A Prefeitura de São Leopoldo realizou, no sábado (1º), o 1º Mutirão de Castração Pet Sempa, promovido pela Secretaria Municipal de Proteção Animal (Sempa). A iniciativa ocorreu no Canil Municipal, no bairro Arroio da Manteiga, e teve como objetivo reduzir a fila de espera para castração, que contava com mais de 200 tutores aguardando o procedimento para seus animais de estimação.
Com uma equipe composta por 25 profissionais, incluindo funcionários da Sempa, veterinários, protetores e voluntários, o mutirão realizou 60 castrações em cães e gatos. Segundo a médica veterinária Thais Calvi Arend, todos os animais receberam microchip, medicação para o pós-operatório e roupa cirúrgica. “Todos os pacientes foram para casa com kit completo, para que os tutores não precisassem se preocupar com nada durante o pós-operatório. Foi 100% de sucesso nos procedimentos”, afirmou Thais.
Continuidade dos atendimentos
O secretário municipal de Proteção Animal, Claudio Giacomini, destaca que, além das cirurgias realizadas no sábado, os atendimentos seguirão ao longo da semana para eliminar a demanda acumulada desde novembro de 2023. “A castração é fundamental para evitar a superpopulação de animais e o abandono. Então, é importante que a fila seja zerada para que possamos atender as novas solicitações”, explica o titular da pasta, que também enfatizou os benefícios do procedimento para a saúde dos animais e para o controle populacional.
Importância da castração
A voluntária e médica veterinária Juliana Almeida participou do mutirão e ressaltou a importância do procedimento para reduzir a população de animais de rua. “A castração é solução para diminuirmos a população de animais de rua, que sofrem muito com abandono, falta de alimento, abrigo, segurança e carinho. E também por ser uma questão de saúde pública, reduzindo o número de animais circulando nas ruas, também reduzimos o risco de zoonoses”, explicou Juliana.
Impacto na população animal
A presidente do Conselho Municipal de Bem-Estar Animal (Combem), Fátima Dorsdt, salientou que as castrações realizadas no mutirão evitaram o nascimento e abandono de aproximadamente 720 animais em um ano. “Se formos calcular em cinco anos, estes todos procriando nesta média, seriam 760.800 animais. Cada vez mais, precisamos focar na origem do problema. Aliado a isto, evita-se o risco de tumores uterinos e mamários em fêmeas e risco de tumores prostáticos em machos”, detalhou Fátima.