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Variedades

Câmara Setorial do tabaco cria grupo para discutir COP 11 com governo

Por Jonathan da Silva 11/04/2025
Por Jonathan da Silva

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco oficializou, nesta quinta-feira (10), a criação de um grupo de trabalho para dialogar com o governo federal sobre a 11ª Conferência das Partes (COP 11), evento que será realizada em novembro deste, em Genebra, na Suíça. O encontro para a exposição da demanda aconteceu em Cachoeira, na Bahia, durante a 75ª reunião da Câmara. O objetivo, segundo a entidade, é garantir a participação ativa dos produtores de tabaco nas discussões sobre regulação do setor.

O deputado federal Rafael Pezenti (MDB) esteve presente e comentou seu projeto de lei que altera a composição da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq). “Atualmente, a Conicq tem 16 membros e nenhum deles defende efetivamente os produtores de tabaco. Buscamos assento para essa representação e queremos provocar essa discussão. Participei de uma COP, no Panamá, e foi uma humilhação, uma vergonha. Mesmo com a procuração do povo, como deputado federal, não pude acompanhar uma sessão bancada com o dinheiro público”, afirmou o parlamentar.

Safra 2024/2025

O presidente da Afubra, Marcilio Drescher, apresentou dados sobre a safra 2024/2025. Segundo o dirigente, 30% da safra já foi comercializada e a estimativa é de produção em torno de 700 mil toneladas. “Não se trata de uma super safra, mas sim de uma safra normal, que considera a recuperação da produtividade perdida na safra anterior e o aumento previsto da área plantada, em torno de 10%”, comentou Drescher.

Comércio exterior

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, apresentou os resultados de exportação de 2024 e a expectativa para 2025. “Fechamos 2024 com um resultado extremamente satisfatório. Só não batemos o recorde em dólares por questões logísticas, mas o tabaco terminou o ano como o segundo produto na pauta de exportações do Rio Grande do Sul, atrás somente do complexo soja”, afirmou Thesing.

Segundo o dirigente da entidade, uma pesquisa da Deloitte estima que os embarques em 2025 devem crescer entre 10% e 15% em dólares e volume. Entre janeiro e março, o Brasil exportou 104 mil toneladas e US$ 744 milhões, -1,78% e +12,85% respectivamente, comparado a 2024. Os principais destinos foram China, Bélgica, Indonésia, Estados Unidos e Emirados Árabes.

Projetos e iniciativas no setor

Thesing também apresentou o Projeto Solo Protegido, parceria do SindiTabaco com a Embrapa. “O projeto terá duração de cinco anos e visa avanços na produção sustentável e ampliação das boas práticas agrícolas, bem como a mensuração do carbono no solo em áreas produtoras de tabaco”, informou o presidente. Além disso, o dirigente anunciou o programa “Tabaco é Agro – Diversificação das Propriedades”, para incentivar a diversificação da produção nas propriedades rurais.

Impactos da reforma tributária

O executivo da Abifumo, Edmilson Alves, abordou os impactos da reforma tributária no setor. “Estamos aguardando a questão da alíquota. Não cabe mais aumentar, isso dá margem ao contrabando e ao descaminho. Esperamos que o setor não seja ainda mais prejudicado, considerando o tamanho do mercado ilegal já existente”, salientou Alves.

Encerramento

O encontro foi finalizado com a apresentação de João Nicanildo Bastos dos Santos, do Departamento de Gestão de Riscos da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, que discutiu sobre “Regeneração do Solo e Oportunidades de Créditos de Carbono como Mitigador de Riscos na Cadeia Produtiva do Tabaco”.

Próximos encontros

As próximas reuniões da Câmara Setorial estão previstas para 16 de julho, em Brasília, e 2 de setembro, durante a Expointer, em Esteio.

Foto: Banco de Imagens/Divulgação | Fonte: Assessoria
11/04/2025 0 Comentários 98 Visualizações
Variedades

Seminário sobre turismo rural na Expoagro Afubra reúne mais de 250 participantes

Por Jonathan da Silva 27/03/2025
Por Jonathan da Silva

A 15ª edição do Seminário Regional de Turismo Rural reuniu mais de 250 participantes na Expoagro Afubra, em Rio Pardo, na manhã desta quinta-feira (27). Promovido pela Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp), o evento teve como objetivo o compartilhamento de experiências e informações entre empreendimentos rurais voltados ao turismo, contando com a participação de representantes de 38 municípios do Rio Grande do Sul.

O presidente da Aturvarp, Djalmar Ernani Marquardt, destacou que o seminário busca ampliar o conhecimento dos participantes sobre a atuação no turismo rural. “Para esta troca de informações e experiências, contamos com exemplos e conhecimento de regiões distintas. É uma grande oportunidade de aprendizado na prática do turismo rural”, afirmou Marquardt.

Um dos casos apresentados foi o da Associação de Turismo Rural de Santa Cruz do Sul. O presidente da entidade, Alexandre Guedes da Luz, do Sítio Thomas Ecke, ressaltou a importância de uma representação coletiva para fortalecer o setor. “A atuação no turismo rural impacta em vários desafios, exigências e formação. Isso tudo torna-se mais fácil quando desenvolvido de forma coletiva”, comentou Ecke.

Também foram apresentados os empreendimentos Sítio Pedagógico Paraíso, da proprietária Leila Stacke, e o Sítio Kajives, representado pelo casal José e Isabel Stoelben, ambos localizados em Rio Pardinho, interior de Santa Cruz do Sul.

Turismo rural em Novo Hamburgo

O mestre em turismo Deivid Schu apresentou o roteiro Caminhos de Lomba Grande, em Novo Hamburgo, que envolve dezenas de empreendimentos rurais na região. Segundo ele, a organização do setor modificou a realidade local e aumentou o fluxo de visitantes. “Hoje Novo Hamburgo recebe cerca de 4 mil visitantes por semana, e uma grande parte disso está ligada ao turismo rural”, afirmou Schu.

O especialista também ressaltou que o sucesso do turismo rural depende do engajamento coletivo. “O turismo promove uma sinergia nos ambientes onde ele está, mas depende da adesão e da participação coletiva para que alcance essa unidade”, completou Schu.

Apoio ao evento

O 15º Seminário Regional de Turismo Rural contou com o patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizado Rural (Senar) e o apoio da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), da Emater/RS-Ascar, da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), do Sicredi Vale do Rio Pardo e da Secretaria Estadual de Turismo.

Foto: Rodrigo Nascimento/Nascimento MKT/Divulgação | Fonte: Assessoria
27/03/2025 0 Comentários 83 Visualizações
Variedades

Emater/RS-Ascar debate manejo da erva-mate na Expoagro Afubra 2025

Por Jonathan da Silva 27/03/2025
Por Jonathan da Silva

O Espaço Casa da Emater na Expoagro Afubra 2025 recebe, de 25 a 28 de março, palestras e demonstrações sobre manejo e tratos culturais da erva-mate. A iniciativa tem como objetivo discutir práticas agrícolas inovadoras, técnicas de adubação química e orgânica e estratégias de controle biológico da broca da erva-mate.

O extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Rudinei Pinheiro Medeiros, explicou que os visitantes podem conhecer diferentes formas de adubação e os períodos mais adequados para aplicação, visando à saúde e produtividade dos ervais. Também são abordadas a utilização de plantas de cobertura no inverno e no verão para auxiliar no manejo sustentável da cultura.

Outro tema em destaque é o impacto da broca da erva-mate e as estratégias de controle biológico para preservação dos ervais. Além disso, a importância do porongo para a cultura, sociedade e economia também está presente, com a participação de produtores demonstrando o processo de fabricação de cuias. “A cultura do porongo é também apresentada em áreas plantadas entre as linhas de ervais, permitindo que os agricultores conheçam essa nova cultura”, afirmou Medeiros.

Qualidade e segurança no trabalho

O evento também apresenta o programa de Qualidade e Valorização da Erva-Mate, desenvolvido pela Emater/RS-Ascar em parceria com o Governo do Estado. A iniciativa promove boas práticas agrícolas e de fabricação, destacando as melhores técnicas de colheita para garantir a renovação e produtividade dos ervais.

Além disso, são apresentados equipamentos de proteção individual (EPIs) e orientações sobre o manejo seguro das ferramentas utilizadas na colheita. O público também recebe informações sobre a importância da higiene e da qualidade da erva-mate para atender aos padrões exigidos pela indústria.

Foto: Mateus de Oliveira/Divulgação | Fonte: Assessoria
27/03/2025 0 Comentários 95 Visualizações
Variedades

Seminário discute eficiência energética e premia escola vencedora na Expoagro Afubra

Por Jonathan da Silva 27/03/2025
Por Jonathan da Silva

O Seminário de Energias Renováveis – Tecnologias Emergentes para o Homem do Campo reuniu escolas na 23ª Expoagro Afubra, nesta quinta-feira (27), na Arena Energia Verde, em Rio Pardo. Durante o evento, que abordou a eficiência energética nas escolas, foram apresentados relatos de instituições vencedoras em edições anteriores e anunciada a campeã do Projeto Eficiência Energética na Escola 2024/25.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora da Glória, de Sinimbu, foi a vencedora entre as doze participantes desta edição. A coordenadora pedagógica e professora de Matemática, Rosália Henn, destacou os desafios enfrentados durante o desenvolvimento do projeto. “Nós havíamos começado a trabalhar na elaboração quando fomos atingidos pela enchente, em maio do ano passado. Perdemos tudo. Ficamos 45 dias sem luz”, afirmou Rosália.

Apesar das dificuldades, a escola retomou as ações de incentivo à redução de energia elétrica nas salas de aula e junto às famílias. “Alguns moradores chegaram a ficar 60 dias sem energia elétrica, em nosso município, devido à tragédia climática. Se nós não nos conscientizarmos, isso tudo será ainda mais comum”, completou Rosália.

Experiências de edições anteriores

Antes do anúncio da campeã, o seminário trouxe depoimentos de escolas vencedoras de anos anteriores. Em 2021/22, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Frömming, de São Lourenço do Sul, conquistou o título. O vice-diretor e professor de Matemática, Gerson Scherdien Altenburg, explicou que as atividades foram conduzidas pelo Grupo Ambiental Natureza em Harmonia durante a pandemia. “Agora nós seguimos pensando em inovações para envolver outras turmas. Enquanto educadores e formadores de opinião, precisamos manter isso vivo em cada um”, comentou Gerson.

Já a Escola Municipal de Ensino Fundamental Martinho Lutero, também de São Lourenço do Sul, foi a vencedora da edição 2023/24. A coordenadora pedagógica Rosane Sell Rutz afirmou que a conquista reflete o potencial das escolas públicas. “Esperamos poder ser exemplo no setor da Educação e nas comunidades. Também agradecemos à Afubra por permitir que possamos manter viva a esperança no fazer diário”, salientou Rosane.

Sustentabilidade e conscientização

O coordenador pedagógico do projeto Verde é Vida, José Leon Macedo Fernandes, reforçou a importância do seminário para a promoção do desenvolvimento sustentável. “O trabalho não ficou só na teoria. Foi além e tem condições de ir ainda mais. Aqui a palavra-chave é ‘desafio’. Não se trata somente de uma competição, mas de superação”, destacou Fernandes.

O gerente do Departamento de Eficiência Energética da Afubra, Elieser do Prado Bastos, informou que mais de 3.500 alunos já foram impactados pelo projeto. “É a semente que fica. Por isso procuramos criar esse momento, dentro da Expoagro, para também falarmos sobre conscientização e empreendedorismo”, ressaltou Bastos.

A analista territorial do Sebrae/RS, Bruna Costa da Silva, destacou o papel da educação empreendedora e a importância do projeto Desafio Liga Jovem. “Empreender na escola é oportunizar vivências para que os estudantes possam se projetar no futuro”, ponderou Bruna.

Foto: Rodrigo Sales/Divulgação | Fonte: Assessoria
27/03/2025 0 Comentários 78 Visualizações
Projetos especiais

Programa Tabaco é Agro é lançado durante a Expoagro Afubra

Por Jonathan da Silva 26/03/2025
Por Jonathan da Silva

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) lançou o programa “Tabaco é Agro: Diversificação das Propriedades” nesta terça-feira (25), durante a Expoagro Afubra, em Rio Pardo. A iniciativa renova e amplia um conjunto de ações que, desde 1985, busca incentivar alternativas sustentáveis de renda para a agricultura familiar.

Segundo dados da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), na safra 2023/2024, o tabaco ocupou 20,5% da área média das propriedades rurais, cerca de 3 hectares, e gerou 56,3% da receita dos produtores, totalizando R$ 11,78 bilhões. A diversificação da produção resultou em uma receita de R$ 9,15 bilhões, com R$ 3,83 bilhões provenientes de culturas como milho, soja, batata-doce e hortaliças, e R$ 5,32 bilhões da criação de animais e produtos granjeiros.

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, ressaltou a importância do tabaco para a economia das propriedades familiares. “O tabaco é, em muitos municípios, o alicerce da agricultura familiar, uma vez que utiliza uma pequena área com um retorno superior ao de outras culturas. Além disso, por conta da sazonalidade, permite ao produtor optar por uma segunda safra, inclusive na mesma área em que produz tabaco, fortalecendo o crescimento econômico sustentável, trazendo segurança alimentar e diversidade de renda para sua família”, afirmou Thesing.

Novas diretrizes e apoio técnico

O programa será conduzido pelo SindiTabaco com apoio de entidades governamentais e de representação dos produtores, além dos governos estaduais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No campo, os produtores receberão orientações sobre os benefícios da diversificação para a sustentabilidade e produtividade das lavouras.

A assessora técnica do SindiTabaco, Fernanda Viana, destacou os benefícios ambientais da estratégia. “Além da oportunidade de uma segunda fonte de renda, quando o produtor investe na diversificação ele também reduz a proliferação de pragas, doenças e ervas daninhas na propriedade, garantindo um solo saudável para a próxima safra. No caso da criação de animais, o cultivo de grãos reduz custos para o produtor, seja pelo aproveitamento residual dos fertilizantes, seja pelo aproveitamento para o trato animal”, explicou Fernanda.

Trajetória

O programa “Tabaco é Agro: Diversificação das Propriedades” representa a evolução de uma política de incentivo à diversificação iniciada há quatro décadas:

  • 1985 – Lançamento do programa “Milho e Feijão” para incentivar o cultivo de grãos após a colheita do tabaco.
  • 2014 – O SindiTabaco assume a iniciativa, ampliando sua abrangência para todo o setor no Sul do Brasil.
  • 2017 – Inclusão de forrageiras para pastagem, alterando o nome para “Programa Milho, Feijão e Pastagens após a Colheita do Tabaco”.
  • 2025 – O programa passa a se chamar “Tabaco é Agro: Diversificação das Propriedades”, reforçando o papel da diversificação na sustentação das famílias produtoras.
Foto: Junio Nunes/Divulgação | Fonte: Assessoria
26/03/2025 0 Comentários 111 Visualizações
Variedades

Corede/VRP realiza Fórum da Diversificação na Expoagro Afubra

Por Jonathan da Silva 26/03/2025
Por Jonathan da Silva

O Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede/VRP) realizará, nesta quarta-feira, dia 26 de março, a 15ª edição do Fórum de Diversificação de Culturas e Atividades Rurais, durante a Expoagro Afubra 2025. O evento ocorrerá no auditório central do parque, em Rincão Del Rey, Rio Pardo, a partir das 13h, e abordará estratégias para minimizar os efeitos da estiagem, além de temas como irrigação, manejo e conservação do solo e funcionamento de estações meteorológicas.

O presidente do Corede/VRP, Heitor Álvaro Petry, explicou que o Fórum busca apresentar culturas e atividades complementares ao tabaco, além de novas tecnologias voltadas às propriedades rurais. “O evento tem como objetivo trazer e debater temas que possam agregar e apresentar novas tecnologias aos agricultores e demais envolvidos na cadeia produtiva rural”, afirmou Petry.

Desde 2009, o Fórum promove debates técnicos e a troca de experiências entre especialistas e produtores. Desde 2016, o evento é coordenado pelo Corede/VRP e, anualmente, define uma temática central. Neste ano, a resiliência climática foi escolhida devido às variações extremas no clima do Rio Grande do Sul, que têm causado perdas econômicas e danos ao solo.

Serão apresentadas orientações para o cuidado e recuperação do solo, além de informações sobre irrigação e as estações meteorológicas adquiridas com recursos da Consulta Popular. Essas estações fornecerão dados importantes para agricultores e demais interessados”, destacou Heitor Petry.

Programação

O evento começará às 13h, seguido da primeira palestra às 13h30min, com o engenheiro agrônomo Josemar Parise, extensionista rural e assistente técnico regional da Emater/RS de Soledade, que abordará estratégias para minimizar os efeitos da estiagem.

Em seguida, o engenheiro agrônomo Paulo Lipp João, chefe da Divisão Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e coordenador do Programa Estadual de Irrigação, apresentará o Programa Estadual de Irrigação com subvenção aos agricultores.

Às 13h40min, o produtor Charles Waechter, de Sinimbu, relatará sua experiência no manejo e conservação do solo em sua propriedade familiar, localizada em Rio Pequeno. Ele atua no cultivo de milho e tabaco, além de culturas de subsistência.

Às 14h, os professores da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) apresentarão os projetos eleitos na Consulta Popular 2025, voltados à conservação do solo e da água e à instalação de estações meteorológicas. A professora Priscila Pacheco Mariani, doutora em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), coordenadora do curso de Agronomia da Unisc, e o professor Rafael Sobroza Becker, doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), serão os responsáveis pela apresentação.

O evento será encerrado com um espaço para perguntas e debate.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
26/03/2025 0 Comentários 113 Visualizações
Projetos especiais

Setor do tabaco e Embrapa assinam cooperação-técnica

Por Jonathan da Silva 26/03/2025
Por Jonathan da Silva

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) assinaram, nesta terça-feira (25), o Projeto Solo Protegido, durante a programação da Expoagro Afubra, em Rio Pardo. A iniciativa, com duração de 60 meses, tem o objetivo de diagnosticar e monitorar a qualidade do solo em unidades produtoras de tabaco na região Sul do Brasil, além de propor intervenções com base em Boas Práticas Agrícolas (BPAs).

O projeto prevê a análise de 33 propriedades distribuídas em 11 microrregiões produtoras de tabaco. Pesquisadores da Embrapa vão coletar amostras para avaliar a qualidade física, química e biológica do solo, além de medir os estoques de carbono presentes nas áreas analisadas. O trabalho será desenvolvido em quatro etapas: diagnóstico da qualidade do solo, recomendação dos planos de intervenção, aplicação das práticas sugeridas e monitoramento dos resultados.

O pesquisador da Embrapa e coordenador do projeto, Adilson Bamberg, explicou que a conservação do solo é um desafio na produção de tabaco devido à inclinação dos terrenos, à incidência de chuvas intensas e a eventos climáticos extremos. “São fatores que podem afetar a qualidade do solo e, consequentemente, a qualidade do tabaco brasileiro, impactando diretamente quem produz”, comentou Bamberg.

O coordenador destacou também que o setor já adota práticas conservacionistas, mas que ainda há possibilidade de avanços. “Temos uma técnica consolidada que retém água e sedimentos, que são os camalhões. Mas temos oportunidades de melhorias e espaço para avançar em questões de erosão, de mix de cobertura, do carbono que precisa ser retirado da atmosfera e ser fixado no solo”, acrescentou Bamberg.

Parceria e impactos para o setor

A chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Clima Temperado, Rosane Martinazzo, ressaltou que o projeto começou a ser discutido há dois anos e que sua implementação ocorre em um momento oportuno, diante dos impactos de eventos climáticos no Rio Grande do Sul em 2024. “Desejamos a todos um excelente trabalho e quiçá em cinco anos estaremos aqui apresentando os resultados deste trabalho construído a muitas mãos”, avaliou Rosane.

O chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Waldyr Stumpf Junior, destacou a relevância da parceria público-privada no desenvolvimento de soluções para o setor agrícola. “Temos nos aproximado cada vez mais do setor produtivo, dos agricultores, das associações, para construir um país do nosso tamanho. De importadores, hoje somos uma referência mundial em alimentos, com 320 milhões de toneladas de grãos, e isso é reflexo do empreendedorismo dos agricultores, da ciência e da tecnologia, e de boas políticas públicas”, afirmou Stumpf Junior.

Importância econômica da produção de tabaco

A produção de tabaco no Sul do Brasil representa 95,4% do total nacional, envolvendo mais de 133 mil famílias de produtores na safra 2023/2024 e gerando um valor bruto estimado em R$ 11 bilhões.

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, enfatizou a expectativa positiva para os próximos anos. “Tenho convicção que os resultados que vamos colher nesses próximos cinco anos vão auxiliar para a manutenção da liderança do Brasil no mercado mundial de tabaco, gerando desenvolvimento, renda e divisas para nossas regiões produtoras e para o país”, ressaltou Thesing.

Foto: Junio Nunes/Divulgação | Fonte: Assessoria
26/03/2025 0 Comentários 130 Visualizações
Variedades

Expoagro Afubra 2025 é aberta oficialmente em Rio Pardo

Por Jonathan da Silva 25/03/2025
Por Jonathan da Silva

A 23ª edição da Expoagro Afubra foi aberta oficialmente na manhã desta terça-feira (25), na localidade de Rincão Del Rey, no município de Rio Pardo. A solenidade, organizada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), reuniu autoridades, lideranças políticas, expositores e agricultores para discutir desafios e oportunidades para a agricultura familiar.

No evento, o presidente da Afubra, Marcílio Laurindo Drescher, destacou os 70 anos da entidade e sua atuação na defesa dos produtores de tabaco e na diversificação das propriedades rurais. “Aqui o agro entra em sintonia. Promovemos debates amplos sobre os diferentes fatores que impactam na agricultura familiar. De tecnologias que facilitam o trabalho às que possibilitam produzir mais e melhor”, afirmou Drescher.

O dirigente também ressaltou a necessidade de políticas que valorizem o setor. “Não queremos esmolas. Queremos o direito de produzir com mais segurança e estabilidade. Precisamos buscar a valorização do setor”, enfatizou Drescher.

Relevância do tabaco para o RS

Presente no evento, o vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, (MDB) enfatizou a importância do tabaco para a economia do estado. “É uma produção agrícola fundamental, a segunda commodity vegetal mais exportada do estado, perdendo apenas para a soja. São 70 mil famílias, no interior, diretamente empregadas por meio da cultura”, afirmou Souza.

O vice-governador também mencionou os impactos das mudanças climáticas e a necessidade de medidas para apoiar os agricultores. “Estamos vivendo a quarta estiagem consecutiva, intercalada por eventos ainda mais extremos, como a enchente do ano passado”, ponderou o representante do executivo estadual.

Celeiro de oportunidades

O deputado estadual Edivilson Brum (MDB), que representou a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) na solenidade, destacou a relevância da feira. “A Expoagro Afubra é um marco no calendário de eventos do estado e do país. É um celeiro de oportunidades e inovações no qual temos a oportunidade de celebrar a força e a resiliência da nossa gente”, pontuou Brum.

Homenagens e atrações

Durante a cerimônia, a Afubra recebeu a 56ª Medalha da Legislatura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, entregue pela deputada estadual Kelly Moraes (PL). “São poucos os que defendem esse setor tão combatido. É isso que precisamos fazer: defender aquilo que nós sabemos que é importante para a nossa fumicultura”, ressaltou a parlamentar.

O município de Rio Pardo também homenageou a Afubra pelos seus 70 anos com a entrega de uma placa, feita pelo prefeito Rogério Monteiro (MDB).

A cerimônia contou ainda com apresentações do Coro Masculino e do Coral da Afubra, além da banda do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB). A esposa do fundador da Afubra, Harry Antonio Werner, Helena Paulina Werner, esteve presente e foi mencionada em diversos discursos.

Início das atividades

Após a solenidade, ocorreu a abertura oficial do Pavilhão da Agricultura Familiar, com a participação de autoridades estaduais e do setor agrícola.

A Expoagro Afubra segue com programação até esta sexta-feira, 28 de março, no parque localizado na BR 471, Km 161, em Rio Pardo. O evento reúne mais de 500 expositores em uma área de 35 hectares, com programação que inclui lavouras demonstrativas, exposição de animais, agroindústrias familiares, palestras técnicas e dinâmicas de máquinas. O acesso é gratuito e a visitação ocorre das 8h às 18h.

Fotos: Heloísa Letícia Poll/Afubra/Divulgação | Fonte: Assessoria
25/03/2025 0 Comentários 279 Visualizações
Variedades

Seminário discute trabalho decente na produção de tabaco no Paraná

Por Jonathan da Silva 06/02/2025
Por Jonathan da Silva

O município de Irati, no Paraná, sediou, nesta quarta-feira (5), o Seminário sobre Trabalho Decente na Produção de Tabaco. O evento, promovido pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), reuniu 450 pessoas, incluindo produtores, orientadores das empresas integradoras, sindicatos e representantes da cadeia produtiva e de órgãos de fiscalização. O objetivo foi orientar sobre boas práticas no setor e reforçar a necessidade de conformidade com a legislação trabalhista.

No evento, o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, destacou a relevância do seminário para buscar soluções e prevenir irregularidades. “Somos uma importante cadeia produtiva para o Sul do país e por isso atuamos firmemente na questão do trabalho decente na produção”, afirmou Thesing. O dirigente também ressaltou a crescente demanda internacional por produtos sustentáveis e a necessidade de o setor se adequar a regras e padrões globais. Segundo Thesing, o MTE não atua apenas na fiscalização, mas também na orientação para evitar problemas.

A superintendente regional do MTE no Paraná, Regina Perpetua Cruz, propôs a criação de um selo de trabalho sustentável para o tabaco brasileiro. “Lá fora, querem saber se aqui não tem trabalho escravo. Por isso, a importância do diálogo para estarmos juntos pela conscientização”, ponderou Regina.

O auditor fiscal e coordenador do Projeto Rural no Paraná, Eduardo Reiner, ressaltou que a atuação dos órgãos públicos também deve incluir atividades para afastar jovens do trabalho infantil. “A melhor coisa que pode existir para o auditor é ir fiscalizar e não encontrar nada”, comentou Reiner.

Programa Trabalho Sustentável

Durante o evento, o chefe da Divisão de Assuntos Internacionais da Inspeção do Trabalho, auditor fiscal Guilherme Schuck Candemil, apresentou o Programa Trabalho Sustentável, que busca promover o trabalho decente em cadeias produtivas por meio do diálogo social. “Temos momentos prévios à fiscalização, especialmente em períodos de entressafra, com possibilidades de treinamentos e capacitações para produtores, trabalhadores e técnicos agrícolas”, explicou Candemil.

O chefe da Seção de Planejamento e Avaliação da Superintendência Regional do MTE no Rio Grande do Sul, Rudy Allan Silva da Silva, apontou a necessidade de ações preventivas para evitar sanções. Segundo ele, cerca de 3 milhões de brasileiros estão afastados da Previdência Social por invalidez relacionada ao trabalho. Silva destacou as reuniões técnicas do setor do tabaco com o MTE para evitar que problemas comprometam a cadeia produtiva.

União de entidades na prevenção

O presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcílio Drescher, afirmou que a entidade busca garantir segurança e equilíbrio econômico aos produtores. “Os produtores devem acatar as sugestões, não apenas para o cumprimento da legislação, mas para que nossa produção seja sustentável”, pontuou Drescher.

O assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Paraná (FAEP), Bruno Vizioli, reforçou que os sindicatos podem oferecer apoio aos produtores. Já o assessor jurídico da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Adilson Korchak, chamou a atenção para a necessidade de adequação na contratação de mão de obra na agricultura familiar, considerando o limite de 120 dias para evitar o enquadramento no regime previdenciário.

O prefeito de Irati, Emiliano Gomes (PSD), destacou a importância da agricultura para a economia local, representando 59% do PIB municipal, com o tabaco responsável por 17%. Segundo o chefe do executivo local, todas as partes envolvidas estão empenhadas na busca por um trabalho sustentável no setor.

Materiais educativos e orientações aos produtores

O coordenador trabalhista da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Hugueney do Amaral Mello, avaliou o seminário como um espaço para esclarecimento de dúvidas e prevenção de autuações. “Se pode entender melhor os problemas, buscar soluções e estreitar os laços para ter melhores condições de trabalho para todos”, destacou Mello.

Durante o evento, foram distribuídas cartilhas elaboradas pelo MTE e por entidades parceiras. Os materiais serão entregues a produtores de tabaco em todo o estado do Paraná por técnicos agrícolas e equipes de campo das empresas associadas ao SindiTabaco.

Foto: Juliano Gill/Divulgação | Fonte: Assessoria
06/02/2025 0 Comentários 148 Visualizações
Business

Produtores de tabaco e BAT fecham acordo de reajuste para safra 2024/2025

Por Jonathan da Silva 04/02/2025
Por Jonathan da Silva

A comissão representativa dos produtores regionais de tabaco e a British American Tobacco (BAT) firmaram, nesta segunda-feira (3), um acordo de reajuste nos valores do Virgínia e do Burley para a safra 2024/2025. O aumento será de 10,55% para o Virgínia e 7,01% para o Burley, o que representa a reposição da variação do custo de produção. Com isso, a BAT passará a pagar R$ 23,30 por quilo da classe BO1 do Virgínia e R$ 20,55 por quilo da classe B1 do Burley.

O acordo foi fechado durante mais uma rodada de negociação de preços do tabaco. Segundo a comissão, o reajuste representa um avanço. “Essa assinatura de protocolo com a BAT nos mostra que a empresa leva em consideração a valorização do produtor e a manutenção do sistema integrado”, afirmaram os integrantes da comissão.

Além da BAT, participaram da rodada de negociação representantes da Universal Leaf, Alliance One, China Brasil e Philip Morris. No entanto, não houve consenso com essas empresas, e as discussões continuam. A comissão aguarda o retorno das empresas que ficaram de analisar as contrapropostas e das que ainda podem revisar seus índices.

Validação das tabelas de preços

A comissão reiterou que somente tabelas negociadas diretamente com a representação dos produtores serão reconhecidas, em conformidade com a Lei de Integração.

A comissão representativa dos produtores de tabaco é composta pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Foto: Luciana Jost Radtke/Divulgação | Fonte: Assessoria
04/02/2025 0 Comentários 413 Visualizações
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