Cooperativa Vinícola Garibaldi inicia recebimento da safra da uva 2022

Por Ester Ellwanger

A Cooperativa Vinícola Garibaldi inicia o recebimento da matéria-prima a partir da qual elaborará novos lotes de seus premiados espumantes, vinhos e sucos: cerca de 30 milhões de quilos de uva devem ser entregues pelas 430 famílias associadas. A safra 2022 iniciou na semana passada, e tem projeção de ser ligeiramente maior do que a do ano anterior – quando o recebimento ficou na casa dos 25 milhões de quilos. A qualidade deve ser muito equivalente – ou seja, igualmente elevada.

“A expectativa é boa, especialmente pela amplitude térmica que temos experimentado recentemente favorece a maturação lenta das uvas. Isso, em termos de espumante, preserva aspectos como frescor e acidez”, diz o enólogo da Cooperativa Vinícola Garibaldi, Ricardo Morari.

A estiagem observada nas últimas semanas merece atenção, sem dúvida – podendo alterar o rendimento da safra. “Porém, não são todos os vinhedos que estão sofrendo severamente com a seca, o que nos permite, sim, confirmar a perspectiva de uma safra de excelente qualidade”, adianta.

Outro fator importante no resultado da safra é o trabalho consistente desenvolvido junto aos produtores associados, alicerçado no compromisso primordial de produzir frutas de qualidade diferenciada – essencial para a excelência no líquido que encherá taças e cálices de consumidores por todo o Brasil. Esse processo envolve parcerias tecnológicas, com os mais atuais recursos e informações disponíveis para o agronegócio, permitindo a cada produtor extrair o máximo potencial de seu vinhedo.

As primeiras variedades de uvas que chegarão à Cooperativa Vinícola Garibaldi são as de maturação precoce, utilizadas para elaboração de espumantes: Chardonnay e Pinot Noir são as de maior volume. Depois, entram as tintas comuns precoces – bordô e concord. O recebimento segue com outras uvas – Riesling, Malvasia e Proseccos – e depois, variedades como a Niagara. A previsão é que o recebimento transcorra até a primeira quinzena de março, variando conforme o ritmo da colheita a ser ditado pelas condições climáticas do período.

Foto: Augusto Tomasi/ Divulgação | Fonte: Assessoria
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