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5G

Cidades

Novo Hamburgo tem faixa 5G liberada pela Anatel

Por Gabrielle Pacheco 27/02/2023
Por Gabrielle Pacheco

A partir desta segunda-feira, dia 27, Novo Hamburgo está entre as 347 novas cidades brasileiras que tiveram autorização pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para o licenciamento e ativações de estações de 5G na faixa de 3,5 GHz pelas prestadoras que adquiriram lotes na faixa.

“Novo Hamburgo está preparada para receber esta nova tecnologia, que irá mudar a forma como nos conectamos e potencializar nossa capacidade de comunicação”, destaca a prefeita Fátima Daudt, enfatizando que a Prefeitura está pronta para emitir da forma mais ágil possível as licenças ambientais necessárias para a instalação das estações tão logo seja demandada pelas operadoras.

A prefeita ressalta que a liberação da faixa não significa que redes do 5G serão instaladas de imediato em Novo Hamburgo. A instalação de estações de quinta geração depende do planejamento individual de cada prestadora.

A liberação do Município para receber a tecnologia ocorreu em decisão tomada pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (GAISPI) e segue diretrizes do Edital do 5G e abrange municípios onde a Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF) já iniciou a migração da recepção do sinal de televisão aberta e gratuita por meio de antenas parabólicas e começou o agendamento para instalação de kits receptores à população, bem como concluiu as ações necessárias para a desocupação desta faixa por sistemas do Serviço Fixo por Satélite (FSS), tendo instalado os filtros para a mitigação de interferências em todas as estações do FSS impactadas.

Quem recebe as transmissões da TV Aberta pela antena parabólica precisa adaptar o equipamento para evitar eventuais interferências. Inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) que recebem sinal da TV aberta por parabólica podem solicitar o kit gratuito para a adaptação do equipamento à Siga Antenado, nome fantasia da EAF. É fundamental que seja realizado agendamento para a instalação dos novos equipamentos. Mais informações estão disponíveis no site da Siga Antenado. Também está disponível o telefone 0800-729-2404.

Até o momento, o País conta com 487 municípios liberados para a utilização da faixa de 3,5 GHz por estações do 5G standalone, abrangendo 86 milhões de brasileiros, 40% da população.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
27/02/2023 0 Comentários 617 Visualizações
Business

Tecnologia 5G deve injetar R$ 88 bilhões no comércio brasileiro até 2035

Por Ester Ellwanger 04/05/2022
Por Ester Ellwanger

Ministério das Comunicações (MCom) participou do Painel Telebrasil 2022, nesta terça-feira, 3 de maio, em Brasília, que discutiu o impacto da conectividade no setor financeiro do Brasil. A secretária de Telecomunicações, Nathalia Lobo, destacou estudo da Nokia indicando que a chegada do 5G no país será responsável pela geração de um valor econômico total de R$ 1,2 trilhão até 2035, dos quais, R$ 88 bilhões correspondem ao montante gerado no varejo.

Além do impacto no comércio varejista, a secretária do MCom lembrou que diversos setores serão afetados pela chegada da tecnologia, “principalmente a indústria e o agronegócio”. Ela exemplificou essa transformação com a cobertura de 35 mil km de rodovias federais com internet de alta velocidade, compromisso assumido pelas operadoras vencedoras do leilão do 5G realizado em novembro do ano passado.

 

 

Para Nathalia, a logística de cargas contará com veículos autônomos, monitoramento online, documentos digitalizados e a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) para garantir mais segurança aos funcionários e produtos. “Não é só mais um ‘G’. Vamos sair de uma banda larga para uma internet massiva, com vários dispositivos integrados e otimização de estoques, tudo para conseguir chegar ao consumidor final de uma forma mais inteligente”, afirmou.

Lobo lembrou que a tecnologia 5G chega a todas as capitais brasileiras ainda este ano e a todas as demais cidades até o final da década. “A intenção é promover inclusão digital para os brasileiros que ainda não possuíam acesso à conectividade, gerando uma nova demanda para o comércio eletrônico”, afirmou a secretária.

Ao lado de Lobo, compartilharam o espaço no painel a secretária Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques; o diretor da Câmara Brasileira da Economia Digital; o diretor de Vendas, Indústria e Comércio da Oi Soluções, Luís Ramos; e o vice-presidente de TI e Transformação da Rede Paguemenos.

 

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria

 

04/05/2022 0 Comentários 552 Visualizações
Business

Após leilão, Brasil se prepara para receber infraestrutura de conectividade

Por Ester Ellwanger 23/11/2021
Por Ester Ellwanger

A realização do leilão do 5G marca o início de uma jornada que permitirá a entrada da mais nova tecnologia de internet móvel no Brasil. Com a venda das faixas de radiofrequência, empresas poderão oferecer serviços de telecomunicações em todo o território brasileiro, umas no âmbito nacional, outras no regional. No entanto, para que a conexão chegue aos brasileiros, há uma sucessão de passos e obrigações a serem cumpridas – e o processo já começou.

Uma das etapas é a homologação de resultado do leilão, feita pelo Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A próxima reunião está agendada para 25 de novembro e poderá tratar do assunto. Após a sanção, as empresas vencedoras têm prazo de dez dias para apresentar as garantias financeiras, sem as quais não é possível seguir para a próxima fase. Em seguida, operadoras e o Governo Federal assinam contrato oficializando a concessão. A cerimônia é prevista para o dia 14 de dezembro.

 

Migração das Parabólicas

Em paralelo aos procedimentos vinculados diretamente à licitação, outros passos começaram a ser dados para tornar viável o serviço de internet 5G. O principal é o estudo sobre a desativação do sinal de TV por meio de antenas parabólicas – o Serviço Fixo por Satélite (FSS, da sigla em inglês Fixed Satellite System) – em localidades que receberão a nova tecnologia. O trabalho será acompanhado pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi).

A faixa de 3,5 GHz (gigahertz) – que será utilizada para o 5G – é próxima da faixa usada pelas TVs parabólicas, o que pode gerar interferência nos sinais. Diante deste cenário, a Anatel previu no edital do leilão que a ativação do 5G está condicionada à desativação e substituição dessas antenas. Assim, as vencedoras só poderão oferecer a nova tecnologia de conexão móvel após distribuírem às famílias usuárias do serviço os equipamentos necessários à recepção do sinal de TV aberta e gratuita na banda Ku. O prazo final para a migração nas capitais dos estados e no Distrito Federal é 30 de junho de 2022.

 

Entidade Administradora

Para conduzir esse processo será instalado o Gaispi, com um representante do Ministério das Comunicações (MCom) e – em igual número entre si – com representantes de todas as proponentes vencedoras dos lotes Tipo B; representantes dos radiodifusores afetados; das exploradoras de satélites afetadas; e das empresas vencedoras dos Lotes C1 a C8 e D1 a D32.

No último dia 10/11, o Conselho Diretor da Anatel definiu que a presidência e coordenação do Grupo será liderara pelo conselheiro Moisés Moreira. O Gaispi será responsável por, entre outras atribuições, disciplinar e fiscalizar a aplicação dos recursos pagos pelas proponentes. Os demais membros serão nomeados em sua reunião de instalação, em data ainda não definida.

A partir disso, empresas vencedoras deverão constituir, no prazo de até 70 dias corridos (a partir da instalação do Grupo), a Entidade Administradora da Faixa (Eaf) de 3,5 GHz, cujo intuito será operacionalizar, de forma isonômica e não discriminatória, todos os procedimentos relativos às atividades de migração para a banda Ku; de desocupação da faixa de 3.625 MHz a 3.700 MHz; de implantação do Programa Amazônia Integrada e Sustentável (Pais); e de implantação de uma rede privativa de comunicação da Administração Pública Federal.

 

Série Especial 5g

Nas próximas duas semanas, a partir de segunda, 22 de novembro, publicaremos conteúdo especial sobre os próximos passos para a chegada da tecnologia 5G no Brasil, com recortes particulares por região e com detalhamento de compromissos assumidos pelas operadoras vencedoras do leilão das faixas de radiofrequência. Acompanhe esse material especial no site, canais e redes sociais do MCom.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
23/11/2021 0 Comentários 380 Visualizações
Business

É amanhã o leilão para iniciar a era 5G no Brasil

Por Ester Ellwanger 03/11/2021
Por Ester Ellwanger

A renovação 5G começa nesta quinta, 4 de novembro, dia da maior licitação da história das telecomunicações no país, e acende a expectativa pela criação de modelos de negócios, empregos e renda para milhões de brasileiros e impulso no PIB nacional em cerca de R$ 6,5 trilhões nos próximos 20 anos. O certame pode movimentar R$ 169 bilhões em investimentos totais nos próximos 20 anos, sendo que a maior parte desse valor será destinada a investimentos e contrapartidas, conforme especificação do edital. No dia 27 de outubro, foram recebidas 15 propostas elaboradas por operadoras de telecomunicações e provedores regionais.

“Além do salto tecnológico — que tornará realidade inovações como carros autônomos, casas inteligentes, cirurgias remotas e operação em larga escala de maquinário na indústria e no agronegócio — a licitação irá garantir condições mínimas de inclusão para 40 milhões de brasileiros que ainda vivem em um deserto digital”, antecipa o ministro das Comunicações, Fábio Faria.

Entre as contrapartidas, a licitação define metas para os investimentos na expansão da infraestrutura de fibra óptica na região Amazônica por meio de cabos subfluviais, a expansão da cobertura com sinal de internet para todas as rodovias federais e para mais de 9.600 localidades mapeadas pelo IBGE, como povoados, núcleos rurais e vilas, onde a internet móvel ainda não chegou.

Também fazem parte dos compromissos que serão assumidos pelas empresas vencedoras a estruturação da rede privativa de comunicação da Administração Pública Federal e a entrega de kits de televisão para famílias de baixa renda do Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

 

Rotina do leilão

O secretário de Telecomunicações do MCom, Artur Coimbra, explica que “cada operadora interessada entregou, no dia 27 de outubro, os documentos de identificação e regularidade fiscal, as propostas de preço e as suas garantias de manutenção de proposta”. Amanhã, de acordo com o secretário, os envelopes com as propostas serão abertos, sequencialmente, no auditório principal do Espaço Cultural da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), com transmissão em tempo real pelo canal da Agência no YouTube. A partir deste momento começa o leilão de fato, quando as empresas disputam os diferentes lotes disponíveis. Esse processo pode se alongar de um a três dias, conforme a previsão do secretário.

 

Lotes ofertados

O 5G é um padrão de quinta geração do espectro eletromagnético para frequências com largura de banda maior. Esses espaços nas ondas de redes móveis serão ofertados em quatro lotes, divididos nas seguintes faixas:

  • 700 MHz, será usada para ampliação do 4G atendendo cidades ainda não cobertas pela tecnologia
    ⇢ 1ª rodada (bloco de 10 + 10 nacional)
    Compromissos: rodovias federais e localidades sem 4G
    ⇢ 2ª rodada (dois blocos de 5 + 5 regionais)
    Compromissos: localidades sem 4G e rodovias federais
    Spectrum Cap: aquele estabelecido no artigo 1º, inciso I, da Resolução 703/2018, não se admitindo a participação de proponente, suas controladas, controladoras ou coligadas que, na mesma área geográfica, já detenham autorização de uso de radiofrequências em caráter primário na faixa de 698 MHz a 806 MHz.
    Prazo da autorização: disciplinados pelo Anexo à Resolução nº 625/2013, pelo prazo de 20 anos, prorrogável a título oneroso, na forma da regulamentação vigente à época do vencimento, sendo a primeira prorrogação até 8 de dezembro de 2044.

 

  • 2,3 GHz, com alta capacidade para áreas densamente povoadas, também será dividida com o 4G inicialmente
    ⇢ 1ª rodada (bloco de 50 MHz e bloco de 40 MHz regionais)
    Compromissos: cobrir com 95% da área urbana dos municípios sem 4G.
    Spectrum Cap: 50 MHz para o conjunto compreendendo os Lotes da faixa de 2,3 GHz, respeitado o estabelecido no artigo 1º, inciso II, da Resolução nº 703/2018.
    Prazo da autorização: 20 anos.

 

  • 3,5 GHz, rede exclusiva de 5G com capacidade de transmissão de altíssima velocidade
    ⇢ 1ª rodada (quatro blocos nacionais de 80 MHz; oito blocos regionais de 80 MHz)
    Compromissos: Instalar rede de transporte (backhaul de fibra ótica) em municípios indicados no Anexo XV. Instalar Estações Rádio Base (ERBs) que permitam a oferta do Serviço Móvel Pessoal (SMP, a telefonia móvel) por meio de padrão tecnológico igual ou superior ao 5G NR release 16 do 3GPP, na proporção mínima de uma estação para cada dez mil habitantes. Ressarcir as soluções para os problemas de interferência prejudicial na recepção do sinal de televisão aberta e gratuita, transmitidos na Banda C, à população efetivamente afetada, nos termos da Portaria nº 1.924/SEI-MCOM/2021, do Ministério das Comunicações. Implantar o Programa Amazônia Integrada e Sustentável (PAIS) e o projeto Rede Privativa de Comunicação da Administração Pública Federal.
    ⇢ 2ª rodada – caso de algum bloco da 1ª rodada fique deserto (blocos de 20 MHz)
    Spectrum Cap: 100 MHz para o conjunto compreendendo os Lotes da faixa de 3,5 GHz.
    Limitação de arrematação de mais de dois blocos regionais.
    Prazo da autorização: 20 anos

 

  • 26 GHz, rede pura de 5G onde deve ocorrer a transmissão de dados da economia em larga escala, como automação industrial e no agronegócio
    ⇢ 1ª rodada (dez blocos nacionais e seis blocos regionais de 200 MHz)
    Compromissos: projetos de conectividade de escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das TICs nas atividades educacionais regulamentadas pela Política de Inovação Educação Conectada.
    Spectrum Cap: 1 GHz para o conjunto compreendendo os Lotes da faixa de 26 GHz.
    Prazo da autorização: 20 anos
    ⇢ 2ª rodada (até dez blocos nacionais e seis regionais de 200 MHz – se não forem vendidos na 1ª rodada)
    Compromissos: projetos de conectividade de escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das TICs nas atividades educacionais regulamentadas pela Política de Inovação Educação Conectada.
    Spectrum Cap: 1 GHz para o conjunto compreendendo os Lotes da faixa de 26 GHz.
    Prazo da autorização: 10 anos

 

Prazos para implementação

Uma das dúvidas mais frequentes a respeito da tecnologia 5G é sobre quando ela estará efetivamente implementada em todo o território brasileiro. O secretário Artur Coimbra destaca que o edital possui “metas fixadas ano a ano. As primeiras vencem em julho de 2022, quando todas as capitais brasileiras devem ter cobertura de 5G. Já em 2028, a meta é para cobertura de todas as cidades do país”.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
03/11/2021 0 Comentários 669 Visualizações
Business

Leilão do 5G deve movimentar R$ 169 bilhões em investimentos

Por Stephany Foscarini 15/10/2021
Por Stephany Foscarini

O Brasil se prepara para o maior leilão de radiofrequências da história, conduzido pelo Ministério das Comunicações (MCom) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com a licitação das faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz, o país elevará o patamar de comunicação móvel e atrairá investimentos que irão transformar o cenário de telecomunicações em todos os municípios brasileiros. A expectativa é de que a licitação do 5G movimente R$ 169 bilhões nos próximos 20 anos, segundo estimativas da Anatel.

De acordo com os cálculos, R$ 70 bilhões devem ser investidos pelas operadoras de telecomunicações em todo o Brasil para cumprir as obrigações previstas no edital. Entre os compromissos estão a ampliação da cobertura 4G em mais de 9 mil localidades e em 31 mil quilômetros de rodovias; a expansão da infraestrutura de fibra ótica; e a implantação da Projeto Amazônia Integrada e Sustentável e da Rede Privativa da Administração Pública Federal.

O restante do valor, estimado em R$ 99 bilhões, refere-se a investimentos necessários à prestação comercial de serviços de telecomunicações por meio das faixas de radiofrequência que estão sendo licitadas. A projeção bilionária total corresponde às despesas com bens de capital — por exemplo, aquisição de máquinas, de equipamentos e a implantação de redes e de outras infraestruturas físicas.

Compromissos de investimento

O país optou por realizar um leilão não arrecadatório. Desse modo, incluiu como contrapartida para a aquisição das faixas de radiofrequência investimentos para ampliação da conectividade. Esses compromissos representam custos para as operadoras, uma vez que deverão aplicar recursos em outros setores para terem o direito de prestar os serviços nas faixas licitadas.

Para tornar propícia a licitação, a Anatel deduz esses custos extras do valor econômico das faixas, estimado em R$ 50 bilhões. Cerca de 80% desse preço mínimo foi reduzido para serem revertidos pelas operadoras na expansão da infraestrutura em regiões com pouca ou nenhuma infraestrutura. Em uma licitação tradicional, o valor integral seria exigido.

Na prática, a União deixa de arrecadar os recursos em troca da execução de compromissos que beneficiarão toda a população brasileira. Ao invés de R$ 50 bilhões, o leilão do 5G espera arrecadar R$ 9 bilhões para os cofres públicos. Por isso é que se diz que a licitação tem perfil “não arrecadatório”.

“Com o leilão do 5G, nós vamos conectar todo o Brasil e garantir condição mínima de inclusão digital e social a 40 milhões de brasileiros que ainda vivem no deserto digital”, assegura o ministro das Comunicações, Fábio Faria. Todos os 5.570 municípios serão beneficiados com os investimentos feitos a partir do leilão do 5G.

Para onde irão os investimentos?

Conectividade 5G – Com a compra das faixas do leilão, as operadoras de telefonia devem garantir que a cobertura 5G chegue a todas as sedes municipais até 2029. Para isso, a Anatel estima que as operadoras devem investir R$ 51 bilhões, ao longo de 20 anos.

Ampliação da cobertura 4G em localidades e estradas – As operadoras de telefonia que ganharem o direito de explorar as faixas do 5G têm como compromisso expandir a cobertura da rede móvel 4G para municípios e localidades que ainda não contam com essa geração de internet. A estimativa da Anatel é de que serão investidos R$ 1,1 bilhão, durante 20 anos, para levar conexão 4G para 415 cidades. Dessa forma, todos os municípios brasileiros terão a cobertura. Além disso, é previsto investimento de R$ 10 bilhões para assegurar 4G em de 9.696 localidades fora de sede de municípios, como aglomerados urbanos, vilarejos e povoados. A cobertura da quarta geração de internet móvel também chegará a mais de 31 mil quilômetros de rodovias federais. Serão destinados R$ 1,6 bilhão, nos próximos 20 anos.

Expansão da infraestrutura de fibra óptica – O edital do leilão do 5G prevê a construção de rede de transporte de fibra óptica de alta capacidade para atender 530 cidades. É previsto investimento de R$ 1 bilhão nos próximos 20 anos para garantir a implantação de backhaul nas localidades.

Projeto Amazônia Integrada e Sustentável (PAIS) – Para a implantação da rede de transporte de fibra óptica na Região Amazônica, as operadoras devem investir R$ 1,3 bilhão. A infraestrutura será instalada ao longo dos leitos dos rios e contará também com redes metropolitanas conectando os municípios ao backhaul. O PAIS permitirá conexão de estabelecimentos públicos, como instituições de ensino, unidades de saúde, hospitais, bibliotecas, instituições de segurança pública e tribunais.

Rede privativa do Governo Federal – Será investido R$ 1 bilhão na construção de uma rede privativa da Administração Pública Federal. A rede privativa tem dois segmentos: uma rede fixa de fibra óptica, ligando órgão públicos no DF e nas capitais estaduais, e uma rede móvel no Distrito Federal, que também estará disponível para atividades de segurança pública, defesa, serviços de emergência e resposta a desastres.

Entrega de kits de televisão para famílias do CadÚnico – Operadoras ganhadoras do leilão devem investir R$ 3,5 bilhões na compra de kits de televisão via satélite que serão entregues a famílias de baixa renda do Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal. Com a ativação do 5G, os sinais das antenas parabólicas de televisão serão desligados. Isso porque ocupam a mesma faixa de frequência da nova tecnologia. Para garantir que as famílias possam continuar com acesso serviço de TV, será preciso a instalação dos novos equipamentos.

Conectividade em escolas – Recursos obtidos com a venda da faixa de 26 GHz serão destinados a projetos de conectividade de escolas públicas. As operadoras vencedoras irão constituir Entidade Administradora da Conectividade das Escolas (EACE) que realizará o investimento seguindo diretrizes definidas pelo Grupo de Acompanhamento do Custeio à Projetos de Conectividade de Escolas (GAPE). Esse grupo será formado por representes da Anatel, MCom e de cada uma das proponentes vencedoras da faixa 26 GHz. O valor exato para a execução dos projetos em escolas ainda não está definido, pois depende da realização do leilão.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
15/10/2021 0 Comentários 593 Visualizações
Variedades

Claro anuncia implantação de Rede 5G usando tecnologia de compartilhamento de frequências

Por Gabrielle Pacheco 03/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

Pioneira na implantação de diversas gerações de tecnologia de rede móvel no Brasil e também na condução dos testes pré-operacionais do 5G, a Claro dá mais um passo evolutivo na sua infraestrutura.

De forma simultânea ao pré-lançamento do primeiro smartphone 5G no país, o Motorola Edge, a Claro anuncia a chegada da tecnologia 5G DSS na sua rede, iniciando essa implantação pelas frequências já alocadas ao Serviço Móvel Pessoal (SMP).

Através da tecnologia DSS (Dynamic Spectrum Sharing, ou, na tradução, Compartilhamento Dinâmico de Espectro), a rede da Claro passará a distribuir recursos dinamicamente entre os smartphones atuais, que operam nas gerações anteriores, e os novos, que começarão a ser vendidos em breve e que sejam compatíveis com a nova rede 5G DSS.

Com isso, clientes que adquirirem smartphones aptos já poderão ter as primeiras experiências com a tecnologia 5G, com conexões 12 vezes mais velozes que o 4G convencional.

A nova rede 5G DSS da Claro utiliza a tecnologia de Compartilhamento Dinâmico de Espectro da Ericsson para oferecer a quinta geração nas faixas de frequências disponíveis hoje, sendo que o Motorola Edge, em pré-venda a partir de hoje, conta com a tecnologia 5G baseada na plataforma móvel Qualcomm Snapdragon 765 e também compatível com o recurso DSS.

Na próxima semana, a Claro, Ericsson, Motorola e Qualcomm vão detalhar, respectivamente, os planos de implantação da nova tecnologia, como a cobertura inicial de rede 5G DSS e o início das vendas do primeiro aparelho compatível no mercado brasileiro. Além disso, as empresas trabalharão em conjunto com a sociedade para fazer do 5G mais uma ferramenta de combate ao coronavírus e seus efeitos nocivos para a economia do país. As empresas estão trabalhando para acelerar iniciativas ligadas à telemedicina e à educação a distância, potencializadas pela nova tecnologia, e desenvolvidas especialmente para a população que mais precisa.

“A Claro ao longo do tempo tem se notabilizado em ser pioneira na introdução de novas tecnologias de telecomunicações no país e não poderia ser diferente com o 5G DSS. A chegada do 5G DSS permite oferecer uma primeira experiência com a quinta geração das redes móveis, utilizando tudo que temos investido e que já está disponível hoje. A Claro tem uma infraestrutura estado de arte, que já oferece o 4.5G mais rápido do país, e agora sai na frente oferecendo uma migração gradativa e transparente para o 5G, antes mesmo das novas frequências dedicadas a essa nova tecnologia terem sido outorgadas no país. Temos condições diferenciadas para oferecer a melhor experiência agora e isso só reforça nosso compromisso com o Brasil e com a inovação. Apesar dos tempos difíceis que vivemos no momento, vamos seguir evoluindo e investindo para oferecer sempre o melhor para nosso cliente”, afirma José Félix, presidente da Claro.

Caminho para a expansão do 5G

Todos os investimentos feitos para implantar o 5G DSS, nas frequências atuais, serão automaticamente aceleradores da implantação definitiva do 5G, com a posterior adição do espectro de 3,5 GHz e das faixas de onda milimétricas. Além das regiões que serão atendidas no plano inicial de implantação a ser anunciado pela Claro, a cobertura do 5G DSS crescerá gradativamente nos próximos anos dentro do projeto de modernização e expansão de capacidade de rede móvel da operadora.

O espectro adicional, que será leiloado pela Anatel em data futura, possibilitará expandir a capacidade de transmissão da rede 5G. Por utilizar frequências mais altas que as atuais, as novas faixas de espectro alocadas para o 5G exigirão a implantação de uma grande quantidade de antenas, para garantir cobertura e capacidade. Quanto mais alta a frequência, menor é o alcance e maior a necessidade de antenas de transmissão de sinal.

Outra evolução necessária na infraestrutura, nesse caso para redução da latência, será a virtualização de funções de rede, com a descentralização do core para datacenters mais próximos dos clientes, tecnologia conhecida como edge computing. Esta é outra atividade atualmente em andamento no plano de modernização da rede da Claro.

A jornada rumo à solução definitiva e esperada do 5G, portanto, será longa e ainda vai requerer muito investimento, trabalho e tempo para implantação em todo o país.

No futuro, com mais espectro, mais antenas e uma nova topologia de rede, o 5G será veículo de uma grande transformação, conectando pessoas e sensores por meio de uma rede móvel de altíssima capacidade e baixa latência, capaz de automatizar e controlar as mais diversas atividades da sociedade.

E a chegada do 5G DSS, utilizando as frequências atuais e a mesma topologia de rede atual, ajuda a acelerar a implantação da nova tecnologia, além de reforçar o compromisso da Claro com a inovação e com a implantação pioneira das mais modernas tecnologias na sua rede.

“O 5G DSS revela-se uma forma de trazer evolução gradativa e que vem sendo utilizada como alternativa pelas maiores operadoras do mundo, inclusive em economias desenvolvidas, como Estados Unidos e Europa, e onde o espectro de 3,5GHz e de ondas milimétricas já foi alocado” afirma Paulo Cesar Teixeira, CEO da unidade de Consumo e PME da Claro.

O 4.5G mais rápido evolui para o 5G

Desde que iniciou a modernização e implantação do 4.5G na sua rede, a Claro lidera em performance e também em cobertura, com todas as funcionalidades avançadas que o 4.5G oferece, como a capacidade de agregar frequências, uso de modulações avançadas e do MIMO 4×4, que permite uso simultâneo de quatro fluxos de transmissão e quatro de recepção nas comunicações entre a torre e o smartphone.

Vários estudos de mercado, divulgados por consultorias independentes, atestam a performance superior da rede móvel da Claro desde que os investimentos na implantação do 4.5G iniciaram, em 2017. A Claro oferece velocidades médias de navegação até 50% superiores às demais redes móveis do Brasil, segundo um desses estudos mais recentes.

Outro fator importante e acelerador da adoção do 5G DSS é a recente incorporação da Nextel, um importante aporte que possibilita à Claro ter hoje a maior quantidade de espectro alocado no SMP, combinando os espectros adquiridos por cada operadora e respeitando todos os limites estabelecidos pela Anatel.

Com mais espectro e performance superior da rede 4.5G, a Claro tem condições únicas para fazer o compartilhamento da rede com o 5G DSS, garantindo mais qualidade de experiência e ainda contando com o 4.5G para complementar a cobertura onde o 5G DSS ainda não está disponível.

A Claro está sempre em busca da inovação e tem contribuído nas discussões com Anatel e sociedade para que se chegue a um modelo de leilão que seja isonômico entre todos os participantes e com políticas que ajudem a acelerar os benefícios e a adoção da nova tecnologia.

 “O leilão do espectro adicional para o 5G será um próximo passo, que deverá vir no futuro, levando em consideração grandes desafios que a crise atual trouxe e o significativo investimento que dele decorre tanto para aquisição do espectro como para implantar a cobertura e a virtualização da rede”, complementa Paulo Cesar Teixeira.

A Claro foi pioneira na comercialização no Brasil do 3G em 2007, 4G, em agosto de 2012, e foi pioneira também no lançamento do 4.5G no país, em 2017. Agora, sai na frente também no lançamento comercial do 5G DSS.

Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico para trazer o 5G ao Brasil

A Claro vem trabalhando em conjunto com os fornecedores de tecnologia, órgãos governamentais, e instituições de pesquisa e desenvolvimento, nos trabalhos de homologação e certificação da tecnologia.

Em 2016, a Claro demonstrou uma rede pré-5G, com 5,6 Gbps de velocidade na faixa de frequências de 15GHz. Depois, em 2017, levou a realidade do uso de carros autônomos graças à baixa latência do 5G.

Em 2018, pela primeira vez no país, apresentou uma transmissão de vídeo Ultra-HD 8K em uma rede experimental de quinta geração. Ainda em 2018, foi pioneira ao instalar uma antena 5G no Brasil, no Rio de Janeiro, passando a colaborar com a Anatel e transformando o Centro de Pesquisas da Ilha do Fundão no laboratório de certificação da tecnologia no Brasil.

No final de 2019, a empresa protagonizou mais um marco tecnológico: fez do Allianz Parque o primeiro estádio brasileiro 5G. Na demonstração, pela primeira vez o Brasil viu uma transmissão holográfica em tempo real pela da rede 5G, que permitiu levar o músico Lucas Lima ao palco do espetáculo Led Zeppelin In Concert, com a Nova Orquestra, e fazer uma apresentação para o público. Na ocasião, o artista estava a aproximadamente 17 quilômetros do estádio, na sede da Claro, localizada no bairro de Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo.

Já na virada do ano, de 2019 para 2020, a Claro apresentou uma inovação das transmissões de grandes eventos no Brasil e viabilizou, em parceria com a Rede Globo, a primeira transmissão 5G do Réveillon de Copacabana, a maior festa de Ano Novo do planeta.

Sobre a Claro

A Claro é líder em Telecomunicações na América Latina e uma das maiores operadoras de multisserviços do Brasil, presente em todas as regiões do país. Está em mais de 4.200 municípios brasileiros e suas redes disponibilizam serviços a mais de 96% da população. A Claro oferece soluções integradas de conectividade, entretenimento, produtividade e serviços digitais de forma verdadeiramente convergente, unindo plataformas fixas e móveis. É líder em TV por Assinatura, banda larga e a operadora que mais cresce em serviços móveis. Através da Embratel, lidera também o segmento de serviços corporativos, que incluem ofertas em nuvem, telecom, TI e segurança de redes e aplicações. Foi pioneira na implantação de todas as gerações de internet móvel no Brasil, inclusive o 4.5G, que permite navegar 10x mais rápido que a rede 4G tradicional. É líder em velocidade de conexão, tanto no celular como na banda larga residencial, com entrega de ultravelocidades com uma rede de última geração, com a maior capilaridade de fibra óptica dentro das cidades ou na interligação de torres, backbone de longa distância e interconexão com o resto do mundo por de cabos submarinos e da maior frota de satélites do país. A Claro faz parte da América Móvil, um dos maiores grupos de telecomunicações do mundo, com presença em 25 países, na América Latina, Europa e Estados Unidos.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
03/07/2020 0 Comentários 606 Visualizações

Edição 296 | Jun 2025

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