Campo Bom apresentou suas demandas e soluções para reduzir a fila de exames, consultas com especialistas e cirurgias durante reunião da Associação dos Municípios do Vale Germânico (Amvag), realizada nesta quarta-feira (13) no auditório do Prédio Azul da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo. O encontro contou com a presença da secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, e reuniu representantes dos 14 municípios da região. Atualmente, 2.634 moradores de Campo Bom aguardam atendimento via estado, em um total de mais de 40 mil pessoas na fila regional.
O espaço serviu para que gestores municipais relatassem as principais necessidades em áreas de alta complexidade, especialidades médicas e exames. O objetivo foi apresentar as demandas de forma direta à Secretaria Estadual de Saúde e a entidades como a Famurs, buscando ampliar recursos federais e investimentos em saúde para os municípios. Também foi discutida a criação de alternativas próprias para reduzir a dependência de centros de referência distantes.
Investimentos no Hospital Lauro Reus
O prefeito de Campo Bom, Giovani Feltes (MDB), destacou no encontro os investimentos realizados no Hospital Dr. Lauro Reus para ampliar e qualificar atendimentos de média e alta complexidade. A unidade já oferece serviços especializados em oftalmologia e traumatologia de baixa e média complexidade, com previsão de novas ampliações. “Investir no nosso hospital é investir na autonomia da saúde da nossa comunidade e da região. Quanto mais estrutura tivermos aqui, menos dependeremos de outros polos, garantindo mais agilidade e resolutividade no atendimento”, afirmou o chefe do executivo campo-bonense.


Desenvolvido pela publicitária Gabriela Michels, o selo possui elementos que representam os cascos e as velas dos primeiros navios que aportaram com os imigrantes, numa dinâmica que sugere movimento, força motriz e desenvolvimento. No selo estão também representadas frações das cinco regiões da Alemanha de onde vieram as 39 famílias imigrantes em 1824 – Hunsrück, Saxônia, Württemberg, Saxônia e Coburg. “A composição lembra um moinho, instrumento característico da agricultura dos colonos alemães, essencialmente pioneira e diversificada”, elucida Gabriela, destacando que as cinco regiões do Brasil que receberam imigrantes ao longo desses 200 anos também estão representadas no selo.