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Ensino

Docente do Senac Lindóia publica artigo sobre educação libertadora e transformadora

Por Jonathan da Silva 14/10/2025
Por Jonathan da Silva

O docente de Idiomas do Senac Lindóia, de Porto Alegre, Felipe Dias Schroeder, publicou recentemente um artigo sobre o papel transformador do ensino, intitulado “A educação enquanto instrumento de libertação e transformação”. No texto, o professor discute os desafios enfrentados pelos professores em uma era marcada pelo acesso rápido à informação e pela visão utilitarista do conhecimento, defendendo a educação como caminho para a autonomia, a criticidade e a emancipação dos indivíduos.

Texto na íntegra

A educação enquanto instrumento de libertação e transformação

Na era dominada pela tecnologia em que vivemos, na qual o acesso à informação está a um clique e a poucas teclas de distância, é fácil notar um movimento da sociedade em direção a uma visão utilitarista do conhecimento: sua busca serve para satisfazer necessidades imediatas que, uma vez atendidas, são ultrapassadas e esquecidas.

Nesse cenário, a figura do professor surge como contraponto, enquanto compreende que devemos ir além desse contato superficial com informações, baseado em poucos segundos de interação e mínima reflexão. Devemos (re)conhecer como o mundo e a sociedade em que vivemos funcionam, e somos capazes de fazê-lo apenas por meio do conhecimento.

É muito comum que os professores, em suas aulas, sejam indagados pelos alunos: “Para que eu vou usar isso? Qual é a utilidade do que estamos aprendendo?”. Nesses momentos, os docentes encontram um de seus maiores desafios da atualidade: reconfigurar o ensino de modo que seus estudantes consigam perceber valor em todos os conteúdos apresentados. Ou seja, visualizar o conhecimento como oportunidade de crescimento individual, ao invés de uma moeda que necessita ter uma aplicação útil e imediata a fim de “gerar lucro”.

Quanto à resposta para esses questionamentos, será por meio de seu crescimento, sua individualidade e sua autonomia que o aluno chegará na resolução de sua pergunta. Ao professor cabe a responsabilidade de promover um ambiente formativo de debate, criticidade e cidadania para seus estudantes. E ainda guiá-los pela aprendizagem, a fim de impulsioná-los para a independência ao pensar e agir.
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
14/10/2025 0 Comentários 144 Visualizações
Variedades

Artigo de COO de empresa hamburguense explora jornada de crescimento profissional

Por Jonathan da Silva 06/02/2025
Por Jonathan da Silva

O COO da empresa hamburguense Paipe Tecnologia e Inovação, Renato Rocco, publicou recentemente um artigo em que traça um paralelo entre a evolução profissional na área de tecnologia e a jornada de um artista marcial até a conquista da faixa preta. No texto, Rocco aborda como a perseverança, a humildade, o foco e a disciplina são elementos fundamentais para o desenvolvimento de consultores e desenvolvedores do setor.

Intitulado “O faixa preta da tecnologia: a jornada de perseverança, humildade, foco e disciplina”, o artigo destaca que o sucesso na área não depende apenas de talento, mas do aprendizado contínuo e da dedicação diária. Rocco também discute os desafios enfrentados por profissionais desde o início da carreira e a importância de manter uma mentalidade aberta para a evolução constante.

Artigo na íntegra

O faixa preta da tecnologia: a jornada de perseverança, humildade, foco e disciplina

No mundo da tecnologia, há uma frase comum no universo das artes marciais que serve como inspiração: “O faixa preta é apenas o faixa branca que nunca desistiu.” Essa ideia de crescimento contínuo, moldado por perseverança, humildade, foco e disciplina, é especialmente verdadeira para consultores de tecnologia e desenvolvedores que buscam evoluir em suas carreiras. Assim como na trajetória de um artista marcial, o sucesso em tecnologia não é fruto de talento inato, mas de dedicação incansável e aprendizado constante.

O início: o faixa branca

No início de qualquer carreira em tecnologia, todos somos faixas brancas. Entramos no mercado com um misto de entusiasmo e incerteza, enfrentando a complexidade de linguagens de programação, frameworks e conceitos novos. Nesse estágio, muitos profissionais podem sentir a pressão de se comparar com outros mais experientes.

Aqui entra a perseverança. Assim como o faixa branca no tatame precisa repetir movimentos básicos, os profissionais iniciantes precisam se dedicar às tarefas iniciais, muitas vezes repetitivas, que constroem a base do conhecimento técnico. O desenvolvedor que aceita errar, aprende com os feedbacks e tenta novamente já está a caminho de seu próximo grau.

Humildade: a virtude do aprendizado

A humildade é um elemento essencial para o progresso. Em tecnologia, onde o avanço é rápido e constante, é impossível saber tudo. Os melhores profissionais entendem isso e mantêm a mente aberta para aprender com mentores, colegas, comunidades técnicas e até mesmo com seus próprios erros.

O faixa preta não atinge o topo acreditando que sabe tudo. Ele ou ela está sempre disposto a voltar ao básico, rever conceitos e aprender algo novo. Essa postura é especialmente importante em tecnologia, onde inovações podem transformar rapidamente o que era melhor prática em obsolescência.

Foco: a habilidade de priorizar

A evolução em tecnologia também exige foco. O mercado oferece uma infinidade de possibilidades, desde especializações em áreas como inteligência artificial, desenvolvimento full-stack ou segurança cibernética até o domínio de metodologias ágeis e ferramentas específicas. No entanto, tentar abraçar tudo de uma vez é um erro comum.

Os profissionais bem-sucedidos são aqueles que aprendem a priorizar. Eles definem metas claras, identificam as competências necessárias para alcançá-las e se concentram em dominá-las, sem se distrair com o excesso de informações disponíveis.

Disciplina: o caminho do esforço constante

A disciplina é o que sustenta a jornada a longo prazo. É a prática diária, o estudo contínuo e o comprometimento com projetos desafiadores que transformam um desenvolvedor mediano em um consultor de tecnologia reconhecido. Assim como o faixa preta treina regularmente, mesmo nos dias difíceis, os profissionais de tecnologia bem-sucedidos mantêm a constância, mesmo diante de prazos apertados ou problemas aparentemente insolúveis.

Além disso, a disciplina não se limita ao aspecto técnico. Profissionais que evoluem também cultivam habilidades interpessoais, como comunicação e trabalho em equipe, que são essenciais para lidar com clientes e colegas em ambientes complexos.

O resultado: o faixa preta

Chegar ao nível de faixa preta em tecnologia é uma conquista que vai além de títulos ou certificações. Trata-se de ser reconhecido como um profissional resiliente, competente e confiável. O faixa preta da tecnologia é aquele que, ao olhar para trás, vê não apenas suas conquistas, mas também os desafios superados, os aprendizados acumulados e as pessoas que impactou positivamente ao longo da jornada.

Assim como no tatame, o faixa preta entende que a jornada nunca termina. Cada novo projeto, tecnologia ou desafio é uma oportunidade para continuar aprendendo e evoluindo.

Conclusão

O caminho do faixa preta na tecnologia é uma metáfora poderosa para a evolução profissional. Perseverança, humildade, foco e disciplina não são apenas atributos desejáveis, mas fundamentais para o sucesso. Assim como nas artes marciais, onde o respeito e a dedicação são valores centrais, no universo da tecnologia, esses princípios são os pilares que sustentam uma carreira sólida e bem-sucedida.

Por isso, se você está no início da jornada ou enfrentando dificuldades, lembre-se: o faixa preta é apenas o faixa branca que nunca desistiu. Mantenha-se no tatame.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
06/02/2025 0 Comentários 412 Visualizações
Variedades

Artigo de Anderson Zang aborda Inteligência Artificial Tributária à favor do contribuinte

Por Jonathan da Silva 04/07/2024
Por Jonathan da Silva

Em meio à consolidação da inteligência artificial em diversas áreas, o especialista em direito tributário e CEO e diretor tributário da Excellence Tax, Anderson Zang, publica um artigo sobre como a ferramenta pode ser utilizada em favor dos contribuintes brasileiros. Com o artigo ” Inteligência Artificial Tributária à favor do contribuinte”, o especialista aborda as dúvidas da população e os detalhes relacionados à Reforma Tributária.

Artigo na íntegra

A Reforma Tributária tem como principal objetivo a modernização do sistema tributário do país. Nesse contexto, o movimento está gerando uma preocupação entre os contribuintes à medida em que se aproxima o início do período de transição. A partir de 2026, haverá a apuração dos tributos simultaneamente em dois formatos e isso implicará em uma maior demanda para os profissionais da área tributária e de tecnologia. Em médias e grandes empresas, a sintonia entre estes dois profissionais se faz cada vez mais necessária, trazendo uma maior competitividade, reduzindo os custos e alavancando os negócios.

Anderson Zang

Nos intrincados desafios tributários que temos atualmente no Brasil, como não investir em tecnologia para garantir a assertividade no recolhimento dos impostos? Atualmente, os órgãos fiscalizadores já se utilizam na transmissão de dados pelos contribuintes, de inteligências com lógicas capazes de identificar inconsistências que ocasionariam uma perda na arrecadação. A novidade agora é que os contribuintes também estão buscando soluções tecnológicas capazes de garantir a assertividade na apuração dos impostos.

O tema para a Excellence Tax não é novidade. Nosso propósito sempre foi identificar e desenvolver lógicas em nosso sistema, capazes de, em um tempo inalcançável para nós humanos, fazer todas as validações e cruzamentos possíveis, no intuito de identificarmos inconsistências nas apurações de impostos e possibilitar a recuperação destes valores pagos a mais pelas empresas. Graças a uma tecnologia inovadora e de ponta, já recuperamos milhões de reais em tributos pagos indevidamente por nossos clientes.

O certo é que a IA vem para revolucionar diversos setores da economia. Então, por que não contar com este recurso para garantir a tranquilidade em uma área tão onerosa? Muito importante sabermos que as empresas estão buscando o aperfeiçoamento nestas soluções, tudo com o objetivo de diminuir o gigantesco contencioso tributário e facilitar o acesso do contribuinte a soluções tecnológicas relevantes e criativas.

Fotos: Divulgação | Artigo: Anderson Zang | Fonte: Assessoria
04/07/2024 0 Comentários 379 Visualizações
Business

BC eleva Selic a 11,75%: como isso afeta seus investimentos?

Por Ester Ellwanger 19/03/2022
Por Ester Ellwanger

Por Felipe Braga Jorge

Conforme já previsto pelo mercado, a taxa básica de juros (Selic) foi elevada em 1,0 ponto percentual após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), finalizada em 16 de março, chegando a 11,75% ao ano. Os números refletem um aumento inferior ao ritmo de 1,5 p.p. que prevaleceu nas três últimas reuniões. Esta é a nona alta consecutiva da taxa Selic, que é o principal instrumento para o Banco Central buscar conter a inflação.

Devido ao conflito no leste europeu, entre Rússia e Ucrânia, houve um forte avanço no preço das commodities, sejam metálicas, energéticas e alimentícias, como por exemplo, o preço do barril de petróleo, que já passou da casa dos US$110,00. Isso faz com quem a inflação se mantenha em níveis elevados.

De maneira geral, os títulos atrelados à taxa Selic e a inflação tem se beneficiado do aumento das taxas de juros, por outro lado, investimentos como moedas, fundos de investimentos e ações tem operado com mais volatilidade.

Felipe Braga Jorge

 

Mas como isso afeta os seus investimentos?

Vamos começar pelos investimentos de Renda Fixa Pós fixados, que incluem ativos como Títulos públicos atrelados à taxa de juros, Títulos públicos atrelados à inflação, CDBs, RDC, LCA, LCI, poupança e as debentures. Normalmente, estes títulos acompanham o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), principal referência de rentabilidade das aplicações em renda fixa e que variam de acordo com as oscilações da taxa de juros. É difícil saber exatamente a rentabilidade final dessas aplicações, pois isso vai depender de questões de mercado, como aumentos e diminuições na taxa de juros e inflação no período.

O risco é de que a taxa de juros ou a inflação caiam, o que ocasionaria diminuição na rentabilidade dos títulos, assim como caso elas subam, retornaria uma rentabilidade mais alta para os investimentos. São os investimentos de menor risco visto que acompanham uma referência de mercado.

Partindo para os Pré fixados, classe que incluem os ativos como os Títulos Públicos Pré Fixados, CDBs, RDC, LCA, LCI e as debêntures, sabemos exatamente quanto vamos receber ao final do período investido.

Com a taxa Selic em 11,75% a.a., e com viés de alta, esses investimentos podem oferecer boas taxas para quem deseja levá-los até o vencimento. Contudo, eles podem representar um maior risco caso deseje se desfazer do título antes disso.
O risco que pode incorrer é de a taxa de juros seguir subindo e o investidor deixar de ganhar com taxas mais altas. Porém caso a taxa de juros caia, o investidor estará garantido com uma rentabilidade mais alta.

Já os investimentos de Renda Variável, como os Fundos de Investimentos Multimercado ou de Ações são indicados para diversificação, visto que são ativos de risco médio/alto, contam com expertise de um gestor profissional.

Como estes mercados encontram-se com alta volatilidade, a depender da estratégia do gestor a performance de curto prazo pode ser impactada, sendo melhor ou pior, por isso é importante ter visão de longo prazo para ativos de maior risco.

No mercado de ações à vista, a volatilidade é predominante, é indicado para investimentos mais de longo prazo. Com os aumentos na taxa de juros, a tendência é de migração da renda variável (ativos de mais risco) para renda fixa (ativos de menos risco), o que acaba gerando oportunidade de investimentos em ótimas empresas e que estejam com uma precificação baixa, seja para lucrar com as ações ou com dividendos ao longo do tempo.

Por fim, é importante o investidor ter conhecimento se o seu perfil é conservador, moderado ou arrojado, e sempre procurar instituições sólidas, seguras e que possam auxiliar nas decisões de investimentos.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
19/03/2022 0 Comentários 820 Visualizações
Variedades

O que esperar do turismo nos próximos meses?

Por Ester Ellwanger 28/12/2021
Por Ester Ellwanger

Texto – Natasha de Caiado Castro*

A pandemia da Covid-19 pegou em cheio diversos segmentos econômicos no mundo todo. No entanto, nenhum deles foi tão duramente afetado como turismo de forma geral – seja o de lazer ou o corporativo. As empresas viram suas atividades pararem por completo e podemos dizer que o mercado hibernou.

Com a velocidade de propagação do vírus diferente, e em momentos distintos em cada canto do mundo, algumas nações se revezaram na posição de adotar o lockdown, de abrir fronteiras, de retomar as atividades do comércio. Mas o turismo continuou em silêncio.

 

Porém, com uma considerável diminuição no volume de mortes e os movimentos da economia em curso, o turismo começou a dar sinais de retomada. Devagar, as aeronaves começaram a voltar para os ares, os hotéis iniciaram sua reabertura de portas e as pessoas, além de estarem cansadas de ficar dentro de casa, começaram a sentir um pouco mais de segurança para viajar, com a adoção dos vários protocolos sanitários e de proteção contra o vírus ditados pelos órgãos competentes.

Tanto no Brasil, quanto no mundo, o que se vê é um movimento das pessoas fazendo pequenas viagens. Na Europa, há muito “bate e volta” para cidades vizinhas de outros países. À medida que a segurança aumenta e notícias sobre o número de casos se torna um pouco mais animadora, as pessoas arriscam um pouco mais e vão para locais um pouco mais distantes.

Em nosso país, estamos chegando à temporada de férias de verão, na qual o turismo tradicionalmente registra um período bastante aquecido, tanto sob o ponto de vista nacional quanto internacional. Porém, para este ano, fazer um diagnóstico preciso sobre como ficará este cenário será um grande desafio. O que eu arrisco a dizer é que já existe um grande movimento de procura por reservas em hotéis, resorts e compras de passagem aérea para os meses de dezembro e janeiro, mas com foco nos destinos nacionais e regionais.

Desta vez, não acredito que as viagens internacionais terão tanta força, principalmente porque estamos vivendo uma nova onda de Covid-19 e várias medidas de restrição estão sendo tomadas. Fora o fato de que ainda há muita gente com receio de contaminação, o que é verdade, já que a pandemia continua entre nós.

Para este final de ano e início de 2022, eu vislumbro um turismo local aquecido, que pode trazer uma parte das receitas perdidas ao longo do ano para o setor no Brasil. Estejamos preparados para bons ventos.

*Natasha de Caiado Castro é Ceo da Wish International, empresa especializada nos segmentos de MICE – Meetings, Incentives, Conventions and Exhibitions – e IDX – Innovation and Disruptive Experience

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/12/2021 0 Comentários 962 Visualizações
Variedades

Do print do WhatsApp ao dano moral

Por Ester Ellwanger 18/09/2021
Por Ester Ellwanger

Artigo: Saymon Leão

O avanço de serviços de mensagens instantâneas e a Lei Geral de Proteção de Dados, cada vez mais presentes em nosso cotidiano, têm intensificado a atuação do Judiciário em assuntos outrora usuais e cotidianos. Há muito se discute, por exemplo, se o vazamento de informações e a exposição de dados pessoais geram direito a indenização por danos morais.

Especialistas avaliam o tema em posições distintas: há quem entenda que o ressarcimento surgiria tão somente com a comprovação dos danos decorrentes da exposição, enquanto outros consideravam não haver, necessariamente, vinculação entre eventuais danos e a ocorrência do vazamento. Igualmente, decisões judiciais conflitavam, não prevalecendo um entendimento consolidado sobre o tema.

Pois um print trouxe tal jurisprudência. Decisão proferida pela 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (REsp nº 1.903/273/PR) considerou que a divulgação de conversas realizadas mediante aplicativos através de compartilhamento de captura de tela das mensagens, sem prévia autorização dos demais membros da conversa, por si só caracteriza o direito a dano moral, salvo situações excepcionais, como a de divulgação no exercício de autodefesa ou resguardar o direito do receptor da mensagem.

Ainda que as decisões judiciais recentes não apresentassem um posicionamento pacífico sobre a ocorrência de danos morais acerca do vazamento de dados e/ou exposição, a Min. Nancy Andrighi, relatora do Recurso Especial, adotou o posicionamento de que a exposição de mensagens de terceiros, sem prévio consentimento ou autorização judicial, fere o sigilo das conversas. Razão pela qual a magistrada citou que a divulgação indevida de mensagens enviadas via WhatsApp ‘caracteriza ato ilícito apto a ensejar a responsabilização por eventuais danos decorrentes da publicização’.

Na visão da relatora, há de ser resguardado, nas mensagens instantâneas realizadas através das plataformas digitais, o conceito do sigilo e da inviolabilidade das comunicações telefônicas, ressaltando inclusive o fato de que o aplicativo mantém a tecnologia de criptografia de ponta a ponta das conversas, a fim de garantir a integridade das mensagens e restringir o acesso de terceiros estranhos à relação.
Houve preocupação da ministra inclusive em esclarecer que eventual direito à liberdade de informação e expressão não deve prevalecer ao direito da privacidade, sob pena do direito à informação apresentar uma insubordinação ao direito fundamental ‘à privacidade e à intimidade do indivíduo’.

Sob essa perspectiva, a relatora avaliou que a divulgação de prints das mensagens, trocadas tanto em conversas individuais como em grupos do Whatsapp (sem anuência dos demais participantes), deve ser classificada como vazamento, ou seja, ato ilícito. Pelo fato, o transgressor deve ser responsabilizado — e o voto foi no sentido de que a indenização de danos morais fixada nas instâncias inferiores, no valor R$ 5.000,00, deveria ser mantida —. A posição da ministra foi acompanhada pelos demais membros da 3ª Turma do STJ.

Logo, conclui-se que compartilhar conversa privada, ainda que mantida em grupos de Whatsapp, viola a expectativa dos demais integrantes, transgredindo o sigilo das informações e o direito à privacidade e à intimidade dos terceiros. Deve, assim, prevalecer a manutenção da privacidade em face da publicização das mensagens, sob pena de caracterização de ato ilícito, ensejando direito a indenização por dano moral, independente da demonstração dos danos suportados.

Saymon Leão- Advogado da Área Digital e Proteção de Dados do escritório SCA — Scalzilli Althaus Advogados
18/09/2021 0 Comentários 1,3K Visualizações
Variedades

Voto seguro é garantia para democracia

Por Stephany Foscarini 29/07/2021
Por Stephany Foscarini

Artigo especial por Sen. Luiz Carlos Heinze (PP-RS)

Precisamos dar segurança ao processo eleitoral brasileiro. Sim, temos que reconhecer o trabalho elogiável realizado pelos tribunais Superior Eleitoral – TSE – e Regionais Eleitorais – TRE’s – de todo o país. Fomos vanguardistas no modelo eletrônico de votação, agora precisamos aprimorar ainda mais esse processo com a certeza de que não teremos espaço para fraudes.

A proposta do voto auditável – PEC 135/2019 – ainda está em análise em uma comissão especial na Câmara e só deve ser votada em agosto pelos deputados. No entanto, já faço minha manifestação em apoio a mudança. Estou ao lado do presidente Bolsonaro pela transparência e lisura dos pleitos. Essa evolução em nossa maneira de votar também representa a vontade de um número considerável de brasileiros. Trata-se de um avanço democrático que dará maior segurança ao processo eleitoral e eliminará qualquer dúvida que possa existir em relação ao escrutínio.

Hoje, o eleitor comprova apenas seu comparecimento na seção. Nossa tecnologia é fantástica. Somos exemplo para o mundo, mas não estamos livres da ação de hackers e pessoas mal-intencionadas. Nem mesmo a Nasa passou ilesa a esse tipo de ação. Em janeiro de 2018, um criminoso virtual conseguiu acessar as áreas restritas dos servidores da Agência Espacial Norte Americana. O invasor roubou cerca de 500 MB — ou 23 arquivos sigilosos — segundo revelou a própria Nasa na divulgação de dados de auditoria interna.

No Brasil, ainda pairam dúvidas sobre a eleição de 2014 em que Dilma Roussef ganhou de Aécio Neves por apenas 3% dos votos válidos. O sistema não estava projetado para uma auditoria. Não podemos passar por isso novamente e colocar em dúvida a democracia.

Em 2001 já se tratava desse assunto no Congresso Nacional. Aprovamos uma lei, sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso – 10.408/02 – que determinava o comprovante impresso. No entanto, um ano depois, uma nova lei – 10.740/03 – revogou essa exigência e instituiu o Registro Digital do Voto – RDV.

Não se trata de partidarizar mais um assunto. Se trata de valorizar o direito da escolha e preservar a idoneidade daquilo que temos de mais valioso: o voto de cada cidadão e a participação na escolha de quem determina o rumo de nossas vidas.

Foto: Divulgação | Fonte: Senador Luis Carlos Heinze (PP/RS)
29/07/2021 0 Comentários 447 Visualizações
Variedades

Mais convergência, menos divergência

Por Gabrielle Pacheco 29/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

Vidas perdidas, negócios fechados, desemprego em alta, produção em queda. Os impactos da Covid-19 na saúde e na economia são desastrosos. Não bastassem essas e outras consequências, um novo inimigo ganha espaço a cada dia: o radicalismo. A polarização e o acirramento político estão pautando as relações interpessoais e institucionais no país. No terreno digital, esse conflito se potencializa ainda mais.

A diferença entre visões de mundo é salutar à democracia. Eu mesmo sempre tive posições claras em relação à política. Mas as sociedades que mais prosperam são aquelas em que a convergência está acima da divergência. Há tempos, infelizmente, vivemos um ambiente bélico, que tem afastado soluções. E, agora, está sendo nocivo ao enfrentamento da crise pandêmica.

Ando pelo mundo e tenho convicção de que ninguém tem feito mais mal ao Brasil do que o próprio Brasil. Os que foram coniventes ou absolveram práticas de corrupção não construíram, nem construirão, uma nação melhor. Somas vultosas foram investidas em obras faraônicas da Copa e das Olimpíadas. Tivessem sido aplicadas na saúde, muitas vidas estariam preservadas hoje. Não podemos voltar no tempo, mas temos de extrair lições do passado.

Com ódio, o lado oposto também não está sabendo congregar os brasileiros em um dos momentos mais críticos da nossa história. Para prosperar, a sociedade precisa se despir de radicalismos. A política pode ser de oposição, mas não se mover por ressentimento. Deve ter construção, não só destruição. Consensos possíveis, não só dissensos. Moral, não só moralismo. Humildade, não só vaidade. Isso vale para todos.

Gasan Joseki ensina: “No silêncio, você tem tempo de sonhar”. A reclusão desta quarentena me fez pensar no Brasil pós-Covid: empregos que se foram, relações ruindo, economia em declínio. E tudo isso reforça o sonho de um país feito cooperativamente pelas mãos de cada indivíduo – inclusive pelas nossas diferenças. É tempo de olhar mais para o outro e de, realmente, colocar o país em primeiro lugar.

Foto: Divulgação | Texto: Francisco Turra
29/05/2020 0 Comentários 704 Visualizações
Variedades

Cultura: na vista da minha janela

Por Gabrielle Pacheco 28/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

Na clausura da pandemia, revisamos a nossa própria vida. Percebemos o que é dispensável e o que é necessário. Aprendemos que é mais necessário justo o que a maioria julgava como dispensável. Os dias sem música seriam infelizes demais: shows pela internet aliviaram a solidão e o silêncio. O livro de cabeceira revelou-se a melhor companhia. O consumo pelo audiovisual explodiu – somente o Netflix faturou 16 milhões de novo usuários. A cultura no meio da incerteza e do medo se tornou um recurso de saúde mental na opressão do novo mundo.

Aquilo que – por muitos e por muito tempo – era uma dinâmica purpurinada de segunda ordem na escala de prioridades, tornou-se condição de existência para realidade moderna. O que pôde ser explorado sem aglomeração humana elevou sua importância; e o que teve de ser freado pela pandemia já assusta pelos reflexos. A paralisação das atividades culturais causará um prejuízo de 11,1 bilhões em três meses no Brasil. O estudo da Universidade Federal de Minas Gerais calcula que para cada R$ 1,00 perdido na cultura, perde-se R$ 1,60 na economia em forma espiral.

E é a partir desse entendimento que precisamos doutrinar o comportamento do amanhã. Ou seja, vencerá a crise quem enxergar a cultura no pós-pandemia como ativo de transformação. E será devorado por ela quem a ver preconceituosamente como perfumaria. É matemático: a promoção de um evento abre caminho para várias áreas monetizarem também, como os segmentos hoteleiro, de segurança, de estrutura e montagem, de alimentação, da estética, do varejo, da comunicação, dos transportes. É um ciclo virtuoso, retroalimentado a partir de visão empreendedora.

Sim, a cultura será protagonista no processo de retomada do novo Brasil. Antes da pandemia já era claro a presença do dinheiro e da renda em cidades turísticas e a derrocada nos municípios que ainda não tinham essa percepção emancipada sobre a economia criativa. Já era assim no passado e será ainda mais assim amanhã.

Não há mais tempo para cabeças fechadas. Temos vivido décadas em dias, evoluído em sistemas e práticas numa velocidade que espanta. E é com essa pressa que a mutação da sociedade também acontecerá. Que seja com coragem, fé na humanidade, propósito e também cultura. Ela é indissociável da economia, da evolução, da própria vida.

Foto: Divulgação | Texto: Daiane Marin
28/05/2020 0 Comentários 632 Visualizações
Variedades

Adiamento da LGPD: Brasil na contramão do mundo

Por Gabrielle Pacheco 15/05/2020
Por Gabrielle Pacheco

É preocupante a Medida Provisória 959, que alterou a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados de agosto de 2020 para maio de 2021. A prorrogação, publicada no dia 29 de abril, foi imposta sem um debate com a sociedade e nada tem a ver com proteção de dados — ela estabelece a operacionalização do pagamento da renda básica emergencial.

A referida MP, apesar de depender da aprovação do Congresso para ser transformada em lei em definitivo, tem efeito imediato — por 60 dias, prorrogáveis por igual período. Além disso, mantém a lacuna legislativa instaurada pela vacatio legis da LGPD, trazendo insegurança jurídica no uso de dados pessoais.

Os problemas não param aqui. Diante da pandemia do coronavírus, em que o governo depende da troca de dados pessoais com os setores público e privado, além de entidades internacionais, esse adiamento fragiliza a sociedade brasileira e vai contra o cenário mundial de proteção de dados.

São questões muito sensíveis em meio a uma severa crise epidemiológica e econômica, escancarando que não temos balizas jurídicas para garantir segurança desses processamentos de dados. A situação é ainda agravada pela ausência de uma autoridade nacional, a qual regulamentaria e fiscalizaria a utilização de conteúdos pessoais para o combate da covid-19.

O Brasil já estava atrasado em relação aos outros países nesse sentido. Agora, passa uma mensagem negativa à comunidade internacional. A MP 959 revela nossas dificuldades em nos adequarmos aos patamares mínimos de garantia de respeito aos direitos fundamentais dos titulares dessas informações. Trilhamos um caminho contrário ao cenário global, que exige urgência na regulação do uso e no tratamento de dados pessoais.

Texto: Marcela Joelsons/Scalzilli Althaus | Foto: Divulgação
15/05/2020 0 Comentários 462 Visualizações
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