A greve de caminhoneiros contra o aumento dos combustíveis chegou ao quarto dia na quinta-feira com bloqueios em pelo menos 24 estados e o reflexo é sentido, também, no setor de mineração de agregados, no Rio Grande do Sul. Para o presidente do Sindicato das Empresas de Mineração de Brita, Areia e Saibro do Rio Grande do Sul (Sindibritas) e Associação Gaúcha dos Produtores de Brita, Areia e Saibro (Agabritas), Pedro Antônio Reginato a situação é preocupante e começam a faltar materiais como pedra e concreto que são fundamentais para andamento de obras de infra-estrutura.
– Há uma dificuldade muito grande tanto do ponto de vista de entrega deste indispensável produto por parte das mineradoras que estão com as cargas paradas, como do ponto de vista de abastecimento dos caminhões. Já há empresas que estão com escassez destes materiais, mas infelizmente, não há muito o que possa ser feito – disse.
Já há registro da falta combustível em vários postos em cidades do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal.