Feliz serve de modelo em gestão ambiental

Por Gabrielle Pacheco

No ano passado, o município de Feliz ficou em 10º lugar, no quesito melhor gestão de lixo do país. A conclusão veio a partir do Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU), resultado de uma parceria entre o Selur (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana), a ABLP (Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública) e a consultoria PWC (PricewaterhouseCoopers).

A ideia foi criar uma maneira de medir a eficiência dos municípios brasileiros na gestão do lixo, verificando quais deles buscam reduzir o volume de resíduos que geram e extinguir lixões, além de coleta, destinar e reaproveitar aquilo que é descartado pela população.

O resultado chamou a atenção de muitos estudiosos, inclusive do professor Eduardo Castelã Nascimento, da Faculdade Trilógica Keppe & Pacheco, da cidade de Cambuquira, em Minas Gerais. O professor, em contanto com o setor de meio ambiente da Prefeitura de Feliz, organizou uma vídeo conferência, no intuito da Administração Municipal, para explicar aos alunos da disciplina de Economia e Terceira Via como é feito a coleta de lixo, dentre outras particularidades ambientais.

A troca de conhecimentos ocorreu na sexta-feira (17), no gabinete do Prefeito, e contou com a presença do vice-prefeito e responsável pela Gestão Pública, Nélson Martiny; da servidora do Departamento do Meio Ambiente Greice Kunrath Chaves e o representante da empresa Junges, responsável pela coleta seletiva, Gerson Flach.

Na oportunidade, a equipe esclareceu muitas dúvidas e explanou um pouco sobre todo processo. “Todo dia tem coleta. É realizada a coleta do resíduo orgânico, em um caminhão diferente do de resíduo seletivo. Desde que foi instalado o sistema de containers, nós podemos perceber que houve uma melhora muito significativa. Hoje trabalhamos com um aproveitamento de em torno de 20% do material e o resto vai para o aterro sanitário”, contou Gerson.

“Hoje no município nós temos 64% da população que atende certo o dia de cada coleta e separa direitinho o seu lixo dentro da sacola e em torno de 18% que ainda faz a mistura. Já aumentamos o percentual de 54% para 64% em questão de dois anos, com a implantação dos containers. E isso é um resultado muito bom. Nós separamos um valor X de sacolas, abrimos todas elas, fazemos tipo um raio x da coleta, para saber como a comunidade está lidando com o lixo”, complementa.

Segundo Nélson, esses dados são importantes para o município, já que é uma forma de trabalhar a questão junto à população. “Nós levamos seguidamente nossos alunos até a unidade de coleta seletiva, para as crianças verem na prática de fato como é feita a separação e notarem como é importante fazer o dever de casa. Eles também instigam seus pais e a família para dar o correto destino ao lixo”, destaca.

Foto: Simone Ludwig/Divulgação | Fonte: Assessoria
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