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Política

Canoas busca liberação de recursos do estado para obras contra cheias

Por Jonathan da Silva 25/06/2025
Por Jonathan da Silva

Após as fortes chuvas que afetaram mais de 100 mil pessoas e desalojaram cerca de 700 famílias, a Prefeitura de Canoas está intensificando o diálogo com o Governo do Estado para liberar recursos destinados às obras de enfrentamento às cheias. A administração municipal aguarda a liberação de verbas oriundas do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), enquanto a documentação segue em análise pelos comitês técnicos estaduais.

De acordo com o secretário-geral de Governo de Canoas, João Batista Portella Pereira, a prioridade é garantir a segurança da população em áreas mais vulneráveis. “Sabemos que essa é uma preocupação, também, do governador e do estado, e por isso esperamos sentar já nesta semana com as equipes responsáveis no Governo do RS para verificarmos tudo que pode ser feito para agilizar a liberação dos recursos aguardados por Canoas”, destacou Portella Pereira.

A Prefeitura afirma ter cumprido todas as exigências estabelecidas pelo Estado. Os documentos necessários foram enviados à Secretaria Estadual da Reconstrução Gaúcha (Serg) em 19 de maio e receberam avaliação preliminar favorável da secretária-adjunta da Reconstrução, Angela de Oliveira. No entanto, seguem pendentes de análise pelo Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática e pelo Comitê Gestor do Fundo do Plano Rio Grande.

A Serg havia estabelecido o dia 15 de junho como prazo para a liberação dos recursos. O repasse, no entanto, não foi realizado. “Compreendemos que os processos técnicos precisam ser cumpridos, porém, diante de mais uma chuva, esperamos que essa análise possa ser agilizada”, pontuou Portella Pereira.

Canoas já investiu R$ 70 milhões com recursos próprios

Diante do que avalia como uma demora na liberação dos valores estaduais, a Prefeitura de Canoas já investiu R$ 70 milhões em recursos próprios, oriundos da parceria público-privada com a Corsan. Os investimentos foram direcionados principalmente à construção do novo dique no bairro Mato Grande, com 2,5 mil metros de extensão, e à recuperação de estruturas nos bairros Mathias Velho e Rio Branco.

Cronologia da tramitação dos recursos

  • Janeiro de 2025: Início das reuniões entre a Prefeitura e a Serg;
  • Janeiro de 2025: Entrega de contratos e projetos das 12 obras previstas;
  • 24 de abril de 2025: Publicação do Decreto nº 58.119 pelo estado, regulamentando a transferência de recursos do Funrigs;
  • 6 de maio de 2025: Publicação da Resolução nº 09/2025 com procedimentos para repasse;
  • 16 de maio de 2025: Em reunião no CAFF, em Porto Alegre, a Serg estabelece o dia 15 de junho como prazo para o repasse;
  • 19 de maio de 2025: Envio da documentação completa pela Prefeitura à Serg;
  • 18 de junho de 2025: Prefeitura decreta Situação de Emergência após nova enchente e solicita nova reunião com a SERG, ainda sem data definida.
Foto: Wirestock/Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
25/06/2025 0 Comentários 94 Visualizações
Cidades

Boletim aponta quatro mortes e mais de 6 mil desalojados pelas chuvas no RS

Por Jonathan da Silva 23/06/2025
Por Jonathan da Silva

O governo do Rio Grande do Sul divulgou na manhã desta segunda-feira (23), às 9h, o boletim atualizado sobre os impactos das chuvas no estado, que já atingem 132 cidades. Segundo os dados, foram confirmadas quatro mortes, duas pessoas feridas, uma desaparecida e 6.258 desalojados. O número de pessoas resgatadas pelas forças de segurança estaduais chega a 733, e 139 animais também foram retirados de áreas de risco.

O município de Jaguari é o único, até o momento, com decreto de estado de calamidade pública. Outros 21 municípios já decretaram situação de emergência: Dona Francisca, Cerro Branco, Agudo, Nova Palma, São Sebastião do Caí, Passa Sete, Cruzeiro do Sul, Cacequi, Rosário do Sul, Tupanciretã, Nova Santa Rita, São Francisco de Assis, Liberato Salzano, Amaral Ferrador, Toropi, Montenegro, Silveira Martins, São Vicente do Sul, Júlio de Castilhos, Paraíso do Sul e Dilermando de Aguiar.

Situação dos rios e lagos

Alguns rios apresentam tendência de normalização. É o caso do Taquari (entre Santa Tereza e Bom Retiro do Sul), do Quaraí e do Dona Francisca, que já retornaram aos níveis normais.

Outros rios estão em cota de atenção, com tendência de estabilidade: Taquari (Porto Mariante), Caí (Costa do Rio Cadeia) e Santa Maria (Rosário do Sul).

Entre os rios em cota de alerta estão o Caí (em Nova Palmira, São Sebastião do Caí e Montenegro), Guaíba, Gravataí (Gravataí e Alvorada), Taquari (município de Taquari), Paranhana (Taquara) e Santa Maria (Dom Pedrito).

Já os rios em cota de inundação são o Uruguai (de São Borja a Uruguaiana), Ibirapuitã (Alegrete), Ibicuí (Manoel Viana), Jacuí (de Cachoeira do Sul ao delta do Jacuí), além dos canais nas ilhas da Região Metropolitana de Porto Alegre e o rio dos Sinos (Campo Bom e São Leopoldo).

Próxima atualização e canais de consulta

O próximo boletim está previsto para ser divulgado às 9h de terça-feira, 24 de junho. Informações atualizadas, imagens de radar meteorológico, mapa de bloqueios nas estradas e alertas da Defesa Civil podem ser acessados nos canais oficiais do governo estadual.

Foto: Kireyonok Yuliya/Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
23/06/2025 0 Comentários 80 Visualizações
Cidades

Ponte do Fandango é interditada devido à cheia do Rio Jacuí

Por Jonathan da Silva 20/06/2025
Por Jonathan da Silva

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) interditaram na manhã desta sexta-feira (20) o trecho da BR-153 na Ponte do Fandango, em Cachoeira do Sul, devido à elevação do nível do Rio Jacuí, que chegou a 26,36 metros na medição realizada às 11h. A decisão foi tomada por questões de segurança diante do risco de alagamento na estrutura.

Rotas alternativas liberadas

Com a interdição da ponte, os motoristas podem utilizar como rotas alternativas:

  • A RS-287, no quilômetro 167, em Novo Cabrais, que opera em sistema pare e siga;
  • A RS-287, no sentido Santa Cruz do Sul, que está liberada;
  • A ERS-403, no sentido Rio Pardo, também liberada para o tráfego.
Foto: Ascom/DNIT/Divulgação | Fonte: Assessoria
20/06/2025 0 Comentários 109 Visualizações
Cidades

Montenegro decreta situação de emergência por causa das chuvas

Por Jonathan da Silva 20/06/2025
Por Jonathan da Silva

O município de Montenegro decretou situação de emergência nesta quinta-feira (19) devido ao grande volume de chuvas e à elevação do nível do Rio Caí. O decreto, assinado pelo prefeito Gustavo Zanatta (Republicanos), tem validade de 180 dias e permite que a Prefeitura realize compras emergenciais de forma mais ágil para atender as demandas do período. Moradores das áreas atingidas pela enchente também poderão solicitar a liberação de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

De acordo com a Defesa Civil, o Rio Caí atingiu 7,07 metros na manhã desta quinta-feira e segue subindo, com média de elevação de 7 centímetros por hora. A cota de referência para transbordamento no município é 6 metros. O nível do rio chegou a 7,5 metros nas últimas horas, resultado de 135 milímetros de chuva acumulados em 96 horas.

A enchente já deixou 90 pessoas desabrigadas, que estão sendo acolhidas no ginásio Normélio Petry, conhecido como Azulão, no Parque Centenário. Além dos moradores, 16 animais — entre cães e gatos — também foram levados ao abrigo.

Interdições e alerta à população

O avanço das águas provocou a interdição da RS-124, na altura do bairro Matiel, dificultando o acesso a São Sebastião do Caí. Ruas dos bairros Industrial, Olaria e Ferroviário, além da Torbjorn Weibull, nas proximidades da Tanac, também estão bloqueadas devido aos alagamentos.

O coordenador da Defesa Civil de Montenegro, Clóvis Pereira, alertou a população sobre o risco de agravamento da situação. “O rio vai continuar subindo ao longo do dia. Fiquem atentos e saiam antes da água subir”, orientou Pereira. A Defesa Civil disponibilizou os telefones 153 e 193 para atendimentos emergenciais.

Previsão mantém alerta ligado

A previsão indica chuvas fracas para Montenegro ao longo do dia, mas há risco de precipitações mais intensas na região da Serra, onde estão as nascentes do Rio Caí, o que pode impactar diretamente o nível do rio nas próximas horas.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
20/06/2025 0 Comentários 124 Visualizações
Cidades

Defesa Civil de Novo Hamburgo mantém monitoramento da chuva e bombas operando

Por Jonathan da Silva 18/06/2025
Por Jonathan da Silva

Novo Hamburgo registrou 98 milímetros de chuva entre as 9h de terça-feira (17) e as 9h desta quarta-feira (18). Mesmo com o volume elevado, não houve registros de grandes alagamentos, segundo a Defesa Civil. A Casa de Bombas, no bairro Santo Afonso, está operando com seis equipamentos em funcionamento, com outras duas bombas reservas prontas para serem acionadas, caso necessário.

O engenheiro e diretor de Esgotos Pluviais da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Smopi), Gabriel Roballo, alerta para o impacto do lixo descartado irregularmente nos arroios e córregos da cidade. “Nesta noite a gente teve uma operação complicada na Casa de Bombas, justamente pela quantidade de excesso de lixo, de entulho, resíduos de poda, de todo o tipo”, afirmou Roballo. O engenheiro também reforça o pedido para que a população evite o descarte inadequado, que prejudica o funcionamento do sistema de drenagem.

Deslizamentos sem vítimas

O diretor da Defesa Civil, Gilson do Amaral, informou que as ocorrências de deslocamento de massa ocorreram em áreas de construções irregulares ou feitas com técnicas construtivas inadequadas. “Em nenhuma das ocorrências tivemos vítimas devido à ação rápida da Prefeitura em conjunto com o Corpo de Bombeiros”, destacou Amaral.

A Defesa Civil registrou três episódios de deslizamento: um na Rua das Araucárias, bairro Boa Saúde, que resultou na remoção de três pessoas para casa de familiares; outro na Rua José Aloísio Daudt, no bairro Canudos, com seis moradores removidos; e o terceiro na Rua Rio Negro, no bairro Liberdade, onde quatro pessoas precisaram deixar suas casas.

Outras ocorrências e contatos de emergência

Além dos deslizamentos, uma árvore caiu na Rua Marcílio Dias, no Centro, deixando o trânsito parcialmente interrompido até a remoção.

A Defesa Civil segue monitorando a cidade e reforça que as informações e orientações são atualizadas constantemente pelos canais oficiais da Prefeitura. Em caso de necessidade, os telefones disponíveis são (51) 3587-7863, (51) 98013-9178 e (51) 98058-9979.

Foto: Adriana Seiber/PMNH/Divulgação | Fonte: Assessoria
18/06/2025 0 Comentários 90 Visualizações
Cidades

São Leopoldo segue em alerta por chuvas e risco de alagamentos

Por Jonathan da Silva 18/06/2025
Por Jonathan da Silva

A cidade de São Leopoldo está em estado de alerta devido às chuvas intensas que atingem o município desde terça-feira (17) e devem continuar até sexta-feira, 20 de junho. Os bairros Campina e Vicentina são os mais afetados pelos alagamentos. Segundo a Prefeitura, nas últimas 24 horas o acumulado foi de 125 milímetros, e todas as secretarias estão mobilizadas para atender a população e conter os impactos.

O prefeito de São Leopoldo, Heliomar Franco (PL), informou que todas as bombas estão operando normalmente e que a capacidade foi dobrada desde janeiro deste ano. “Na terça-feira, colocamos mais uma bomba anfíbia na Vicentina, com vazão de 60 mil litros por segundo, e hoje (quarta) estamos comprando mais duas: uma para Campina e mais uma para Vicentina, ambas com vazão de 750 mil litros por segundo”, afirmou o chefe do poder executivo leopoldense.

A Defesa Civil segue monitorando a cidade. O superintendente do órgão, coronel Uberti Moreira, e o coordenador técnico, Fabiano Camargo, vistoriaram a Casa de Bombas da João Corrêa e o bairro Vicentina, onde há pontos de acúmulo de água. “Tivemos dois picos de chuva, um às 23h e outro às 3h, o que ocasionou um acumulado de 125 mm nas últimas 24 horas. O nível do rio está em 3,40 metros. A zona inicial de atenção é a partir dos 3,50 metros”, detalhou Moreira.

Nível do Rio dos Sinos sob vigilância

O nível do Rio dos Sinos é monitorado pelas réguas da Agência Nacional de Água. A zona de atenção é de 3,50 metros, e o risco de inundação ocorre a partir de 4,50 metros. Caso o rio atinja 4,30 metros, a Defesa Civil emitirá alerta para as ruas da Praia e das Camélias. Se chegar a 4,50 metros, entra em vigor o Nível 2 do Plano de Contingência, com ações como emissão de alertas, vistorias e possível evacuação de áreas de risco.

Previsão do tempo indica mais chuva

A previsão para a Região Metropolitana de Porto Alegre mantém o estado de alerta até sexta-feira, dia 20, com possibilidade de temporais, descargas elétricas e granizo. Para esta quinta-feira, 19, são esperados acumulados entre 50 e 100 mm, com temperaturas entre 10ºC e 20ºC. Na sexta-feira, a previsão indica de 30 a 50 mm, com mínimas de 8ºC e máximas de 18ºC.

Situação das bombas

  • João Corrêa: 6 bombas funcionando e 1 anfíbia já instalada; outra será instalada ao longo do dia.
  • Cerquinha: 2 bombas operando.
  • Campina: 2 bombas fixas funcionando e 2 anfíbias, com previsão de instalação de mais uma (totalizando 3 anfíbias).
  • Santo Afonso: 2 bombas anfíbias em funcionamento.

Abrigos e assistência social

A Secretaria de Assistência Social colocou em prática o plano de ação emergencial, abrindo um alojamento no bairro Santos Dumont, com capacidade para até 200 pessoas, e deixou outros três locais em sobreaviso nos bairros Feitoria, Cohab Feitoria e Vicentina, totalizando aproximadamente mil vagas. As equipes estão em operação e a alimentação está garantida pelas cozinhas sociais. A Secretaria de Proteção Animal também está mobilizada para acolher animais de famílias atingidas.

Impacto nas escolas

Duas escolas suspenderam as aulas: a Escola Municipal de Ensino Fundamental Álvaro Luís Nunes, no bairro Campina, e a Escola Municipal de Educação Infantil Brinco de Princesa, na Vicentina. Outras unidades relataram problemas como calhas entupidas, goteiras e infiltrações, sem ocorrências graves.

Canais para pedidos de ajuda

A prefeitura disponibilizou um WhatsApp exclusivo para atendimento de demandas relacionadas a alagamentos: (51) 99314-3966. Também é possível acionar os serviços pelos telefones (51) 2200-0633, 153 ou 156. As informações de alerta são atualizadas constantemente pelos canais oficiais da administração municipal.

Foto: Pedro H. Tesch/Divulgação | Fonte: Assessoria
18/06/2025 0 Comentários 318 Visualizações
Cidades

Igrejinha segue em alerta para risco de cheia no Rio Paranhana

Por Jonathan da Silva 18/06/2025
Por Jonathan da Silva

A Defesa Civil de Igrejinha, no Vale do Paranhana, emitiu nesta quarta-feira (18) um alerta à população devido ao acumulado de 126,53 milímetros de chuva registrados até o momento e à previsão de continuidade das precipitações nos próximos dias. O comunicado, válido até o dia 20 de junho, informa que o Rio Paranhana atingiu a cota de 4 metros, entrando em nível de atenção. A cota de alarme para o rio é de 5 metros.

Segundo a Defesa Civil, é recomendado que a população acompanhe as atualizações por meio das redes sociais oficiais dos órgãos responsáveis. A orientação é que os telefones de emergência não sejam utilizados para busca de informações. Em caso de necessidade urgente, o número de emergência da Defesa Civil é o 193.

Monitoramento segue ativo

A Defesa Civil afirma que segue monitorando os níveis do rio e as condições meteorológicas da região. As autoridades locais pedem que a população esteja atenta aos avisos para prevenção de riscos maiores.

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
18/06/2025 0 Comentários 141 Visualizações
Cidades

Prefeitura de Novo Hamburgo realiza reparos no dique do Santo Afonso

Por Jonathan da Silva 08/08/2024
Por Jonathan da Silva

A Prefeitura de Novo Hamburgo está realizando obras de reparo no dique do bairro Santo Afonso. Os trabalhos no local incluem remoção da vegetação de toda a estrutura, além da recomposição da chamada berma, a faixa lateral. A ação acontece após o levantamento topográfico realizado pelo Exército e mesmo ainda sem o município ter recebido recursos federais.

A prefeita Fátima Daudt (MDB) tem abordado os problemas do dique e cobrado o Governo Federal por ações de reconstrução de todo o Sistema de Contenção de Cheias da Bacia do Rio dos Sinos. A chefe do executivo hamburguense providenciou com o Exército um relatório sobre as condições do dique durante a enchente, feito pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), e também o levantamento topográfico da estrutura, que foi realizado em meados do mês passado.

Além disso, avaliações dos técnicos da Prefeitura indicaram que o dique precisa ser redimensionado e reconstruído tendo como nova referência a enchente de maio. A administração municipal reforça que a avaliação e reconstrução definitiva do dique é de responsabilidade da União, que anunciou recursos para tal no dia 30 de julho, em Porto Alegre. A Prefeitura também já fez o levantamento de todas as casas que, ao longo dos últimos 20 anos anos, foram construídas em cima do dique. As famílias que vivem no local já foram cadastradas e serão removidas para um espaço seguro.

Desacordo com São Leopoldo

A Secretaria Municipal de Obras Públicas de Novo Hamburgo também esclarece que a erosão verificada, próxima à Travessa Vera Cruz, é uma das consequências do transbordamento do rio sobre o dique. Ainda de acordo com a pasta, o dano na estrutura foi agravada pelo trânsito de veículos pesados sobre a crista realizado pela Prefeitura de São Leopoldo para o conserto da parte solapada do dique no território leopoldense. Em reunião com o Ministério Público e representantes técnicos das prefeituras de Novo Hamburgo e São Leopoldo à época, a prefeita Fátima alertou para o perigo, propondo uma solução conjunta entre as duas cidades, mas teve a proposta recusada pelo município vizinho. Os rachões (pedras) foram colocados em vários pontos do dique, no lado de Novo Hamburgo, pela prefeitura leopoldense, medida não recomendada pelo relatório de vistoria do IME.

Fotos: Vinicius Soares/PMNH/Divulgação | Fonte: Assessoria
08/08/2024 0 Comentários 336 Visualizações
Cidades

Dragagem de trecho do canal de acesso ao Porto do Rio Grande é iniciada

Por Jonathan da Silva 04/07/2024
Por Jonathan da Silva

A dragagem urgente de recuperação do trecho mais crítico do canal de acesso ao Porto do Rio Grande foi iniciada nesta quarta-feira (3) pela Portos RS, administradora do terminal. A obra, localizada em área externa aos Molhes da Barra, está sendo executada pela draga Galileo Galilei, que pertence à frota da empresa Jan de Nul, a partir de um contrato continuado existente entre a autoridade portuária e a empresa Van Oord Serviços de Operações Marítimas.

De acordo com o diretor de infraestrutura da Portos RS, Lucas Meurer, serão investidos R$ 21,5 milhões para a retirada de 593 mil m3 de sedimentos. A previsão é de que o serviço seja concluído em até 20 dias. A quantidade a ser dragada foi apontada por uma batimetria realizada em maio após um incidente envolvendo uma embarcação.

As enchentes contribuíram para o assoreamento da hidrovia e do canal de acesso ao porto. Todavia, a obra compreenderá apenas um trecho de aproximadamente 3 km. Uma dragagem mais ampla deverá ser realizada futuramente para o restabelecimento das profundidades.

A Portos RS tem buscado, junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (DNIT), uma alternativa para a realização da obra. Em reunião recente, o órgão federal se comprometeu a realizar o desenvolvimento do projeto e encaminhá-lo ao Ministério de Portos e Aeroportos após o recebimento dos dados de batimetria, do volume a ser dragado e dos custos da dragagem.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
04/07/2024 0 Comentários 252 Visualizações
Cidades

Prefeita de Novo Hamburgo reúne entidades para expor medidas emergenciais

Por Jonathan da Silva 15/05/2024
Por Jonathan da Silva

A prefeita de Novo Hamburgo, Fátima Daudt (MDB), reuniu na manhã desta terça-feira (14) representantes de entidades de engenharia e arquitetura e de entidades empresariais da cidade para detalhar a situação do bairro Santo Afonso a partir da histórica enchente do Rio dos Sinos. Foi debatido também o que deveria ser feito para resolver o problema do represamento das águas no bairro e viabilizar o retorno seguro das pessoas a suas casas. A reunião acontece após parecer do Ministério Público (MP) sobre o dique.

Baseada na análise feita pelos especialistas do Instituto Militar de Engenharia (IME), a prefeita externou a preocupação dela e dos técnicos da Prefeitura sobre a circulação de carga sobre o dique no perímetro de Novo Hamburgo.

Entre vários pontos, o parecer do MP apontou que cada município/gestor responde pelas eventuais medidas adotadas ou que venham a adotar e que possam representar danos ou riscos aos munícipes e/ou ao dique. “Nossa prioridade é a segurança dos moradores. Por isso, temos insistido na execução de trabalhos sempre embasados em análises técnicas especializadas”, destacou Fátima, reforçando a preocupação hamburguense com a integridade do dique.

Reunião entre Prefeitura e entidades

Além de técnicos da Prefeitura hamburguense, participaram do encontro desta terça-feira o presidente do Sindilojas, Gerson Müller, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojias (CDL), Leonardo Lessa, o vice-presidente de Infraestrutura da Associação Comercial e Industrial NH/EV/CB/DI, Maicon Schaab, a presidente do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Novo Hamburgo (Sinduscon), Anelise Gehlen Luvizon, o presidente da Associação de Arquitetos e Engenheiros de Novo Hamburgo (Asaec), Rafael Mentz, e o inspetor-chefe do Conselho Regional de Engenharia (CREA-NH), Rodrigo de Oliveira Mônaco.

Durante a enchente, o dique sofreu uma ruptura no lado de São Leopoldo, próximo ao limite das duas cidades. Em função disso, a Prefeitura de São Leopoldo precisa construir a chamada ensecadeira, estrutura necessária para o conserto do dique. Para chegar ao local com caminhões carregados de rachões (pedras de vários tamanhos) para a ensecadeira, o município vizinho tem utilizado a crista do dique em Novo Hamburgo, gerando preocupação com sua integridade. A prefeita lembrou da proposta de consenso entre técnicos das duas cidades com especialistas do IME, de construir um caminho até próximo à Casa de Bombas, evitando o trânsito pesado na crista do dique, que não foi aceita pela Prefeitura de São Leopoldo.

Técnicos da Prefeitura de Novo Hamburgo apresentaram as medidas emergenciais necessárias para tirar as águas represadas no bairro Santo Afonso, o que inclui a contratação de bombas flutuantes, geradores, combustíveis e tubos PEAD para transpor a água sobre o dique até o rio. Os custos para implantação da estrutura emergencial giram em torno de R$ 4 milhões, além de outros R$ 2 milhões mensais enquanto a operação estiver em andamento. A prefeita lembrou que os cofres municipais não dispõem destes recursos necessários e enfatizou que já está em intensas tratativas e articulações junto ao governo federal em busca de investimentos para estas medidas emergenciais.

Há ainda custos para ações no dique e na Casa de Bombas, uma vez que será necessária a retirada dos motores das bombas da Casa de Bombas para secagem, além de reforma do sistema elétrico (uma vez que toda a estrutura ficou abaixo das águas). Ao final do encontro, as entidades propuseram a criação de um grupo entre as entidades e técnicos da Prefeitura para mobilização de toda a sociedade pelas medidas necessárias.

Fotos: Prefeitura de Novo Hamburgo/Divulgação | Fonte: Assessoria
15/05/2024 3 Comentários 437 Visualizações
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