Campo Bom deu mais um passo importante na luta contra a violência doméstica, agora na esfera de atuação da Guarda Municipal. Por unanimidade, foi aprovada na Câmara de Vereadores na segunda-feira (5) a criação da patrulha “Mulheres Protegidas”. O objetivo é atender mulheres vítimas de violência com medidas protetivas ativas a partir do patrulhamento ostensivo nos endereços da vítima e do agressor, empregos e escolas dos filhos.
O grupamento é especializado, com guardas capacitados para o trabalho, e está atuando há pouco mais de um mês. Quase 20 mulheres com medidas protetivas estão sendo atendidas pelo patrulhamento e duas prisões por descumprimento da medida já foram realizadas. Quando uma medida protetiva é expedida, a Polícia Civil entra em contato com a GMCB, que visita a vítima para oferecer o serviço da patrulha mediante assinatura do termo de adesão.
A criação foi uma ideia da primeira-dama Kátia Orsi, grande defensora das pautas de proteção da mulher, junto com os guardas municipais. Havia-se o entendimento de que, após a expedição da medida, as vítimas não eram acompanhadas de forma adequada, resultando em ainda mais vulnerabilidade e insegurança.
A patrulha “Mulheres Protegidas” atua após a ocorrência, mas a Guarda Municipal também atende casos de violência contra a mulher a partir de denúncias pelo 153.
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