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Cidades

Defesa Civil atualiza risco de temporais e cheias no Rio Grande do Sul

Por Jonathan da Silva 06/11/2025
Por Jonathan da Silva

O Centro de Monitoramento da Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta para a formação de um ciclone extratropical que deve provocar temporais e ventos acima de 100 km/h nesta sexta-feira, 7 de novembro, em diversas regiões do estado. As áreas Noroeste, Norte e Nordeste estão sob maior risco, com possibilidade de tempestades severas, chuva intensa, granizo e até tornados. O fenômeno também pode causar elevação de rios e alagamentos em várias cidades, de acordo com atualização conjunta das condições meteorológicas e hidrológicas divulgada pelo órgão nesta quinta-feira (6).

Ciclone deve provocar chuva e ventos fortes

Segundo o Centro de Monitoramento, os acumulados de chuva podem variar entre 60 e 100 milímetros por dia, chegando a 150 milímetros na região Central. Esses volumes devem se concentrar em um período de 6 a 12 horas, entre a madrugada e o início da tarde de sexta-feira. Em outras regiões, as precipitações devem oscilar entre 10 e 80 milímetros diários.

As rajadas de vento poderão atingir entre 50 e 85 km/h em grande parte do estado, podendo ultrapassar os 100 km/h entre o Litoral Médio, Litoral Norte e Costa Doce. O sistema também deve manter o tempo instável na madrugada e manhã de sábado, 8, especialmente na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Litoral Norte e na Costa Doce, com chuvas entre 30 e 60 milímetros por dia.

A partir de domingo, dia 9, a tendência é de melhora gradual do tempo, com o avanço de uma área de alta pressão que trará sol e variação de nebulosidade na maior parte do território gaúcho.

Risco hidrológico elevado em várias regiões

Em relação à situação dos rios, o Centro de Monitoramento Hidrológico informa que os níveis estão dentro da normalidade na maior parte do estado, mas podem subir rapidamente devido às chuvas intensas previstas. O órgão declarou condição de Atenção e Alerta para municípios marcados em amarelo e laranja no mapa hidrológico, especialmente nas regiões de maior declividade, onde há risco de enxurradas e alagamentos urbanos.

Os principais riscos estão associados às bacias de resposta rápida, com destaque para o rio Caí, que pode atingir cota de inundação nas cidades de São Sebastião do Caí e Montenegro.

A Defesa Civil recomenda que a população acompanhe os alertas oficiais e evite áreas de risco durante os períodos de instabilidade, como margens de rios, encostas e locais com histórico de alagamento.

Foto: Wirestock/Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
06/11/2025 0 Comentários 118 Visualizações
Política

Montenegro apresenta projeto para combater cheias e reforçar infraestrutura urbana

Por Jonathan da Silva 30/10/2025
Por Jonathan da Silva

O prefeito de Montenegro, Gustavo Zanatta (Republicanos), apresentou ao secretário de Reconstrução Gaúcha, Pedro Capelluppi, o projeto “Resiliência Climática e Macrodrenagem do Município de Montenegro” em encontro nesta quarta-feira (29), em Porto Alegre. A proposta, elaborada pela administração municipal, busca captar recursos estaduais para a execução de obras estruturais e sustentáveis voltadas à mitigação dos efeitos das cheias e à adaptação da cidade às novas condições climáticas.

De acordo com o gerente de Contratos e Convênios de Montenegro, Sílvio Kaél, o projeto surge da necessidade urgente de modernizar a rede pluvial urbana, considerada insuficiente para lidar com os volumes de chuva registrados nos últimos anos.

Montenegro enfrenta, há anos, episódios recorrentes de inundação, agravados pelas características geográficas da cidade e pela intensificação de eventos extremos”, explicou o secretário de Gestão e Planejamento de Montenegro, Daniel Vargas.

O investimento estimado é de R$ 30 milhões, sendo R$ 13,5 milhões voltados para as obras prioritárias. Entre as ações previstas estão a construção de bacias de retenção, a ampliação e requalificação de canais e a implantação de infraestrutura verde para o escoamento da água.

Apoio do estado é considerado fundamental

Durante a reunião, o prefeito Zanatta destacou que o município vem buscando apoio em diferentes esferas de governo para viabilizar as ações. “Nós tentamos no Governo Federal, infelizmente não fomos contemplados. Estamos aqui, buscando de forma conjunta uma solução para um problema complexo que afeta parte da cidade”, comentou o chefe do executivo montenegrino.

Sílvio Kaél afirmou que o apoio institucional e financeiro do estado é essencial para a execução parcial das obras. “O projeto é essencial para garantir a segurança hídrica, proteger vidas e promover uma adaptação sustentável à nova realidade climática”, destacou o gerente.

Estado sinaliza colaboração

O secretário de Reconstrução Gaúcha, Pedro Capelluppi, elogiou a iniciativa apresentada por Montenegro e reafirmou o compromisso do estado em apoiar propostas voltadas à reconstrução e ao fortalecimento dos municípios atingidos por eventos climáticos no Rio Grande do Sul.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
30/10/2025 0 Comentários 129 Visualizações
Cidades

Prefeitura de Novo Hamburgo remove casas para avanço das obras do dique

Por Jonathan da Silva 13/10/2025
Por Jonathan da Silva

Pelo menos dez residências foram demolidas na manhã desta sexta-feira (10) na Avenida Nações Unidas, no bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo. A ação, conduzida pela Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Smopi), faz parte de uma nova etapa das intervenções de reforço no dique que protege a população das cheias do Rio dos Sinos e do Arroio Luiz Rau. De acordo com a Prefeitura, as remoções foram necessárias para permitir o avanço das obras, que já alcançaram 65% de execução.

As demolições ocorreram nas proximidades da ponte da Rua Manágua, em uma área onde as construções estavam erguidas junto ao dique. De acordo com o secretário de Obras Públicas e Infraestrutura de Novo Hamburgo, Eroni dos Santos, o objetivo é garantir o andamento do projeto e ampliar a segurança da população. “A iniciativa reafirma o compromisso da Administração Municipal em viabilizar o andamento de uma obra que trará mais segurança para milhares de cidadãos. Ainda restam outras edificações, que serão retiradas nas próximas semanas”, afirmou o titular da pasta.

Expectativa de conclusão das obras

O diretor de Obras Públicas da Prefeitura de Novo Hamburgo, Dalmar Verdade, informou ainda que, se as condições climáticas forem favoráveis, a recuperação completa do dique deverá ser finalizada já nesta semana. “Cerca de dois terços da intervenção necessária já foram realizados. Assim que todas as unidades forem retiradas, poderemos avançar na elevação da estrutura”, explicou Verdade.

Medida também busca evitar novas ocupações irregulares

Além de permitir a continuidade das obras, a ação tem como objetivo prevenir que os imóveis desocupados sejam novamente ocupados de forma irregular. A secretária de Desenvolvimento Social e Habitação de Novo Hamburgo, Juciane Saul, destacou a importância dessa medida. “Essa ação também é essencial para evitar que os imóveis, atualmente desocupados, sejam novamente ocupados de forma irregular. Se isso ocorrer, outras pessoas poderão estar expostas ao risco de novas inundações, além de comprometer o andamento das obras”, alertou Juciane.

Apoio social aos antigos moradores

A operação, executada com o uso de duas retroescavadeiras, foi planejada em conjunto com ações sociais. Todos os imóveis já estavam desocupados, e as famílias foram encaminhadas para programas habitacionais, como o Compra Assistida, da Caixa Econômica Federal.

Foto: Weslei Fillmann/PMNH/Divulgação | Fonte: Assessoria
13/10/2025 0 Comentários 238 Visualizações
Cidades

Prefeitura de Novo Hamburgo avalia ampliação de sensores no Rio dos Sinos

Por Jonathan da Silva 12/09/2025
Por Jonathan da Silva

A Prefeitura de Novo Hamburgo se reuniu nesta quinta-feira (11) com representantes da empresa portuguesa Green Metrics para tratar da ampliação do número de sensores instalados no Rio dos Sinos. O encontro acontece ainda dentro do período em que o município testa a tecnologia de monitoramento em cooperação técnica, cujo prazo encerra em 23 de setembro.

Participaram da reunião o diretor da Defesa Civil, Gilson do Amaral, e a diretora de Transformação Digital da Secretaria Municipal de Gestão, Governança e Desburocratização (SMGGD), Fátima Fraga. Pela Green Metrics, estiveram presentes o diretor-executivo e cofundador, Tiago Marques, e o engenheiro civil e representante de vendas no Brasil, Antônio Andrade.

A parceria já permitiu a instalação de sensores na Estação de Água Bruta da Comusa, em Lomba Grande, responsáveis por coletar dados como nível do rio, temperatura, volume de precipitação e alertas de alagamento. O último equipamento foi instalado no final de agosto, marcando a fase final do teste de 90 dias.

Ampliação do monitoramento

Segundo o diretor da Defesa Civil, Gilson do Amaral, o objetivo é estender a tecnologia para outros pontos da cidade. “Ampliar os números de sensores irá contribuir para um maior monitoramento das áreas que historicamente estão suscetíveis a serem afetadas, diminuindo o tempo de respostas até pela própria comunidade”, afirmou Amaral.

Tiago Marques destacou que a solução fornece informações básicas que podem auxiliar as equipes locais. “Importante destacar que os sensores não são uma ‘ciência de foguetes’. Eles fornecem informações básicas para que as Defesas Civis, em posse desses dados, saibam quando e como agir para evitar ou mitigar danos”, destacou Marques.

Próximos passos

Com o fim do período de testes, a Prefeitura avaliará se seguirá com a contratação da empresa ou com abertura de processo licitatório. “Agora, é necessário ajustar os locais que devem ser monitorados, identificar onde estarão as estações meteorológicas e definir os pontos de instalação dos demais sensores. A partir dessas definições, será decidido se o processo seguirá por licitação ou outro formato de contratação para implementar a solução”, explicou a diretora Fátima Fraga.

A iniciativa integra o Plano de Contingência do Município e complementa as ações já executadas pela Defesa Civil. “Automatizar e facilitar o acesso a essas informações significa termos dados mais abrangentes e possibilitar mais agilidade para proteger a população”, acrescentou Amaral.

A diretora-geral de Projetos e Captação de Recursos, Cleidiane Sanmartim, também participou da reunião.

Foto: Weslei Fillmann/PMNH/Divulgação | Fonte: Assessoria
12/09/2025 0 Comentários 127 Visualizações
Cidades

Programa Desassorear RS inicia trabalhos em Montenegro

Por Jonathan da Silva 14/07/2025
Por Jonathan da Silva

As equipes contratadas pelo Governo do Estado começaram nesta segunda-feira (15) as ações do programa Desassorear RS em Montenegro, município que decretou estado de calamidade no ano passado em razão das enchentes. A iniciativa prevê investimento de até R$ 1,5 milhão na cidade para execução de serviços de desassoreamento de arroios.

A arquiteta da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Lucieny Pierre, esteve reunida com o prefeito de Montenegro, Gustavo Zanatta (Republicanos), e com o secretário municipal de Viação e Serviços Urbanos de Montenegro, Tiago Machado, para anunciar a chegada das equipes.

De acordo com o governo estadual, o programa contempla as cidades mais impactadas por eventos climáticos extremos, com foco na remoção de sedimentos de cursos d’água e na melhoria da drenagem urbana.

Investimento máximo

Por ter sido uma das cidades mais atingidas pelas enchentes, Montenegro terá acesso ao teto máximo de recursos previstos pelo Desassorear RS. O valor será aplicado na execução direta dos serviços de limpeza dos arroios e canais pluviais.

O prefeito Gustavo Zanatta agradeceu a mobilização do estado e destacou que os trabalhos reforçam o que já vem sendo realizado por equipes da própria Prefeitura. “Esta etapa complementa as ações que já vêm sendo feitas pelo município no desassoreamento de arroios”, afirmou o chefe do executivo montenegrino.

Complementação de esforços

Segundo a administração municipal, além das frentes que começam agora com o programa estadual, seguem em andamento intervenções de prevenção e recuperação de infraestrutura danificada.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
14/07/2025 0 Comentários 226 Visualizações
Cidades

Governo estadual explica motivos de investir R$ 45,9 milhões em batimetria de rios e lagos

Por Jonathan da Silva 09/07/2025
Por Jonathan da Silva

O governo do Rio Grande do Sul iniciou o levantamento batimétrico em rios e lagos do estado, com investimento de R$ 45,9 milhões, por meio do Plano Rio Grande. A iniciativa tem como objetivo mapear o relevo submerso e identificar alterações provocadas por enchentes, auxiliando na gestão de recursos hídricos e na modelagem de eventos extremos. As motivações dos trabalhos foram expostas no primeiro episódio da série de publicações Explica Aí!, criada pelo estado para divulgar de forma direta e acessível as principais iniciativas da administração pública.

O que é batimetria?

A batimetria consiste na medição detalhada da profundidade e da topografia do fundo de corpos d’água, como rios e lagos. Os dados são coletados por meio de equipamentos como sonares e ecobatímetros instalados em pequenas embarcações, que emitem sinais em direção ao leito e calculam o tempo de retorno do sinal para determinar a profundidade.

Quais são os objetivos?

O levantamento permite avaliar a situação atual dos cursos d’água, identificar assoreamentos ou desassoreamentos, calcular impactos ambientais e planejar intervenções de infraestrutura. Também é utilizado para modelar cenários de cheias e aprimorar o monitoramento ambiental.

Onde haverá batimetria?

O trabalho de campo já começou no Rio Taquari e no Lago Guaíba. O levantamento será ampliado para os rios Caí, dos Sinos, Gravataí e para o Baixo Jacuí. Ao todo, serão mapeados cerca de 2,6 mil quilômetros de extensão.

E a batimetria no Guaíba?

No Lago Guaíba, a área de levantamento compreende 496 km², incluindo o delta do Jacuí e as ilhas. Embora a batimetria seja comum na região — normalmente voltada para a navegabilidade e executada por entes públicos, privados e instituições de pesquisa — esta iniciativa amplia o escopo para incluir monitoramento ambiental e planejamento preventivo.

Foto: Luís André/Secom-RS/Divulgação | Fonte: Assessoria
09/07/2025 0 Comentários 232 Visualizações
Cidades

Batimetria mede profundidade dos rios gaúchos para reforçar alertas de enchentes

Por Jonathan da Silva 08/07/2025
Por Jonathan da Silva

O trabalho de batimetria para medir a profundidade dos principais rios do Rio Grande do Sul começou nesta segunda-feira (7), com a primeira medição realizada no Rio Taquari, em Triunfo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A ação, coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), busca identificar pontos críticos de acúmulo de sedimentos e alterações no leito após eventos extremos, como as enchentes de 2024, e vai cobrir 2.589 quilômetros em até 180 dias.

O levantamento integra o Eixo 2 do Programa de Desassoreamento do Rio Grande do Sul (Desassorear RS), que investirá R$ 45,9 milhões em rios de grande porte. De acordo com a Secretaria, os dados vão subsidiar decisões técnicas sobre futuras intervenções e aprimorar a modelagem hidrodinâmica utilizada nos sistemas de alerta de inundação.

O trabalho é realizado por quatro empresas contratadas após ordem de início assinada em 30 de maio. Conforme explicou o engenheiro Diego Silva, da Profill Engenharia, responsável pelo trecho Taquari-Antas, o levantamento emprega sonar e geolocalização. “À medida que o barco se desloca, o dispositivo vai emitindo um sinal sonoro que bate no fundo e volta para o equipamento. Pela velocidade desse retorno é que se determina a profundidade. Fazendo diversas coletas na mesma linha, vamos obter o que se chama seção batimétrica”, destacou Silva.

A medição também ocorre no trecho seco das margens, com uso de antena GNSS carregada a pé ou drones com laser. O resultado fornece a topografia completa das margens, essencial para prever áreas de alagamento.

Trabalhos começaram nesta segunda-feira

Levantamento começa pelo Taquari

Na primeira medição, feita próximo ao clube náutico Ygara, a cerca de um quilômetro da foz com o Rio Jacuí, foi registrado um ponto com 13 metros de profundidade. Ao todo, serão vistoriadas áreas prioritárias em quatro regiões: Taquari, Guaíba, Baixo Jacuí e o bloco Metropolitano (Caí, Sinos e Gravataí).

Rio Taquari, próximo à foz com o Jacuí, foi o primeiro a receber a batimetria

O analista de infraestrutura da Sema e doutor em Geociências, Fernando Scotta, afirmou que o estudo vai ampliar a capacidade de resposta do estado. “Essa coleta é um salto para o desenvolvimento do Estado. Vamos ter um levantamento sistemático por todo o território e permitir que os dados estejam disponíveis e uniformizados para o acesso geral. Isso vai dar agilidade para as empresas e universidades que vão rodar os modelos hidrodinâmicos com insumos já prontos”, destacou Scotta.

Periodicidade das medições

As seções são realizadas de acordo com o risco de cada área. Próximo a zonas urbanas, ocorrem a cada 200 metros; em áreas intermediárias, a cada 500 metros; e nas de menor risco, a cada mil metros. Os pontos foram definidos por estudos da Sema em parceria com o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH/UFRGS).

No Guaíba, o levantamento começará nesta quarta-feira, 9 de julho. A região já passa por batimetrias periódicas feitas por empresas de navegação para manter a profundidade segura. Nesses casos, os sedimentos são apenas removidos de local, sem retirada do lago.

Informação essencial para ribeirinhos

A dona de casa Júlia Terezinha Silva da Fonseca, moradora de Triunfo, relatou que a precisão dos alertas é vital para a segurança da família. “Agora, cada vez que chega um aviso da Defesa Civil no celular, eu corro para avisá-lo. Ele trabalha como guarda e nem sempre está perto do telefone. No ano passado, a gente nem ficou sabendo que vinha a enchente e quando vimos a água tomou conta de tudo. Não deu tempo de fazer nada, ele saiu de casa só com a roupa do corpo e os documentos”, contou Júlia.

Júlia Terezinha Silva da Fonseca aguarda benefícios da batimetria

Prazos e entrega dos dados

A previsão é que os primeiros resultados sejam entregues em dois meses, com metade da área já analisada. O cronograma geral estima conclusão total em até 180 dias.

Fotos: Luís André e Anderson Machado/Secom-RS/Divulgação | Fonte: Assessoria
08/07/2025 1 Comentário 294 Visualizações
Cidades

SGB lança sistema para monitorar bacia do Guaíba

Por Jonathan da Silva 07/07/2025
Por Jonathan da Silva

O Serviço Geológico do Brasil (SGB) lançou o Sistema de Alerta Hidrológico do Guaíba (SAH Guaíba), que já está integrado ao Sistema de Alerta de Cheias (Sace), em operação desde 2012. A nova plataforma foi criada para fortalecer o monitoramento hidrológico da bacia do Guaíba e aprimorar a gestão de riscos após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024.

O Sace reúne dados produzidos pelos 18 sistemas de alerta operados pelo SGB, incluindo informações em tempo real sobre níveis de rios e previsões hidrológicas. De acordo com a chefe do Departamento de Hidrologia do SGB, Andréa Germano, todas as etapas — desde a instalação e manutenção dos equipamentos até a modelagem e geração de previsões — estão sob responsabilidade direta das equipes técnicas do órgão. “O processo está sob controle direto e exclusivo das equipes técnicas do SGB”, afirmou Andréa, que ainda destacou que a plataforma é um pilar essencial para a gestão de riscos, oferecendo dados confiáveis à sociedade, instituições públicas e órgãos de defesa civil.

Parceria e investimento

O SAH Guaíba foi desenvolvido em parceria com o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O sistema é fruto de um Termo de Execução Descentralizada (TED) no valor de R$ 2.074.390,38, financiado com recursos de ação emergencial pós-enchente. O plano de trabalho do TED tem duração de dois anos, com entregas parciais durante o período.

O monitoramento já disponibiliza previsões de nível para a estação da Usina do Gasômetro, produzidas pelo grupo de pesquisa Hidrologia de Grande Escala (HGE) do IPH/UFRGS.

Próximos aprimoramentos

Nos próximos meses, o sistema deve incorporar modelos hidrodinâmicos de previsão, utilizar dados meteorológicos para ampliar o horizonte das estimativas e expandir a rede telemétrica de monitoramento. Também está prevista a atualização da plataforma SACE, com melhorias na apresentação e visualização das informações.

O SGB atua na gestão, operação e financiamento do projeto e mantém regime de plantão 24 horas para monitoramento e manutenção dos equipamentos.

Foto: Isac Nóbrega/Agência Brasil/Divulgação | Fonte: Assessoria
07/07/2025 0 Comentários 244 Visualizações
Política

Governador Leite anuncia recurso ao TCE para avançar em obra contra cheias em Eldorado

Por Jonathan da Silva 01/07/2025
Por Jonathan da Silva

O governador Eduardo Leite (PSD) anunciou nesta segunda-feira (30), em Eldorado do Sul, que a Procuradoria-Geral do Estado (PGE-RS) vai protocolar um recurso no Tribunal de Contas do Estado (TCE) para reverter a decisão cautelar que suspendeu a licitação destinada à atualização do anteprojeto das obras de contenção de cheias no município.

A medida ocorre após reunião do governador com a prefeita Juliana Carvalho (PSDB) e integrantes da administração municipal. O encontro tratou das providências necessárias para retomar o processo licitatório, apontado como essencial para a segurança da cidade, que teve mais de 90% do território alagado nas enchentes de maio de 2024.

Suspensão por critério de contratação

A licitação estava em fase final, com a empresa Hidrostudio já declarada vencedora, quando o conselheiro Estilac Xavier, do TCE, determinou a paralisação do processo. A decisão se baseou na escolha da modalidade técnica e preço, em vez de apenas menor preço, critério que constava no edital desde o início. Segundo o governo, essa opção visava garantir qualidade técnica e mais rapidez na execução.

A população das áreas mais afetadas tem a expectativa de ver essa obra sair do papel o quanto antes. Cada dia perdido nesse cronograma custa muito para Eldorado. Por isso, lamentamos profundamente essa decisão, que afeta diretamente a vida das pessoas. Estamos protocolando o recurso ainda hoje para reverter essa medida e avançar na atualização do anteprojeto do sistema de proteção da cidade”, comentou o governador Eduardo Leite.

Prazo pode ser encurtado

A prefeita Juliana Carvalho destacou o apoio do estado e disse que o prazo estimado de seis meses para atualizar o anteprojeto poderá ser reduzido. “O governador está sempre atento a Eldorado. Já podemos comemorar também uma boa notícia: a expectativa era de que a atualização do anteprojeto levasse seis meses, mas com a empresa já definida e pronta para começar, esse prazo pode cair para quatro. Isso encurta o caminho para que possamos licitar ainda neste ano o projeto executivo e a execução de obra pela vida da nossa cidade”, pontuou a prefeita.

Obra integra pacote de projetos prioritários

O sistema de proteção de Eldorado do Sul faz parte do Fundo de Apoio à Infraestrutura para Recuperação e Adaptação a Eventos Climáticos Extremos (Firece), que reúne R$ 6,5 bilhões da União e tem gestão compartilhada com o estado. O fundo financia intervenções em áreas de alta vulnerabilidade.

Entre os projetos previstos, os mais adiantados são o do Jacuí (Eldorado do Sul), atualmente suspenso na fase de contratação da revisão do anteprojeto, e o do Arroio Feijó (Porto Alegre e Alvorada), que deve ter edital publicado em breve. Os sistemas de contenção dos rios Sinos e Gravataí estão com estudos de impacto ambiental em análise pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), enquanto o termo de referência do rio Caí está em elaboração. Já o projeto do Taquari-Antas teve seus produtos definidos.

Os anteprojetos atualizados permitirão a contratação dos projetos executivos e, na sequência, das obras. Todo o processo é acompanhado pelo Comitê Científico do Plano Rio Grande, que reúne pesquisadores e especialistas responsáveis pela qualificação das ações estruturais de prevenção a desastres climáticos.

Foto: Maurício Tonetto/Secom/Divulgação | Fonte: Assessoria
01/07/2025 0 Comentários 232 Visualizações
Cidades

Prefeitura de Novo Hamburgo retira pontilhão que comprometia vazão do Arroio Luiz Rau

Por Jonathan da Silva 30/06/2025
Por Jonathan da Silva

A Prefeitura de Novo Hamburgo concluiu nesta sexta-feira (27) a retirada do pontilhão localizado sobre o Arroio Luiz Rau, no bairro Santo Afonso. De acordo com a Secretaria de Obras Públicas e Infraestrutura (Smopi) do município, estrutura vinha prejudicando a vazão do curso d’água e apresentava rachaduras nas fundações, o que gerava risco para os moradores que utilizavam o local para acessar a Vila Marrocos.

De acordo com a Prefeitura, o material retirado não poderá ser aproveitado na obra de restabelecimento do dique e será descartado. Já a estrutura de aço da ponte, considerada em boas condições, foi transportada ao depósito municipal.

Projeto de nova passarela

Segundo o engenheiro da Smopi, Rosnei Stefani, já está em elaboração um projeto para a construção de uma passarela que atenda a comunidade sem comprometer o dique. “Não podemos ter qualquer estrutura anexada ao dique, para garantir sua integridade e facilitar intervenções. As fundações da passarela devem iniciar em uma rua transversal, ligando ambas as margens do Arroio Luiz Rau”, explicou Stefani.

Foto: Gabriel Metz/PMNH/Divulgação | Fonte: Assessoria
30/06/2025 0 Comentários 214 Visualizações
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