A pedido da entidade, o cônsul dos Estados Unidos em Porto Alegre, Jason Green, receberá o presidente, Robinson Klein, o diretor, Fauston Saraiva, e a vice-presidente de Internacionalização da ACI, Sheila Bonne, no próximo dia 7, às 13h30min.
No encontro, dirigentes vão solicitar a abertura imediata de um canal diplomático direto entre o governo americano e as entidades empresariais brasileiras. O objetivo é construir uma agenda técnica, transparente e viável que garanta a segurança jurídica e o fortalecimento das relações históricas entre o Brasil e os Estados Unidos. “A alíquota adicional de 50% sobre as exportações brasileiras aos Estados Unidos compromete a competitividade das empresas e põe empregos em risco. Ao contrário de outros países, o Brasil não tem demonstrado ações efetivas na diplomacia para sanar esse problema com a brevidade de que tanto necessitamos”, explica Klein.
A reunião é uma das ações da entidade diante do cenário caótico criado com o anúncio da taxação aos produtos brasileiros em 50%, a partir de 1° de agosto. Outra é um manifesto, publicado na semana anterior, exigindo ações pontuais e urgentes do governo brasileiro para auxiliar as empresas brasileiras. Entre as medidas postuladas, estão a isenção dos encargos sobre a folha de salário e o creditamento de impostos.
Também na semana passada, dirigentes da ACI receberam Luíza Adres, analista de negócios da Câmara Chinesa de Comércio do Brasil, que atua diretamente na China e está no país para fortalecer as relações comerciais com as empresas brasileiras. A CCCB atua como ponte entre o Brasil e o mercado chinês, promovendo rodadas de negócios, participação em feiras internacionais e apoio à exportação e importação, além de estudos de inteligência comercial.
“Esses movimentos fazem parte do nosso trabalho como entidade associativista. Estamos trabalhando incansavelmente para dirimir o impacto negativo que essa taxação imposta pelo governo americano pode vir a acarretar em nossas empresas e, em especial, em nossos associados. Continuaremos cobrando ações efetivas do governo federal, bem como a abertura de um canal paralelo de negociação entre empresas brasileiras, entidades representativas e o governo dos Estados Unidos da América”, acrescenta Robinson Klein.