O sol e a temperatura amena, somados à série de atrações como comidas, danças e brincadeiras típicas motivaram a visita de mais de sete mil pessoas nas dependências do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo nesta sexta-feira, 25 de julho. “Foi um dia muito especial para todos, pois pudemos celebrar os 201 anos da Imigração Alemã no Brasil homenageando as origens dos colonos que tanto fizeram por esta região e pelo Estado”, avalia Cássio Tagliari, presidente do Museu. Ele também apontou que foi o recorde de visitações diárias. “Nossas portas estão sempre abertas para receber a todos”, sintetizou.
O cônsul geral Brasil Alemanha para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Marc Bogdhan, lembrou com muita emoção o evento de 2024. “Estive aqui no ano passado e fiquei impressionado com a resiliência dos voluntários do museu, que logo após a enchente conseguiram realizar a sua reabertura e celebrar os 200 anos. Agora, estou aqui novamente e vi novamente a força deste povo. É muito bonito”, emocionou-se.
Ele participou do hasteamento das bandeiras nacional, da Alemanha, do Estado, de São Leopoldo e do Museu, juntamente com Tagliari, Ingrid Marxen, diretora de Relações Institucionais e Guilherme da Cunha Martins Filho, vice-presidente do Museu e Felipe Kuhn Braun, presidente da Federação do Centros de Cultura Alemã do Brasil. Os hinos foram tocados pela Banda de Música do 19º Batalhão de Infantaria Motorizada.
Durante todo o dia, os visitantes circularam pelo museu, conhecendo o expressivo acervo. Muitos não escondiam a admiração pelo que viam e outros comentavam que, mesmo residindo na cidade, ainda não conheciam o Museu. “Ficamos muito contentes com este movimento. O Museu está aberto sempre de terça-feira e sábado e todos são bem-vindos”, apontou Ingrid.
Atividades
Outro destaque do dia foram as atividades desenvolvidas na área externa. “Parece realmente uma Vila Germânica”, exaltou um dos visitantes, que veio de Arroio do Meio para o evento.
Decorado com as cores da Alemanha, o pátio do Museu Histórico recebeu as feirinhas de artesanato e de gastronomia, cujo movimento superou as expectativas. “Foi muito além do esperado. Foi uma experiência incrível”, avaliou Dijavan Marcelo Iense, responsável pelo estande do café colonial, prato que integrava-se a oferta de bolinho de batata, tortas artesanais, bretzel e chopp que mantinham a energia para acompanhar a programação cultural, composta pelas apresentações dos grupos de dança folclórica Grupo Germânico e Flores do Dia, pelo coral do SESC e pela banda musical Auxiliadora.
Os Jogos Germânicos foram uma atração à parte. As disputas arrancaram risos para ver quem bebia mais chopp em metro, serrava uma madeira ou pregava pregos em menos tempo. “É um resgate muito importante e todo mundo participa”, ressalta o artista Luis Fernando Rodembuch, coordenador do grupo que promove os jogos. A fazendinha, composta por animais de pequeno porte, encantou as crianças que puderam interagir e brincar em um faz de conta de carinho e alegria. As bandinhas Baila Baila e Quebra Galho fizeram todos dançarem ao som das músicas típicas.
A 6ª Eiwanderungsfest contou com o patrocínio da Sicredi Pioneira, Stihl, Itece, Vila Rica Imóveis e apoio da Viação Leopoldense, JB Cópias e Rádio União FM.


