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câncer de boca

Saúde

Novo Hamburgo realiza exames gratuitos para prevenção do câncer de boca

Por Jonathan da Silva 26/05/2025
Por Jonathan da Silva

A Prefeitura de Novo Hamburgo realizou a 25ª edição da Campanha de Prevenção ao Câncer de Boca neste sábado (24), oferecendo exames gratuitos à população. A ação, realizada em parceria com a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Liga Feminina de Combate ao Câncer, teve como objetivo reforçar a importância do diagnóstico precoce da doença.

Ao todo, 85 pessoas foram atendidas durante a campanha, sendo que 22 pacientes receberam encaminhamento para avaliação especializada. O câncer de boca pode afetar lábios, gengivas, língua, bochechas, céu da boca e a parte inferior da língua.

Diagnóstico precoce aumenta chances de cura

O odontólogo e coordenador de Saúde Bucal do município, Darlan Rodrigues Lima, explicou que o diagnóstico antecipado é fundamental. “O câncer de boca, quando diagnosticado no início, tem grandes chances de cura. Por isso, a prevenção e o acompanhamento regular são indispensáveis”, afirmou Lima.

Pacientes destacam importância da campanha

A aposentada Erene da Silva Flores participou da campanha pela primeira vez. “Participei pela primeira vez e achei muito importante, é prevenção. A gente precisa aproveitar essas oportunidades”, contou a moradora hamburguense.

A comerciante Dircelene Teresinha da Silva, que comparece todos os anos, também avaliou positivamente a iniciativa. “Sempre venho em todas as edições. Essa é uma oportunidade para nos cuidarmos e tirarmos nossas dúvidas”, avaliou Dircelene.

Objetivo da campanha

A campanha tem como foco oferecer cuidados com a saúde bucal e disseminar informações que contribuam para a redução dos casos de câncer de boca no município.

Foto: Adriana Seibert/PMNH/Divulgação | Fonte: Assessoria
26/05/2025 0 Comentários 106 Visualizações
Cidades

Novo Hamburgo sedia capacitação sobre câncer de boca para dentistas da região

Por Jonathan da Silva 21/05/2025
Por Jonathan da Silva

Cerca de 60 dentistas da rede pública de saúde dos municípios da Região de Saúde 7 participaram, nesta terça-feira (20), de uma capacitação sobre diagnóstico precoce do câncer de boca, promovida pela Prefeitura de Novo Hamburgo. O encontro ocorreu dentro das ações do Maio Vermelho e teve como foco o reconhecimento de lesões bucais suspeitas. A formação foi conduzida pelas cirurgiãs-dentistas Juliana Romanini e Liliana Wolf Braun, especialistas na área.

Segundo Juliana, que também coordena o projeto Maio Vermelho, a proposta é capacitar os profissionais para melhorar a prevenção e a orientação aos pacientes nas unidades de saúde. A especialista destacou que os principais fatores de risco para o câncer de boca são o consumo de álcool, o tabagismo e a exposição solar.

Liliana Wolf Braun, por sua vez, ressaltou que o conhecimento técnico proporciona mais segurança aos profissionais no momento de identificar lesões e alterações. “O câncer de boca é a quinta neoplasia mais frequente em homens e se manifesta geralmente com feridas que não cicatrizam em 15 dias. Pode aparecer também como caroços ou nódulos, principalmente na língua, também na região de garganta”, explicou a cirurgiã-dentista.

A dentista Patrícia Flores Rocha, que participou do encontro, destacou a importância da atualização. “O câncer de boca, infelizmente, tem aumentado bastante. Estamos com muitos casos no Rio Grande do Sul”, comentou Patrícia.

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, o Rio Grande do Sul registra cerca de 660 novos casos de câncer de boca por ano. No Brasil, mais de 15 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença em 2022.

Atividade reuniu 14 municípios

Além de profissionais de Novo Hamburgo, participaram dentistas de Araricá, Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti, Lindolfo Collor, Morro Reuter, Nova Hartz, Portão, Presidente Lucena, Santa Maria do Herval, São Leopoldo e Sapiranga.

Exames gratuitos no sábado

Como parte da campanha, a população poderá realizar exames gratuitos neste sábado (24), das 9h às 12h, no Serviço de Atendimento Especializado (SAE), localizado na Rua Joaquim Nabuco, 640, no Centro de Novo Hamburgo.

Para ser atendido, não é necessário realizar inscrição prévia nem retirar ficha. Basta comparecer ao local e aguardar o atendimento. A ação é aberta a pessoas de qualquer idade.

A campanha “O câncer de boca tem cura” é uma parceria entre a Prefeitura de Novo Hamburgo, a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Liga Feminina de Combate ao Câncer.

Serviço

  • O quê: 25ª Campanha de Prevenção ao Câncer de Boca – exames gratuitos
  • Quando: Sábado, 24 de maio, das 9h às 12h
  • Onde: Serviço de Atendimento Especializado (SAE) – Rua Joaquim Nabuco, 640, Centro, Novo Hamburgo
  • Quanto: Gratuito, sem necessidade de inscrição prévia
Foto: Gustavo Steffens/PMNH/Divulgação | Fonte: Assessoria
21/05/2025 0 Comentários 90 Visualizações
Saúde

Pesquisa aponta prevalência de lesões de boca em jovens que tiveram dois ou mais parceiros ou não usam preservativo

Por Gabrielle Pacheco 29/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

Para marcar o Dia Mundial de Combate ao Câncer Bucal, no domingo (31), pesquisadores do Hospital Moinhos de Vento fazem um alerta. Em pesquisa inédita, eles descobriram que a prevalência de lesões orais persistentes é 76% superior entre jovens e adolescentes que tiveram dois ou mais parceiros sexuais no passado. Aqueles que relataram não usar preservativo em relações sexuais tem 68% mais chance de ter essas feridas que não cicatrizam após 15 dias e que podem ser sintoma de câncer de boca. Os números foram colhidos em estudo que entrevistou mais de sete mil pessoas de todas as capitais brasileiras.

O levantamento – que investigou se essas lesões estão associadas a comportamentos sexuais e à presença de doenças sexualmente transmissíveis – utilizou os dados do projeto POP-Brasil, desenvolvido pelo Moinhos de Vento, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). As análises também concluíram que pessoas com HIV, sífilis, papilomavírus humano (HPV) ou alguma infecção sexualmente transmissível autorreferida apresentaram prevalência 140% maior em feridas orais persistentes.

Pesquisadora da instituição e coordenadora do estudo, Eliana Wendland explica que não é possível conectar diretamente as lesões bucais ao HPV, pois não passaram por biópsia. “O estudo mostrou a relação entre padrões de comportamentos sexual e as lesões de boca. Quem já se relacionou com duas ou mais pessoas ou não usa preservativo tem maiores chances de ter as feridas persistentes, evidenciando a importância da camisinha como estratégia de prevenção primária desses agravos”, esclarece a médica epidemiologista.

Eliana acrescenta que, apesar de o estudo ter abordado uma população bem jovem usuária do SUS, 3% apresentaram lesões orais, 12% já tiveram alguma infecção sexualmente transmissível e metade está infectada com HPV genital.

POP-Brasil

O estudo foi desenvolvido entre 2015 e 2017, englobando todas as capitais brasileiras e o Distrito Federal, com coleta de dados realizada em 119 Unidades Básicas de Saúde. Os participantes da pesquisa têm entre 16 e 25 anos e não foram vacinados contra o HPV. Entre os dados analisados estão a idade da primeira relação sexual, o número de parceiros, a prática de sexo oral, uso de preservativos, além de relatos de IST, HPV e testes para HIV e sífilis.

Câncer de boca

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar mais de 15 mil novos casos de câncer bucal em 2020, sendo cerca de 11 mil em homens e quatro mil em mulheres. Cirurgião de cabeça e pescoço do Hospital Moinhos de Vento, Daniel Sperb afirma que o número de mortes pela doença no período pode chegar a cinco mil. Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são importantes. “Os principais fatores de risco são o uso do cigarro e a ingestão de álcool em excesso, além da má higiene bucal”, pontua o médico.

Sperb ressalta que, a partir da década de 80, houve um aumento significativo de pacientes com HPV que desenvolveram câncer de boca e orofaringe, pois o vírus também pode causar lesões bucais. Qualquer ferida na boca, mancha vermelha ou branca que não cicatrize em até 15 dias deve ser investigada por um médico, independentemente de ser indolor.  “Nódulos no pescoço que também não desapareçam em duas semanas devem ser revisados por um especialista”, completa o cirurgião.

A notícia positiva é que, com alguns cuidados, é possível prevenir o aparecimento das lesões e tumores. Daniel Sperb lista os principais: boa higiene bucal, não fumar, não consumir bebida alcoólica em excesso, utilizar protetor solar labial durante a exposição ao sol e uso de preservativo.

O tratamento para este tipo de câncer deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, composta por cirurgião de cabeça e pescoço, oncologista clínico, patologista, radioterapeuta, dentista, enfermeiro especializado, fonoaudiólogo, nutricionista, fisioterapeuta e psicólogo.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
29/05/2020 0 Comentários 403 Visualizações
Saúde

Câncer de boca tem cura

Por Gabrielle Pacheco 14/05/2019
Por Gabrielle Pacheco
Por Redação

Entidade lança campanha de prevenção com exames gratuitos

A Liga Feminina de Combate ao Câncer Novo Hamburgo (LFCCNH), juntamente com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Faculdade de Odontologia e a prefeitura de Novo Hamburgo estão realizando a 22ª Campanha de Prevenção de Doenças Bucais com exames gratuitos feitos por profissionais da Faculdade de Odontologia da UFRGS. O evento ocorre dia 25 de maio, sábado, das 8h30min ao meio dia, no Espaço Albano Hartz, Calçadão Oswaldo Cruz, 112, em Novo Hamburgo.

A doença

O Instituto Nacional do Câncer (Inca), estimou que em 2018 seriam registrados 14,7 mil novos casos de câncer de boca no País, sendo 11,2 mil em homens e 3,5 mil em mulheres. Essa doença, segundo o Ministério da Saúde afeta lábios e o interior da cavidade oral. Ou seja, lesões e anormalidades devem ser observadas na gengiva, céu da boca, bochechas e língua.

Liga Feminina de Combate ao Câncer NH

Inicialmente, criada em 1984, buscou atender mulheres com problemas de saúde na região uterina e que faziam parte da Comunidade Luterana Ascensão. Somente em 2001, a entidade adquire autonomia jurídica, estabelecendo o seu próprio estatuto e passa a intitular-se como Liga Feminina de Combate ao Câncer Novo Hamburgo, vinculada a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Porto Alegre. Atualmente, a LFCCNH atende 524 pacientes diagnosticados com câncer, sendo que 28 são pessoas com câncer de boca e em sua maioria homens.

Foto: Reprodução
14/05/2019 0 Comentários 395 Visualizações

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