O governo Bolsonaro lançou oficialmente, nesta quarta-feira (17), um programa para reestruturar o financiamento das universidades federais do país. Denominado “Future-se”, o plano pretende aumentar a eficiência e estimular a inovação da educação no ensino superior público do país.
O programa permite que as universidades celebrem contratos de gestão compartilhada do patrimônio imobiliário do campus e da União.
Além disso, será possível criar fundos patrimoniais com doações de empresas ou ex-alunos, para financiar pesquisas, por exemplo.
De acordo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, as universidades e institutos terão, com a proposta, mais liberdade para fazerem “o trabalho bem feito”.
Uma das reivindicações das universidades é que esses recursos não sejam considerados como soma para atingir o teto de gastos do governo, pois se trata de um dinheiro extra.
Nos próximos 30 dias, antes da adesão das universidades, o Ministério da Educação realizará uma consulta pública pela internet sobre o novo programa. A área jurídica do MEC ainda vai analisar quais pontos terão de ser aprovados pelo Congresso Nacional para entrarem em vigor.