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Exportações com marcas de terceiros impulsionam a indústria calçadista

Por Ester Ellwanger 19/04/2022
Por Ester Ellwanger

Desde o segundo semestre de 2021, a indústria calçadista brasileira experimenta uma retomada que tem como principal fator o aumento das exportações. No ano passado, foram embarcados 123,6 milhões de pares, 32% mais do que em 2020 e 7,3% mais do que no ano que antecedeu a pandemia de Covid-19 (2019). Nos três primeiros meses de 2022, as vendas de calçados para o exterior seguiram o ritmo de elevação, somando mais de 40,74 milhões de pares embarcados ao exterior, 27,3% mais do que no mesmo período de 2021. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), além do arrefecimento de Covid-19, entre os fatores determinantes para a performance estão as exportações com marcas dos clientes internacionais, modelo chamado de private label.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que a demanda por produtos para grandes marcas do varejo internacional, especialmente dos Estados Unidos, tem sido fundamental para a retomada das exportações de calçados brasileiros. “É a retomada de um momento importante e histórico da indústria brasileira. Até meados dos anos 2000, quando a China despontou como o mais importante fornecedor de calçados do mundo, o Brasil era um grande exportador de private label, especialmente para os Estados Unidos, o nosso histórico principal destino no exterior”, conta o executivo, ressaltando que naquela época a demanda norte-americana migrou para a Ásia. Após um hiato de quase duas décadas, a procura de compradores dos Estados Unidos por novos fornecedores de calçados, alternativos aos asiáticos, tem alterado a “regra do jogo”.

Segundo Ferreira, se soma à nova configuração no contexto internacional, a evolução da cadeia produtiva nacional, hoje muito mais preparada e competitiva do que em meados dos anos 2000. “Hoje temos uma cadeia completa, que tem desde componentes até o produto final, tudo isso com tecnologia, qualidade, sustentabilidade e design. Além disso, atributos como flexibilidade produtiva para vendas de lotes menores, bem como a preparação para o atendimento personalizado no mercado internacional nos colocam em outro patamar competitivo”, avalia o executivo, acrescentando que a China, embora ainda seja o principal fornecedor de calçados do planeta, vem perdendo força diante das necessidades de consumidores mais exigentes e conscientes, especialmente da América do Norte e Europa.

“O consumidor mundial, cada vez mais, tem dado atenção às origens do produto consumido, em especial aos quesitos de sustentabilidade ambiental, social e econômica. Neste contexto, o Brasil sobressai como o principal fornecedor de calçados do mundo”, comenta.

Neste cenário de incremento da demanda internacional por calçados verde-amarelos, a busca por produtos com marcas de clientes vêm gerando oportunidades para as fábricas brasileiras especializadas no atendimento do mercado de private label. Relatório gerado pela Inteligência de Mercado da Abicalçados aponta que, em 2019, 15,8% dos calçados embarcados para o exterior eram com marcas de clientes internacionais, número que passou para 18,2% no ano passado. “E é um percentual que deve crescer nos próximos anos”, projeta Ferreira.

 

Killana: exportações em alta

Uma das empresas brasileiras que tem se especializado nas exportações com marcas de clientes internacionais é a Killana, de Três Coroas/RS. Fundada em 1997 e atualmente contando com mais de 70 funcionários, a indústria produz de 650 a 700 pares de calçados femininos por dia, dos quais 60% são exportados para países como os Estados Unidos, Itália, Chile, Bolívia, Colômbia, Uruguai, Polônia, Rússia, Portugal e Romênia. Do total exportado, segundo o diretor comercial da empresa, Marcos Huff, 90% é no modelo de private label. “Um cliente italiano nos encomendou, recentemente, cinco coleções exclusivas”, conta, ressaltando que são demandas comuns e que a Killana tem know-how para o atendimento.

Segundo Huff, o mercado para exportações com marcas dos clientes vem crescendo e as perspectivas são as mais positivas. Huff elenca, ainda, algumas vantagens importantes no modelo de exportação, como a maior proximidade com o cliente final, diante dos apontamentos do varejo, a maior assertividade das coleções e o aprendizado proveniente do relacionamento. “Nós acabamos absorvendo o conhecimento do nosso consumidor final em diferentes mercados para melhoria de processos internos na empresa”, acrescenta.

Depois de registrar dificuldades em 2020, diante das dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19, Huff conta que 2021 fechou com um crescimento de 28% nas exportações. “Ainda não recuperamos todas as perdas, o que deve ocorrer até o final deste ano, quando deveremos retomar os níveis de 2019”, projeta o diretor.

 

Calçados Status: know-how no mercado internacional

Exportando quase a totalidade produzida, a Calçados Status, de Igrejinha/RS, é outro exemplo de atuação no mercado internacional, especialmente por meio do modelo de private label. Fundada em 1977, a tradicional indústria do polo calçadista do Vale do Paranhana emprega diretamente mais de 200 colaboradores e produz uma média de 1,2 mil pares por dia, quase todos embarcados para 35 países, com destaque para Rússia, Chile e países do Leste Europeu.

A gerente de exportações da empresa, Juliana Behrend, destaca que a Status, desde seus primeiros passos, teve como foco a exportação. “Como a maioria das empresas do Sul do Brasil, as exportações iniciaram com private label com os clientes dos Estados Unidos. Com o passar dos anos, a participação norte-americana reduziu e houve a expansão das vendas a outros mercados não tão usuais, como do Leste Europeu e africano”, conta. Atualmente, segundo Juliana, 80% das exportações são com a marca do cliente. “Existem dois modelos de private label, um voltado para o desenvolvimento dos clientes – construção, modelo e materiais -, e o outro quando os compradores colocam suas marcas nos modelos da nossa coleção”, explica a gerente.

O modelo private label para exportações, embora estrategicamente eficaz, exige um cuidado especial por parte da empresa. Juliana conta que a Status mantém um departamento de exportações voltado para o atendimento aos clientes, o que ocorre tanto em feiras internacionais quanto por meio de visitas físicas ou contatos remotos, via telefone, redes sociais e e-mails.

“Temos condições de manter a comunicação em inglês, espanhol e italiano. Todo o follow up de atendimento, assim como pós-venda, faz parte do processo de atendimento aos clientes”, destaca. Outro ponto importante, segundo a gerente, são as eventuais adaptações solicitadas pelos clientes. “Cada mercado tem particularidades, como de calce, por exemplo, sendo que algumas vezes são necessárias conversões de números. Também são solicitados desenvolvimentos de saltos ou solas personalizadas”, conta Juliana, acrescentando que a empresa oferece uma grande gama de possibilidades de materiais e combinações.

Diante do cenário atual e já vislumbrando o contexto pós-pandêmico, Juliana conta que a empresa projeta a retomada e crescimento das vendas nos próximos dois anos. “A projeção de crescimento nas exportações é de 25% a 30% em 2022, na relação com 2021”, avalia a gerente, destacando que o Brasil vem se tornando um potencial fornecedor internacional de calçados diante do crescimento da demanda global.

 

PG4 Galleria: competitividade com marca do cliente

Fundada em 2007, a PG4 Galleria, de Franca/SP, é especializada em calçados masculinos de alto valor agregado e possui um modelo 100% private label, tanto para abastecimento doméstico quanto internacional. Com uma produção de mais de mil pares por dia, dos quais exporta entre 55% e 60% para cerca de 20 destinos internacionais, com destaque para Estados Unidos e países da América Latina, a empresa é uma “camaleoa”, conforme palavras do diretor Giuliano Gera.

Segundo ele, que acumula o know-how de mais de 30 anos no setor calçadista – antes de fundar a PG4 Galleria trabalhou com uma grande empresa exportadora do polo francano -, a produção e exportação private label é como um “lego”. “Nós customizamos a nossa produção de acordo com a demanda do cliente, seja ele doméstico ou internacional. É um trabalho bastante intenso, mas que traz ótimos resultados”, diz. Segundo ele, a empresa, que emprega mais de 140 funcionários, não possui representantes comerciais e atua no relacionamento direto com os compradores, por meio de visitas físicas e reuniões periódicas nos meios digitais.

Gera destaca que o modelo de vendas com marca do cliente traz vantagens competitivas para a empresa, especialmente no mercado internacional. “A briga de marcas, especialmente no mercado externo, é um duelo de titãs. O modelo private label facilita as vendas e dá mais robustez para a empresa. Além disso, nos proporciona uma proximidade maior com o nosso cliente, nos trazendo informações relevantes de diferentes mercados, informações que utilizamos para melhoria de todos os processos na empresa”, avalia o diretor.

Após um 2020 que registrou queda de 50% nos negócios da empresa, Gera espera uma recuperação gradual, que segundo ele deve se dar justamente pelas exportações. “Para 2022, a nossa estimativa é ultrapassar os resultados pré-pandemia em 5% a 10%”, projeta.

 

Sugar Shoes: expansão via private label

Com fábricas em Picada Café/RS, Capela de Santana/RS, Senador Pompeu/CE (duas), Solonópole/CE e Cratéus/CE, o grupo Sugar Shoes é um dos mais importantes players do Brasil, com licenças exclusivas para marcas como Coca-Cola, Aramis, Hurley, entre outras grandes marcas. Fundado em 1998, emprega mais de três mil pessoas de forma direta que produzem, diariamente, mais de 54 mil pares de calçados, dos quais embarcam cerca de 15% para mais de 15 países.

A gerente de Negócios Internacionais do grupo, Mariana Martins, conta que as exportações via private label respondem por mais de 70% dos negócios da companhia. “Hoje temos clientes, nessa modalidade, em países da América Latina e nos Estados Unidos, onde atuamos em parceria com marcas internacionais reconhecidas no mercado da moda”, conta. Segundo ela, a empresa realiza um acompanhamento contínuo dos parceiros, em especial diante dos diferentes calendários e necessidades.

“Para o trabalho, mantemos uma equipe interna de desenvolvimento e vendas dedicada ao mercado internacional”, informa a gerente, ressaltando que alguns clientes private label compram produtos da coleção sem adaptações e outros solicitam desenvolvimentos específicos de acordo com o mercado local e suas necessidades em termos de design e construções. “As exportações são de grande importância para a empresa e garantem um equilíbrio na sazonalidade que acaba acontecendo no mercado interno. O ano fabril das indústrias é formado por períodos em que o mercado doméstico está aquecido, sendo que em outros meses o mercado externo supre a demanda”, avalia Mariana.

Para 2022, Mariana conta que existe uma perspectiva de crescimento nas exportações da empresa, especialmente diante da maior demanda dos Estados Unidos e países latino-americanos, seguindo uma trajetória identificada em 2021, quando o grupo cresceu mais de 50% em receita bruta. Existe um ambiente fragilizado no cenário internacional, especialmente para as importações da Ásia o que, segundo ela, deve seguir auxiliando na prospecção de clientes internacionais. “Prevemos expansão de pelo menos 30% em 2022 nas exportações, podendo dizer que 20% será via private label”, projeta.

 

Qualificação

Desde o ano 2000, a Abicalçados conta com a parceria fundamental da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Naquele ano foi assinado pela primeira vez o convênio que deu origem ao Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados que promove o produto brasileiro no mundo por meio de ações comerciais e de imagem. Da primeira assinatura até 2021, o número de destinos internacionais passou de 99 para mais de 170, corroborando a importância do programa não somente para o incremento, mas para a qualificação das exportações verde-amarelas.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
19/04/2022 0 Comentários 681 Visualizações
Business

Feira em Gramado vai apresentar tecnologias de ponta para calçadistas

Por Ester Ellwanger 19/04/2022
Por Ester Ellwanger

A próxima edição do SICC – Salão Internacional do Couro e do Calçado, que acontece de 23 a 25 de maio, em Gramado, vai trazer ao setor calçadista experiências consistentes e coesas em pontos de contato digitais e físicos. Dentro dos pavilhões do Serra Park, mais especificamente na Estação 3, o espaço conceitual da feira que vai oferecer múltiplas possibilidades de conexões para as marcas expositoras, lojistas e demais visitantes, também vai abrigar a ONNO Place, o market place inédito em feiras setoriais no país, e proporcionar uma imersão ao Metaverso, ambiente coletivo que soma as tecnologias contemporâneas como realidade virtual, realidade aumentada e internet.

Projeto ONNO Place

Numa parceria da Merkator Feiras e Eventos com a Linx|Seta Digital, expositores e lojistas terão uma experiência diferenciada em participar da integração do físico e do digital dentro de um evento profissional. O projeto ONNO Place é mais uma oportunidade para incrementar as negociações na feira através de uma loja online que vai reunir “gifts” dos expositores para incentivar as compras e aumentar o fluxo de movimento nos estandes.

“Conseguimos implementar com sucesso essa tecnologia em novembro do ano passado e este ano, a primeira experiência no SICC, está recebendo uma excelente aceitação do mercado com muitas marcas expositoras participando, pois viram que este projeto é didático e auxilia, principalmente ao lojista, a fim dele conhecer novas opções de comercialização”, afirma Frederico Plestch, diretor da Merkator.

Os expositores podem oferecer uma grande variedade de “gifts” para despertar o desejo do lojista em acessar várias vezes a sua marca. “Em cada acesso, o lojista terá condições de receber os presentes ofertados por cada expositor”, diz Pletsch. Estes “gifts” podem ser descontos nas compras, brindes, materiais de PDV, prazos estendidos e outros benefícios.

“O expositor que participa do projeto decide a maneira como deseja encantar seu cliente, incentivando um maior número de visitas ao seu estande ou mesmo a conversão em pedidos por seus clientes tradicionais. Enfim, quem aderir ao projeto terá sempre um apelo a mais para o lojista visitar o seu estande dentro da feira”, explica Pletsch.

A logística é muito simples: o expositor pode optar para o varejista retirar seu presente em seu estande ou no espaço ONNO Place dentro dos pavilhões, que também será um ponto para a entrega dos presentes. Este projeto traz para o mercado a experiência omnichannel feira especializada, que significa uma estratégia simultânea que interliga diferentes canais de comunicação, sendo hoje uma tendência do varejo.

Parceiros

O SICC conta com o apoio do Sindicato da Indústria de Calçados de Estância Velha, Sindicato da Indústria de Calçados de Ivoti, Sindicato da Indústria de Calçados de Igrejinha, Sindicato da Indústria de Calçados de Novo Hamburgo, Sindicato da Indústria de Calçados de Parobé, Sindicato da Indústria de Calçados de Sapiranga e Sindicato da Indústria de Calçados, Componentes para Calçados de Três Coroas.

Foto: Dinarci Borges/Divulgação | Fonte: Assessoria
19/04/2022 0 Comentários 819 Visualizações
Business

Exportações de componentes para calçados aumentam 16% no trimestre

Por Ester Ellwanger 18/04/2022
Por Ester Ellwanger

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) apontam que, no primeiro trimestre, as exportações do setor aumentaram 16% em relação a igual período do ano passado. No total, foram mais de US$ 105,6 milhões gerados com embarques de produtos químicos para calçados (adesivos), químicos para couros, cabedais, laminados sintéticos, solados, palmilhas, entre outros materiais. O valor exportado é maior do que o registrado no mesmo período de 2020, em 31%, o que aponta para uma plena recuperação do período pré-pandemia.

O gestor de Mercado Internacional da Assintecal, Luiz Ribas Júnior, destaca que foram determinantes para a performance positiva as exportações para países da América Latina e Estados Unidos. “A América Latina e os Estados Unidos vêm buscando alternativas às importações asiáticas, especialmente em função dos altos custos logísticos. A indústria brasileira possui plena capacidade de atender à demanda com qualidade, sustentabilidade e tecnologia. Então é natural que os olhos se voltem para cá nesse momento”, avalia.

 

Destinos

No trimestre, o principal destino das exportações brasileiras de componentes foi a China, com US$ 23,3 milhões gerados, 18% mais do que no mesmo período de 2021. Em relação ao primeiro trimestre de 2020, as exportações para a China cresceram 52%.

O segundo destino do trimestre foi a Argentina, para onde foram exportados o equivalente a US$ 22,55 milhões, 58% mais do que no mesmo período do ano passado. Já no comparativo com o primeiro trimestre de 2020 o incremento é de 77%.

Com incrementos de 23% em relação ao mesmo período do ano passado e de 49% em relação ao intervalo correspondente de 2020, as exportações para Portugal somaram US$ 12,5 milhões no trimestre.

Completando o ranking dos destinos dos componentes brasileiros no exterior, a Colômbia importou o equivalente a US$ 2,15 milhões no trimestre, resultados superiores tanto ante igual período de 2021 (+40%) quanto no comparativo com os três meses de 2020 (+25%).

 

Estados

Respondendo por quase 50% do valor gerado com as exportações de componentes no primeiro trimestre, o Rio Grande do Sul foi o maior exportador do setor no período. No total, saíram das fábricas gaúchas rumo ao exterior o equivalente a US$ 52 milhões, 5% mais do que no mesmo período de 2021. No comparativo com 2020 o incremento é de 11%.

O segundo exportador de componentes do País foi São Paulo. No trimestre, as exportações paulistas geraram US$ 15,56 milhões, 37% mais do que no mesmo período de 2021. Na relação com os três primeiros meses de 2020, o incremento foi de 48%.

A Bahia foi a terceira origem das exportações de componentes. No primeiro trimestre, partiram das fábricas baianas o equivalente a US$ 8,75 milhões, 70% mais do que no mesmo período do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre de 2020, o incremento foi de 90%.

Registrando incrementos de 56% em relação a 2021 e de 89% em relação a 2020, o Ceará foi o quarto exportador brasileiro. No primeiro trimestre, as fábricas cearenses embarcaram o equivalente a US$ 5 milhões, resultados superiores ante 2021 (+56%) e 2020 (+89%).

 

Produtos

No trimestre, os cabedais foram os principais produtos embarcados, somando US$ 25,74 milhões em exportações, 52% mais do que no mesmo período de 2021. Na segunda posição aparecem os químicos para calçados (adesivos), que geraram US$ 10,34 milhões, 43% mais do que no mesmo período do ano passado. Na terceira posição entre os produtos exportados aparecem os laminados sintéticos (US$ 9,35 milhões, incremento de 45% ante 2021) e na quarta os solados (US$ 6 milhões, incremento de 171% ante 2021).

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria

 

18/04/2022 0 Comentários 552 Visualizações
Business

Ambiente colaborativo vai conectar indústria, varejo e consumidor em feira de calçados

Por Ester Ellwanger 13/04/2022
Por Ester Ellwanger

Exuberante! Esta deve ser a palavra que irá descrever a Estação 3 dentro dos pavilhões do Serra Park, na 29° edição do SICC – Salão Internacional do Couro e do Calçado, que acontece de 23 a 25 de maio, em Gramado. O espaço conceitual prepara uma verdadeira imersão na contemporaneidade digital com muitos ambientes que favorecem as conexões através de diversas situações.

“Nós vamos propor algumas oportunidades para que o nosso visitante possa se conectar diretamente com o seu público, mostrando todas as novidades das coleções primavera/verão em calçados, além de suas experiências nos corredores encontrando amigos e compartilhando informações”, conta Roberta Pletsch, diretora de Relacionamento da Merkator Feiras e Eventos, empresa promotora da feira.

A Estação 3 vai oferecer uma visibilidade privilegiada para marcas brasileiras com uma dinâmica nova, explorando muitas sensações. “Seremos uma rede totalmente conectada. Nós, da promotora vamos falar do evento, os expositores de seus lançamentos e os lojistas passando informações aos seus clientes, o consumidor final”, enfatiza Roberta Pletsch. Vão estar à disposição quatro cenários temáticos para a produção de conteúdos: My Trends, On Road, So Funny e Summer Vibes.

Este espaço único dentro das edições do SICC – Salão Internacional do Couro e do Calçado, vem desde 2014 sempre tematizado e glamouroso. Nos anos de 2018 e 2019, com o sucesso dos cenários representando as cidades de Londres e New York, a Merkator percebeu que a Estação 3 havia se transformado em um ambiente diferenciado que além de experiências facilitava negociações e oferecia maior visibilidade para a feira com constantes e interessantes postagens nas redes sociais.

“Com a pandemia entendemos que a experiência e a cenografia precisavam fazer parte da nossa feira, mas agregando um fator essencial que são os resultados no mundo dos negócios, possibilitando fechamentos e encaminhamentos de contratos”, diz Frederico Pletsch, diretor da Merkator, Ele garante que o visitante terá muitas oportunidades de produção de conteúdo de qualidade.

O credenciamento antecipado para a feira já pode ser feito pela internet no site www.sicc.com.br/credenciamento e pode ser impresso pelo visitante que deve trazê-lo consigo para evitar filas no ingresso aos pavilhões.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
13/04/2022 0 Comentários 636 Visualizações
Business

Calçados produzidos na Fimec são doados para instituições

Por Ester Ellwanger 12/04/2022
Por Ester Ellwanger

A 45ª Fimec, que ocorreu em março de 2022, segue rendendo resultados e ações importantes. Na tarde desta segunda-feira, 11 de abril, Fenac, IBTeC (Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos) e Coelho Assessoria Empresarial fizeram a entrega oficial dos pares produzidos durante a Fábrica Conceito para diferentes entidades assistenciais da região. Ao todo, foram produzidos mais de 1.650 pares de calçados durante três dias de evento, por meio do projeto Fábrica Conceito, que tem como objetivo apresentar uma produção calçadista real em plena feira.

“A Fábrica Conceito vem cumprindo um papel extremamente relevante na Fimec. Não importa o tamanho do fabricante, quando ele vê o maquinário, processo e matéria-prima ele se sente mais seguro para fazer um investimento de melhoria na sua fábrica. Por si, isso já é excelente. Outro mote muito importante é a busca por colocar nesta vitrine profissionais que não estejam no mercado de trabalho, dando a oportunidade de uma possível recolocação – que de fato, acontece – e os alunos do Senai que já aproveitam o evento para aplicar o que estão aprendendo. Tão importante quanto é este momento que estamos vivendo hoje, quando estamos destinando esses calçados para entidades assistenciais e prefeitura que irão fazer o uso da melhor forma”, destaca o diretor-presidente da Fenac, Marcio Jung.

As doações foram divididas entre as três instituições que fazem a Fábrica Conceito. Fenac fez a doação de mais de 500 pares para a Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social. A Prefeita, Fátima Daudt, aproveitou o momento para celebrar o cenário atual, o acontecimento da Loucura por Sapatos e agradecer pela entrega. “Estamos vivendo novos tempos. E é neste novo cenário que estamos colhendo esse resultado tão bonito da Fimec, uma doação importante e especial para nossa cidade”, ressaltou.

O IBTeC repassará um total de 300 pares para as três entidades que vêm sendo beneficiadas por esta doação nos últimos anos: Lar São Vicente e Paula, AMO Criança e Horta Comunitária Joanna de Ângelis. A doação dos calçados produzidos na Fábrica Conceito é uma das ações do Instituto na área de responsabilidade social. O presidente da instituição, Paulo Griebeler, salienta que “as ações na área social são um dos pilares do Instituto como forma de dar retorno à comunidade onde a instituição está inserida”.

A Coelho Assessoria Empresarial fará doação de mais de 500 pares para as instituições Kinder Centro de Integração da Criança Especial, Associação dos Deficientes Visuais (Adevis), Centro de Atenção Urbana à Dependência Química (Caudeq), Fundação Mokiti Okada, Paróquia Nossa Senhora Fátima e Liga Feminina de Combate ao Câncer (Ivoti), Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae NH) e Casa Dom Bosco. “Fazer a Fábrica Conceito é realizador. Mas sem dúvida, o momento mais feliz é este que estamos vivendo agora. É quando percebemos que fazemos a diferença, contribuindo para melhorar a vida das pessoas”, pontuou Luís Coelho, diretor da Coelho Assessoria Empresarial.

Sobre a Fábrica Conceito

A Fábrica Conceito é um projeto realizado durante a Fimec. Única no mundo, a iniciativa apresenta ao visitante da feira a produção de calçados em tempo real, com o objetivo de gerar uma experiência exclusiva ao visitante: a de acompanhar a mão de obra e todas as tecnologias e materiais aplicados na produção calçadista. Os responsáveis pelo projeto são Fenac, IBTeC (Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos) e Coelho Assessoria Empresarial. Nesta edição, foram três linhas produtivas fabricando modelos de calçados das marcas Paquetá e Arezzo. Dentre as linhas de produção, uma foi composta por alunos do Senai, demonstrando o alto nível da formação recebida no Instituto de Tecnologia do Calçado Senai de Novo Hamburgo.

Fimec 2023

A 46ª Fimec (Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes) está marcada para os dias 7 a 9 de março das 13 às 20 horas, nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo.

Foto: Diego Soares/Divulgação | Fonte: Assessoria
12/04/2022 0 Comentários 1,1K Visualizações
Business

Exportações de calçados somaram US$ 320,65 milhões até março

Por Stephany Foscarini 11/04/2022
Por Stephany Foscarini

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, em março, foram embarcados 13,17 milhões de pares ao exterior, que geraram US$ 111,6 milhões, resultados superiores tanto em volume (+57,5%) quanto em receita (+7%) em relação ao mês correspondente do ano passado. Com isso, no trimestre, as exportações de calçados já somaram 40,74 milhões de pares, gerando US$ 320,65 milhões, incrementos de 27,3% e de 65,8%, respectivamente, ante o mesmo período de 2021.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que existe um aquecimento da demanda internacional, especialmente nos Estados Unidos, principal destino do calçado brasileiro no exterior. “Estamos registrando uma procura expressiva de grandes players norte-americanos, que estão buscando substituir as importações chinesas em função dos altos custos com frete e também para fugir da sobretaxa (de 7,5%) aplicada a calçados do país asiático”, avalia o executivo.

Existe uma questão internacional, de incremento nos valores para transporte, o que vem inibindo as importações da Ásia. Neste cenário, a indústria calçadista brasileira aparece como a principal alternativa, por ser a maior fora da Ásia e, sobretudo, por ter capacidade de atendimento da demanda internacional com qualidade, design e sustentabilidade”.

Além do incremento dos embarques para os Estados Unidos, os calçadistas registram bons resultados nas exportações para os vizinhos da América Latina, que também vem reportando preocupações com o aumento dos custos com os fretes provenientes da Ásia. “Existe uma questão internacional, de incremento nos valores para transporte, o que vem inibindo as importações da Ásia. Neste cenário, a indústria calçadista brasileira aparece como a principal alternativa, por ser a maior fora da Ásia e, sobretudo, por ter capacidade de atendimento da demanda internacional com qualidade, design e sustentabilidade”, acrescenta Ferreira.

Estados Unidos

Os Estados Unidos seguem como o principal destino do calçado brasileiro no exterior. Entre janeiro e março, foram exportados para lá 6 milhões de pares, que geraram US$ 88,7 milhões, incrementos tanto em volume (+83,3%) quanto em receita (+120%) em relação ao mesmo período do ano passado.

O segundo principal destino do calçado brasileiro no trimestre foi a Argentina. No período, os hermanos importaram 3,2 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 36,2 milhões, números superiores tanto em volume (+43,4%) quanto em receita (+77,6%) ante o mesmo ínterim de 2021.

Com incrementos de 39% em volume e de 41,4% em receita ante 2021, a França aparece como o terceiro destino do calçado verde-amarelo no trimestre. No período, foram embarcados para o país europeu 3 milhões de pares, que geraram US$ 20,5 milhões.

O quarto destino do trimestre foi o Chile. No trimestre, foram exportados para lá 733 mil pares, pelos quais foram pagos US$ 12,2 milhões, altas de 80% e 116%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado.

RS: o maior exportador

O principal exportador brasileiro de calçados segue sendo o Rio Grande do Sul. No trimestre, as fábricas gaúchas embarcaram 10,8 milhões de pares, pelos quais receberam US$ 145,77 milhões, resultados superiores tanto em volume (+50,3%) quanto em receita (+78,2%) em relação ao mesmo período de 2021.

O segundo estado exportador do trimestre foi o Ceará, de onde partiram 14 milhões de pares por US$ 78,8 milhões, números superiores em volume (+20%) e em receita (+41,6%) no comparativo com o primeiro trimestre do ano passado.

Com resultados superiores tanto em volume (+14%) quanto em receita (+47%) em relação ao primeiro trimestre de 2021, São Paulo foi o terceiro maior exportador de 2022. No período, as fábricas paulistas embarcaram 2,22 milhões de pares, que geraram US$ 29,62 milhões.

A Paraíba fechou o ranking dos quatro primeiros exportadores do trimestre. Nos três meses, as fábricas paraibanas enviaram ao exterior 6,67 milhões de pares, pelos quais receberam US$ 21,24 milhões, 0,7% menos em pares e 45,3% mais em receita gerada na relação com o mesmo intervalo do ano passado.

Com o dobro de calçados da China, importações crescem 35% em março

Em março, entraram no Brasil 3,76 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 35,46 milhões, altas de 35% em volume e de 7% em receita na relação com o mês correspondente do ano passado. Destaque para as importações de calçados da China, que em março tiveram um incremento de 103% em pares e de 93,5% em receita na relação com março passado (2,4 milhões de pares e US$ 7 milhões). “A China retomou o primeiro posto entre as origens do calçado importado e o que mais preocupa, com preço médio baixíssimo, de menos de US$ 3 por par, o que indica a prática de dumping – quando o valor praticado nas exportações é diferente do praticado no mercado interno, prática considerada ilegal pela Organização Mundial do Comércio (OMC)”, alerta Ferreira. Com o resultado, no trimestre, as importações chinesas somaram 5 milhões de pares e US$ 38,7 milhões, números superiores tanto em volume (+48,2%) quanto em receita (+53%) ante o mesmo período de 2021.

A segunda origem do calçado importado no período foi o Vietnã, que em março embarcou para o Brasil 800 mil pares, pelos quais receberam US$ 16,17 milhões, quedas de 23% e 16,3%, respectivamente, ante o mesmo mês do ano passado. Com o resultado, no trimestre as importações de calçados vietnamitas somaram 1,97 milhão de pares e US$ 38,7 milhões (quedas de 11,5% em volume e de 9,3% em receita na relação com 2021).

A terceira origem do calçado importado pelo Brasil foi a Indonésia. Em março, foram importados de lá 271,75 mil pares, pelos quais foram pagos US$ 6 milhões, queda de 15,4% em volume e alta de 13,8% em receita na relação com o mês três do ano passado. Com isso, as importações indonésias somaram 746,74 mil pares e US$ 15,54 milhões, altas de 16,6% e 47% no comparativo entre os trimestres de 2021 e 2022.

Em partes de calçados – cabedais, solas, saltos, pamilhas etc – as importações do trimestre somaram US$ 5,9 milhões, 0,3% mais do que no mesmo intervalo do ano passado. As principais origens foram China, Vietnã e Paraguai.

Confira as tabelas completas aqui.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
11/04/2022 0 Comentários 622 Visualizações
Business

Rodadas on-line unem marcas calçadistas e compradores da América Latina

Por Ester Ellwanger 07/04/2022
Por Ester Ellwanger

Tendência impulsionada pela pandemia de Covid-19 e as consequentes restrições aos encontros físicos, as rodadas on-line entre marcas calçadistas brasileiras e compradores internacionais estão confirmadas para 2022 no escopo do Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações do setor mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A primeira ação do ano ocorrerá a partir de maio e envolverá compradores latino-americanos dos mercados da Colômbia, Chile, Peru, Bolívia, Equador e Costa Rica e 34 marcas verde-amarelas.

Realizadas pela primeira vez em 2020, as rodadas com compradores internacionais consistem em reuniões virtuais entre empresas calçadistas brasileiras importadores interessados nos produtos verde-amarelos. Toda a prospecção é feita pela Abicalçados e os agendamentos são personalizados para cada uma das marcas participantes.

“No ato de adesão ao projeto, as empresas indicam os mercados de interesse e atualizam seus perfis com informações e imagens dos produtos na plataforma BrazilianFootwear.com, que será utilizada pela equipe para realização do matchmaking – cruzamento entre oferta dos participantes e demanda dos compradores”, explica a analista de Promoção Comercial da Abicalçados, Carla Giordani. A ação terá um evento exclusivo na plataforma – no site, local que poderá ser acessado por compradores internacionais.

Negócios

No primeiro semestre do ano passado, as rodadas com compradores da América Latina geraram mais de US$ 2 milhões, somando negócios realizados e alinhavados durante os encontros. Segundo Carla, as exportações de calçados brasileiros passam por um momento importante de recuperação, sendo o motor principal do crescimento do setor no País. “Existe uma demanda crescente por calçados brasileiros no exterior, especialmente nos Estados Unidos e países da América Latina”, avalia. No primeiro bimestre do ano, as exportações geraram US$ 209 milhões, 70,8% mais do que no mesmo período de 2021, o melhor resultado em mais de uma década para os dois primeiros meses do ano.

Participam das rodadas, com o apoio do Brazilian Footwear, as marcas Activitta, Adrun, Alex Senne, Alliance Shoes, Batatinha, Beira Rio, Beira-mar, BR Sport, Brisa, Capodarte, Dijean, Dok, Dumond, Floré, Lightgel, Linus, Marana, Marina Mello, Modare, Molekinha, Moleka, Molekinho, Nesk, Opananken, Ortopé, Pampili, Pé com Pé, Perlatto, SandBell, Stir, Tweenie, Vectron, Vitz e Vizzano.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
07/04/2022 0 Comentários 469 Visualizações
Business

Assintecal promoverá exportações de micro e pequenas empresas

Por Ester Ellwanger 06/04/2022
Por Ester Ellwanger

De olho na retomada do mercado internacional para componentes para calçados, a Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) promove, por meio do By Brasil Components, Machinery and Chemicals e em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) pelo projeto Integramoda, o MPE Exportadora. Voltada para empresas de micro e pequeno portes do setor, a iniciativa prevê consultorias, análises de mercados potenciais e a participação em quatro feiras internacionais na América Latina a partir de julho.

A gestora de Marketing e Relacionamento da Assintecal, Aline Santos, destaca que o projeto visa apoiar empresas de menor porte no processo de internacionalização. “O único empecilho para não exportar é não estar preparado. Empresas, independente dos portes, podem ter processos de internacionalização de sucesso”, frisa Aline, ressaltando que a abertura de mercado pós-pandemia demonstrou um grande potencial para exportações de componentes e insumos para calçados.

O único empecilho para não exportar é não estar preparado. Empresas, independente dos portes, podem ter processos de internacionalização de sucesso”.

No escopo do MPE Exportadora, estão previstas consultorias de exportações, nas quais as participantes terão acesso a estudos de mercados potenciais, técnicas de precificação, análise de produtos, suporte para invoices e processos burocráticos em geral, culminando na participação em algumas das principais mostras do setor na América Latina. “Nas feiras, em que as empresas poderão contar com representante do projeto, caso não possam ter equipe própria presente, trabalharemos a prática da teoria absorvida durantes das consultorias”, explica a gestora, acrescentando que nas mais recentes edições, as feiras que fazem parte da iniciativa – FICCE (Equador), IFLS (Colômbia), Expodetalles (Peru) e ANPIC (México), geraram US$ 8,7 milhões para os expositores brasileiros apoiados pelo By Brasil Components, Machinery and Chemicals, projeto de promoção realizado em parceria pela Assintecal, Abrameq e ApexBrasil.

 

Exportações em alta

As exportações de componentes para calçados somaram US$ 71,3 milhões no primeiro bimestre do ano, 37% mais do que no mesmo período de 2021. No comparativo com o período pré-pandemia, em 2019, já existe uma recuperação de 13% em relação aos dois primeiros meses daquele ano. Segundo Aline, a perspectiva é bastante positiva nas exportações do segmento, diante da retomada da demanda internacional e sobretudo o encarecimento de fretes da Ásia, que tem deixado os custos dos produtos brasileiros mais atrativos em grandes mercados, especialmente nos Estados Unidos e países da América Latina.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
06/04/2022 0 Comentários 497 Visualizações
Business

Salão Internacional do Couro e do Calçado vai definir as compras para o segundo semestre

Por Ester Ellwanger 06/04/2022
Por Ester Ellwanger

A Merkator Feiras e Eventos já abriu o credenciamento aos participantes da próxima edição do SICC – Salão Internacional do Couro e do Calçado, que vai acontecer de 23 a 25 de maio, no Centro de Eventos do Serra Park, em Gramado. O credenciamento antecipado já pode ser feito pela internet no site da feira www.sicc.com.br/credenciamento e pode ser impresso pelo visitante que deve trazê-lo consigo, para evitar filas no acesso à feira.

“Consideramos que esta medida ainda é necessária neste ano, embora todas as regras sanitárias, devido a pandemia do Coronavírus, estejam bem flexíveis, mas sempre é importante manter cuidados”, diz Frederico Pletsch, diretor da Merkator Feira e Eventos, promotora da feira.

Também é possível baixar gratuitamente o aplicativo da feira: Merkator Feiras disponível nas lojas Play Store e Apple Store no aparelho celular. “Além da facilidade de fazer o credenciamento o nosso visitante também terá acesso a inúmeras informações sobre a feira”, lembra Pletsch.

Quando alcançou o melhor primeiro bimestre da última década e está se mantendo com muitos pedidos, principalmente os internacionais devido ao dólar alto e a demanda forte de alguns países”.

A expectativa para esta 29º edição do SICC – Salão Internacional do Couro e do Calçado é muito grande. “A nossa alegria está vindo pelos contatos que estamos tendo diariamente com os industriais e com os lojistas. É muita ansiedade para a feira. Estamos preparando um cenário de “gala” para receber nossos visitantes. Será o grande evento que vai mostrar a pujança do setor calçadista”, diz Pletsch. Sua confiança vem também devido aos números que o segmento tem apresentado desde o início do ano, “quando alcançou o melhor primeiro bimestre da última década e está se mantendo com muitos pedidos, principalmente os internacionais devido ao dólar alto e a demanda forte de alguns países”, diz ele.

O SICC deve engrossar este fluxo com a vinda de importadores de praticamente todos os continentes com desejo de comprar o produto brasileiro. Pletsch salienta ainda que a feira alavanca as vendas do mercado interno, pois lança as maiores e mais significativas coleções do ano com os modelos primavera/verão. “Estas coleções representam quase 70% do consumo interno da indústria nacional”, frisa o empresário. A expectativa do setor é de um crescimento entre 2,5% e 3% neste ano.

Foto: Dinarci Borges/Divulgação | Fonte: Assessoria
06/04/2022 0 Comentários 619 Visualizações
Business

Assintecal e Sebrae selecionam empresas para consultoria em sustentabilidade

Por Ester Ellwanger 30/03/2022
Por Ester Ellwanger

A Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) estão selecionando empresas de micro e pequeno portes para consultorias na área de sustentabilidade. Com 40 horas previstas, a iniciativa tem a consultoria técnica da Ecovalor e está com inscrições abertas até o próximo dia 28 de abril. Os cursos iniciam em maio e as vagas são limitadas (25 empresas).

A gestora de Marketing e Relacionamento da Assintecal, Aline Santos, destaca que a sustentabilidade, não somente no produto final, mas em todo o processo produtivo, é uma realidade imposta pelo mercado e que as empresas que não se adequarem devem ter problemas de competitividade. “A sustentabilidade, nos seus pilares ambiental, econômico, social e cultural, é uma realidade sem volta. Diante do contexto, a Assintecal assumiu o desafio de tornar os fornecedores de componentes mais sustentáveis e, consequentemente, competitivos diante de um mercado cada vez mais exigente e consciente”, avalia. Segundo ela, o projeto com o Sebrae nasceu neste momento como uma forma de auxiliar empresas de menor porte na adoção de conceitos de sustentabilidade em todas as áreas de atuação.

 

Origem Sustentável

A Assintecal e a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) trabalham com a única certificação de ESG (Environmental, social and corporate governance) da cadeia calçadista no mundo, o Origem Sustentável. Com 104 indicadores que levam em consideração as dimensões ambiental, econômica, social e cultural, o Origem Sustentável foi desenvolvido de acordo com os parâmetros internacionais de ESG e conta com certificações externas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), SGS, Intertek, Bureau Veritas e DNV.

Atualmente, estão certificadas no programa empresas como Boxprint, Caimi & Liaison, Bertex, Tintas Killing, Perfil Injetados, Fibertex, Vulcabras, Bibi, Beira Rio, Usaflex e Piccadilly. Encontram-se em processo de certificação outras gigantes da cadeia calçadista, como Cipatex, Artecola, Lev Termoplásticos, Grupo Cofrag, Branyl, Boxflex, Schutz, Ramarim, Via Marte, Redeplast, Calçados Ala e Bebecê. “A consultoria em parceria com o Sebrae irá auxiliar as empresas no caminho da sustentabilidade de acordo com todos os parâmetros exigidos pelo Origem Sustentável. Ou seja, após a consultoria as empresas estarão preparadas para os desafios impostos pelo mercado interno e internacional no que diz respeito à sustentabilidade”, conclui Aline.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria

 

30/03/2022 0 Comentários 455 Visualizações
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