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Pesquisa da Universidade Feevale indica recuperação do Rio Caí

Por Gabrielle Pacheco 01/10/2019
Por Gabrielle Pacheco

Com extensão de 264 km, a Bacia Hidrográfica do Caí, localizada na região nordeste do Rio Grande do Sul, abrange, total ou parcialmente, 42 municípios, com grande concentração populacional. Dados de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o Rio Caí é o oitavo rio mais poluído do País. Como a preservação ambiental é essencial para o bem-estar da população e está relacionada aos ecossistemas, avaliar a qualidade dos rios se torna essencial para orientar as políticas de proteção.

Na Universidade Feevale, uma pesquisa do Programa de Pós-graduação em Qualidade Ambiental busca monitorar e avaliar a qualidade da água da Bacia Hidrográfica do Caí. O estudo Avaliação de poluentes orgânicos emergentes e metais tóxicos na água do Rio Caí, desenvolvido pelo doutorando Wyllame Carlos Gondim Fernandes sob a orientação do professor Marco Antonio Siqueira Rodrigues, tem o intuito de apresentar o cenário da qualidade ambiental do rio Caí. A partir de novembro de 2017 e ao longo de 24 meses, 17 pontos são monitorados ao longo do curso d’água, com coletas mensais.

As amostras são classificadas segundo a Resolução Conama 357/2005 – que estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes na água. Os parâmetros analisados compreendem os físico-químicos, os metais tóxicos e os poluentes emergentes. O estudo está na fase de análise dos dados físico-químicos, o que corresponde a indicadores das concentrações de metais tóxicos como chumbo, cobre, cromo total, mercúrio e indicadores de poluição como coliformes fecais, entre outros.

Resultados animadores

Wyllame se surpreendeu com os resultados dessa primeira fase de investigação. “O Rio Caí não está tão poluído como foi divulgado há uns anos e como se pensava”, afirma. A conclusão parte da análise de parâmetros como amônia, cloretos, coliformes totais, dureza total, ferro total, coliformes fecais e turbidez.

De acordo com os dados obtidos, esses indicadores apresentam resultados inferiores aos limites exigidos pelas portarias 2914/2011 do Ministério da Saúde – que estabelece procedimentos de controle e vigilância da água para consumo humano – e 320/2014 da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul – que determina parâmetros adicionais de agrotóxicos ao padrão de potabilidade para substâncias químicas para a água de consumo humano.

Porém, já se encontram poluentes tóxicos, como mercúrio, próximo à nascente do Rio Caí, em São Francisco de Paula. De acordo com Fernandes, esse é um indicador de contaminação que pode ser associado ao uso de agrotóxicos. Isso pode significar que os agrotóxicos utilizados nas plantações possam estar se infiltrando no solo e contaminando o Rio. Nesse sentido, uma política eficiente de liberação e uso de agrotóxicos cumpre um importante papel, e deve ser tratado como prioridade pelo poder público. “Temos que conhecer o rio que temos, para tomar as devidas decisões futuras”, afirma.

Equipamentos de ponta para conduzir os estudos

As análises são realizadas no Laboratório Aquário, localizado no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Limpas, no Câmpus II da Feevale. O espaço conta com equipamentos de ponta no tratamento de água utilizando tecnologias limpas, como a osmose, eletrodiálise, nanofiltração e membrana destilação.

O laboratório possui, ainda, sistemas avançados de cromatografia acoplada a espectrômetro de massa, o que permite uma investigação de diversos compostos orgânicos persistentes nas amostras de água (medicamentos, pesticidas, etc). Também é possível comparar a concentração de compostos nas amostras com bioindicadores, o que permite relacioná-los à genotoxidade da água.

Problemas nacionais, soluções regionais

Com 32 anos, Fernandes é de Tabuleiro do Norte, região leste do Estado do Ceará. Em 2017, defendeu seu mestrado, já na área ambiental, na Universidade Potiguar, do Rio Grande do Norte. Após o término do curso, procurou uma universidade pelo Brasil que tivesse um programa de pós-graduação na área hídrica e encontrou a Feevale. “A crise hídrica e a falta de tratamento de esgoto não é uma particularidade do nordeste, mas de todo o país. O sonho de todo o pesquisador é conseguir colocar seu trabalho em prática”, destaca.

 

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
01/10/2019 0 Comentários 493 Visualizações

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