Com o objetivo de desvendar as particularidades do mercado chileno, o Brazilian Health Devices, projeto setorial executado pela ABIMO em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), cumpriu entre 2 e 4 de abril uma missão comercial em Santiago, capital do Chile.
Durante a ação, que contou com 10 empresas brasileiras, foi apresentado um amplo panorama sobre o setor e as marcas participantes entraram em contato com potenciais compradores e distribuidores locais.
A indústria nacional encerrou a programação com uma expectativa de geração de US$ 4,3 milhões em novos negócios nos próximos 12 meses.
“Os números da missão comercial são muito relevantes e refletem as condições do mercado chileno”, comenta Rafael Cavalcante, coordenador de Acesso a Mercados da ABIMO.
Para ele, a principal vantagem do território está na simplicidade do sistema regulatório. “O processo para liberação de produtos para venda no Chile é muito tranquilo”, reforça.
Considerando que o mercado chileno está aberto a importações por não seguir uma linha protecionista, todas as empresas de saúde no mundo encontram facilidade para instalar suas vendas entre os andinos.
Para driblar a alta competitividade, Cavalcante indica que a indústria brasileira invista em vantagens competitivas do ponto de vista mercadológico, principalmente para combater a disputa com os produtos asiáticos.
“No Chile o ambiente de negócios é muito favorável, o que aumenta a competitividade. Para se destacar nesse território, a indústria nacional deve oferecer diferenciais como excelência no pós-venda e assistência técnica, além de investir em ações de marketing e de fomento da marca no mercado local”, comentou reforçando que a proximidade entre os dois países também entra como vantagem competitivo.


