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Gastronomia

Com novidades, primeira churrascaria do Brasil completa 90 anos em Porto Alegre

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

O restaurante Santo Antônio, considerado a primeira churrascaria do Brasil, está comemorando 90 anos de atividade em Porto Alegre. Para marcar a data, um evento será realizado no próximo dia 26 de maio, reunindo clientes, parceiros e amigos. A celebração também contará com o lançamento de uma linha de pratos congelados, souvenirs e um livro comemorativo.

Fundado em 1935 pelos imigrantes italianos Antonio e Conchetta Aita, o restaurante iniciou suas atividades na Rua Dr. Timóteo, no bairro Floresta, onde permanece até hoje. Inicialmente, vendia marmitas e viandas para trabalhadores da região, evoluindo para uma cantina italiana antes de se tornar uma churrascaria. A transição ocorreu após o restaurante ser convidado a assar carnes na comemoração do centenário da Revolução Farroupilha, organizada pelo então governador Flores da Cunha.

Tradição gastronômica

Ao longo dos anos, o restaurante se consolidou com um cardápio que inclui pratos como os filés à Parmegiana, do Caetano, 80 Anni e Cinquentenário, além do Entrecot Freio de Ouro e do Assado de Tiras. O Santo Antônio já recebeu figuras públicas como Chico Anysio, Tony Ramos, Tarcísio Meira, Glória Menezes e a banda Red Hot Chili Peppers.

Tradição gastronômica é marca da churrascaria porto-alegrense

Expansão e novas iniciativas

Para expandir sua marca, o restaurante lançará em abril uma linha de pratos congelados, uma estratégia desenvolvida durante a pandemia de Covid-19 e as enchentes que atingiram Porto Alegre. “Já pensávamos em expandir, mas não víamos viabilidade em abrir novas unidades do mesmo porte do restaurante. Por isso, decidimos explorar a marca por meio da linha de congelados”, afirmou Jorge Aita, sócio-proprietário e representante da terceira geração da família.

Outra novidade é o lançamento de um livro comemorativo, reunindo histórias, memórias e depoimentos de clientes e fornecedores. A publicação abordará também os desafios enfrentados pelo restaurante e a transição entre gerações da família Aita.

Futuro do negócio

Atualmente, o Santo Antônio é comandado por Jorge Aita e Elaine Congetta Aita (sócia aposentada), com a quarta geração da família, representada por Rafael e Fabrício Aita, já atuando em áreas estratégicas. Entre os planos para o futuro, está o desenvolvimento de um modelo de restaurante mais compacto, voltado para praças de alimentação e ruas comerciais, com um cardápio executivo adaptado à rotina urbana.

Jorge Aita com a sócia Elaine Congetta Aita, a esposa Maria Olinda e os filhos Fabricio e Rafael Aita

Serviço

  • O quê: Restaurante Santo Antônio
  • Onde: Rua Dr. Timóteo, 465 – Moinhos de Vento – Porto Alegre
  • Horário: Diariamente, das 11h às 15h e das 19h às 23h
  • Site: restaurantesantoantonio.com.br
  • Instagram: @restaurantesantoantonio
Fotos: Vue Mkt/Divulgação | Fonte: Assessoria
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Churrascaria Barranco reitera compromisso com segurança e saúde dos clientes

Por Gabrielle Pacheco
Por Gabrielle Pacheco

Com cinco décadas de história, a Churrascaria Barranco é um dos mais tradicionais restaurantes da capital gaúcha. O estabelecimento vive agora o desafio da reabertura gradual de seus espaços após a paralisação ocasionada pelo coronavírus. Para isso, foram estabelecidas rigorosamente todas as medidas e protocolos previstos pela legislação municipal.

Segundo os sócios Elson Furini e Chico Tasca, a lotação foi reduzida para menos de 40% da capacidade do estabelecimento – passando de 750 para 280 lugares. Todas as mesas foram afastadas para obedecer o distanciamento mínimo previsto. Em relação ao número de lugares permitidos por mesa, ponto em que não há clareza no decreto municipal, o restaurante adotou como regra, a partir desta sexta-feira, até quatro pessoas por mesa. “Estamos fazendo todo o possível para garantir a segurança dos clientes e colaboradores”, destaca Furini.

Com ambientes arejados, os espaços estão sendo constantemente higienizados, em linha com os protocolos de saúde: maçanetas, corrimãos e áreas comuns são limpos de meia em meia hora. Os colaboradores também seguem orientações rígidas. “Monitoramos a temperatura corporal e a saúde dos funcionários constantemente, e exigimos deles a utilização de equipamentos de proteção individual”, conta Tasca.

Além da proteção de acrílico, a partir desta sexta-feira os colaboradores passaram a adicionalmente usar a máscara de tecido. Aos clientes, é orientado o uso de máscaras – sendo exigência para entrar no estabelecimento. O restaurante ainda disponibiliza álcool em gel 70%.

Trabalho sério e cuidadoso

Uma fotografia que circula nas redes sociais e na imprensa, tirada em um ângulo desfavorável, omite muitas das ações de precaução adotadas pelo restaurante. Segundo os sócios, a imagem não condiz com a realidade do estabelecimento. “Fazemos um trabalho sério e cuidadoso, reconhecido no Brasil inteiro. Jamais colocaríamos nossos clientes em risco. Sempre prezamos pela qualidade dos alimentos e do atendimento, e agora esse compromisso está reforçado”, aponta Furini.

Antes da pandemia, o Barranco chegava a uma média de 25 mil pessoas atendidas todos os meses – com picos de 3 mil a 4 mil por dia nos fins de semana. Os empreendedores orgulham-se de, mesmo com a casa cheia, nenhum cliente ter sido levado ao hospital. “Com todas as medidas que estamos tomando, não será agora que isso vai acontecer”, diz o sócio.

Retorno seguro

Após dois meses sem atendimento presencial, o restaurante se preparou para a volta dos clientes. Com cerca de 100 funcionários, a alternativa do delivery não chegava a 10% do faturamento usual da casa – realidade compartilhada por diversas empresas do setor. As dificuldades acabam se refletindo na redução de postos de trabalho: segundo pesquisa da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), cerca de um milhão de pessoas já perderam o emprego desde o início da crise. O mesmo estudo identificou que três em cada quatro estabelecimentos demitiram parte de seus funcionários.

Os sócios do Barranco esperam que a interpretação equivocada de uma fotografia não coloque em risco a confiança dos clientes sobre o estabelecimento. “De forma séria e responsável, vamos continuar nosso trabalho, firmado no compromisso com a segurança e a saúde de todas as pessoas”, conclui Tasca.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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Churrascaria Barranco ressalta compromisso com segurança e saúde dos clientes

Por Gabrielle Pacheco
Por Gabrielle Pacheco

Com cinco décadas de história, a Churrascaria Barranco é um dos mais tradicionais restaurantes da capital gaúcha. O estabelecimento vive agora o desafio da reabertura gradual de seus espaços após a paralisação ocasionada pelo coronavírus. Para isso, foram estabelecidas rigorosamente todas as medidas e protocolos previstos pela legislação municipal.

Segundo os sócios Elson Furini e Chico Tasca, a lotação foi reduzida para menos de 40% da capacidade do estabelecimento – passando de 750 para 280 lugares. Todas as mesas foram afastadas para obedecer o distanciamento mínimo previsto. Em relação ao número de lugares permitidos por mesa, ponto em que não há clareza no decreto municipal, o restaurante adotou como regra, a partir desta sexta-feira, até quatro pessoas por mesa. “Estamos fazendo todo o possível para garantir a segurança dos clientes e colaboradores”, destaca Furini.

Com ambientes arejados, os espaços estão sendo constantemente higienizados, em linha com os protocolos de saúde: maçanetas, corrimãos e áreas comuns são limpos de meia em meia hora. Os colaboradores também seguem orientações rígidas. “Monitoramos a temperatura corporal e a saúde dos funcionários constantemente, e exigimos deles a utilização de equipamentos de proteção individual”, conta Tasca.

Além da proteção de acrílico, a partir desta sexta-feira os colaboradores passaram a adicionalmente usar a máscara de tecido. Aos clientes, é orientado o uso de máscaras – sendo exigência para entrar no estabelecimento. O restaurante ainda disponibiliza álcool em gel 70%.

Trabalho sério e cuidadoso

Uma fotografia que circula nas redes sociais e na imprensa, tirada em um ângulo desfavorável, omite muitas das ações de precaução adotadas pelo restaurante. Segundo os sócios, a imagem não condiz com a realidade do estabelecimento. “Fazemos um trabalho sério e cuidadoso, reconhecido no Brasil inteiro. Jamais colocaríamos nossos clientes em risco. Sempre prezamos pela qualidade dos alimentos e do atendimento, e agora esse compromisso está reforçado”, aponta Furini.

Antes da pandemia, o Barranco chegava a uma média de 25 mil pessoas atendidas todos os meses – com picos de 3 mil a 4 mil por dia nos fins de semana. Os empreendedores orgulham-se de, mesmo com a casa cheia, nenhum cliente ter sido levado ao hospital. “Com todas as medidas que estamos tomando, não será agora que isso vai acontecer”, diz o sócio.

Retorno seguro

Após dois meses sem atendimento presencial, o restaurante se preparou para a volta dos clientes. Com cerca de 100 funcionários, a alternativa do delivery não chegava a 10% do faturamento usual da casa – realidade compartilhada por diversas empresas do setor. As dificuldades acabam se refletindo na redução de postos de trabalho: segundo pesquisa da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), cerca de um milhão de pessoas já perderam o emprego desde o início da crise. O mesmo estudo identificou que três em cada quatro estabelecimentos demitiram parte de seus funcionários.

Os sócios do Barranco esperam que a interpretação equivocada de uma fotografia não coloque em risco a confiança dos clientes sobre o estabelecimento. “De forma séria e responsável, vamos continuar nosso trabalho, firmado no compromisso com a segurança e a saúde de todas as pessoas”, conclui Tasca.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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