Hospital Moinho de Ventos oferece cirurgia robótica que garante mais precisão

Por Milena Costa

O joelho é a maior e mais forte articulação do corpo humano, que garante sustentação e permite que o indivíduo se locomova. A estrutura é fundamental para absorver a carga e manter a pessoa em pé, além de permitir movimentos de andar, correr, sentar e levantar. Também é uma das partes do corpo humano mais sujeitas a desgastes que podem provocar dor e prejudicar a mobilidade e a qualidade de vida.

“É uma condição altamente incapacitante. Com o implante ele volta a ter uma grande melhora na qualidade de vida”, afirma o chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Moinhos de Vento, Carlos Roberto Galia.

Condições como artrose — um tipo de desgaste do joelho — podem provocar dor crônica e progressiva e restringir as atividades diárias. É quando se recomenda a cirurgia para colocação de uma prótese. “Geralmente o paciente tem dor para caminhar, ou mesmo em repouso, e deixa de praticar atividades físicas, fazer passeios, viajar. É uma condição altamente incapacitante. Com o implante ele volta a ter uma grande melhora na qualidade de vida”, afirma o chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Moinhos de Vento, Carlos Roberto Galia.

De acordo com o médico cirurgião Mauro Meyer, do Hospital Moinhos de Vento, embora as próteses de joelho tenham ótimos resultados, a maior dificuldade é conseguir o alinhamento exato dos componentes. Para obter maior precisão nesse tipo de procedimento, com possibilidade de melhorar ainda mais a satisfação do paciente e proporcionar recuperação mais rápida, a instituição passa a oferecer a cirurgia robótica para implante de prótese de joelho com o robô Rosa Knee.

Com tecnologia norte-americana, o sistema foi projetado para ajudar os cirurgiões a planejarem e a executarem a implantação de próteses fornecendo orientações personalizadas para o caso de cada paciente, especialmente sobre o posicionamento, tamanhos e ângulos dos componentes utilizados.

“Antes o médico faz uma série de cálculos, por exemplo, dos movimentos de rotação do quadril, joelho, tornozelo. O robô soma e cruza esses dados com os dos exames de imagens e analisa como estão ligamentos, tendões, musculatura”.

“Antes o médico faz uma série de cálculos, por exemplo, dos movimentos de rotação do quadril, joelho, tornozelo. O robô soma e cruza esses dados com os dos exames de imagens e analisa como estão ligamentos, tendões, musculatura. Ou seja, o especialista avalia tanto a parte anatômica como a funcional, para garantir a reconstrução da estrutura da maneira mais fidedigna a um joelho normal. Mas vale ressaltar que cada cirurgião permanece utilizando a sua técnica,” pontua Meyer.

O cirurgião explica que, durante o procedimento, é o médico que opera o braço mecânico do robô. A tecnologia aumenta a precisão dos cortes para o encaixe perfeito e permite ajustes necessários.

Foto: Leonardo Lenskij/Divulgação | Fonte: Assessoria
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