A Transparência Internacional – Brasil lançou nesta quinta-feira o Ranking de Transparência no Combate à Covid-19 para identificar e promover as melhores práticas de transparência de informações referentes às contratações emergenciais em resposta à Covid-19. O Rio Grande do Sul, com 51,9 pontos, obteve classificação “regular” para suas práticas de transparência ante a pandemia. Ficou na 19ª posição dentre 26 estados e o Distrito Federal. Os outros estados da Região Sul, por outro lado, foram destaques positivo do ranking. O Paraná foi um dos entes avaliados classificados como ótimo, ao passo que Santa Catarina obteve avaliação de nível bom de transparência. Já a capital gaúcha, Porto Alegre, teve seu nível de transparência avaliado como ruim, tendo alcançado a marca de apenas 39,2 pontos e ocupando a 17ª colocação.
O comparativo lançado hoje, que será atualizado regularmente, tem como objetivo oferecer um instrumento adicional para que a sociedade, a imprensa e os próprios órgãos de controle monitorem as respostas do poder público ante a crise. O ranking também tem como metas estimular o poder público a promover continuamente a transparência de suas ações e reconhecer o bom trabalho realizado por alguns governos estaduais e prefeituras.
Nesta 1ª edição do ranking, Espírito Santo (97,4 pontos), Distrito Federal (88,6), Goiás (84,8) e Paraná (81) destacaram-se como os quatro únicos estados com nível “ótimo” de transparência para contratações emergenciais. Ainda sobre as capitais, os destaques ficaram com João Pessoa (PB) e Goiânia (GO), com 88,6 e 83,5 pontos, respectivamente. Elas foram as duas únicas cidades pesquisadas que se enquadraram na categoria “ótimo”.
A escala do ranking vai de zero a 100 pontos, na qual zero (péssimo) significa que o ente é avaliado como totalmente opaco e 100 (ótimo) indica que ele oferece alto grau de transparência.
Praticamente metade dos estados obteve pontuação classificada como ótima ou boa. A outra metade teve notas que apontaram transparência regular ou ruim. Nenhum estado se enquadrou na categoria “péssimo”. Porém, a transparência de dois estados foi considerada ruim: Roraima e o estado mais rico do Brasil, São Paulo.
Já entre as capitais, cerca de 1/5 delas mostrou transparência avaliada como ótima ou boa. Todo o restante foi classificado como regular, ruim ou péssimo – sendo que apenas Belém teve essa última classificação.


