Chisme Festival celebra a música e a cultura latino-americana em edição marcante em Porto Alegre

Por Marina Klein Telles

Foi um sábado (15) de muita música, celebração da cultura da América Latina e de encontros de diferentes gerações em cima e embaixo do palco. O Chisme Festival agitou o Jockey Club do Rio Grande do Sul com uma experiência única que reuniu públicos de diversas idades e estilos para aproveitar shows, festas e atividades em meio à natureza. Teve quem curtiu as apresentações sentado na grama ou nas tribunas e também quem preferiu dançar e pular na pista de dança. Em todos os espaços, era possível viver a fusão promovida pelo festival, com ritmos que foram do candombe ao reggaeton, passando pela cumbia, a MPB e a música eletrônica.

A abertura foi no calor da tarde, com o público se acomodando entre as cadeiras e as sombras embaixo das árvores para conferir a roda de milonga formada por Su Paz, Jei Silvanno, Guilherme Martini, Graciela Vecino, Ana Lindman e Ciro Ferreira. Depois, foi a vez de conferir a primeira apresentação de Nina Nicolaiewsky após o Prêmio Açorianos, que coroou a artista como a grande vencedora deste ano, com quatro troféus. Ao lado da Sucinta Orquestra, ela interpretou sucessos do seu repertório, com destaque para o álbum Arrisco Dizer. Na sequência, quem subiu ao palco foi Nei Lisboa, saudando o “clima de Woodstock” do festival e entoando grandes clássicos do seu repertório, como Cena Beatnik.

No começo da noite, a banda argentina Perotá Chingó, liderada por Dolores Aguirre e Julia Ortiz, protagonizou um dos momentos mais elogiados do Chisme, misturando potência e delicadeza em uma apresentação que contou com sucessos como Rie Chinito e elogios à recepção carinhosa dos porto-alegrenses. Depois, o palco se transformou com a reinvenção da chula feita por Emily Borghetti, em uma performance ovacionada.

Ao final do dia, foi a vez de conferir a mistura calorosa de pop e candombe de Julieta Rada. A artista uniu repertórios de diferentes trabalhos, incluindo sucessos do álbum Candombe, indicado como melhor álbum folclórico no Grammy Latino deste ano. E, ao final da apresentação, recebeu seu pai, Ruben Rada, ícone da cultura popular uruguaia, em uma performance vibrante e envolvente que terminou com fogos de artifício. A última atração do grande palco foi a banda colombiana Frente Cumbiero, trazendo a força dos ritmos que atravessam fronteiras com sua mistura de sopros, percussões, dub e eletrônica.

Simultaneamente aos shows, o festival ainda contava com uma programação intensa na pista de dança, onde foi possível bailar ao som das festas Coice e Problemón, aproveitar a mistura de música eletrônica e de sons ancestrais da América Latina promovida pelo DJ argentino Chancha Via Circuito, sentir a mistura inovadora feita pela paraense Miss Tacacá e ferver muito com o set da paranaense Clementaum. O público ainda foi surpreendido com uma performance com cavalos, protagonizada pela treinadora Gabriela Maurina, e uma fanfarra com a Cumbiera Matapacos circulando em meio ao Jockey Club no encerramento do festival.

O evento contou também com diversas ativações de marcas. Entre elas estava uma loja dos correios, promovida pela patrocinadora Heineken. No meio da intensidade do festival, a novidade oferecia um espaço de pausa e afeto onde o público podia escolher um postal temático do Chisme, escrever uma mensagem e enviar para qualquer lugar do país para, dias depois, um amigo ou familiar abrir a caixa de correio e receber uma lembrança personalizada do Chisme. Assim, a marca garantiu que o impacto da experiência dure para além do evento, criando um vínculo emocional que atravessa fronteiras e tempo.

Já a Fruki esteve presente com o energético Elev, garantindo a permanência dos inimigos do fim. E o Banrisul foi responsável por levar o festival para além de Porto Alegre, patrocinando a cobertura ao vivo da pista eletrônica do festival, transmitida pela Senso Radio com sete horas ao vivo de música cruzando fronteiras.

Idealizador e realizador do evento, o estúdio de design experiencial e escritório de produção Gana&Voga também levou uma ativação para o festival. Com uma equipe multidisciplinar de produtores, gestores, designers e arquitetos, a marca movida pelo propósito de criar e viver dias extraordinários instalou em meio ao hipódromo um touro mecânico que provocava o público a lembrar que a vida pulsa mais forte quando a gente se arrisca. A atração ainda contava com um grande telão de LED que mostrava a imagem de quem andava no brinquedo, com filtros interativos em tempo real.

Para descansar entre uma atração e outra e se refrescar, havia um espaço ao ar livre assinado pela Baer-Mate. A ativação tinha sofás coloridos para relaxar e uma kombi servindo Baer-Mate – chá mate tostado, levemente gaseificado e adoçado com suco natural de maçã. Feito com cafeína natural, para dar energia na medida certa, a bebida era opção para quem queria curtir o festival sem álcool.

O Chime Festival 2025 foi viabilizado pelo Pró-Cultura, incentivado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, com apoio de Art Hotel Transamérica, Grupo RBS, Consulado Geral do Uruguai e Sedac e patrocínio de Heineken, Fruki / Elev e Banrisul.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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