As exportações brasileiras de material genético avícola (incluindo pintos e ovos férteis) apresentou alta de 10,1% no primeiro bimestre de 2024 comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), são 5,116 mil toneladas já exportadas neste ano, contra 4,646 mil toneladas na arrancada de 2023. Em receita, no entanto, houve retração de 8,2%, com US$ 38,7 milhões nos dois primeiros meses deste ano, contra US$ 42,2 milhões no ano passado.
No recorte apenas do mês de fevereiro, as exportações totalizaram 2,646 mil toneladas, número 13,8% maior que o do mesmo mês no ano passado, que teve 2,325 mil toneladas exportadas. Já a receita gerada foi 7,4% menor que a do ano anterior, com US$ 19,4 milhões este ano, ante US$ 20,9 milhões em 2023.
Principal destino das exportações brasileiras do segmento avícola, o México importou 1,656 mil toneladas no primeiro bimestre deste ano, volume que é 48,8% menor que o total embarcado no mesmo período do ano passado. Os países que tiveram alta foram a África do Sul, que foi de nenhum embarque em 2023 para 1,490 mil toneladas este ano, Senegal, com 1,103 mil toneladas (+75%), Paraguai, com 459 toneladas (+14%) e Venezuela, com 101 toneladas (+0,2%). “Tem crescido a busca das nações africanas pela genética avícola do Brasil, seja para a reposição de perdas frente a questões sanitárias ou mesmo para a construção de alternativas confiáveis de suprimento genético”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.