às mesmas tarifas, gratuidades e rotas. A remuneração de forma diferente constituiria concorrência. Não podemos fazer porque temos um contrato de concessão com as atuais empresas”, avaliou a procuradora-geral do Município.

Patricia reforçou que o estado de calamidade pública gera a necessidade de uma alternativa. “Se vai gerar concorrência, que bom para a população. Essas barreiras estão dentro de uma legislação que não considera o estado de calamidade pública. Esta situação não é justa com a população de Novo Hamburgo”, apontou a vereadora. “O problema é que já temos um contrato de concessão. Não podemos jogar outras empresas no meio de um contrato que já existe”, retomou Fernanda.

Licitação

O vice-presidente da Câmara, Raul Cassel (MDB), questionou sobre o andamento da licitação para o novo período de concessão do transporte coletivo. “Vamos entrar mais um ano nesse imbróglio”, lamentou o parlamentar. Roberta recordou que a Prefeitura tinha a expectativa de realizar a audiência pública em março, planejamento que acabou afetado pela pandemia. A secretária informou ainda que a situação anormal que vivem todos os municípios também atrapalha o cálculo tarifário, uma vez que a planilha utilizada para a regulação do preço da passagem leva em consideração os 12 meses anteriores. “Mas como faremos isso, se já tivemos três meses atípicos? Não deixamos esse assunto de lado, mas a primeira coisa que precisamos resolver é a renovação do contrato emergencial e a garantia de um transporte público razoável”, garantiu.

Felipe Kuhn Braun (PP) disse duvidar da seriedade das atuais concessionárias. “Esse é um buraco sem fundo. As pessoas e a Administração são reféns dessas empresas. Se tivermos um erro jurídico ou novos impasses em uma próxima licitação, permaneceremos dessa forma”, advertiu o parlamentar. “O Município fica um pouco amarrado. No nosso último edital tivemos duas empresas interessadas, e foi justamente uma das empresas locais que impediu nossa licitação. Prejudicaram o processo. Mas é muito difícil conseguirmos uma alternativa hoje, porque demandaria 50 carros apenas para o período de pandemia”, concluiu Roberta.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
18/06/2020 0 Comentários 394 Visualizações
Cidades

Sindicatos e associações de moradores cobram soluções para o transporte público em Novo Hamburgo

Por Gabrielle Pacheco 18/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

Em reunião no início da tarde desta quarta-feira, 17, representantes de 22 entidades comunitárias, estudantis e de trabalhadores entregaram ao presidente da Câmara de Novo Hamburgo, Gerson Peteffi (MDB), documento cobrando da Prefeitura atitudes resolutivas quanto à gestão e fiscalização do transporte coletivo na cidade. Os grupos expuseram sua preocupação com a precarização do serviço prestado pelas empresas concessionárias, agravada durante a pandemia. Por sugestão do vereador Enio Brizola (PT), que acompanhou a reunião, o manifesto será endereçado ao Poder Executivo. O texto também foi lido à secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Roberta Gomes de Oliveira, durante a sessão plenária desta quarta.

As entidades salientam que a qualidade do serviço já vinha em queda, mesmo com o aumento das tarifas, mas a situação foi intensificada nas últimas semanas com a redução de horários e o corte de linhas de ônibus. O documento também pontua que os veículos circulam com manutenção insuficiente e descumprem o decreto municipal de calamidade pública, especialmente no que se refere aos procedimentos de higienização e à proibição ao transporte de passageiros em pé.

“O Poder Público, novamente, mostra-se incapaz de fiscalizar suas próprias determinações, ao passo que as empresas concessionárias ampliam sua pressão, ultrapassam a linha da ameaça e já promoveram a paralisação de um dia no transporte coletivo na cidade”, ressalta o documento. As entidades manifestam também sua preocupação com o impacto da precarização para o emprego na cidade e para a saúde dos usuários.

Assinam o manifesto os sindicatos dos Sapateiros e Sapateiras e Componentes para o Calçado, dos Bancários e Financiários, dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgica e de Materiais Plásticos e Resina, dos Trabalhadores nas Empresas de Telecomunicações, dos Empregados no Comércio e dos Professores Municipais e em Estabelecimentos Privados; as Centrais dos Trabalhadores do Brasil e Única dos Trabalhadores; a União dos Estudantes; o 14º Núcleo do CPERS; o Comitê de Crise das Comunidades; a União das Associações Comunitárias; e as Associações de Moradores do Boa Saúde, Canudos, Jardim Liberato, Liberdade, Monte das Oliveiras, Rincão e Petrópolis, Vila Esmeralda e Vila Marisol.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
18/06/2020 0 Comentários 393 Visualizações
Variedades

Condutores propõem uso de vans escolares para auxiliar transporte coletivo em Novo Hamburgo

Por Gabrielle Pacheco 17/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

A incerteza sobre a situação do transporte coletivo em Novo Hamburgo levou a Associação dos Transportadores Escolares da cidade a disponibilizar seus serviços como complemento emergencial durante a pandemia. As empresas responsáveis pelo transporte público no município relatam perda média diária de 27 mil passageiros, o que teria tornado a operação deficitária. O argumento apresentado pela associação é de que a adesão das vans escolares permitiria às concessionárias a redução momentânea da frota sem prejudicar o serviço prestado aos usuários. A proposta foi apresentada à Comissão de Finanças da Câmara (Cofin) no final da tarde de segunda-feira, 15. O presidente Enio Brizola (PT) e a relatora Patricia Beck (PP) prometeram reforçar a reivindicação junto ao Poder Executivo.

A ideia dos vereadores é incluir a demanda na pauta prevista para a sessão plenária desta quarta-feira, 17, com a convocação da secretária municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Roberta Gomes de Oliveira. O uso das vans na complementação do serviço também auxiliaria financeiramente os condutores, atualmente sem sua principal fonte de renda devido à suspensão das atividades escolares. Os profissionais ainda declaram não se enquadrarem no benefício oferecido pelo Governo Federal.

De acordo com a associação, a utilização dos veículos escolares proporcionaria a retomada de linhas em horários intermediários e possibilitaria o melhor atendimento às orientações das autoridades de saúde quanto ao distanciamento dos passageiros. Tornaram-se frequentes reclamações de superlotação em horários de pico, contrariando regulamentações específicas editadas durante a pandemia. Além disso, a associação defende que a autorização para a utilização das vans reduziria gastos da Prefeitura. Recentemente, o Município chegou a oferecer ajuda emergencial de R$ 150 mil mensais às concessionárias para manter a operação. A autorização para os veículos escolares não acarretaria custos aos cofres públicos.

O que são as comissões?

A Câmara conta com oito comissões permanentes, cada uma composta por três vereadores. Essas comissões analisam as proposições que tramitam pelo Legislativo. Também promovem estudos, pesquisas e investigações sobre temas de interesse público. A Lei Orgânica Municipal assegura aos representantes de entidades da sociedade civil o direito de participar das reuniões das comissões da Casa, podendo questionar seus integrantes. A Cofin se reúne às segundas-feiras, a partir das 17h, na sala Sandra Hack, no quarto andar do Palácio 5 de Abril.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
17/06/2020 0 Comentários 541 Visualizações
Cidades

Vereador Cassel solicita reparos em faixa de pedestres

Por Gabrielle Pacheco 15/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

Sabendo dos benefícios que uma faixa de pedestres traz para a comunidade, o vereador Raul Cassel fez uma solicitação ao Poder Executivo de Novo Hamburgo. Na esquina das ruas Oswaldo Cruz e Boa Saúde há uma faixa de segurança que necessita de reparos e o vereador hamburguense pediu sua repintura. A matéria deve ser lida na sessão da Câmara de Vereadores na tarde desta segunda-feira, 15.

Após divulgação, o pedido deve ser enviado ao Executivo para que se faça o reparo. O pedido de providências de número 1.821 de 2020 oficializa a solicitação.

Cassel ressalta que manter em bom estado as faixas de pedestres ajuda na segurança dos cidadãos do município. “Estamos atentos a estas solicitações para que a seguridade dos hamburguenses seja mantida. Vale dizer também que os motoristas devem ter atenção para proteger o próximo”, afirma.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
15/06/2020 0 Comentários 467 Visualizações
Variedades

Atendendo a pedido de Cassel, entidade de apoio a jovens segue com atendimentos

Por Gabrielle Pacheco 10/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Associação do Bem Estar da Criança e do Adolescente (Asbem) é uma organização da sociedade civil que vive dias de dificuldade, por conta da falta de recebimento de recursos. O vereador Raul Cassel, percebendo essas adversidades, fez um apelo ao Poder Executivo. Roberto Daniel Bota, secretário municipal de Desenvolvimento Social, respondeu aos pedidos do parlamentar na sessão da Câmara de Vereadores da segunda-feira, 8.

Bota afirmou que, ainda na manhã de segunda-feira, teve uma conversa com a diretoria da entidade e “ficou acertada a forma da continuidade do trabalho da Asbem, junto a assistência social”. A fala do secretário tranquilizou o vereador que contribui com a instituição.

O que é a Asbem?

A Asbem é uma Organização da Sociedade Civil que atende 67 jovens e se compromete em promover ações sociais para a integração sócio educativa de jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
10/06/2020 0 Comentários 439 Visualizações
Cidades

Plenário aprova perda de mandato do vereador Enfermeiro Vilmar

Por Gabrielle Pacheco 09/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Câmara de Novo Hamburgo acolheu decisão de seu Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e decretou a perda do mandato do vereador Enfermeiro Vilmar (PSL) por quebra de decoro. A medida aprovada nesta segunda-feira, 8, com voto contrário de Vilmar, é resultado de processo disciplinar iniciado em setembro de 2019. Logo após o encerramento da votação, o parlamentar deixou o plenário, sem ouvir as justificativas de votos dos colegas. A apuração teve como base inquérito policial instaurado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher para investigar suposto caso de assédio sexual envolvendo o vereador. A penalidade de perda do mandato é imediata. Rafael Lucas (PDT), primeiro suplente da coligação que elegeu Vilmar em 2016, deve substituir o parlamentar já a partir da próxima sessão, marcada para esta quarta-feira (10).

O processo disciplinar conduzido pelo Conselho de Ética abrangeu etapas de análise documental, oitiva de testemunhas e espaço para defesa e contraditório. O voto elaborado pela relatora Tita (PSDB) foi lido durante reunião no último dia 27 e aprovado pelos demais integrantes do colegiado, o presidente Inspetor Luz (MDB) e o secretário Enio Brizola (PT). O parecer aponta transgressão grave à ética parlamentar. “Os fatos noticiados pelo inquérito policial em face do representado reproduzem condutas graves e provas cabais do delito praticado por este. Tais fatos traduzem uma imagem negativa e de descrédito ao Legislativo e a seus membros”, sustenta o relatório.

O entendimento adotado pelos vereadores sobre a gravidade do ato praticado por Vilmar é reforçado, para casos de assédio sexual, pelo artigo 16 do Código de Ética da Câmara. De acordo com o artigo 9º do Regimento Interno do Conselho, a pena aplicável a esse enquadramento é justamente a perda do mandato. A sanção também é prevista pelo artigo 55 da Constituição Federal e pelo artigo 25 da Lei Orgânica do Município para casos em que a conduta do parlamentar seja considerada incompatível com o decoro e a dignidade da casa legislativa.

O parecer aprovado pelo Conselho de Ética argumenta que a omissão do colegiado seria um desrespeito à confiança depositada pelos eleitores. “Além de prevenir a ocorrência, incentivando as vítimas a denunciarem os assédios, cabe a esta Casa Legislativa apurar e punir as violações denunciadas. É importante que seja rompido o silêncio do assédio sexual, visto que tal conduta alimenta o agressor e pode contribuir para que aconteça mais vezes”, reitera a relatora Tita.

Justificativa de voto

Enio Brizola ressaltou que está no terceiro mandato na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar e que este é o segundo processo que o grupo conduziu na Casa. Ambos, segundo ele, guiados pela Lei Orgânica e pelo regimento interno do Conselho e do próprio Legislativo. “Foi o processo mais longo e durante todo o tempo pautei a minha atuação com a convicção de que ele nunca poderia sofrer a contaminação de disputas partidárias e ideológicas e de pressões externas para uma justa condução. Sou um militante das causas das mulheres, combatendo todas as formas de violência, mas cuidei para não ser influenciado pela minha ideologia, dando garantias necessárias ao contraditório e à ampla defesa assegurada a todos nós cidadãos. Respeitamos todos os trâmites, os prazos e as manifestações das testemunhas. Com isso, finalizamos este processo atendendo também a um pedido de apuração feito lá no início pelo Conselho Municipal das Mulheres. Tenho uma grande certeza: de que temos muito a evoluir nas relações políticas e de trabalho. Nós precisamos criar, de fato, ambientes onde o respeito às mulheres e o respeito aos subordinados prevaleçam. Que nós vereadores, que estamos hoje nessa condição, possamos aprender com isso e que nos sirva de exemplo para fortalecer as boas e fraternas relações de trabalho entre homens e mulheres”, apontou o parlamentar.

Vice-presidente da Casa, Raul Cassel (MDB) fez a condução de sua fala muito próxima ao do colega Brizola. “Este processo começou quando eu ainda era presidente. Fomos alvos de crítica pela demora e pela forma como as coisas aconteciam. Mas cumprimos exatamente o que nosso Regimento Interno e o da Comissão de Ética dizem. Se não é o melhor regramento, cabe a reflexão, porque é uma situação nova para Casa. Mas tenho certeza que o processo aconteceu devidamente organizado, respeitando todos os regramentos e o direito à ampla defesa.

Inspetor Luz salientou que foi um processo longo e trabalhoso. “O acusado alegou que houve cerceamento de defesa e isso não procede. Todos os atos foram acompanhados pelos advogados de defesa – e o Enfermeiro Vilmar tinha três advogados. Ele (o parlamentar) se tornou um zombeteiro em relação ao Conselho de Ética”, apontou o presidente do grupo. “O que se analisou foi o assédio sexual online, via WhatsApp, fora isto é conversa fiada, tumultuar o processo. E assim procedeu o vereador acusado. O conselheiro Enio Brizola foi tranquilo, analisou todos os fatos. O processo foi muito discutido e analisado. Ninguém usou da emoção e ninguém colocou atestado para não participar das reuniões marcadas, para dar uma conduta certa ao processo, com ampla defesa. Quero parabenizar os integrantes do Conselho pelas condutas ímpares e imparciais”, destacou Luz.

Emocionada, Tita agradeceu aos colegas do Conselho, Luz e Brizola. “Nos últimos dias venho recebendo ataques anônimos envolvendo minha família, ameaças covardes, umas veladas, outras incisivas, de quem se esconde na clandestinidade. Quem conhece a minha história, sabe das minhas origens, dos meus valores, das minhas lutas em defesa de garantias sociais mínimas para quem mais precisa delas. Sou pequena em tamanho, uso óculos, fala mansa, mas não são esses atributos que me tornam alvo de quem quer atingir minha condição pessoal e política. Se sou reconhecida e valorizada na vida política é porque soube trilhar um caminho com valores morais e éticos que sempre nortearam minhas atitudes”, disse a vereadora. “Faço parte da Mesa Diretora da Câmara e sou a atual Procuradora Especial da Mulher desta Casa Legislativa, onde também ocupo a condição de Relatora da Comissão de Ética. Não cheguei onde estou por acordos espúrios e egoístas”, disse a parlamentar. Tita contou que é visada porque incomoda e atrapalha interesses dos que estão acostumados a agir nas sombras. “Buscam me atingir naquilo que é mais sagrado, que é minha família. Ameças não vão me calar. Traições pessoais e políticas não farão eu mudar quem eu sou e o que faço. Defendo uma política para as pessoas, para a comunidade e não para satisfazer meus interesses ou de grupos políticos cegos pelo poder. Aqueles que tentam me atingir responderão civil e criminalmente e também aos olhos de Deus”, finalizou.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
09/06/2020 0 Comentários 474 Visualizações
Variedades

Procuradora Especial da Mulher aplaude a conquista de abrigo para mulheres vítimas de violência

Por Gabrielle Pacheco 03/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

Dois pleitos antigos das mulheres da Região do Vale do Sinos começam a se concretizar: a Sala das Margaridas e a casa de proteção para atender as vítimas de violência e seus filhos, quando necessário. Nesta terça-feira, 2, a procuradora Especial da Mulher, Tita (PSDB), comemorou a assinatura do termo de colaboração de parceria entre o Município e a Organização da Sociedade Civil La Salle para acolhimento institucional na modalidade de abrigo. O edital havia sido publicado no final de fevereiro. “Tínhamos esse objetivo e lutamos para garantir os nossos direitos e isso resultará em frutos para as próximas gerações”, afirmou a parlamentar, lembrando que é uma batalha de muitas entidades, coletivos e de todos que reconhecem o papel feminino.

Desde o fim do contrato em 2017 com a Casa Abrigo Regional Jacobina Maurer, localizada em Sapiranga e que contemplava também Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul e Esteio, a falta de um espaço exclusivo fragilizou ainda mais aquelas que buscam ajuda para sair de um círculo de agressão e medo.

Na segunda-feira, a procuradora, acompanhada da servidora da Câmara, Carolyne Andersson, voltaram à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para verificar o andamento da Sala das Margaridas. A adequação do espaço, disponibilizado pelo delegado Tarcísio Kaltbach, será feita pela arquiteta Simone Miguel, que elaborará o projeto do local voluntariamente.

Laço Lilás

Criada em 2017, a Rede Integrada Laço Lilás reúne entidades voltadas para o atendimento a vítimas de violência de gênero. O grupo tem como meta fazer Novo Hamburgo recuar na lista de líderes de ocorrências no Estado. Com encontros promovidos na sede do Legislativo e organizados pela Procuradoria Especial da Mulher, a rede é composta pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, Brigada Militar, Patrulha Maria da Penha, Centro de Referência e Atendimento Creas/Viva Mulher, Núcleo de Apoio aos Direitos da Mulher (Nadim) e Laços de Vida, ambos da Universidade Feevale, Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CMulher), Conselhos Municipais dos Direitos da Mulher (Comdim) e dos Direitos e Cidadania do Idoso (CMDCI), Comissões da Mulher e da Criança e Adolescente da OAB/NH, Conselho Tutelar, Guarda Municipal e coletivos.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
03/06/2020 0 Comentários 612 Visualizações
Cidades

Aprovado projeto de lei que amplia divulgação de informações sobre pessoas desaparecidas

Por Gabrielle Pacheco 02/06/2020
Por Gabrielle Pacheco

Os vereadores hamburguenses voltaram a aprovar por unanimidade durante a sessão desta segunda-feira, 1º, projeto de lei que determina mecanismos para a divulgação de informações sobre pessoas desaparecidas no município. Autor da matéria, Inspetor Luz (MDB) entende que a proposta facilita o reconhecimento e colabora para dar um fim à angústia de amigos e familiares. Como o texto foi aprovado com emenda, o Plenário ainda precisará validar a redação final do projeto nesta quarta-feira (3) antes de ele ser remetido para a análise da prefeita Fátima Daudt.

O intuito do Projeto de Lei nº 2/2020 é de que dados de identificação dos cidadãos desaparecidos constem em faturas de consumo das concessionárias prestadoras de serviços públicos no município, em locais de amplo acesso à população ou pelas redes de comunicação. Emenda apresentada pelo autor determina a divulgação de características físicas, fotos e outras informações úteis para a identificação, desde que não haja risco para a vida da pessoa desaparecida. Caso o texto seja sancionado pela prefeita, as disposições passam a valer 120 dias após a publicação da lei.

Para o projeto virar lei

Para que um projeto se torne lei depois de aprovado em segunda votação, ele deve ser encaminhado à Prefeitura, onde poderá ser sancionado e promulgado (assinado) pela prefeita. Em seguida, o texto deve ser publicado, para que todos saibam do novo regramento. Se o documento não receber a sanção no prazo legal, que é de 15 dias úteis, ele volta para a Câmara, que fará a promulgação e ordenará sua publicação. Quando isso ocorre, é dito que houve sanção tácita por parte da prefeita.

Há ainda a possibilidade de o projeto ser vetado parcial ou totalmente pela prefeita. Nesse caso, o veto é analisado pelos vereadores, que podem acatá-lo, e então o projeto não se tornará lei, ou derrubá-lo, quando também a proposta será promulgada e publicada pela Câmara.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
02/06/2020 0 Comentários 453 Visualizações
Cidades

Raul Cassel descerra sua foto na galeria dos presidentes da Câmara

Por Gabrielle Pacheco 28/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

A galeria dos presidentes do Legislativo hamburguense, localizada no Plenarinho Pedro Thön, passou a contar com mais uma imagem desde a tarde desta quarta-feira, 27, quando foi descerrada a foto do vereador Raul Cassel (MDB). O parlamentar, que esteve à frente da instituição no ano passado, é o 51º a ter sua imagem no rol dos presidentes da Câmara.

A solenidade ocorreu no intervalo da sessão plenária, no dia em que o parlamentar completou 58 anos, e contou com a participação dos demais vereadores, servidores da Casa e da esposa, Déborah Cassel. Do mesmo partido, o atual presidente, Gerson Peteffi, enalteceu o trabalho do colega que agora integra a seleta galeria, com nomes de políticos de diversos partidos e de diferentes ideologias que comandaram a Câmara ao longo dos tempos. Após o descerramento, Cassel agradeceu ao apoio dos parceiros de legislatura e dos funcionários da Casa e afirmou estar muito feliz de fazer parte da galeria ao completar 20 anos de vida pública em mandatos consecutivos. “Essa é uma honra que carregarei para o resto da vida. Por trás de uma foto, tem toda uma história de vida e de luta pela cidade”, enfatizou Cassel, lembrando todos aqueles que não tiveram oportunidade de estar no cargo, mas foram igualmente importantes enquanto vereadores da cidade.

 

O hamburguense Raul Cassel nasceu em 27 de maio de 1962. Casado com Déborah, pai da Letícia e do Fernando, formou-se em Medicina, em 1986, pela Universidade de Caxias do Sul, e tem especialização em Medicina do Trabalho e de Tráfego. Desempenha atividades profissionais como clínico geral nos Hospitais Regina e Unimed, em Novo Hamburgo, e atua nos postos de saúde da Vila Kunz e Primavera. Também teve participação diretiva em entidades da cidade, como na Sociedade de Medicina de Novo Hamburgo, no Sindicato dos Médicos e no Conselho Fiscal da Unimed Vale do Sinos. Filiou-se ao MDB em 1996. Elegeu-se vereador em 2000. No período de 2005 a 2008, foi vice-prefeito de Novo Hamburgo, na administração de Jair Foscarini. Em 2009, retornou à Câmara de Vereadores. Novamente eleito em 2012 e 2016, ocupou o cargo de presidente do Legislativo em 2019 e vice-presidente em 2020.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria

 

28/05/2020 0 Comentários 526 Visualizações
Cidades

Doação de quase uma tonelada em cestas básicas é feita ao Banco de Alimentos

Por Gabrielle Pacheco 27/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

Mais de 900 quilos de mantimentos foram doados na tarde desta terça-feira, 26, ao Banco de Alimentos – Região do Calçado como parte de uma campanha do Legislativo de apoio às pessoas que enfrentam dificuldades durante a pandemia. A contribuição de 44 cestas básicas e 100 litros de leite foi feita por servidores do Parlamento a partir de iniciativa e organização da direção e administração da Câmara hamburguense.

A entrega foi realizada pelo diretor do Legislativo, Flávio Luís Teixeira da Silva, pela diretora administrativa, Adriana Selzer Ninomiya, pelo procurador-geral Deiwid Amaral da Luz e pelo funcionário Daniel de Morais Veiga. Ao receberem os itens, o presidente do Banco de Alimentos, Ademir Rodrigues, e o vice-presidente Antônio Elton Zarth agradeceram a iniciativa e comentaram que no mês de maio houve uma redução nas contribuições na comparação com abril. Eles distribuem habitualmente as arrecadações para 54 instituições cadastradas e, nesse período, em decorrência do momento atual estão atendendo quase 70. Algumas dessas entidades mais que dobraram o número de pessoas assistidas. Por isso, Rodrigues salientou a importância da constância das doações, mas ponderou que sabe que a população como um todo enfrenta dificuldades.

As doações podem ser entregues de segunda a sexta-feira, das 13h30min às 17h30min, na rua Cinco de Abril, 29. Os interessados podem saber mais informações pelo telefone 3527-0044 ou pelo WhatsApp 99248 1830.

Os Bancos de Alimentos são organizações sem fins lucrativos que atuam minimizando a fome nas localidades onde estão instalados. Arrecadam, classificam, armazenam e doam alimentos às instituições beneficentes cadastradas (creches, asilos, lares de excepcionais, entre outros). A unidade de Novo Hamburgo atende também as cidades de Sapiranga, Estância Velha e Campo Bom.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
27/05/2020 0 Comentários 474 Visualizações
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